terça-feira, 24 de junho de 2025

Lembrança da Fábrica de Cigarros e Charutaria Vulcão. Era de Propriedade de Francisco Siedel. e funcionava na Rua São José➤(Atual Marechal Floriano) nº 41. Funcionou neste local até 1907, quando infelizmente foi destruído por um incêndio, na ocasião mudou-se para a Rua do Rosário, funcionando ainda por várias décadas.

 Lembrança da Fábrica de Cigarros e Charutaria Vulcão. Era de Propriedade de Francisco Siedel. e funcionava na Rua São José➤(Atual Marechal Floriano) nº 41. Funcionou neste local até 1907, quando infelizmente foi destruído por um incêndio, na ocasião mudou-se para a Rua do Rosário, funcionando ainda por várias décadas.


Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto

Uma lembrança da Cervejaria Providencia, que existia no Batel. Era na Rua Francisco Rocha, entre Avenida Batel e Rua Olavo Bilac. Início dos anos 1900.

 Uma lembrança da Cervejaria Providencia, que existia no Batel. Era na Rua Francisco Rocha, entre Avenida Batel e Rua Olavo Bilac. Início dos anos 1900.


Nenhuma descrição de foto disponível.

"Riachuelo, A história de uma rua de lendas" 1977

 "Riachuelo,

A história de uma rua de lendas" 1977

Pode ser uma imagem de 5 pessoas e texto que diz "Riachuel huelo A história de uma rua de lendas W ចាបមុ W 松业 outros 0p tempo 른 curitiba RA ၀ palácio plkboquevribuhaeospooe que virou hotel hospedou presidentes da Republica tranquilidade descontração no Quase um secula mar cando tompo tempo de"

A velha senhora que diariamente entra na Riachuelo apenas para exercer seu "religioso". O rapaz que gasta duas horas por dia "passeando" ou é um velho de mais de noventa. A prostituta que corre e ri de palavrões toda vez que vê um fotógrafo. O vendedor de móveis usados que compra peças antigas por um preço e vende por uma quantia três vezes maior. O herói que, no início do século, salvou uma artista preso num balaústre de gás. O ônibus expresso com o escapamento barulhento. Os antigos bondes com seus sinos tilintando...

São os personagens que junto com garis, ciganos, caixas, leões de chácara, alfaiates, padeiros e, simplesmente, desocupados, fazem a encenação diária da arte de viver na Rua Riachuelo. Uma rua histórica, boêmia e cheia de vida. A sua extensão — já que seus 500 metros, trecho suficiente, afinal, para reunir todo o grão de mais antigo moradores do local; a grande parte da história do transporte coletivo de Curitiba. Além dos bondes passaram por ali, a furar o som da manhã e da tarde, antiga Estação Ferroviária.

BOLA BRANCA

São duas horas da tarde. No bar localizado quase na esquina da Riachuelo com a Treze de Maio, um grupo de intelectuais e boêmios conversa animadamente. É um dos bares que ainda mantém o charme e o romantismo de outros tempos. A decoração — com objetos antigos, fotos de grandes nomes da literatura paranaense e livros espalhados pelas mesas — é uma atração à parte. Quem passa pela rua pode ver, através da vidraça, figuras conhecidas da cidade, entre elas o poeta Paulo Leminski, o cronista Luiz Geraldo Mazza, o teatrólogo Oracy Gemba, além de músicos, jornalistas, estudantes e artistas plásticos. Na calçada, outros freqüentadores acompanham o papo do grupo de dentro do bar. Alguns estão sentados, outros em pé, todos tomando cerveja e falando sobre arte, política e futebol.

É o início da tarde e os bares da Riachuelo já estão cheios. O público é variado e sempre disposto a conversar. Há os que falam alto e gesticulam, os que escutam e riem, e os que preferem a solidão, lendo um livro ou simplesmente observando o movimento da rua.

No meio da rua, um carro da polícia passa em baixa velocidade. O tráfego é intenso e o cheiro de gasolina se mistura ao aroma do café que brota de uma das padarias do trecho. No final do mês e início da madrugada os carros de polícia são de vista exclusiva dos ônibus expresso, as moças e senhoras, a idade varia de 15 a 52 anos, também passaram a "fazer ponto" durante a tarde e posteriormente também pela manhã. Elas se distribuíram por toda a extensão da rua e muitas vezes são convidadas pelos donos de bares e restaurantes para não interferirem na freguesia. Elas atendem interfonadas e pela segurança, vão ao lado do Delegacia de Costumes faz batida no local.

