sexta-feira, 30 de junho de 2023

Praça Carlos Gomes, Curitiba, em 1916.

 Praça Carlos Gomes, Curitiba, em 1916.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Desfila na Rua XV, Curitiba, em 1927.

 Desfila na Rua XV, Curitiba, em 1927.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Hotel Yara, construído nos anos 1950 na zona rural de Bandeirantes (Norte Pioneiro do Paraná), o complexo de lazer contava com um luxuoso grande hotel, piscina de água termal e até pista de pouso para aviões.

 Hotel Yara, construído nos anos 1950 na zona rural de Bandeirantes (Norte Pioneiro do Paraná), o complexo de lazer contava com um luxuoso grande hotel, piscina de água termal e até pista de pouso para aviões.


Nenhuma descrição de foto disponível.


Nenhuma descrição de foto disponível.


Nenhuma descrição de foto disponível.
Hotel Yara
Hotel Yara, construído nos anos 1950 na zona rural de Bandeirantes (Norte Pioneiro do Paraná), o complexo de lazer contava com um luxuoso grande hotel, piscina de água termal e até pista de pouso para aviões.
A 9 km de Bandeirantes podia acomodar até 200 hóspedes e tinha até um cassino. Um hotel de arquitetura imponente, em frente ao hotel uma fonte não para de jorrar água termal, o verdadeiro motivo da existência do Yara e toda sua infraestrutura.
Todo começou com o Sr. Domingos Regalmuto, que adquiriu muitos alqueires no norte pioneiro do Paraná. de fácil desenvoltura nos negócios, logo percebeu ainda nos anos 1930 que as águas presentes em suas terras eram diferentes, mas de qualidade. Pois em 1942 um laudo da Universidade Federal do Paraná, comprovou que água era mesmo mineral hipotermal e de aplicação terapêutica. começa a história do "Hotel Yara", a infraestrutura construída em torno do hotel era tão grande que chegou ser chamada de "Cidade Yara", pois até uma igreja foi erguida , a Capela São Domingos, inaugurada em 1° de setembro de 1954.
Mas infelizmente uma série de coisas começaram acontecer, começando com morte de seu idealizador, doença seguida de suicídio, dois anos depois seu único herdeiro perde a vida num acidente de automóvel, na década de 1970 a esposa e mãe, herda tudo mas descontente vende as terras do Yara.
O D'Andrea novo proprietário das terras faz ótimos trabalhos e com o ideal de levar asfalto ao hotel, criou lotes na cidade Yara, quando as máquinas finalmente chegam para tornar realidade seu sonho, ele cai em doença e morre. Mais uma vez o Yara sofre com mudanças, agora nas mãos dos herdeiros o mesmo é permutado. Começa uma história triste, o declínio e abandono total do grande Hotel Yara que até hoje está em ruínas, mas desde de 2002 a propriedade pertence a um ex boia fria, quando pequeno sonhava em um dia entrar no Yara, cresceu construiu sua vida longe de Bandeirantes, mas voltou e agora quer realizar seu sonho, está passando por muitos desafios, pois infelizmente a burocracia o impede de dar vida novamente ao hotel e seu complexo.
Opinião do Sabor da História Café: Quem sabe um dia, vamos poder ver o Hotel Yara fazer parte dos atrativos da Rota do Café (confira um pouco o que é a Rota do Café) e conferir toda essa história no próprio hotel e tomando boas xícaras de café!
Fonte: Reclamando.com.br e confira outras informações em Meu Paraná.

A velha casa de madeira, situada em localização privilegiada no centro de Palmeira

 A velha casa de madeira, situada em localização privilegiada no centro de Palmeira


Nenhuma descrição de foto disponível.

A velha casa de madeira, situada em localização privilegiada no centro de Palmeira, ainda é um dos principais cartões-postais da Cidade Clima do Brasil. Próxima de comemorar um século em pé, o imóvel, no entanto, já há algum tempo não desfruta do mesmo glamour de seus anos áureos. Datada de 1923, durante os seus 91 anos de história, já foi sede, dentre outros, de restaurante, hotel e cartório. Hoje, é residência fixa de urubus e insetos peçonhentos, além de constantemente sofrer com recorrentes furtos e todo tipo de vandalismo.

Vista do Museu de arte Contemporânea do Paraná, nas proximidades da Praça Zacarias, no ano de 1977. (Rua Desembargador Westphalen X Emiliano Perneta).

 Vista do Museu de arte Contemporânea do Paraná, nas proximidades da Praça Zacarias, no ano de 1977.
(Rua Desembargador Westphalen Emiliano Perneta).


Pode ser uma imagem em preto e branco de 6 pessoas e rua

Vista aérea de Curitiba, destacando em primeiro plano o Colégio Estadual do Paraná, o Passeio Público e adjacências, no ano de 1990.

