terça-feira, 16 de setembro de 2025

Curitiba no Tempo: A Rua Barão do Rio Branco nos Anos 1920 — Onde o Passado Ainda Respira

Curitiba no Tempo: A Rua Barão do Rio Branco e o Encanto da Década de 1920


 


Curitiba no Tempo: A Rua Barão do Rio Branco nos Anos 1920 — Onde o Passado Ainda Respira

Feche os olhos por um instante. Imagine o som dos trilhos do bonde. O cheiro de couro das charretes. O ronco suave de um Ford T passando devagar. A brisa fresca da serra soprando entre as fachadas de pedra e madeira da Rua Barão do Rio Branco .



Agora abra os olhos — e veja: esta foto, tirada na década de 1920, na esquina com a Rua José Loureiro , capturou tudo isso. E mais: capturou a alma de uma Curitiba que cresceu com moda, sem pressa, mas com propósito.

Na imagem, o cenário é de cinema mudo — mas cheio de vida. O bonde elétrico, orgulho da modernidade, avança com seu tique-taque característico. Ao lado, um automóvel antigo — talvez o primeiro da família — divide espaço com uma charrete, cujo cocheiro, de chapéu e bigode, parece não se importar com a “corrida do progresso”. Afinal, naquela época, o tempo ainda tinha tempo.

Como fachadas? Um espetáculo à parte. Janelas altas, varandas de ferro forjado, lojas com toldos listrados e portas de madeira que rangiam com história. Nada de outdoors gigantes ou letreiros piscantes — só o essencial: o nome da loja, o sorriso do balconista, o cheiro de café fresco vindo de algum boteco da esquina.

E ali, na calçada, dois cavaleiros de paletó e chapéu observam a rua — talvez esperando um amigo, talvez apenas curtindo o fim de tarde. Seus rostos não revelam pressa. Revela pertencimento. Eles são uma cidade. E a cidade, naquele momento, é eles.

Hoje, essa mesma esquina ainda pulsa — só que com celulares, cafés gourmet e bicicletas compartilhadas. Muitos prédios mudaram. Outros desapareceram. Mas se você parar, respirar fundo e olhar com carinho… ainda dá para sentir o eco dos cascos, o som do bonde, o vento que soprava nas gravatas daqueles homens de 1920.

Curitiba não apagou seu passado. Ela o costurou no tecido urbano — com respeito, com memória, com afeto.

Então, na próxima vez que passar por Barão do Rio Branco, não vá só de passagem. Pare. Olha. Sinta. E deixe que o tempo, por um instante, volte — só para te lembrar de onde viemos… e do que nunca devemos esquecer.




#Curitiba #CuritibaPR #HistóriaDeCuritiba #Paraná #FotografiasAntigas #RuaBarãoDoRioBranco #CentroHistórico #CuritibaNoPassado #DécadaDe1920 #ArquiteturaHistórica #BondeCuritiba #AutomoveisAntigos #Charrete #VidaNoAno1920 #HerançaHistórica #BrasilAntigo #PasseioNocoraçãoDaCidade #CuritibaEncantadora #CulturaParanaense #TurismoEmCuritiba #FotoHistórica #LembrezaDoPassado #SaudadesDeCuritiba #CuritibaMaisQueUmaCidade #EsquinaHistorica #RuaJoseLoureiro #CidadeEmTransformação

Curitiba no Tempo: A Esquina do Clube Curitibano e o Encanto dos Anos 1920

 Curitiba no Tempo: A Esquina do Clube Curitibano e o Espírito da Década de 1920



Curitiba no Tempo: A Esquina do Clube Curitibano e o Encanto dos Anos 1920

Imagine-se em um dia oculto da década de 1920 , caminhando pelo coração de Curitiba. Você chega à elegante esquina da Rua Barão do Rio Branco com a Rua XV de Novembro — um dos cruzamentos mais charmosos e movimentados da cidade daquela época. Ao fundo, a Rua Riachuelo se estende como um convite para explorar o centro. E ali, no primeiro plano, ergue-se um dos símbolos máximos da sofisticação curitibana: o prédio do Clube Curitibano .

Essa fotografia, registrada em 1920, é muito mais do que uma imagem antiga — é uma janela aberta para o passado. Nela, não vemos apenas a arquitetura imponente do clube — com suas colunas, arcos, varandas e detalhes neoclássicos — mas também o espírito de uma cidade que florescia com elegância, cultura e progresso.

Fundado em 1887, o Clube Curitibano foi o ponto de encontro da elite intelectual, política e econômica da capital paranaense. Ali se discutiram ideias, se celebraram conquistas e se teciam os fios da vida social da cidade. Sua localização privilegiada, bem no centro, reforçava seu papel como um verdadeiro marco urbano — e cultural.

Na foto, a vida pulsa com simplicidade e charme. Pessoas elegantes caminham pelas calçadas — homens de paletó e chapéu, mulheres com vestidos longos e sombrinhas. Um automóvel antigo — talvez um Ford T — cruza a rua, dividindo espaço com carros puxados por cavalos. O som dos cascos, o tilintar das redes, o burburinho das conversas… tudo isso compunha a trilha sonora de uma Curitiba que cresceu, mas sem perder a alma.

A arquitetura ao redor é de tirar o fôlego: fachadas ornamentadas, lojas com vitrines convidativas, contados coloridos e janelas que aparentemente contam histórias. Cada detalhe revela o cuidado com o urbano, o gosto pelo belo, o respeito pela tradição — mesmo diante da modernidade que começava a chegar.

Hoje, embora o prédio original do Clube Curitibano não exista mais em sua forma original, sua memória permanece viva. Naquele mesmo quarteirão, a história continua sendo escrita — agora com cafés modernos, lojas contemporâneas e pedestres com celulares na mão… mas ainda sob o mesmo céu que abraçou a cidade há mais de cem anos.

Se você passar por ali, faça uma pausa. Olhe para cima. Respire fundo. Talvez, por um instante, você consiga sentir o eco de risos em salões de baile, o aroma de café servido em xícaras de porcelana, ou o som de um piano tocando valsas antigas.

Porque Curitiba não apenas guarda sua história — ela a celebra, a cada esquina, a cada olhar, a cada passo.


#Curitiba #CuritibaPR #HistóriaDeCuritiba #Paraná #FotografiasAntigas #ClubeCuritibano #RuaBarãoDoRioBranco #RuaXVdeNovembro #ArquiteturaHistórica #CuritibaNoPassado #DécadaDe1920 #PatrimônioCultural #CentroHistórico #VidaNoAno1920 #HerançaHistórica #BrasilAntigo #PasseioNocoraçãoDaCidade #CuritibaEncantadora #CulturaParanaense #TurismoEmCuritiba #FotoHistórica #LembrezaDoPassado #SaudadesDeCuritiba #CuritibaMaisQueUmaCidade #EsquinaHistorica #Riachuelo #ClubeSocial #CidadeEmTransformação