quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Bairro Barreirinha ano de 1973 em frente a Paróquia da Barreirinha

Bairro Barreirinha ano de 1973 em frente a Paróquia da Barreirinha

Mercearia de Guilherme A Stelle foto de 1965

Mercearia de Guilherme A Stelle foto de 1965Mercearia de Guilherme A Stelle foto de 1965.

Fica na Rua União da Vitória, esquina com Rua Canoinhas no Bairro Barreirinha.

Bairro Alto Rua Alberico Flores Bueno no ano de 1987 antes

Bairro Alto Rua Alberico Flores Bueno no ano de 1987 antes

Estádio Major Antônio Couto Pereira, Inauguração dia 15 de novembro de 1932

Estádio Couto Pereira Antigamente

Foto de 1935 de Curitiba vista por cima

Foto de Curitiba de 1935 aérea

Igreja São Pedro - Umbará Fotos: Acervo da Paróquia Ano: 1940

Igreja São Pedro no Umbará ano de 1940

Rio Barigui 1956 Local hoje é o estacionamento do Carrefour

Rio Barigui 1956 - Local hoje é o estacionamento do Carrefour, na foto minha tia Albina Villanova e minha mãe Leonice (Menegoto Villanova) Gomes dos Santos. Atras observa-se a ponte que dava acesso as Olarias no Mossunguê, as águas eram limpas pois o rio Barigui vem dos mananciais em Almirante Tamandaré local de águas minerais.Rio Barigui 1956 Local hoje é o estacionamento do Carrefour

Correios, Rua Presidente Faria Data: 19/07/1940. Foto: Domingos Foggiatto. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (12/05/1991)






"No começo do século a rua presidente Faria se chamava rua Garibaldi, e a atual praça Garibaldi era o Largo Dr. Faria. Houve, portanto, uma permuta. É possível ver as pilastras do muro que cercava o prédio da UFPR. Ao fundo o prédio dos Correios e Telégrafos, construído em 1935 no terreno onde antes funcionara a segunda sede do Tiro Rio Branco".



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Inauguração do prédio em 1935 (Gazeta do Povo, 31/08/2014)


"Durante o Estado Novo, conceitos como funcionalidade, eficiência e economia foram aplicados na arquitetura de obras públicas de todo o país. Linhas geometrizantes passaram a caracterizar os edifícios escolares da época e um projeto nacional de padronização arquitetônica foi posto em prática nos prédios que compunham o então Departamento de 
Correios e Telégrafos. 














Fonte da Imagem 

 
Curitiba teve construída sua sede dos Correios, em 1934, dentro das concepções propostas por arquitetos cariocas, contratados para idealizarem os projetos. Em  suas criações, os prédios se concentravam estrategicamente nas esquinas e se caracterizavam  por acessos independentes entre si, segundo uma hierarquia funcional. 

















 
Planta baixa do pavimento Térreo 


Amplos salões de atendimento ao público, executados com grandes vãos e despidos de ornamentos, localizavam-se no interior da obra".


Bahls, Aparecida Vaz da Silva. A busca de valores identitários: a memória histórica paranaense. Tese de doutorado em História pela UFPR. Curitiba, 2007 

Citando 

SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil, 1900-1990. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999, p. 66-71



 Vista noturna

Rua Nilo Cairo, quase na esquina com a Mariano Torres. Data: 1956. Foto: Arthur Wischral. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (17/01/1999)


Avenida Vicente Machado entre as ruas Jerônimo Durski e Francisco Rocha, em direção ao Centro. Região conhecida como "Bragalândia". Data: setembro de 1950. Foto: Arthur Wischral. Acervo Cid Destefani. Gazeta do Povo, Nostalgia (22/06/1997)


Rua São Francisco, a antiga Rua do Fogo. Data: 1923. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (17/05/1992)






Rua São Francisco, a antiga Rua do Fogo. Data: 1923. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 17/05/1992)

"A Rua do Fogo não nominava toda a extensão da atual São Francisco, pois esta, em outros trechos, possuía outros nomes como Rua do Hospício e Rua do Terço. Por Rua do Fogo era denominada a parte que hoje vai da Presidente Faria até a Barão do Serro Azul. Somente em novembro de 1867 ela passou a ser chamada de Rua São Francisco.

