sexta-feira, 29 de abril de 2022

Década de 30, a Igreja Presbiteriana Independente ainda em construção foi inaugurada em 1934. Foto via CuritybaAntiga.

 Década de 30, a Igreja Presbiteriana Independente ainda em construção foi inaugurada em 1934. Foto via CuritybaAntiga.


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Lojas Disapel. Fundada em 1964 pelo empresário curitibano Mário Turkiewicz, a sigla Disapel vem de Distribuidora de Aparelhos Eletrodomésticos. No ano seguinte à inauguração, a loja ganhou a sua cara, ou, melhor, sua voz, quando o locutor Elon Garcia passou a fazer os anúncios da rede no rádio e, depois, na televisão.

 Lojas Disapel.
Fundada em 1964 pelo empresário curitibano Mário Turkiewicz, a sigla Disapel vem de Distribuidora de Aparelhos Eletrodomésticos. No ano seguinte à inauguração, a loja ganhou a sua cara, ou, melhor, sua voz, quando o locutor Elon Garcia passou a fazer os anúncios da rede no rádio e, depois, na televisão.


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Fundada em 1964 pelo empresário curitibano Mário Turkiewicz, a sigla Disapel vem de Distribuidora de Aparelhos Eletrodomésticos. No ano seguinte à inauguração, a loja ganhou a sua cara, ou, melhor, sua voz, quando o locutor Elon Garcia passou a fazer os anúncios da rede no rádio e, depois, na televisão.
Garcia se tornou responsável pelo marketing e criou o slongan da loja, “Disapel, a mais simpática”, além de campanhas antológicas, como “Apenas um beija-flor de entrada”, em referência à nota de R$ 1 que tinha o passarinho na cédula. Quando teve falência decretada em 2000, a Rede Disapel tinha 81 lojas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A rede foi adquirida por leilão pelo grupo Ponto Frio.
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quinta-feira, 28 de abril de 2022

LÁ VEM O PADEIRO Um padeiro da Confeitaria Vitória de Curitiba, posa para uma foto, eternizando aquele nostálgico momento. Na corroça vê-se uma plaquinha do licenciamento de 1942. (Fotos: Antigamente em Curitiba) Paulo Grani.

 LÁ VEM O PADEIRO
Um padeiro da Confeitaria Vitória de Curitiba, posa para uma foto, eternizando aquele nostálgico momento. Na corroça vê-se uma plaquinha do licenciamento de 1942.
(Fotos: Antigamente em Curitiba)
Paulo Grani.


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HISTORIA DA PADARIA AMÉRICA A história toda começa quando chega em Curitiba, no ano de 1882, o alemão Friedrich Engelhardt para viver trabalhando como pedreiro e carpinteiro.

 HISTORIA DA PADARIA AMÉRICA
A história toda começa quando chega em Curitiba, no ano de 1882, o alemão Friedrich Engelhardt para viver trabalhando como pedreiro e carpinteiro.

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HISTORIA DA PADARIA AMÉRICA
A história toda começa quando chega em Curitiba, no ano de 1882, o alemão Friedrich Engelhardt para viver trabalhando como pedreiro e carpinteiro.
Em 1885 ajudou a fundar a Sociedade Rio Branco e a primeira cervejaria a vapor de Curitiba. Foi seu filho Eduardo Engelhardt quem fundou, em 1913, a Padaria América que no início funcionava como armazém de secos e molhados, na esquina das ruas Alferes Poli e Sete de Setembro.
Em 1914 mudou o estabelecimento para a rua Trajano Reis (na época rua América) daí o nome da Padaria América. Em 1928 se estabeleceu na esquina das ruas Trajano Reis com Pres. Carlos Cavalcanti, onde permanece até hoje.
O Sr Eduardo passou todo o seu conhecimento de panificação e bolos para seu filho Evaldo que começou a trabalhar aos 16 anos com seu pai. O maquinário era quase todo importado da Alemanha e alguns existem até hoje.
Durante a 2ª Guerra Mundial a Padaria América teve que baixar a produção de pães devido a dificuldade de encontrar trigo. Nessa época, Evaldo era quem transportava os pães para os bairros distantes de carroça, alguns de seus clientes não tinham dinheiro para pagar os pães então trocavam por mel, frios ou outros produtos.
Em 1953 casou com Lidia Kohls e juntos assumiram o empreendimento, pois o Sr Eduardo (fundador) adoeceu.
Em 1981 houve um incêndio causado por um curto circuito, mas o casal conseguiu com muita perseverança reconstruir a Padaria América.
Há uma tese da UFPR do ano de 2002 da nutricionista Juliana Reinhardt, sobre a tradição da Padaria América para Curitiba. Em 2011 a tese virou um livro “A Padaria América e o Pão das Gerações Curitibanas”.
São mais de 106 anos de tradição na arte de fabricar pães e quem comanda atualmente a Padaria América são os bisnetos do fundador, Andrea e Eduardo.
O pão mais vendido por esta padaria, é a broa de centeio, que era chamada “o pão do colono alemão”. Com receitas de origem alemã, faz suas variações: com gergelim, girassol e granola. Fazem sucesso os cukes de banana, farofa, goiabada e abobora, sendo que as receitas são as originais de 1913.
Paulo Grani.