 Vista aérea de Curitiba, destacando em primeiro plano o Colégio Estadual do Paraná, o Passeio Público e adjacências, no ano de 1990.


Pode ser uma imagem de arranha-céu e rua

Foto de 1958: Em primeiro plano está ressaltado o Prédio da Sociedade Internacional da Água Verde; e à esquerda da foto temos a

 Foto de 1958: Em primeiro plano está ressaltado o Prédio da Sociedade Internacional da Água Verde; e à esquerda da foto temos a 


Pode ser uma imagem de dirigível

Foto de 1958: Em primeiro plano está ressaltado o Prédio da Sociedade Internacional da Água Verde; e à esquerda da foto temos a Avenida República Argentina que, em diagonal cruza a Avenida Silva Jardim, passa pelo terreno baldio onde atualmente está a Praça do Japão e vai se encontrar com a Rua Saint�Hilaire, já na Avenida Sete de Setembro. Acima da Silva Jardim aparece a Travessa Acir Guimaraes e dali parte a Rua Bruno Filgueira em direção ao Batel, sendo interrompida pelo terreno da família Gomm. Junto à longarina da asa da Aeronave temos a Rua Saint�Hilaire até a Sete de Setembro. Na sequência vemos a Rua Francisco Rocha. atravessando o Batel em direção ao Bigorrilho. Ainda à esquerda da foto temos um pedaço da Rua Carneiro Lobo. Na esquina da República Argentina com a Silva Jardim aparece o banhado da várzea do Rio da Água Verde junto ao campinho de peladas da piazada da região. Foto Gazeta do Povo.

Imagem bucólica da Avenida Marechal Floriano Peixoto, de 1947

 Imagem bucólica da Avenida Marechal Floriano Peixoto, de 1947


Pode ser uma imagem de 3 pessoas, trole e rua

Movimento de automóveis na Rua XV de Novembro esquina com a Dr. Muricyi, em tarde de verão de 1947. Os carros ainda respeitavam o espaço dos pedestres| Foto: Acervo Cid Destefani.

 Movimento de automóveis na Rua XV de Novembro esquina com a Dr. Muricyi, em tarde de verão de 1947. Os carros ainda respeitavam o espaço dos pedestres| Foto: Acervo Cid Destefani.


Pode ser uma imagem de 2 pessoas e rua

Santinho e Prece de São Judas Tadeu, Matriz Cristo Rei, Curitiba.1956.

 Santinho e Prece de São Judas Tadeu, Matriz Cristo Rei, Curitiba.1956.





Santinhos: 04 unidades, Lembrança da Primeira Comunhão, Isauro Sottomaior Ramos Sobrinho, Curitiba, 1957, Votos de Ano Novo, Reitor da Igreja da Ordem, Curitiba.

 Santinhos: 04 unidades, Lembrança da Primeira Comunhão, Isauro Sottomaior Ramos Sobrinho, Curitiba, 1957, Votos de Ano Novo, Reitor da Igreja da Ordem, Curitiba.






Cartão Postal Curitiba, Praça Tiradentes, 1943.

 Cartão Postal Curitiba, Praça Tiradentes, 1943.




Cartão Postal Curitiba, vista noturna Rua Mal. Deodoro, ônibus, 1970

 Cartão Postal Curitiba, vista noturna Rua Mal. Deodoro, ônibus, 1970




Cartão Postal Curitiba, PR. Vista aérea da cidade, 1967.

 Cartão Postal Curitiba, PR. Vista aérea da cidade, 1967.




Cartão Postal Curitiba, PR. Vista do centro da cidade, 1962, circulado.

 Cartão Postal Curitiba, PR. Vista do centro da cidade, 1962, circulado.




João Baptista Groff (Curitiba, 1897 - Curitiba, 27 de junho de 1970)

 João Baptista Groff (Curitiba1897 - Curitiba, 27 de junho de 1970)

João Groff
João Groff, anos 20
Nome completoJoão Baptista Groff
Nascimento1897
Curitiba
Morte27 de julho de 1970 (73 anos)
Curitiba
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãofotógrafo, cineasta, editor e pintor

João Baptista Groff (Curitiba1897 - Curitiba, 27 de junho de 1970) foi um fotógrafo, cineasta, editor e pintor paranaense. Pioneiro juntamente com Annibal Requião do cinegrafismo no estado. Em suas fotografias abordou inicialmente a cidade de Curitiba, passando para fotos de belezas naturais. No cinema, produziu curtas-metragens sobre temas diversificados que iam desde paisagens até o cotidiano de cidades ou manifestações políticas.

