sábado, 1 de novembro de 2025

Curitiba nos Anos 60: O Ritmo da Cidade — Entre Academias de Judo, Cinemas, Casamentos e Bailes de Máscaras

 Curitiba nos Anos 60: O Ritmo da Cidade — Entre Academias de Judo, Cinemas, Casamentos e Bailes de Máscaras

Curitiba nos Anos 60: O Ritmo da Cidade — Entre Academias de Judo, Cinemas, Casamentos e Bailes de Máscaras

A Curitiba dos anos 1960 era uma cidade pulsante, onde a modernidade se encontrava com a tradição, o lazer com o trabalho, e o social com o cultural. Era uma época em que as academias de artes marciais começavam a ganhar espaço, os cinemas exibiam grandes estrelas internacionais, os casamentos eram eventos solenes e familiares, e os bailes de máscaras transformavam clubes em palcos de fantasia. As páginas aqui reproduzidas são um retrato vívido desse período, mostrando como a sociedade curitibana vivia, trabalhava, se divertia e celebrava.


Página 1: Academia “Kodo-Kan” de Judo — A Arte Marcial Chega à Capital

Na primeira página, a atenção é direcionada para a Academia “Kodo-Kan” de Judo, localizada na Rua 15 de Novembro, 1.141. Fundada por Judo e Defesa Pessoal na Academia Kodo-Kan de Judo, a academia oferecia aulas para crianças a partir dos 7 anos, com horários especiais para adultos e serviços médicos ortopédicos.

O texto destaca a importância do judo não apenas como esporte, mas como ferramenta de disciplina, concentração e defesa pessoal. A menção aos “serviços médicos ortopédicos próprios” revela como a academia estava preocupada com a saúde e o bem-estar dos alunos, oferecendo um serviço completo.

Essa publicidade é um testemunho da abertura cultural de Curitiba, que já na década de 60 recebia influências japonesas e valorizava as artes marciais como parte da formação integral do indivíduo. O judo, além de ser um esporte, era visto como uma filosofia de vida — e a Kodo-Kan estava no centro dessa revolução.


Página 2: Banco Comercial do Paraná e Tintas Guernier — A Economia em Movimento

Na segunda página, entramos no mundo dos negócios. O Banco Comercial do Paraná S/A, com sede em Curitiba, é apresentado como uma instituição sólida, com capital de Cr$ 250.000.000,00 e reservas de Cr$ 375.000,00. O banco operava em várias cidades do estado, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Santos, mostrando sua expansão e relevância econômica.

Ao lado, a publicidade das Tintas e Vernizes Lojas Guernier destaca a qualidade dos produtos e a confiança dos consumidores. Com endereço na Rua Lourenço Pinto, 238, a loja oferecia tintas para uso geral, com garantia de qualidade e preços acessíveis.

Essas duas publicidades refletem a economia dinâmica de Curitiba nos anos 60, onde bancos e empresas de consumo cresciam junto com a população urbana. Era uma época de investimentos, consumo e desenvolvimento econômico — e as empresas estavam prontas para atender às novas demandas da sociedade.


Página 3: Enlace Lopes-Fortes — O Casamento como Cerimônia Social

Na terceira página, entramos no universo das bodas sociais. O casamento de Lígia Lopes e Vicente Fortes é descrito como um evento marcante, realizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Luz, com a presença de autoridades civis e religiosas, incluindo o Bispo Dom Moacyr Grechi.

As fotos capturam momentos íntimos e solenes: a noiva, radiante em seu vestido branco, sendo conduzida pelo pai; o casal trocando alianças; e os convidados reunidos em torno da mesa de doces. A descrição do vestido da noiva — “de renda fina e bordado com pérolas” — e da decoração da igreja — “flores raras e velas acesas” — revela o cuidado meticuloso com cada detalhe, refletindo o valor simbólico do casamento naquela época.

Esse enlace não era apenas um evento familiar — era um momento de afirmação social, onde a família demonstrava seu status e sua integração na elite curitibana.


Página 4: Enlace Moreira-Teixeira da Silva — A Tradição e a Modernidade em Harmonia

A quarta página traz outro casamento emblemático: o de Hirian Moreira e Lívio Teixeira da Silva. O texto descreve o evento como um “enlace tradicional”, realizado na Igreja de Santa Terezinha, com a presença de autoridades civis e religiosas, incluindo o Bispo Dom Moacyr Grechi.

As fotos mostram a noiva, Hirian, usando um vestido clássico, acompanhada por seu pai, o Dr. Carlos Teixeira da Silva, e a cerimônia sendo oficiada pelo Padre Francisco Ferreira da Costa. A recepção, realizada na residência dos noivos, contou com a presença de convidados de destaque, como o Dr. Alcides Roderian e o Dr. Luiz Fernando Batista.