Antigo Corpo de Bombeiros, na esquina das ruas Ébano Pereira com Candido Lopes, Curitiba, na década de 1940. O edifício foi demolido em 1953 para abrigar o edifício da Biblioteca Pública do Paraná. (Foto: Arthur Wischral -Acervo Paulo José Costa) Paulo Grani.

 Antigo Corpo de Bombeiros, na esquina das ruas Ébano Pereira com Candido Lopes, Curitiba, na década de 1940. O edifício foi demolido em 1953 para abrigar o edifício da Biblioteca Pública do Paraná.
(Foto: Arthur Wischral -Acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani.


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GÂNGSTERS EM CURITIBA "Curitiba foi a primeira cidade brasileira a conhecer, tragicamente, o crime organizado à moda dos gangsters de Chicago, que o cinema se encarregou de endeusar.

 GÂNGSTERS EM CURITIBA
"Curitiba foi a primeira cidade brasileira a conhecer, tragicamente, o crime organizado à moda dos gangsters de Chicago, que o cinema se encarregou de endeusar.


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GÂNGSTERS EM CURITIBA
"Curitiba foi a primeira cidade brasileira a conhecer, tragicamente, o crime organizado à moda dos gangsters de Chicago, que o cinema se encarregou de endeusar.
Manhã de 25/02/1930: Egydio Pilotto desce a Barão do Rio Branco. É tesoureiro da Estrada de Ferro S.Paulo-Rio Grande e traz a renda do dia anterior. Junto dele, o segurança Wany Borges tem a maleta com 50 contos , um dinheirão na época, para depositar nos bancos.
Num carro estacionado, com motor funcionando, dois jovens bem vestidos esperam. Um deles, ruivo belo como um galã de cinema, fuma encostado no carro. O outro, atento, segura o volante.
Quando o tesoureiro passa, o rapaz ruivo golpeando violentamente com um cano de ferro derruba o segurança e arrebata-lhe a valise. O tesoureiro corre atrás do rapaz ruivo. Está quase a alcançá-lo quando o rapaz que estava no carro atira, matando-o. O ruivo alcança o carro que some em alta velocidade. O carro roubado é encontrado, mas nem sombra dos assassinos. Só no cinema Curitiba vira crime assim, parecia coisa de filme de gangsters.
Sem pistas, a Policia desconfia do segurança e arma um plano: manda darem férias a Wany. Acha que assim ele irá juntar-se aos cúmplices para repartir o roubo.
Sem saber do plano, um zeloso delegado tortura Wany para que confesse, mas só consegue deixá-lo inutilizado para o resto da vida. Volta tudo à estaca zero.
O tempo passa, quase um ano depois, em Porto Alegre, 22/01/1931, um jovem ruivo e seu companheiro tomam um táxi.Adiante pedem ao motorista que desça e compre cigarros. Quando o ingênuo motorista desce, os dois fogem com o carro. Param o carro com o motor ligado na frente da Estação Ferroviária e atacam o tesoureiro João Goulart.
A ação dura segundos: acertam uma cacetada no tesoureiro, que reaje e desparam contra o guarda que o acompanhava. A Luta vira cerrado tiroteio, onde morrem o tesoureiro e o guarda. Os bandidos correm para o carro. Na fuga, as notas voam da valise e a polícia recolhe 17 contos de réis. Os bandidos somem sem deixar rastos, carregando 57 contos.
Os crimes de Curitiba e Porto Alegre foram executados por dois jovens, exatamente da mesma forma e as vítimas foram pagadores da Estrada de Ferro. O caso repercute em todo o país, As polícias do Paraná e Rio Grande do Sul trocam informações e nada adianta. Os criminosos sumiram e não há pistas sequer para começar um investigação.
Vendo a polícia sem rumo, um repórter do "Correio do Povo", de Porto Alegre, procura uma cartomante famosa por seus acertos, a Ceguinha. Cega de nascença, 77 anos, ela revela: "os bandidos estão em Curitiba... são estrangeiros, um alto ruivo, bonito... o outro é magro, loiro... as cartas não mentem jamais: daqui a dois meses vão ser presos..."
Março de 1931, Curitiba, exatamente dois meses depois. O telefone toca na casa de um jovem de tradicional família do Paraná, futebolista famoso - esqueçamos seu nome. Do outro lado da linha a voz nervosa de uma mulher. O esportista escuta com expressão tensa e depois de desligar decide procurar a polícia... Depois do misterioso telefonema, o esportista avisa a polícia.
