quinta-feira, 29 de setembro de 2022

***Serra do Mar ao fundo. Provavelmente seja a região onde hoje temos o Jardim Social. *** Ano 1942. Coleção de Arnaldo Lippmann.

 ***Serra do Mar ao fundo. Provavelmente seja a região onde hoje temos o Jardim Social. ***
Ano 1942.
Coleção de Arnaldo Lippmann.


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— Praça Eufrásio Correia, com vista para os belos Quiosques que existiam na Cidade para venda de doces, tabaco e também para efetuar jogos. Década de 1920

 — Praça Eufrásio Correia, com vista para os belos Quiosques que existiam na Cidade para venda de doces, tabaco e também para efetuar jogos. Década de 1920


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Etapa final da construção do Colégio Estadual do Paraná, em março de 1948. O entorno do prédio ainda mantinha as características primitivas do terreno. (Foto: Acervo CEP) Paulo Grani

 Etapa final da construção do Colégio Estadual do Paraná, em março de 1948. O entorno do prédio ainda mantinha as características primitivas do terreno.
(Foto: Acervo CEP)
Paulo Grani


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INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA LINHA DE BONDES DE CURITIBA Em 08/11/1887

 INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA LINHA DE BONDES DE CURITIBA
Em 08/11/1887

INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA LINHA DE BONDES DE CURITIBA
Em 08/11/1887, após laborioso trabalho de implantação dos trilhos, aparelhamento dos vagões, contratação de funcionários e treinamento das mulas e burros, a cidade engalanou-se para desfrutar o primeiro serviço de transporte coletivo de Curitiba.
Adiante a histórica descrição dos acontecimentos, registrada nas páginas da Gazeta Paranaense, daquele dia:
"Com notável esplendor e majestosa imponência, teve lugar ante-ontem a inauguração da linha de bonde desta capital. Pouco depois das 11 horas da manhã partiram da estação central da empresa quatro wagons de passageiros e um adrede preparado para música, que era ocupado pela excelente banda do 2º Corpo de Cavalaria.
No primeiro carro iam o presidente da província, o chefe da polícia e o tenente ajudante de ordens e os representantes dos jornais Dezenove de Dezembro, Diário Popular, República e Gazeta Paranaense. Diversas casas da rua Trajano (B.do Rio Branco) estavam embandeiradas. Chegados os wagons à porta do grande salão, ficaram repletos de convidados e acionistas, em cujo número estão incluídas distintíssimas senhoras de nossa sociedade.
Daí dirigiram-se para o boulevard 2 de julho, onde reside o inteligente e laborioso industrial, o sr. Comendador Francisco Fontana, que preparou uma recepção condigna do acontecimento. Da ponte que fronteia o passeio público até a casa desse distinto cavalheiro, estava a rua adornada de arcos, bandeiras, galhardetes e flores. Tocava aí a banda do 3º Regimento. foi servido um copo d'água, findo o qual Sua Excia. o Presidente da Província, em conciso e patriótico discurso, declarou inaugurada a linha de bondes desta capital, por cujo motivo se congratulava com a população curitibana e com o digno incorporador e gerente da empresa, o sr. Boaventura Fernandes Clapp, a quem por sua atividade extraordinária, lúcida inteligência e admirável tino, mais que a ninguém se deve a realidade desse civilizador melhoramento.
Falou depois o sr. Antonio Ricardo do Nascimento que, com os senhores Antônio Augusto Ferreira de Moura e José Carvalho de Oliveira formavam a comissão nomeada pela Câmara Municipal para representá-la nesse festim do progresso e da civilização. Em seguida o Sr. Clapp, visivelmente comovido, justamente emocionado, agradeceu o significativo e distinto concurso de senhoras e cavalheiros que abrilhantaram a festa, animando-o a continuar a servir esta bela província, à qual já deu seu coração, e declarou manis que aquele de grata satisfação apagava os dissabores que lhe custou a realização de seu desideratum.
Coincidência digna de nota: foi inaugurada a linha de bonds, que representa o progresso, em frente à casa de um estrangeiro que foi há pouco tempo galardoado pelo Governo Imperial, por serviços prestados a nossa província.
Dai seguiram os bonds para o Batel, sendo nesse trajeto, nomeadamente na rua do Mato Grosso em diante, entusiasticamente aclamados. Das janelas e das portas de diversas casas foram jogadas, em profusão, flores sobre os bondes. Por quase toda a parte subiam ao ar girândolas e foguetes. Pouco antes de chegar à chácara do Dr. Muricy foram os bonds recebidos por uma vistosa cavalaria , comandada pelo sr William Withers, o operoso industrial que tanto tem trabalhado pelo progresso de nossa província.
Foi essa uma manifestação muitissimo significativa: eram operários que vinham com a alma sinceramente aberta saudar com eloquência dos homens do trabalho, que só conheciam as vozes do coração, os primeiros bonds que ali chegavam depois de inaugurada a linha, grato prenúncio de uma vida nova e fecunda em brilhantes resultados.
A recepção que tiveram os bonds no Batel foi grandiosa, soberba, digna e por isso a pena do escritor pode apenas esboçar palidamente toda a solene majestade do ato. Flores, bandeiras, arcos, música, foguetes e aclamações delirantes formavam um esplêndido concerto de alegrias. Em frente ao lado do importante estabelecimento do sr Withers erguiam-se arcos artisticamente trabalhados, onde estavam gravadas com flores frases simbólicas e nobres, dentre as quais nos recordamos das seguintes: Indústria e Progresso, Paciência e Perseverança, etc.
Parados os bonds no ponto terminal da linha, foram as pessoas presentes delicadamente convidadas pelo nosso amigo Victorino José Correia a entrarem na casa de sua residência. Serviu-se um profuso copo d'água, durante o qual oraram os senhores Leôncio correia e Jayme Ballão, em nome do povo batelense, aos quais agradeceu com frases elevadas e corretas o sr. Clapp. O nosso amigo, Sr victorino Correia e sua digna e exma. consorte, foram incansáveis em prodigalizar atenções, que a todos penhoraram.
Da casa desse nosso amigo, dirigiu-se a comitiva para a casa do sr Withers, onde teve lugar um suntuoso "lunch", animado por entusiasticos brindes. Falou em nome da imprensa o sr Rocha Pombo, ao qual agradeceu o Sr. Clapp, fazendo salientar a soma de força moral que no seu tempo adveio do auxílio generoso da imprensa e de sua atitude nesta questão.
Oraram mais os srs Leoncio Correia, Nivaldo Braga, Dr. Eduardo Gonçalves, Dr. Generoso Marques, Francisco Carvalho de Oliveira, Exmo Dr. Presidente da Província, Jayme Ballão,
Clapp e Antônio Ricardo do Nascimento, que levantou um brinde de honra a Sua Majestade, o Imperador.
Voltaram os bonds do Batel pouco depois das 2 horas da tarde, sendo precedidos pela garbosa cavalaria. No Batel o nosso amigo Sr. José Francisco Correia ofereceu um lauto e opíparo jantar em honra do grande acontecimento. No regresso dos bonds para a cidade foram dados, pelo povo, as mesmas demonstrações de júbilo. Das 4 horas da tarde em diante principiou a vigorar a tabela.
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Os bonds partiam da estação já repletos de povo e as pessoas que pelas ruas os esperavam não puderam ir ao Batel por falta de lugar.
Às 6 e meia da tarde partiu um bonde conduzindo a harmoniosa banda musical União dos Artistas, que foi entusiasticamente recebida naquelas poéticas e belas paisagens. Tocou na casa do Sr. Withers, que grandemente empenhou que a festa no Batel tivesse o brilho que todos notaram. Aí dansava-se animadamente.
Foi uma festa verdadeiramente soberba a da inauguração da linha de bonds desta capital, que perdurará gratamente por muito tempo na memória de quantos tiveram a oportunidade de assistir."
(Texto extraído da Gazeta Paranaense de 10/11/188).
Paulo Grani.