Biografia

A descoberta da fotografia

Neto de imigrantes italianos, João Baptista Groff nasceu em 1897 em Curitiba, Paraná, cidade onde viveu até sua morte em 1970. A cidade natal e o estado desempenharam um papel fundamental na obra de Groff, uma vez que começou a fotografar para captar a dita modernidade de Curitiba, e passou grande parte da sua carreira fotografando ou produzindo documentários sobre as belezas naturais e as cidades do Paraná[1].

Ganhou de seu padrinho, que era topógrafo e agrimensor, sua primeira câmera fotográfica quando tinha apenas 15 anos. Junto com a câmera veio o conselho de fotografar tudo o que visse pela cidade.[2]. Na época, Curitiba já contava com quase cem mil habitantes e havia uma crença no desenvolvimento e no progresso da cidade proveniente em parte da grande quantidade de imigrantes europeus e das agências contratadas para a construção da estrada de ferro no estado, onde o avô de Groff trabalhava.

Após trabalhar em uma série de serviços sem muito sucesso, Groff se profissionalizou como fotógrafo, vendendo suas fotos à imprensa local e em brochuras com informações sobre a cidade.

Década de 1920

Durante a década de 1920, Groff possuía uma loja de máquinas fotográficas e recebeu por engano uma filmadora. Aprendeu a manuseá-la sozinho e iniciou também sua carreira como documentarista. Sua primeira obra nesse sentido foi a produção das filmagens das Cataratas do Iguaçu e da viagem que levou cerca de um mês. Essas imagens foram vendidas a americanos que a incluíram no filme As Maravilhas da Natureza. Groff também produziu diversos cine-jornais de assuntos paranaenses e catarinenses,além do filme Actualidades do Paraná, sendo também distribuidor e exibidor.

Ainda nesta década criou, editou e dirigiu a revista lllustração Paranaense [3], em que publicava fotos e notícias sobre o estado. A revista circulou entre 1927 e 1930 e lhe rendeu um convite para editar a revista Manchete no Rio de Janeiro, que teria negado por não querer sair de Curitiba.

Década de 1930

Durante a década de 1930 sua carreira de documentarista viria a ter importância vital para o cinema nacional. No governo do Interventor Manuel Ribas, Groff foi contratado para a produção de filmagens sobre os feitos do governo que eram exibidos a grandes autoridades. Em 1930, acompanhou a passagem de Getúlio Vargas por Curitiba, seguindo-o até o Rio de Janeiro, filmando o movimento das tropas que viriam por fazer a Revolução de 1930, assim nasceu o documentário Pátria Redimida[4], filme mais importante do cinema antigo do Paraná.

Em 1936, foi contratado pela Caixa Econômica Federal para filmar agências pelo estado, deste trabalho foi produzido o filme Cidades do Paraná, hoje pertencente ao acervo da fundação cultural de Curitiba.

Década de 1940

Durante o período da Segunda Guerra Mundial, Groff foi preso por ter sido erroneamente confundido com aliado das potências do Eixo, isto porque produziu um filme para uma fábrica de carroças, que estava proibida de funcionar durante a guerra, uma vez que a borracha necessária para a fabricação das rodas deveria ir para a fabricação de material bélico; e também por não aceitar aderir ao black out imposto pelo governo que exigia que todas as luzes das casas fossem apagadas para evitar bombardeios. Groff teria questionado a possibilidade real dos alemães atacarem Curitiba, além disso, seu sobrenome italiano foi confundido como de origem alemã. Foi solto graças a intervenções de políticos importantes, mas o resultado disso é que jamais voltou a fotografar e produzir filmes sobre o Paraná. Durante um período foi proibido de fazê-lo mas quando ganhou a permissão negou-se a voltar ao seu metiê.

Décadas de 1950 e 1960

Após desistir da carreira de fotógrafo e cineasta, durante os anos 50 e 60 passou então a trabalhar como pintor e expositor, comprou o Cine América onde passou a expor obras de seus amigos. Vítima de um derrame, Groff perdeu a fala e a autonomia e recusava-se a se comunicar por sinais por timidez ou incapacidade[5].

Faleceu em 27 de junho de 1970.

Principais obras

Filmes

  • 1922: As cataratas do Iguaçu (Comprada por americanos e renomeada para As maravilhas da natureza);
  • 1930: Pátria redimida;
  • 1936: Cidades do Paraná.
Capa da primeira edição da revista Illustração Paranaense, 1927

Revista

  • 1927 - 1930: Illustração Paranaense

Premiação e homenagens

Premiação

  • Em 1927, recebeu um prêmio como fotógrafo no Salão internacional de Paris.

Homenagens

  • Em 1981 foi homenageado pela fundação cultural de Curitiba com a criação do Cine Groff, espaço dedicado a exibição de filmes de arte. Encerrou suas atividades em 2003, ao ser vendida a galeria a qual fazia parte.
  • Seu nome batiza uma das salas da cinemateca de Curitiba[6].

Referências