Atualmente, os anúncios não são raros. Muitas pensões têm fachadas enfeitadas com cartazes que nos tachadas inocentes para turistas, e até hoje alguns hotéis são considerados "suspeitos" pelos fiscais da prefeitura.

Os comerciantes estão cada vez mais curiosos da clientela que mudou substancialmente nos últimos anos. A maior parte dos pontos de prostituição foi retirada do local e os proprietários sentem a diferença nas vendas. "Antes era só um grito e o cliente já estava no hotel". E agora precisam de atrativos maiores — inclusive a mudança do nome de muitos comerciantes.

RUA CHALACHADA

Lembro-me que meu pai contou sobre uma vez em que ele havia comprado um armário antigo na Riachuelo e ao chegar em casa descobriu que uma das gavetas estava cheia de cartas de amor e retratos antigos. "Essas coisas acontecem por aqui", me disse ele, rindo. "A rua é cheia de surpresas."

A mesma surpresa que teve um estudante que procurava um disco raro em uma loja de vinis usados e encontrou uma gravação original de um discurso de Getúlio Vargas. Ou a senhora que, ao entrar em uma loja de antiguidades, encontrou uma boneca igual à que tinha na infância e chorou de emoção.

A Riachuelo é assim: uma rua cheia de memórias, histórias e encontros inesperados.

Carl Reichenbach, o Alemão que segundo ele ficou famoso na Riachuelo.

E reclamava que à noite ninguém mais dormia. Ele escrevia sua loja especializada em armarinhos e as prostitutas eram muitos maus elementos que praticam diversos roubos. Quanto ao expresso que passava ele também se queixava de um barulho muito silencioso. O barulho vinha de diminuir a poluição sonora do ambiente também restringiu o trabalho de seleção técnica nos hotéis.

Hoje passam pela rua Casa Lohner, Relojoaria da Cidade e de outros estabelecimentos, entre eles: Padaria Estrela, Padaria São João, Farmácia Paladino, Farmácia Internacional, Padaria Eschholz, Papelaria Hoffmann e o Chico Brio. Ícones do fabricar do charutos nos anos 50.

A origem do Lundu, ritmo caipira dos peões negros dos tropeiros, e que conquistou a aristocracia da côrte imperial.

 A origem do Lundu, ritmo caipira dos peões negros dos tropeiros, e que conquistou a aristocracia da côrte imperial.


