terça-feira, 14 de março de 2017

ALGUMAS FOTOS ANTIGAS DO MUNICÍPIO DE COLOMBO


(IGREJA MATRIZ DE COLOMBO, EM 1912)
(IGREJA MATRIZ - 2010)
(RUA XV DE NOVEMBRO - DESFILE DA FESTA DA UVA, SEM DATA)

(RUA XV DE NOVEMBRO - DIA DE FLUXO NORMAL)


(PRIMEIROS CARROS DE COLOMBO, SEM DATA)

Um pouco da história visual da belíssima Curitiba, em fotografias publicadas nos primórdios do século XX, como as que seguem...

CURITIBA (PR) - 1929

CURITIBA (PR): "A Natureza vencida pelo homem. Curityba e os seus 800 metros de altitude nos empolgam com a imponencia de suas paysagens coloridas de um verde bizarro e sumptuoso" (SIC) - Revista da Cidade, abril de 1929

Os lindos campos do Paraná (ano: 1929)

CURITIBA (PR) - Recepção a Afonso Pena, no ano de 
1906

CURITIBA (PR) - "Grupo de "vivandeiras" - moças da mais disticta sociedade de Corytiba - que se agregaram ao "Tiro Rio Branco" daquela capital, onde prrestaram solemne juramento de bem servir a Pátria, com grande enthusiasmo de seus jovens camaradas" (SIC) - Revista "A Cigarra", edição de 1918
CURITIBA (PR) - Fotografias tiradas por ocasião de uma campanha sanitária contra a febre tifóide, realizada pela comissão científica paulista, sob a direção do dr. Theodoro Bayma, diretor do Instituto Bacteriologico de São Paulo. Em cima: O edifício da Universidade do paraná, onde foi instalado o laboratório dos especialistas; no meio: Médico, políticos, entre outros, dentre os quais, Afonso de Camargo, na época, o presidente do Estado do Paraná; embaixo: vista do laboratório instalado na Universidade, vendo-se, sentado, o dr. Teodoro Bayma, e, em pé, seus auxiliares (ano: 1917)

O Salto de Sete Quedas era a maior cachoeira do mundo em volume de água

O Salto de Sete Quedas era a maior cachoeira do mundo em volume de água, que desapareceu com a construção do lago da usina hidrelétrica de Itaipu.
No entanto resquícios dela reaparecem quando o nível de água da usina está baixo.
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Quem me enviou essas fotos foi um ouvinte da Rádio Eldorado, Wanderley Duck, que é também um grande pesquisador de fatos interessantes que acontecem em várias partes do mundo.
Como pode um país ter desprezado patrimônio natural tão rico?
Apesar do nome, o Salto de Sete Quedas, era constituído por 19 cachoeiras principais, sendo agrupadas em sete quedas.
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Recordistas mundiais em volume d'água, as Sete Quedas eram o principal atrativo turístico de Guaíra, cidade que, à época, chegou a ter 60 mil habitantes, rivalizando em importância com Foz do Iguaçu. Atualmente, a população desta cidade é inferior a 30 mil pessoas.
Vivia-se o regime militar e o presidente João Batista Figueiredo anunciou que nada poderia fazer por Sete Quedas, visto que a construção da hidrelétrica era mais importante.
O anúncio de destruição daquela paisagem levou milhares de turistas a Guaíra e em 17 de Janeiro de 1982, ocorre a queda de uma ponte utilizada para a travessia de turistas e 32 pessoas morreram.
A investigaçao apontou para uma dupla causa: primeiro, a falta de cuidado com a manutenção das pontes sob a presunção de que em breve as Sete Quedas seriam inundadas; e depois, o aumento descontrolado da visitação, pois todos queriam ver os saltos antes de seu desaparecimento para a formação do lago de Itaipu.
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De acordo com levantamentos altimétricos a primeira ponte - a do Saltinho - ficava a 204 metros acima do nível do mar, o que significa que o lago formado pela represa de Itaipú, ao atingir sua cota que é de 220 metros acima do nível do mar, deixaria esta ponte sob 16 metros abaixo d'água.
Em 13 de outubro de 1982, o fechamento das comportas do Canal de Desvio de Itaipu começava a sepultar, com as águas barrentas do lago artificial, um dos maiores espetáculos da face da Terra: as Sete Quedas do Rio Paraná ou "Saltos del Guaíra".
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"Sete Quedas por nós passaram,
E não soubemos, ah, não soubemos amá-las...
E todas sete foram mortas,
E todas sete somem no ar...
Sete fantasmas, sete crimes,
Dos vivos golpeando a vida,
Que nunca mais renascerá..."
(Carlos Drummond de Andrade)
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Wanderley Duck pede para esclarecer que ele não é o autor das fotos, mas um amigo próximo que não revelou o nome. Vale o registro.
Se puder comente comigo essas fotos.
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VEJA A LINHA DO TEMPO DO PRIMEIRO SISTEMA DE CAPTAÇÃO E ABASTECIMENTO DE ÁGUAS DE CURITIBA E DO PARANÁ.