O texto destaca a “elegância discreta” da noiva e a “solenidade da cerimônia”, reforçando a importância dos rituais e tradições na sociedade da época. A menção aos “convidados ilustres” e aos “presentes de valor” revela como o casamento era também um momento de troca social e de fortalecimento de laços entre famílias.

Esse enlace mostra como a sociedade curitibana dos anos 60 combinava a tradição religiosa com a modernidade urbana, criando eventos que eram ao mesmo tempo solenes e festivos.


Página 5: Rei Momo no Bal Masqué do Country — O Glamour dos Bailes de Máscaras

Na última página, a ênfase muda para o mundo do lazer e da diversão. O Bal Masqué do Country Club é descrito como um evento tradicional, onde o “Rei Momo” coroava a rainha da festa e os convidados se divertiam com fantasias extravagantes e música animada.

As fotos mostram participantes fantasiados, com máscaras e trajes elaborados, dançando e se divertindo. A menção ao “Rei Momo” e à “Rainha do Carnaval” revela como o carnaval era celebrado mesmo fora do período oficial, com bailes temáticos que transformavam clubes em palcos de fantasia.

Esse evento não era apenas um baile — era um momento de celebração, onde a sociedade curitibana se reunia para se divertir, se desconectar da rotina e viver a magia do carnaval. Era uma forma de escapismo, de alegria e de união social.


Conclusão: Curitiba nos Anos 60 — Uma Cidade em Ascensão

As páginas aqui apresentadas pintam um retrato vívido de Curitiba nos anos 60: uma cidade que combinava a modernidade das academias de judo com o glamour dos bailes de máscaras, que celebrava a tradição religiosa com a sofisticação urbana, e que se conectava ao Brasil através de empresas de transporte modernas.

Era uma época de otimismo, de crescimento e de transformação. Curitiba estava se tornando uma cidade moderna, mas sem perder sua identidade. E os jornais da época, com seus textos e fotos, são testemunhas valiosas desse processo.


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Curitiba nos Anos 60: Um Retrospecto da Cidade que se Consolidava – Da Elegância dos Móveis Vogue ao Glamour das Bodas Sociais

 Curitiba nos Anos 60: Um Retrospecto da Cidade que se Consolidava – Da Elegância dos Móveis Vogue ao Glamour das Bodas Sociais

Curitiba nos Anos 60: Um Retrospecto da Cidade que se Consolidava – Da Elegância dos Móveis Vogue ao Glamour das Bodas Sociais

As décadas de 1960 em Curitiba foram marcadas por uma forte consolidação da cidade como um centro administrativo, cultural e comercial do Sul do Brasil. Era uma época de otimismo, modernidade e sofisticação, onde a classe média crescia, as empresas investiam em infraestrutura e a sociedade se organizava em torno de eventos sociais que refletiam o status e os valores da época. As fotos antigas aqui reproduzidas são uma janela para esse passado fascinante, mostrando desde a elegância dos móveis de escritório até o glamour das bodas sociais.


Página 1: Móveis Vogue – A Modernidade Chega ao Escritório Curitibano

A primeira página nos transporta para o mundo corporativo dos anos 60. A publicidade da Móveis Vogue Ltda., com sede na Rua Rio Grande do Sul, 344, é um verdadeiro manifesto da modernidade da época. O texto promete “o mesmo conforto do seu lar agora também é possível em seu escritório”, refletindo uma mudança de mentalidade: o espaço de trabalho não era mais apenas funcional, mas também um local de conforto e estilo.

As imagens mostram cadeiras de escritório com design arrojado — linhas retas, estruturas metálicas e assentos estofados — que seriam consideradas modernas até hoje. A menção à “grande sala de espera da majestosa Cine Vitória” como referência de conforto revela como os espaços públicos influenciavam o gosto dos consumidores. A Vogue, fornecedora oficial da Organização Comercial Parana-Santa Catarina (ORCOPA), posicionava-se como uma empresa de prestígio, atendendo às necessidades de uma nova elite empresarial que buscava modernizar seus escritórios.

Essa publicidade não é apenas um anúncio de produtos — é um retrato da ascensão econômica e social de Curitiba, onde o profissionalismo estava associado ao bom gosto e ao conforto.


Página 2: Enlace Roderian Carneiro – O Casamento da Alta Sociedade

Na segunda página, entramos no universo das bodas sociais, um dos pilares da vida curitibana nos anos 60. O casamento de Roderian Carneiro e Suzana Clio é descrito como um evento de grande pompa, realizado na Igreja Metropolitana e seguido por uma recepção na residência dos noivos.

O texto destaca a presença de personalidades importantes da sociedade paranaense, como o Dr. José Roderian, pai da noiva, e o Dr. Alcides Roderian, pai do noivo. A cerimônia foi oficiada pelo Pe. Manuel da Silveira Wilmes, e a recepção contou com a presença de convidados ilustres, incluindo o Dr. Luiz Fernando Batista e o Dr. Antônio Roderian.