Pode ser uma imagem de 1 pessoa

Dentre os gêneros mais populares da primeira metade do século XIX, eram o lundu e a modinha.
O Lundu, também conhecido como "landum, lundum, londu" possui várias influências e origens, certamente leva o ritmo do cateretê caipira como base do seu ritmo, e possui uma dança de influencia africana e portuguesa. Tendo surgido possivelmente em Minas Gerais, no contato dos bandeirantes com os negros de origem angolana, e portugueses da metrópole recém chegados no início do século XVIII para fins de mineração. E dali seguidos pelos caminhos reais até o Rio de Janeiro, onde se estabeleceria na côrte e influenciaria na formação posteriormente do Samba e na musicalidade carioca em geral, e até São Paulo, onde influenciaria na formação do batuque paulista, na chimarrita e na chula dos tropeiros paulistas. Bem como seguiria ao Norte de Minas, na Bahia, espalhando-se por todo o Brasil, inclusive na região amazônica, Uruguai e também Argentina.
Também fincaria raízes em Portugal, onde o "lundu açoriano", como é chamado, demonstra as origens brasileiras em seu ritmo e e eu seu nome.
Dentre os instrumentos para tocar o lundu utilizava-se a Viola como regra, a Rabeca, as Castanholas, Batuques e Flautas.
O Lundu era confundido inicialmente com o batuque africano (do qual foi influenciado), tachado de indecente e lascivo nos documentos oficiais, que proibiam sua apresentação nas ruas e teatros. Segundo Mozart de Araújo, é a partir de 1780 que o lundu começa a ser mencionado nos documentos históricos. Até então, era dada a denominação de batuque aos folguedos dos negros.
Como dança, a coreografia do lundu foi descrita como tendo certa influência espanhola(o que é incerto) pelo alteamento dos braços e estalar dos dedos, semelhante ao uso de castanholas, com a peculiaridade da umbigada, ponto culminante do encontro lascivo dos umbigos do homem e da mulher na dança. Traço característico e predominante em sua evolução seria o acompanhamento marcado por palmas, num canto de estrofe-refrão típico da cultura africana. Quando a umbigada passa a se disfarçar como simples mesura, o lundu ensaia sua entrada nos salões da sociedade colonial.
Como gênero de música cantada, a mais antiga menção ao lundu-canção é encontrada nos versos de Caldas Barbosa que, além da modinha brasileira, implantou na Côrte portuguesa a moda do lundu cantado a viola. No segundo volume da coletânea de seus versos (publicados postumamente), seis composições aparecem expressamente citadas como lundus. Referências ao lundu são também encontradas nas Cartas Chilenas de Tomás Antônio Gonzaga, que começam a circular em Minas Gerais em 1787.
Num próximo passo, de canção solista o lundu transforma-se em música instrumental, ponteado à viola ou ao bandolim, ou executado ao cravo. Um dos mais antigos registros musicais desse tipo de dança encontra-se nas Canções populares brasileiras e melodias indígenas, recolhidas no Brasil por Von Martius entre 1817 e 1820. Uma das peças é o Landum, Brasilianische Volktanz, composição na qual um pequeno motivo, construído sobre as harmonias de tônica e dominante, é executado em forma de variações. O lundu-dança continuou a ser praticado por negros, tropeiros e mestiços, enquanto o lundu-canção passou a interessar aos compositores de escola e músicos de teatro, onde era feito para ser dançado e cantado com letras engraçadas e maliciosas. Já em fins do século XIX, esse aspecto foi intensamente explorado por Laurindo Rabelo, o poeta Lagartixa que, acompanhando-se ao violão, depois de determinada hora improvisava, com facilidade, lundus especiais ouvidos só por homens.
Como canção, o mestiço lundu fez grande sucesso no início do século XX, cantado em circos de todo o Brasil e em casas de chope no Rio de Janeiro. Referências clássicas do gênero são as gravações iniciais de discos realizadas para a Casa Edison pelo palhaço Eduardo das Neves, como a dos lundus Isto é bom, de Xisto Bahia, considerada a primeira obra a ser gravada na história da música popular brasileira, e o Bolim bolacho, de autor desconhecido. Já a modinha, é considerada canto urbano branco de salão, de caráter lírico, sentimental. Em Portugal, a palavra moda designa canção em geral. É jeito luso-brasileiro de acarinhar tudo com diminutivos. A palavra modinha nasceu assim.
Atualmente dentro do contexto da Paulistânia o Lundu é ainda vivo em Minas Gerais, e em São Paulo é conhecido como Chula ou Lundu-Chula, que também era uma dança muitíssimo comum entre os tropeiros.
Mas diferente do Lundu tradicional, era sapateada, e dançado só entre homens e em forma de desafios de sapateios.
Ela tem bastante semelhança com o lundu sapateado, encontrada em outros estados brasileiros, pois é caracterizada pelas batidas dos pés. Durante a dança, um peão desafia o outro a realizar uma sequência de sapateios no melhor estilo, ou pode ser ao redor de um porrete no chão, com acompanhamento de violas. É executada, então, uma sequência de passos de uma extremidade do objeto até a outra ponta.
Atualmente englobada como uma das danças de catira.
Dentre os ritmos (e possíveis ritmos) influenciados pelo lundu, que tem base no ritmo do cateretê, estão: o maxixe, que influenciaria na origem do Samba carioca, o batuque paulista, a vaneira, a chimarrita(brasileira e platina), o calango mineiro, e a milonga(?).
Nas imagens, iconografias de Moritz Rugendas do século XIX, mostram Tropeiros, Mestiços e Aristocratas a praticar a dança do lundu que eram comuns num pouso de tropas.
-Felipe de Oliveira
Referências:
-Lundu: origem da música popular brasileira
José Fernando Monteiro
-O pai do samba: O Lundu. A história da MPB.

Juventina VIEIRA Nascida a 8 de outubro de 1918 (terça-feira) Falecida a 5 de agosto de 1940 (segunda-feira) - Lapa, Grande Curitiba, Paraná, BRÉSIL, com a idade de 21 anos

  Juventina VIEIRA Nascida a 8 de outubro de 1918 (terça-feira) Falecida a 5 de agosto de 1940 (segunda-feira) - Lapa, Grande Curitiba, Paraná, BRÉSIL, com a idade de 21 anos

Juventina VIEIRA
  • Nascida a 8 de outubro de 1918 (terça-feira)
  • Falecida a 5 de agosto de 1940 (segunda-feira) - Lapa, Grande Curitiba, Paraná, BRÉSIL, com a idade de 21 anos
1 ficheiro disponível


 Casamento(s) e filho(s)


Cronologia de Juventina VIEIRA

19188 out.

Nascimento

 
Nenhuma informação disponível para este acontecimento.

Descendentes de Juventina VIEIRA