quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

ALCINDO BRAGA

 

ALCINDO BRAGA


Alcindo Braga, nasceu em Paranaguá, no dia 1º de março de 1913. Filho de João da Costa Braga e Dna. Arcênia Guimarães. Seu primário foi feito no Colégio Paroquial, mas quando atingiu o quarto ano foi obrigado a se afastar para iniciar uma vida de trabalho, pois descendia de uma família pobre. Passou então a trabalhar, iniciando com 13 anos passou então a ajudar sua mãe, viúva ainda moça, na Peixaria Oceania, aonde foi a pioneira, como mulher humilde, pois possuia dois barcos pesqueiros. Exportava peixe e camarão para Curitiba em caixas com  gelo e serragem, de trem. Mais tarde, foi trabalhar  na Cia Força e Luz (pelas mãos acolhedora do senhor Ubaldo Cavagnari). Pelos anos de 1936/37 começou na firma Rocha & Cia. logo ascendendo a condição de gerente por ser o único formado em Contabilidade, caso raro na época. Para galgar mais um degrau naquela firma, até que chegou a função de Gerente Geral. Ficou aproximadamente até 1956, quando então, senhor João Eugenio Cominese (seu nim), designou para Curitiba afim de gerenciar Agencia Ford. De princípios, honesto, angariou simpatias inúmeras em sua terra natal. Nunca se candidatou a cargo político mas ajudou quase decisivamente a eleger vários prefeitos. Foi diretor e também presidente por várias gestões do Clube Republicano. Casado com Dna. Adoracy Picanço, filha do famoso Capitão Fúria, Agripino Picanço. Tiveram três filhos, Afonso Celso, Antonio Carlos e Aldo Cesar. Veio a falecer no dia 16 de setembro de 1983 em Curitiba.

Paranagua Inicio do aterro da Praça João Guilherme, na administração de Munhoz da Rocha. Trabalho observado pelo contratatante do serviço, Sr, João Alboite (a esquerda na foto). Fotografia sem data, disponível no acervo do IHGP.

 Inicio do aterro da Praça João Guilherme, na administração de Munhoz da Rocha. Trabalho observado pelo contratatante do serviço, Sr, João Alboite (a esquerda na foto).
Fotografia sem data, disponível no acervo do IHGP.


Nenhuma descrição de foto disponível.

O Largo Cônego Alcidino em 1922.

 O Largo Cônego Alcidino em 1922.


Nenhuma descrição de foto disponível.Na extrema esquerda, a antiga sede do "Club Litterário", o prédio foi devorado por um incêndio no 18 de Dezembro de 1930 e reconstruído defronte a Praça Fernando Amaro, atualmente no local, um complexo comercial. O armazém, em frente, demolido, deu lugar ao prédio da Agência de carros Nesh (falaremos em uma próxima foto), hoje é a Loja de Moveis MM. No imóvel à direita A Padaria Luzo Brasileira, antes Pensão Commercial, após se estabeleceu a Farmácia Minerva, e atualmente a Farmácia Nissei. (Texto Almir SS - IHGP)
Fonte primaria: História de Paranaguá dos Pioneiros da Cotinga à Porta do Mercosul no Brasil Meridional - Alceo Tramujas. — com Almir SSi

Ponte SÃO JOÃO sendo reforçada no início dos anos 50.

 Ponte SÃO JOÃO sendo reforçada no início dos anos 50.


Pode ser uma imagem de ponte

Ponte do RIO DOS PAPAGAIOS. Por ela passou D. PEDRO II em sua visita ao Paraná, em 1880.

 Ponte do RIO DOS PAPAGAIOS. Por ela passou D. PEDRO II em sua visita ao Paraná, em 1880.


Pode ser uma imagem de ponte

CINE TEATRO PALÁCIO na RUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA.

 CINE TEATRO PALÁCIO na RUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA.


Pode ser uma imagem de ao ar livre

Rua da Liberdade. Atual BARÃO DO RIO BRANCO.