No dia seguinte, depois de mandar cercar o quarteirão, o delegado Miguel Zacarias, de revólver em punho, invade a casa número 90, da Sete de Setembro. Aos gritos de "mãos ao alto" rende dois jovens que já puxavam suas pistolas para reagirem. São presos, com eles é encontrada grande quantidade de armas e munição. São o húngaro ruivo Rudolph Kinderman e o alemão João Papst.
A moça do telefonema era Martha Schamedek, linda alemãzinha, belo corpo, cabelos loiros, olhos azuis. Fora amante do esportista e, depois, vivia com Kinderman numa "boite". Ele dissera ser vendedor de diamantes mas, numa noite de paixão, confessara ter cometido os crimes.
Amava muito a Martha, diariamente dava-lhe presentes. Com Papst pretendia assaltar o pagador da receita federal em Curitiba, e, depois, encerrar a vida de crimes, casar com Martha e ir com ela viver em São Paulo. Mas, Martha ainda amava o esportista.MDepois de muito hesitar, telefona ao antigo amado contando os crimes de seu novo amante.
Presos em celas separadas, interrogados os dois negam os crimes. Num golpe de esperteza, o delegado Miguel Zacarias conta a Papst que Kinderman dissera tudo a Martha e fora ela quem os delatara Papst não acredita, Miguel Zacarias traz Martha e ela confirma tudo: 'É esse o amor que voce tem por Kinderman?', diz Papst. Martha baixa os olhos. Papst olha o delegado - 'Já que ela contou, eu digo a verdade', e confessa tudo.
Na penitenciária do Ahú, enquanto esperam julgamento, Papst e Kinderman encabeçam uma revolta de presos para fugirem. No tiroteio com os guardas, Kinderman é ferido. Papst, que já chegara ao portão, volta para socorrer o amigo. Os dois são pegos.
Na revolta morreram dois guardas e dois presos. Vinte ficaram feridos.
Por iniciativa do esportista, a colônia alemã de Curitiba coleta dinheiro para Martha voltar à Alemanha, assim estaria livre da vingança se os bandidos fugissem.
Na parede da cela de Kinderman ferido, um desenho: é o autoretrato dele com uniforme listado de presidiário n° 195. Está abraçado com Martha, a amante traidora. Em baixo, em alemão, a legenda: 'O Epílogo de um Amor'.
Julgados, Papst e Kinderman são condenados à pena máxima. Os dois são levados a Porto Alegre para responder pelos crimes que lá cometeram. Algum tempo passado, Kinderman morre numa epidemia de tifo, na penitenciária. Tempos depois, Papst também morre, segundo a polícia também da "doença".
Assim termina essa história de amor, crime, violência, traição, fraternidade entre bandidos, suspense e muito sangue. Igualzinho aos filmes de gangsters de Hollywoood. [...]"
(Texto do escritor Valêncio Xavier / Foto ilustrativa: Pinterest)
Paulo Grani

Em 1895, descendentes de alemães em Curitiba, fundaram o "Radfahrer Club de Curityba", uma agremiação só de ciclistas. Organizados, seus membros usavam uniformes e tinham até estandarte para identificação/divulgação.

 Em 1895, descendentes de alemães em Curitiba, fundaram o "Radfahrer Club de Curityba", uma agremiação só de ciclistas. Organizados, seus membros usavam uniformes e tinham até estandarte para identificação/divulgação.


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Em 1895, descendentes de alemães em Curitiba, fundaram o "Radfahrer Club de Curityba", uma agremiação só de ciclistas. Organizados, seus membros usavam uniformes e tinham até estandarte para identificação/divulgação.

A bicicleta foi a primeira condução mecânica que rodou pelas ruas de Curitiba duas décadas antes do primeiro automóvel aparecer por aqui, em 1903. Naquela época, os meios de locomoção dos curitibanos se restringia aos cavalos de montaria, carroças, carruagens de aluguel e charretes particulares. Coletivamente, os bondes de mulas tinham itinerários, desde 1887. Assim, alternativamente, muitos cavalheiros e damas da elite usavam as bicicletas também como meio de transporte e, também, em competições.