Na foto, é possível observar à direita o prédio da Delegacia Fiscal. Neste local funcionou durante o século XIX a primeira sede do Clube Coritibano. O prédio foi demolido no início da década de 40 para dar lugar ao alargamento da Barão do Serro Azul.

Vindo lá de baixo, passamos pelo consultório dentário de Eduardo P. Reginato seguido da alfaiataria de Hugo Momoli, do escritório de representações de Pedro Kneib e a casa onde residia o italiano Domingos Fucci, excelente artista de teatro amador. O HOTEL Palácio Riachuelo ficava na esquina desta rua. Continuando, passamos pela fábrica de chapéus para senhoras de Santo Gussi, tendo em frente a tinturaria São Francisco. O consultório do odontólogo Ewaldo Schiebler professor da UFPR e excelente fotografo amador. O Salão São Francisco e a floricultura A Orquídea. A Casa de Saúde São Francisco dirigida pelo famoso médico Dr. Jorge Meyer, o doutor 'Maia'. 

Em frente ficava a Foto progresso de Augusto Weiss, um dos pioneiros da arte em Curitiba. No outro lado, no mesmo endereço, funcionavam a fábrica de carimbos e gravações de medalhas de Frederico Tod e a vidraçaria dos irmãos Castro. A papelaria e livraria de Max Roesner, em frente as conjugadas Flora Crisântemo e Funerária São Francisco. A loja de materiais elétricos e utilidades de Botelho de Souza, a casa de sabão e cera de assoalho pertencente a Mariano Campos Hidalgo, a Relojoaria Suiça, ao lado da Litografia Progresso de Rômulo César Alves, que fazia rótulos para barricas de erva-mate, cartazes e reclames em qualquer dimensão. O atacadista Guisardo Pilati, Mansur N. Mansur, a papelaria de João Haupt e finalmente a Farmácia Moderna".

Esquina entre a Marechal Deodoro (com seu alinhamento original) e a Rua Barão do Rio Branco. Data: início dos anos 60. Acervo: Cid Destefani. Foto: autor desconhecido. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (17/05/1998)




O leito da rua ainda era de paralelepípedos e as calçadas de lajotas de cimento. O alargamento atingiu a face esquerda da rua, numa faixa de largura equivalente a do estacionamento mostrado na foto.

Vista Panorâmica Aérea do Batel em direção aos bairros Rebouças e Prado Velho. Data: 14/09/1933. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (03/11/1996)



  Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 03/11/1996)

"Em primeiro plano a foto mostra a antiga sede do Museu Paranaense, entre as ruas Benjamim Lins e Buenos Aires, tendo ao fundo o quartel do 9º. Regimento de Cavalaria Montada (posteriormente conhecido como Quartel do CPOR). A Praça Oswaldo Cruz ainda era um descampado onde os soldados se exercitavam e faziam manobras militares. Segundo Cid, "a Avenida Visconde de Guarapuava terminava na Rua Buenos Aires, assim como a Sete de Setembro, que, a partir dali era um mero caminho no campo. As habitações eram esparsas e a maioria era cercada por grandes terrenos".

Rua América, atual Trajano Reis, em 1911. Vista em direção ao Cemitério São Francisco de Paula, tomada a partir da rua 13 de Maio. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (02/12/1990)






Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia - 02/12/1990 - América, atual Trajano Reis, a rua da última viagem

"Em princípio, um caminho lamacento que ligava a antiga Igreja do Rosário ao Cemitério Municipal, Campo Santo mandado construir pelo conselheiro Zacarias de Góis e Vasconcelos na chácara que pertencera ao padre Agostinho Machado Lima. Sua primeira denominação popular foi Rua do Cemitério. Posteriormente foi batizada de Rua América, e com este nome participou por vários anos da vida da cidade.

A velha Rua América possuía já neste século, um comércio de importância. Como não poderia deixar de ser por sua ligação com o cemitério funcionou ali a funerária de Pedro Falce e ainda funciona a da família Stephan. Ficaram na lembrança de antigos moradores os açougues de Carlos Zikur e o de João Malecki, os armazéns de secos e molhados d Gino Zanier e o de João Lepinski, além da alfaiataria de João Faucz, que fazia questão de frisar sua origem polaca. Aliás este senhor João Faucz foi proprietário do primeiro restaurante polaco de Curitiba instalado na Rua São Francisco.