As fotos capturam momentos íntimos e solenes: a noiva, radiante em seu vestido branco, sendo conduzida pelo pai; o casal trocando alianças; e os convidados reunidos em torno da mesa de doces. A descrição do vestido da noiva — “de renda fina e bordado com pérolas” — e da decoração da igreja — “flores raras e velas acesas” — revela o cuidado meticuloso com cada detalhe, refletindo o valor simbólico do casamento naquela época.

Esse enlace não era apenas um evento familiar — era um momento de afirmação social, onde a família demonstrava seu status e sua integração na elite curitibana.


Página 3: Enlace Costa Castro-Lins Santos – A Tradição e a Modernidade em Harmonia

A terceira página traz outro casamento emblemático: o de Costa Castro e Lins Santos. O texto descreve o evento como um “enlace tradicional”, realizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Luz, com a presença de autoridades civis e religiosas, incluindo o Bispo Dom Moacyr Grechi.

As fotos mostram a noiva, Edila, usando um vestido clássico, acompanhada por seu pai, o Dr. João Carlos de Souza Coelho Filho, e a cerimônia sendo oficiada pelo Padre Francisco Ferreira da Costa. A recepção, realizada na residência dos noivos, contou com a presença de convidados de destaque, como o Dr. Alcides Roderian e o Dr. Luiz Fernando Batista.

O texto destaca a “elegância discreta” da noiva e a “solenidade da cerimônia”, reforçando a importância dos rituais e tradições na sociedade da época. A menção aos “convidados ilustres” e aos “presentes de valor” revela como o casamento era também um momento de troca social e de fortalecimento de laços entre famílias.

Esse enlace mostra como a sociedade curitibana dos anos 60 combinava a tradição religiosa com a modernidade urbana, criando eventos que eram ao mesmo tempo solenes e festivos.


Página 4: Expresso Confiança – A Logística que Conectava o Brasil

Na quarta página, a ênfase muda para o mundo dos negócios e da logística. A publicidade do Expresso Confiança, fundado em 1917, é um testemunho da importância do transporte rodoviário para o desenvolvimento econômico do Brasil.

O texto destaca a expansão da empresa, que operava em todo o país, conectando Curitiba a outras capitais e regiões. As fotos mostram caminhões da marca, com a palavra “Confiança” pintada em letras grandes, e a fachada da sede da empresa, um prédio moderno e imponente.

O Expresso Confiança oferecia serviços de transporte de mudanças, cargas pesadas e mercadorias, atendendo tanto a clientes particulares quanto a empresas. A menção à “guarda-móveis e embalagens” revela como a empresa estava adaptada às necessidades dos consumidores urbanos, que precisavam de soluções completas para suas mudanças.

Essa publicidade não é apenas um anúncio de serviço — é um retrato da modernização da infraestrutura brasileira, onde o transporte rodoviário desempenhava um papel crucial na integração nacional.


Página 5: Enlace Tramujas Motzko Ricciardella de Godoy – O Glamour dos Anos 60

A última página traz o casamento de Tramujas Motzko e Ricciardella de Godoy, um evento que combina elegância, tradição e glamour. A cerimônia, realizada na Igreja de Santa Terezinha, foi descrita como “um dos mais simples da presente estação social”, mas a presença de convidados ilustres e a sofisticação dos detalhes revelam o contrário.

As fotos mostram a noiva, Edilza, usando um vestido branco com véu longo, sendo conduzida pelo pai, o Sr. José Ricciardella. O casal troca alianças sob os olhares atentos dos convidados, e a recepção, realizada na Sociedade Thalia, é descrita como um momento de celebração e alegria.

O texto destaca a presença de figuras importantes da sociedade curitibana, como o Dr. Lino Amaral e a Sra. Victor de Amaral Filho, e menciona os presentes de valor recebidos pelos noivos. A descrição da decoração da igreja — “flores raras e velas acesas” — e da recepção — “salão ricamente decorado” — revela o cuidado com cada detalhe, refletindo o valor simbólico do casamento naquela época.

Esse enlace mostra como a sociedade curitibana dos anos 60 combinava a tradição religiosa com o glamour da vida social, criando eventos que eram ao mesmo tempo solenes e festivos.


Conclusão: Curitiba nos Anos 60 – Uma Cidade em Ascensão

As páginas aqui apresentadas pintam um retrato vívido de Curitiba nos anos 60: uma cidade que combinava a modernidade dos móveis de escritório com o glamour das bodas sociais, que celebrava a tradição religiosa e a sofisticação urbana, e que se conectava ao Brasil através de empresas de transporte modernas.

Era uma época de otimismo, de crescimento e de transformação. Curitiba estava se tornando uma cidade moderna, mas sem perder sua identidade. E os jornais da época, com seus textos e fotos, são testemunhas valiosas desse processo.


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