sábado, 31 de dezembro de 2022

Figueira

 

Figueira


Figueira
   Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Figueira
Bandeira
Brasão de armas de Figueira
Brasão de armas
Hino
Gentílicofigueirense
Localização
Localização de Figueira no Paraná
Localização de Figueira no Paraná
Figueira está localizado em: Brasil
Figueira
Localização de Figueira no Brasil
Mapa de Figueira
Coordenadas23° 50' 56" S 50° 24' 10" O
PaísBrasil
Unidade federativaParaná
Municípios limítrofesIbaitiCuriúvaSapopema
Distância até a capital315 km
História
Fundação20 de abril de 1982 (40 anos)
Administração
Prefeito(a)José Carlos Contiero[1] (PSL, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2]129,806 km²
População total (estimativa populacional — IBGE/2019[3])7 845 hab.
Densidade60,4 hab./km²
ClimaSubtropical (Cfb)
Altitude620 m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[4])0,711 — alto
PIB (IBGE/2008[5])R$ 52 891,853 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5])R$ 6 190,53
Sítiofigueira.pr.gov.br (Prefeitura)

Figueira é um município brasileiro do estado do Paraná. Localiza-se a uma latitude 23º50'57" sul e a uma longitude 50º24'11" oeste, estando a uma altitude de 620 metros. De acordo com o censo 2010, a população de Figueira era de 8.293 habitantes. A estimativa de domicílios no município era de 2.755, também de acordo com o censo 2010.[6]

História

Os fundamentos históricos do lugar estão invariavelmente ligados aos de Curiúva. A região se beneficiou da estrada, antes rudimentar "picada na mata", que ligava a Colônia Militar, fundada em 1851, por determinação do imperador Dom Pedro II, até Curitiba.

O desbravamento da região é obra do sertanista Joaquim Francisco Lopes, que o fez a pedido de João da Silva Machado, futuro Barão de Antonina, homem de prestígio no período provincial e dono de milhares de metros quadrados de terras em todo o Paraná.

Região rica em recursos minerais foi amplamente movimentada e explorada por garimpeiros à cata de carvão mineral, desde o ano de 1925. Estes homens, muitos deles com famílias, contribuíram à sua maneira, para o surgimento da futura cidade de Figueira.

As primeiras pessoas que se estabeleceram no lugar com fins de colonização, foram membros da grande família Fajardo, que se deleitavam à sombra de uma frondosa e centenária figueira, sob a qual acampavam, juntamente com os Fajardo, oriundos do Estado de São Paulo, vieram as famílias de Manoel Pedro Ribas, M. Zoilo Meira Simões, Floro Henrique dos Santos, Joaquim Pereira Batista e José França, que se instalaram na localidade e se dedicavam ao trabalho nas minas de carvão mineral.

Os primeiros comerciantes que se estabeleceram em Figueira, foram os senhores Abílio Wanderlei, João Luiz de Sousa, José Vitor e Elias Lacerda.

Em 1950, Munhoz da Rocha é eleito Governador do Paraná. Este resultado foi importante para a cidade, pois, foi no Governo Munhoz da Rocha que a Usina Termoelétrica de Figueira (Usina Santa Laura) começou a ser construída.[7]

No dia 21 de novembro de 1962 foi criado o Distrito Judiciário de Figueira, como parte integrante do município de Curiúva. O Distrito Administrativo foi criado somente em 6 de junho de 1980, pela Lei nº 7.326, sendo que em 20 de abril de 1982, através da Lei Estadual no 7.570, sancionada pelo governador Ney Braga, Figueira transformou-se em município emancipado, com território emancipado do município de Curiúva.

A instalação oficial ocorreu no dia 1 de fevereiro de 1983, sendo que o primeiro prefeito municipal foi o sr. Geraldo Garcia Molina e o segundo o sr. Dirceu Rodrigues dos Santos.

Referências

  1.  «Candidatos a vereador Figueira-PR». Estadão. Consultado em 6 de julho de 2021
  2.  IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
  3.  «estimativa_dou_2019.xls». ibge.gov.br. Consultado em 9 de setembro de 2019
  4.  «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
  5. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  6.  «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  7.  «Copel investe R$ 106 milhões na termelétrica de Figueira». Gazeta do Povo. 1º de outubro de 2014. Consultado em 23 de fevereiro de 2019

Ao Centro a Praça Rui Barbosa e adjacências em 1958

 Ao Centro a Praça Rui Barbosa e adjacências em 1958


Pode ser uma imagem de céu

— A Praça Tiradentes com vista ao fundo para a Casa dos Hauer, na década de 1920.