O espanhol Laffite, montou aqui a sua "Oficina Central" de consertos (foto 3) e revenda de bicicletas bem antes da virada do século 20. No limiar de 1900, Paulo Hauer vendia em sua loja, na Praça Tiradentes, as afamadas bicicletas alemãs da marca Dürkop.

Existiam, também, duas oficinas que arrendavam as magrelas; uma delas ficava no início da Rua Westphalen e a outra na antiga Rua Ivahy, hoje Getúlio Vargas. Essa última pertencia a João Destéfani (Jango), tio do Cid Destefani.

O gosto pelas magrelas se expandiu por Curitiba. Todo piá sonhava em ganhar sua bicicleta no Natal, prometida muitas vezes para aqueles que passassem de ano na escola. Os de menores posses se contentavam em emprestar dos amigos mais abonados, ou então, quando arrumavam alguns trocados, alugavam as bicicletas.

Houve tempo em que as competições ciclísticas eram famosas na cidade. Principalmente na década de 1950, quando as lojas Hermes Macedo e Prosdócimo patrocinavam as corridas com as disputas de ciclistas que se tornaram célebres campeões, como o foi José Kalkbrenner Filho, que chegou a vencer campeonato sul-americano.

(Extraído e adaptado da Gazeta do Povo. - Fotos: gazetadopovo.com.br; Pt.wikipedia.com)

Paulo Grani. 

O IRMÃO CAMELO " [...] A Rua XV sempre cedeu espaço a diversos agrupamentos sociais, que lá pela década de 50 formavam verdadeiras " instituições". Todas escolhiam estratégicos redutos para observar o movimento e representar o cotidiano da cidade.

 O IRMÃO CAMELO
" [...] A Rua XV sempre cedeu espaço a diversos agrupamentos sociais, que lá pela década de 50 formavam verdadeiras " instituições". Todas escolhiam estratégicos redutos para observar o movimento e representar o cotidiano da cidade.


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O IRMÃO CAMELO
" [...] A Rua XV sempre cedeu espaço a diversos agrupamentos sociais, que lá pela década de 50 formavam verdadeiras " instituições". Todas escolhiam estratégicos redutos para observar o movimento e representar o cotidiano da cidade.
Na Casa Londres, por exemplo, tinha o ponto que juntava os "mocetões curitibanos". Os mais velhos ficavam no ponto do "Seo" Abílio Abreu e na quadra entre a Rua Dr. Muricy e a Marechal Floriano se reuniam os jovens, chamados de "Playboys" ou "Coca-colas", porque isso era o supremo xingamento. Comum a todos, o gosto pelo bate-papo e pela descontração da "happy-hour", antigamente conhecida pelo horário da "tardinha".
A turma, muitas vezes, ficava na frente da vitrine da Casa Leutner, mas a maioria gostava mesmo é da entrada da antiga Casa Nacional, entre a Marechal e a Dr. Muricy. Em cada entardecer acomodavam-se por ali pessoas que julgávamos da maior inteligência na época.
Foi lá que aconteceu. O Luiz Groff pode confirmar, se não tiver faltado naquele dia.
Foi no dia que o Irmão Ruperto Félix, motorista do Colégio Santa Maria, também fotógrafo e amigo de todo mundo, passava devagarinho, dirigindo a camioneta dos religiosos.
Naquele tempo os maristas andavam na rua sempre de batina. A Rua XV era caminho para o Colégio e lá vinha o Irmão Ruperto, naquela imensa Chevrolet de carroceria de madeira, uma espécie de "ônibus ligeirinho" particular.
Gostava de tudo e de todos na cidade, mas não suportava uma coisa: ser chamado pelo apelido de 'Camelo". Todos o relacionavam com a figura do animal e ele sabia disso, mas fingia não saber. Que ninguém ousasse nominá-lo assim, o "Camelo" virava uma fera.
Pois nesse dia ele vinha passando e um de seus alunos, não se sabe se o (atualmente professor) João Régis Teixeira, ou o Sílvio Dobrowolski, gritou: "Aí, Camelo!!!".
O silêncio cúmplice de uma rua XV bem comportada e cheia de gente, fora quebrado. Na hora não aconteceu nada.
Coincidentemente, um pequeno engarrafamento começava a se formar naquele momento e dez minutos se passaram. Era o tempo necessário para o "Camelo" encontrar um local apropriado para estacionar o veículo. Talvez tivesse parado na Praça Tiradentes.
Passara o tempo suficiente para mais ninguém se lembrar do ocorrido. Mas, dez minutos depois ele irrompia a galope pelas proximidades da Casa Nacional, bradando: "Quem foi o... que me chamou pelo nome que não tenho?" Sequer ousava pronunciar o nome do bucéfalo do deserto. "Quem foi o desgraçado?". A Rua XV parou. Juntou gente de todos os lados.
Risos contidos e a turma se escondendo por detrás das colunas. O camelo chegou, escandalizou e foi embora, sem acerto. Deixou a ameaça que jamais assustou alguém. O Irmão Ruperto Félix, "Camelo" para toda Curitiba de outrora, não está mais presente. [...]
Afinal, gostava de tudo e de todos."
(Texto do professor Geronimo de Macedo Molli / Foto ilustrativa: Pinterest)
Paulo Grani