Escrever sobre a Rua América, antiga, de forma alguma ficaria completo o texto e nele não citássemos a velha Igreja Luterana a primeira construída toda em enxaimel dano lugar a que existe hoje e que foi inaugurada no início da década de 1890.










Google Street, 2014


A última ligação que existe com o antigo nome da rua é a Padaria América, instalada a princípio na esquina da rua Paula Gomes por Eduardo Engelhardt em 1914. Foi transferida para a casa e Pedro Falce, quando em 1928, Eduardo adquiriu a propriedade na esquina da então Rua do Serrito, hoje Carlos Cavalcanti. A Padaria América é o único elo que nos liga aos sabores da Curitiba de Antanho com seus pães e broas, doces cuques, craquenéis e bolachas de mel e outras tantas guloseimas todas feitas pelo próprio dono atual Ewaldo Engelhardt.

Em 12 de agosto de 1918 faleceu em Curitiba o humanitário médico Dr. Trajano Joaquim dos Reis. Em sua homenagem a rua foi rebatizada como Trajano Reis. A fotografia que ilustra Nostalgia de hoje foi feita por fotógrafo desconhecido em 1911 e nos mostra a rua vista da esquina da 13 de Maio em direção ao cemitério

Por esta rua da última viagem passou grande arte dos funerais realizados em Curitiba. Do mais simples "enterro de 3ª" até os pomposos com acompanhamento melancólico da banda da Força Pública. Todos eles com destino certo: a antiga chácara do Padre Agostinho".

O 1º. carro oficial de Curitiba. Data: abril de 1914. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (07/01/1996)






A foto mostra as autoridades chegando ao Prado para as demonstrações do primeiro vôo de avião em Curitiba. O veículo era da marca Daimler e foi o primeiro carro oficial adotado no Paraná. Ao lado do veículo vê-se o prefeito Cândido de Abreu, vestido de preto e chapéu-côco, e também o presidente do estado, Carlos Cavalcanti (a figura mais alta de gravata escura).

Edifício Pizatto, esquina entre Conselheiro Laurindo e Conselheiro Barradas (hoje Carlos Cavalcanti), em frente ao Passeio Público. Data: 15/08/1940. Foto: Domingos Foggiatto. Acervo Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (15/08/1993)




 Originalmente a foto ilustrava uma matéria publicada na própria Gazeta do Povo em 1940 sobre os primeiros "arranha-céus" de Curitiba.

Parque da Cervejaria Cruzeiro, no Batel. Data: 1905. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia. (05/03/2001)


Esquina da Praça Tiradentes com a Rua Cruz Machado. Data: junho de 1940 Acervo:Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (31/03/1996)
























A imagem mostra o sobrado onde funcionou a Câmara Municipal no início do século e, ao fundo, o prédio onde atualmente funciona a Casa Andrade Muricy.

Rua Bento Vianna, entre a Avenida Iguaçu e a Igreja da Água Verde. Data: agosto de 1937. Foto: Arthur Wischral. Acervo: Cid Destefani/FCC-Casa da Memória. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (21/05/1995)


Posse do Presidente do Estado do Paraná Carlos Cavalcanti. Data: 25/02/1912. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (17/03/1991)




Posse do Presidente do Estado do Paraná Carlos Cavalcanti de Albuquerque, em 25/02/1912. A foto mostra, autoridades e convidados chegando ao Grande Hotel (que ficava na esquina da Rua XV com a Barão do Rio Branco) para um almoço comemorativo.

Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 17/03/1991) 

"O povo curioso se apinhava em frente ao prédio do Congresso Estadual, hoje Câmara de Vereadores para assistir a chegada dos convidados em suas caleças e landaus puxados por belas parelhas de animais. Contingentes do Exército e da Polícia Militar, à poca denominada Força Pública´, formavam na Rua Barão do Rio Branco, que uma semana antes ainda se chamava Rua da Lyberdade pois a denominação fora trocada no dia 18 de fevereiro daquele ano. 