 — A Praça Tiradentes com vista ao fundo para a Casa dos Hauer, na década de 1920.


Pode ser uma imagem de ao ar livre

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

O TEMPLO EVANGÉLICO LUTERANO DA INÁCIO LUSTOSA

 

O TEMPLO EVANGÉLICO LUTERANO DA INÁCIO LUSTOSA








 



Sempre tive curiosidade de conhecer de um pouco mais de perto o discreto templo luterano que fica na Inácio Lustosa. No ano passado tive a oportunidade de entrar no templo, mas somente agora esbarrei novamente nas fotos que fiz e hoje as publico.

Descobri somente hoje que o templo foi tombado pelo patrimônio histórico estadual e no livro do tombo se lê o que segue: "A igreja Luterana, com cem anos completados em 2013 representa um momento importante na história de muitas famílias alemãs estabelecidas em Curitiba em fins do século XIX, início do XX. A comunidade evangélica, no início realizava suas atividades em locais cedidos pelos fiéis ou locados de terceiros. Em agosto de 1912 é lançada a pedra fundamental para o templo. A obra foi executada em seis meses, em alvenaria de tijolos, implantada em terreno de mil metros quadrados aproximadamente na Rua Inácio Lustosa. Tem características de linguagem com influência germânica. Internamente o espaço é sóbrio com discretas pinturas parietais. As janelas têm bandeiras ogivais com vidros amarelos que filtram a luminosidade. O templo está implantado junto à divisa posterior criando um amplo jardim frontal que confere singeleza e expressividade à área e à implantação no quadro urbano de Curitiba. Além do espaço para culto o local se notabilizou pelas apresentações de música erudita. Também abrigou no início do século XX o primeiro jardim de infância da Capital. O tombamento abrange a Igreja, o terreno onde está implantada e as demais construções. Tombamento aprovado pelo CEPHA em 26 de agosto de 2013 e mantido por decisão tomada em reunião extraordinária de 16 de outubro de 2013."

Há também uma bela matéria da Gazeta do Povo de 2016 no caderno Haus que vocês podem ler aqui.

CASA LERNER “Não se sabe ao certo quando o 407 da Riachuelo foi edificado. De acordo com Marcelo Sutil, é provável que a moradia seja anterior aos anos 1920

 CASA LERNER “Não se sabe ao certo quando o 407 da Riachuelo foi edificado. De acordo com Marcelo Sutil, é provável que a moradia seja anterior aos anos 1920

http://www.circulandoporcuritiba.com.br/2019/04/casa-lerner-e-o-rosto-da-cidade.html

“Não se sabe ao certo quando o 407 da Riachuelo foi edificado. De acordo com Marcelo Sutil, é provável que a moradia seja anterior aos anos 1920, pois segue à risca os modismos da Belle Époque. O porão é tão alto que ali se pode morar. Há escadarias cênicas, formando curvas, gradil de ferro com frufrus e janelões de frente para a rua.

Em meados da década de 80, com a morte dos proprietários Dora e Jaime Lerner – não o arquiteto e ex-governador – o prédio passou para Geni e mais quatro primos, que a venderam para um dos árabes da região.

Dora e Israel Chaim Lerner, conhecido como Jaime, eram judeus e chegaram ao Brasil na década de 30, assustados com o avanço do antissemitismo. Aqui, foram acolhidos pelo industrial Salomão Guelmann. Em parceria com uma irmã de Dora e seu marido – Rosa e Abraham – Jaime abriu uma lavanderia na Rua Cruz Machado. Juntos, os quatro criaram Geni, uma vez que Dora não pôde ter filhos.

Na final da década de 30, a sociedade se desfez. Jaime e Dora abriram a Casa Paris, na Praça Tiradentes. Abraham inaugurou a Loja para Todos, na Barão do Rio Branco, onde moravam os pais de outro Jaime Lerner. Mas a separação durou pouco. Com os rendimentos da Paris, os Lerner “de cima” compraram a mais bela casa da Riachuelo, a 407. E os pais de Geni se mudaram para o 380, logo em frente. Não tardou para que o destino Belle Époque do sobradão se realizasse: o local – única casa judia num entreposto sírio-libanês – virou ponto de encontro da comunidade judaica.”