LINHA DO TEMPO

VEJA A LINHA DO TEMPO DO PRIMEIRO SISTEMA DE CAPTAÇÃO E ABASTECIMENTO DE ÁGUAS DE CURITIBA E DO PARANÁ.

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Em Agosto deste ano, foi assinado contrato entre o Governo da Provincia e Dr. Joaquim Rodrigues Antunes, para estudos de um Sistema de Abastecimento de Água potável para a cidade de Curytiba. Previa o atendimento a 20.000 "almas".
1880
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No relatório do Governo da Provincia deste ano, constam duas prorrogações para entrega do estudo iniciado em 1880: de 6 meses e mais uma dilação de prazo de mais 1 ano.
Em 16 de Fevereiro deste ano, foi lançado a minuta de estudos para indicação de local para captação de águas.
Nesta época, além de algumas nascentes no centro da cidade, a água era fornecida pelos Aguadeiros ou Pipeiros, que comercializavam o precioso líquido. 
1881
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Em relatório do Governo da Provincia, consta a indicação do local da captação de água:
"... O manancial escolhido será captado a pequena distância do túnel da Roça Nova, no kilometro 80 da E. de Ferro Paranagua a Curityba..."
Em 13 de Abril deste ano, foi assinado contrato para construção da Rede de Esgotos e de Abastecimento de Água de Curityba, com os engenheiros Alvaro de Menezes e Octaviano Augusto Machado de Oliveira.
Início das seguintes Obras nos Mananciais: Construção de 3km estradas até os tanques de captação; Construção de Pontes e Aterros; Levantamento Topográfico; Construção do Pavilhão de Residência do Engenheiro; Armazem para Cooperativa; Rancho para os Operários.
1904
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Neste Ano foram concluídas as obras do Reservatório do Carvalho e Caixa do Braço do Carvalho.
1906
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Em Junho deste ano, engenheiros visitaram os Mananciais da Serra. Na foto é possível ver a Caixa do Braço do Carvalho já concluída, com pontilhão de madeira sobre o rio do Carvalho.
Entram em operação as Caixas do Mico e Tangará.
Em Dezembro, é rescindido o contrato firmado em 1904 com os engenheiros Alvaro de Menezes e  O. A. Machado de Oliveira, após várias prorrogações sendo por fim abandonados os trabalhos por dificuldades financeiras da empresa.
Também em Dezembro, é elaborado novo contrato com a Empresa Paulista de Melhoramentos representada pelo Engenheiro Augusto Ferreira Lemos, para a conclusão dos serviços de água e esgotos, para conservação e exploração destes serviços.
1907
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No dia 21 de Agosto deste ano, a água chega ao Reservatório do Alto do São Francisco em Curitiba, através de linha adutora com 32 quilômetros de extensão. Conforme relato encontrado em livro de 1920 do Engenheiro Francisco Saturnino Rodrigues de Britto, a cota no tubo de saída no Carvalho é de 1.006,30 metros e a cota de chegada em Curitiba é de 944,30 metros, ou seja, uma direfença de nível de apenas 62 metros.
Também neste ano entram em operação as Caixas de captação do Cayguava, Carambola e Urú.

1908
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Início da construção da Caixa do Carvalhinho no Rio Braço do Carvalho, em razão das águas do rio estarem se infiltrando nas paredes do Reservatório do Carvalho.
Início de operação da Caixa do Salto. A linha de captação desta caixa foi ligada diretamente na Adutora de Curitiba.
1909
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Construção da Vala Empedrada nas proximidades da Caixa do Cayguava.
Construção das Caixas de Areia nos rios Braço do Carvalho, Mico e Cayguava, à montante das caixas de captação.
1910
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Em Janeiro deste ano o Governo do Estado do Paraná, resolve encampar os serviços de água e esgotos até então administrados pela Empresa Paulista de Melhoramentos, pela quantia de Rs. 3.000:000$000, ficando os serviços a cargo da Secção de Água e Esgotos da Diretoria de Obras Públicas e Viação.
1917
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A Caixa Paulista entra em operação. Mais tarde essa caixa já aparece nos documentos antigos com o nome atual, Iporan.
1918
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Construção de nova caixa no Rio Cayguava, a montante da caixa existente. A Caixa do Cayguava (Velha) é abandonada devido a descoberta de lago lodoso logo acima da represa, o que tornava a água impura para o consumo.
Construção de Aqueduto de Pedra/Granito para captação das águas da nova Caixa do Cayguava.