Armazém Secos e Molhado propriedade do Imigrante Espanhol Joaquim Font 1913 Bairro Onoyo Mundo "Novo Mundo"

 Armazém Secos e Molhado propriedade do Imigrante Espanhol Joaquim Font 1913
Bairro Onoyo Mundo "Novo Mundo"


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Construção da nova ponte sobre Rio Barigui 1976 Bairro Seminário Ligando a Avenida Nossa Senhora Aparecida a Rua Eduardo Sprada.

 Construção da nova ponte sobre Rio Barigui 1976
Bairro Seminário
Ligando a Avenida Nossa Senhora Aparecida a Rua Eduardo Sprada.


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Rua Barão do Rio Branco - Anos 20

Rua Barão do Rio Branco - Anos 20


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Praça Carlos Gomes 1901

 Praça Carlos Gomes
1901


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***A atual Rua Carlos Cavalcanti, no limiar de 1900. Vemos a direita a casa que pertenceu a Barão do Serro Azul, e a construção apensa que era de sua filha Siroba. Mais tarde funcionou a Escola Tiradentes. ***

 ***A atual Rua Carlos Cavalcanti, no limiar de 1900. Vemos a direita a casa que pertenceu a Barão do Serro Azul, e a construção apensa que era de sua filha Siroba. Mais tarde funcionou a Escola Tiradentes. ***


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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Nas décadas de 50 e 60 as ruas de São José dos Pinhais transformaram-se em pistas para corridas das carreteiras, carros Ford ou Chevrolet modificados com motor V8.

 Nas décadas de 50 e 60 as ruas de São José dos Pinhais transformaram-se em pistas para corridas das carreteiras, carros Ford ou Chevrolet modificados com motor V8.


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O Automobilismo fez sua primeira aparição oficial no Brasil em 1908, quando o Automóvel Clube do Brasil em parceria com o Automóvel Clube de São Paulo realiza a primeira corrida automobilística do país. Nas décadas de 20 e 30 começavam as corridas regulares no país e por volta de 10 anos depois chegaram a São José dos Pinhais.
Nas décadas de 50 e 60 as ruas de São José dos Pinhais transformaram-se em pistas para corridas das carreteiras, carros Ford ou Chevrolet modificados com motor V8. A mobilização na cidade era tamanha que até as principais ruas eram fechadas para a disputa, incluindo a XV de Novembro. Competiam na cidade nomes como Adir Moss, Agostinho Tozo, Germano Schlögl, Miroslau Socachewski, Waldemiro Lopes, Euclides Bastos, Paulo Buso, Angelo Cunha e Vaz Lobos. Muitos participaram até das gloriosas “Mil Milhas de Interlagos”. Germano, com a parceria de Euclides Bastos (Perereca), atingiu o melhor resultado nesta prova, um 4º lugar em 1956.
Em 1977 o contorno sul de São José dos Pinhais estava inacabado e o trecho de terra virou pista de corrida. Já no ano de 1982 dez pilotos são-joseenses participaram da primeira corrida em Mafra-SC, de onde retornaram com a ideia de montar um autódromo na cidade, assim nasce o antigo Autódromo Moacir Piovesan, localizado no bairro Agaraú e gerenciado por Fredolin Mühlstedt, que em 1985 recebeu os primeiros eventos oficiais de Velocidade na Terra pelo Campeonato Paranaense. Após seu fechamento, Gastão Vosguerau reuniu esforços e criou em 1997, dentro do Frigorífico Argus, o Autódromo de São José dos Pinhais. Atualmente o Velocidade na Terra abrange diversas categorias e municípios.
Imagens da década de 1950 retiradas do álbum fotográfico de Germano Schlögl.