Após a solenidade de posse no Congresso, a comitiva e dirigiu ao Palácio do Governo, que ficava também na Rua Barão, para assistir à transmissão do cargo . Após assumir o cargo de presidente, Carlos Cavalcanti recepcionou os seletos convidados com um lauto almoço no Grande Hotel, que ficava na esquina da Rua XV de Novembro com Barão do Rio Branco. Cavalcanti era um oficial do Exército nascido no Rio de Janeiro e há muito tempo radicado em Curitiba. 

Na política local já havia sido deputado estadual com sua primeira eleição em 1891, reelegendo-se sucessivamente ate 1900, quando se tornou deputado federal por dois mandatos consecutivos. Em 1911, sem concorrentes, chegou ao cargo de presidente do estado, denominação esta que se dava aos que dirigiam o governo estadual até a Revolução de 30. Governou o estado, Carlos Cavalcanti, entre 1912 e 1916 e um dos principais problemas que enfrentou foi a questão de limites entre o Paraná e Santa Catarina quando houve a célebre Campanha do Contestado. Posteriormente chegou a ser eleito senador. veio a falecer em 23 de fevereiro de 1935".




Outra foto do Grande Hotel, na esquina entre a Rua XV e a Barão do Rio Branco. Proprietário: Gino Zanchetta. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 25/05/1997). 

Publicidade do Grande Hotel em 1908: "Grande Hotel Zanchetta & Comp. Restaurante a la carte de primeira ordem, com vinhos das mais afamadas adegas. Diária: 6 mil réis. Quartos de dois, três e cinco mil réis. Commodos arejados. Banhos amenos. Poem carros à disposição todos os dias à disposição dos hóspedes.É um dos primeiros hotéis do sul do Brazil". (Revista O Olho da Rua, 13/05/1908).

Rua José Bonifácio (antiga Rua Fechada). Data: 03/12/1944. Foto: Domingos Foggiato. Acervo Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (06/08/1989)

























Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia – 06/08/1989 - José Bonifácio, a Rua Fechada 

"No século passado era uma viela lamacenta com precárias calçadas de pedras conhecidas como “pé-de- moleque” Vinha do Largo da Ordem e terminava na parede dos fundos da antiga Matriz onde havia uma passagem estreita que podia ser utilizada unicamente por pedestres, daí o nome Rua Fechada. Com a demolição da velha Matriz, iniciada em 1876 e com a construção, ao lado da futura catedral foi aberta a rua, fazendo sua ligação com a Praça Tiradentes. 

A tradição católica fazia com que se enterrassem os mortos no solo sagrado das igrejas, abaixo de seus assoalhos. A velha Matriz de Curitiba, com dois séculos no local, abrigou uma série de restos mortais em seu subsolo durante toda a sua existência, até ser criado, em 1854, por Zacarias de Góes, o atual Cemitério Municipal. Com a rua já aberta e denominada José Bonifácio, foi em 1906, escavada para dar lugar aos tubos condutores do esgoto que eram instalados na cidade. A remexida feita na terra com a abertura das valetas fez com que aflorassem à superfície uma grande quantidade de ossadas humanas. Como a memória do povo é curta e a predisposição da mente para o fantástico e a tônica do simplório, espalhou-se pela cidade que o local, incluindo a Praça Tiradentes foram um imenso cemitério. Alguns afirmavam, e tem gente que acredita até hoje, ter sido ali um cemitério indígena. Pura lenda que os ossos da velha Matriz e a imaginação do povo criaram. 

A Rua José Bonifácio que aparece acima, fotografada no dia 3 de dezembro de 1944, nos mostra um movimento inusitado de uma manhã de sábado com o burburinho das carroças oferecendo os seus produtos às donas-de-casa que acorriam ao local para as compras. As casas comerciais ofereciam de tudo aos compradores. Tinha de tudo. Apesar da guerra estar ainda comendo solta na Europa e seus reflexos se fazendo sentir por aqui através de racionamentos e do envio de nossos soldados aos campos de batalha da Itália o curitibano vivia pacatamente na cidade que possuía pouco mais de cem mil habitantes. 