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Bondinho puxado por mulas, parado em frente a casa do Comendador Francisco Fontana, na Boulevard Dois de Julho, atual Av. João Gualberto.
Foto: Arquivo Público do Paraná.
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No dia da inauguração do serviço de transporte, os bondinhos puxados por mulas, partiam de frente à Estação Ferroviária de Curitiba em direção à Boulevard Dois de Julho e em direção ao Batel.
Foto: curitiba.pr.gov.br
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Aspecto das imediações do ponto final do Batel, da linha de bondinhos puxados por mulas.
Foto: Cartão Postal editado por Júlio Lange, em 1900. Acervo Paulo Jose Costa.

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No início, o serviço dos bondinhos puxados por mulas foi bem recebido pela população que, antes, dependia de andar nas ruas lamacentas de Curitiba.
Foto: Acervo PMC)

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A Universidade Federal do Paraná, pelas lentes de Synval Stocchero, nos anos 60

 Universidade Federal do Paraná, pelas lentes de Synval Stocchero, nos anos 60


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domingo, 25 de setembro de 2022

Em 1928 a neve foi forte em Curitiba. O inverno rigoroso de 1928 traz a neve, que só voltaria a Curitiba em 1975.

 Em 1928 a neve foi forte em Curitiba.
O inverno rigoroso de 1928 traz a neve, que só voltaria a Curitiba em 1975.


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Instalações do Clube Duque de Caxias. ***Rua Costa Rica - Bacacheri *** Década de 1950

 Instalações do Clube Duque de Caxias.
***Rua Costa Rica - Bacacheri ***
Década de 1950


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Vista da alameda frontal do Aeroporto do Bacacheri, em fins da década de 1940, quando a Torre de Controle parecia com uma Cidadela de Fortaleza Medieval.

 Vista da alameda frontal do Aeroporto do Bacacheri, em fins da década de 1940, quando a Torre de Controle parecia com uma Cidadela de Fortaleza Medieval.


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Antiga Cerâmica São Marcos, no Bacacheri. Ano - 1952

 Antiga Cerâmica São Marcos, no Bacacheri.
Ano - 1952


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Avenida República Argentina, em 1952

 Avenida República Argentina, em 1952


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Avenida Visconde de Guarapuava, esquina com a Avenida Marechal Floriano, em 1948

 Avenida Visconde de Guarapuava, esquina com a Avenida Marechal Floriano, em 1948


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Em primeiro plano o Palácio Garibaldi, na Praça Garibaldi. ***Anos 1920, ***

 Em primeiro plano o Palácio Garibaldi, na Praça Garibaldi.
***Anos 1920, ***


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Praça Zacarias movimentada, na década de 1930

 Praça Zacarias movimentada, na década de 1930


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Um navio mercante encalha na praia do mirante da Ilha do Mel, em 1934. (Fotos: Acervo Walter Dietrich Neto) Paulo Grani.

 Um navio mercante encalha na praia do mirante da Ilha do Mel, em 1934.
(Fotos: Acervo Walter Dietrich Neto)
Paulo Grani.


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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

— Praça Tiradentes - 1924 - A esquerda, o Edifício Paulo Hauer e o Primeiro ponto de 'Carros de Praça' de Curitiba.

 — Praça Tiradentes - 1924 - A esquerda, o Edifício Paulo Hauer e o Primeiro ponto de 'Carros de Praça' de Curitiba.


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***— Praça Osório Vista do alto — Década de 1920/30 ***

 ***— Praça Osório Vista do alto — Década de 1920/30 ***


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