 Rua da Liberdade. Atual BARÃO DO RIO BRANCO.


Pode ser uma imagem de ao ar livre

ALBINO JOSÉ DA SILVA

 

ALBINO JOSÉ DA SILVA


ALBINO JOSÉ DA SILVA   Nasceu em Paranaguá em 19 de janeiro de 1850. Era filho de José Manoel Marques da Silva e de Dona Maria Francisca Gonçalves Marques da Silva. Seria tudo na vida, incluindo político, negociante, comissário de polícia, professor, fazendeiro, administrador das capatazias do Porto de Paranaguá, jornalista, fundador de diversos periódicos, deputado estadual, abolicionista ferrenho, republicano, poeta, delegado literário do ensino, prefeito municipal em São Pedro de Itararé, onde fundou o Clube de Leitura, educador e libertador de escravos. E diga-se que no desempenho dessas missões, algumas de enlevo espiritual, outras de sacrifício, sempre se houve com galhardia e brilhantismo. Uma infância cheia de dificuldades e, órfão de pai com apenas cinco anos de idade, bem cedo enfrentou as durezas da vida, passando a residir na casa de um tio que lhe deu tratamento severo e cruel.  Logo que pôde, abandonou a casa de seu tutor, deixando o litoral e alcançando o planalto curitibano em busca de novos horizontes. Em companhia de João Carvalho de Oliveira, dedicou-se ao comércio, seduzindo os clientes a tocar viola ante um círculo de admiradores, daí advindo o apelido de Albino Viola. Mesmo sem ter alisado os bancos escolares, revelou-se poeta e, depois, jornalista, fundando seis jornais pelas cidades por onde passou: O Escolar e O Guaíra, em Campo Largo; O Diabinho, em Curitiba; Pátria Livre e Leitura Popular, em Paranaguá e Ponta Grossa. Publicou um único livro de poesias, Flores Campesinas, alguns folhetos e contos. Casado com a campo-larguense Rosinha, seus nove filhos herdaram-lhe o nome honrado e a inteligência. Cinco deles, Niepce, Zeno, Aldo, Ciro e Alda participaram da fundação do Centro de Letras do Paraná. Entregou-se à tarefa de lutar contra a escravidão chegando, muitas vezes, a ocultar em sua residência os escravos que fugiam do cativeiro, sofrendo pelo gesto altaneiro perseguições políticas.   Certamente um dos mais estusiastas propagandistas do regime republicano no Paraná, em Paranaguá, o Clube Republicano o qual foi seu presidente e o jornal Pátria Livre, este com excelentes colaboradores, como Leôncio Correia e Emiliano Pernetta. Faleceu aos 55 anos de idade, em Ponta Grossa, em 24 de junho de 1905.

Revolução de 1930 - Paranaguá/PR

 Revolução de 1930 - Paranaguá/PR


Nenhuma descrição de foto disponível.De Curitiba chegavam trens repletos de soldados que ficaram sediados no Moinho Santista, que na ocasião, foi transformado em quartel. (Elfrida Lobo, "Retalhos de uma vida", pag. 59)
Na foto, soldados aguardam instrução, na ponte do Moinho Santista.
O Silo da sambra (santista) resiste até hoje (prédio mais alto, no centro), já as instalações do moinho, foram demolidas. Evandro Correia)..
Acervo: IHGP (faça constar)

O ano da foto é 1912, em andamento obras na Rua Silva Lemos, atual Hugo Simas

 O ano da foto é 1912, em andamento obras na Rua Silva Lemos, atual Hugo Simas


Nenhuma descrição de foto disponível.antes de chegar no calçadão. A Gestão na época era do Prefeito Caetano Munhoz da Rocha, responsável por grandes feitos e melhorias em diversas áreas da cidade. tais como, água encanada, iluminação, melhorias nas ruas e praças da nossa querida Paranaguá. A casa que se vê lá em cima, é o local da atual Farmácia Nissei, ao lado da residência do nosso amigo Iroze Benck Picanço.