Os estabelecimentos comerciais instalados na Rua José Bonifácio com raríssimas exceções, eram dominados por antigos imigrantes alemães e seus descendentes. A mais tradicional das famílias de comerciantes do local sempre foi a Hauer e com um dos seus ancestrais aconteceu interessante história: José Hauer Senior que aportou em São Francisco do Sul por volta de 1860 veio em seguida para Curitiba e aqui se instalou uma modesta loja de ferragens. Trabalhando com perseverança, amealhou considerável fortuna e, já no final do século, adquiriu a primeira Usina Elétrica que a cidade teve, atrás do prédio onde hoje fica a Câmara Municipal, transferiu-se para o início do Capanema e explorou-a até o começo da década de 10. 

José Hauer Senior teve um dissabor muito grande no seio de sua família. Vendeu a usina, o seu palacete (hoje Colégio Divina Providência) e vastíssima quantidade de terras que possuía nos arredores da cidade. Milionário voltou para a Alemanha e lá, na cidade de Wiesbaden, construiu um palacete de dois andares e cuja fachada estava escrito Curityba. Quando ele morreu, foi enterrado daquela cidade com terra curitibana que transportara daqui dentro de um saco. Oi a maneira de mostrar a gratidão e o amor pela cidade que lhe proporcionara a imensa fortuna que começou a amealhar na pequena loja de ferragens da Rua Fechada".

Desfile da Festa da Primavera entrando na Luiz Xavier pela Voluntários da Pátria. Data: 1910. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (13/03/1998).




Desfile da Festa da Primavera, realizado pelo Centro Estudantil Paranaense (1910). 

Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (13/03/1998)

"A Rainha da Festa, Laurita de Oliveira, aparece como passageira da primeira caleça. Entre o público vemos de terno e chapéu branco, Leocádio Pereira e, atrás dele o 'coronel' Juca Luz e Romário Martins. Junto ao poste, de chapéu côco, está o doutor Miguel Santiago.

O desfile, ou préstito, como era chamado, esta vindo pela Rua Voluntários da Pátria e, entrando na Avenida Luiz Xavier, na esquina da Praça Osório. A partir dali ele prosseguia pela Rua XV em direção ao Passeio Público, onde se desenrolariam os festejos, cujo ponto alto seria a saudação à Primavera, feita pelo poeta Emiliano Perneta".

Caixa d'água do Cristo Rei. Sem Data. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (08/10/2000)




























Caixa d'água localizada no extremo leste do Cristo Rei, sem data. Acervo Nestor Gastão Poplade, publicado por Cid Destefani na Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia, 08/10/2000.








Coluna Nostalgia (08/10/2000).
Algumas datas importantes na história do Cristo Rei

1670 – A área foi doada como sesmaria a Antônio Rodrigues Cid.

1886 – A região era conhecida como “Quarteirão do Uberaba”, e se dividia nas propriedades de Carlos Weigert, Franz Muller, Giacomo Berlezi e Michel Angel Poplade.

1900 – A região passou a ser representada nos mapas como pertencente ao Cajuru e, tempos mais tarde, englobaria também a Vila Morgenau. 

1918 – Fundação da Sociedade Beneficente e Recreativa da Villa Morgenau.

1932 – Fundação do Bloco Esportivo Morgenau

1936 – O Padre Germano Mayer é encarregado da criação da paróquia do Cajuru, cuja igreja ficou pronta um ano depois. A nova paróquia recebeu o “orago” de Cristo Rei, em 2 de dezembro de 1937. O local começou a ser frequentado por devotos de São Judas Tadeu.

1968 – Fusão entre o Bloco Esportivo Morgenau e a SBRVM, criando a atual Sociedade Morgenau.



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Antigos nomes de ruas no Cristo Rei

Rua XV: Caminho do Uberaba e Rua São Paulo

Avenida Souza Naves: Rua Guarany

Rua Reinaldino S.de Quadros: Rua das Araucárias

Rua Padre Germano Mayer: Rua Goethe

Rua Fernando Amaro: Rua Benjamin Constant


























Vista do Cristo Rei em direção ao sul, abril de 1949. Acervo Nestor Gastão Poplade, publicada na mesma edição da foto anterior.