1919
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Entram em operação as captações nos rios Ipiranguinha, Ipiranga e Sanga do Bode.
1920
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Contratação do Engenheiro Civil Francisco Saturnino Rodrigues de Brito para elaboração de projeto de remodelação e ampliação dos serviços de água e esgotos de Curitiba. Entre outros pontos, os estudos do engenheiro destacam: ..."elevação na cota 988 de águas do Cayguava, que, em medição feita na estiagem, deu 10.000 metros cubicos em 24 horas..."
1921
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Em relatório de Dezembro deste ano, relativo ao biênio de 1923 e 1924, consta o seguinte relato: "...encontra-se o Governo apparelhado com todo o material necessario para a elevação mechanica das aguas do rio Cayuguava. Acham-se no logar proprio, na barra do rio Carvalho, a machina a vapor de 20 H.P., a bomba centrifuga Sulzer que deverá elevar 50 litros d'agua por segundo e os tubos de aço Mannesman para a nova linha de recalque, cuja construcção está sendo activada..."
Em outra citação encontramos: "... foi extinta a Secção de Agua e Esgotos, creando-se em substituição, a actual Diretoria dos Serviços de Agua e Esgotos..."
Em um documento de 1935, consta que a Máquina a Vapor foi cedida por empréstimo pela Estrada de Ferro do Paraná, fato ainda sujeito a confirmação.
1924
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Concluida a construção da Casa da Bomba nas proximidades da saída do túnel de Roça Nova,  para elevação das águas captadas do Rio Cayguava a 90 metros até a Adutora de Curitiba, em ponto a jusante do Reservatório do Carvalho.
Para a elevação mecânica da água, foi instalada uma Maquina a Vapor  Assmann Stocker de 97-139 HP e que acionava uma bomba centrífuga Sulzer com capacidade de 50 litros por segundo. A extensão da linha de recalque era de 2.540 metros, com tubos Mannesmann de 300mm de diâmetro.
Em relatório de 1925, também consta a seguinte citação: "...ficou egualmente concluida a construcção da estrada de serviço, ao longo da linha adductora, dando facil acesso ao trecho referido e reduzindo a distancia desta Capital as captações...". Esta estrada posteriormente ficou conhecida como Estrada do Encanamento, ligando Curitiba a Piraquara - atualmente denominada como Rodovia João Leopoldo Jacomel - PR 415.
1925
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Planta do ano de 1929 da Região dos Mananciais de Água, executada pelo Departamento Geographico e Geológico, onde está mapeado todo o sistema de captação de águas construído nos Mananciais da Serra, em Piraquara.
1929
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Em mensagem do Governo do Estado de 1933 encontramos: "...construção de cinco casas de madeira nos Mananciais da Serra para os operários e suas respctivas famílias, com a area de 82 metros quadrados, cada uma, e dotadas de instalações sanitarias apropriadas, descarregando o esgoto em fossas scepticas, de modo a não ser prejudicada a salubridade dos mananciaes. Junto a Vila Operaria, foi construida uma casa escolar, calculando-se a sua frequencia em 40 alumnos, approximadamente, de ambos os sexos..."
1933
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Construção de mais 2 casas de 82 metros quadrados nas proximidades do Reservatório do Carvalho, sendo uma a Casa do Zelador.
1934
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Em relatório de 1935 constam a realização de várias obras na serra:
Reforma e ampliação da Casa da Bomba com a troca da Maquina a Vapor e da Bomba Centrifuga de recalque. Foi instalado um Locomóvel Henschel de 110-140HP.
Construção de uma Chaminé em alvenaria, com 30 metros de altura. Construção de uma barragem a jusante da estação elevatória. 
Construção de um barracão de madeira junto a Vila Operária, medindo 10,00 x 12,00 metros a servir de depósito dos materiais e ferramentas empregadas na conservação dos mananciais e estradas.
O Zelador ou Feitor dos Mananciais passa a residir em uma das casas próximas ao Reservatório do Carvalho.
1935
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Entram em operação as duas primeiras Estações de Tratamento de Água do Paraná, a ETA Tarumã, em Curitiba, e outra ETA em Castro.
Com base nesta informação é possível supor que também nos Mananciais teve inicio o processo de cloragem da água.
1945
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Assentamento da segunda e terceira Linha Adutora, que passam a fazer a captação a partir do Rio Piraquara no ponto onde funciona atualmente a Academia do Corpo de Bombeiros, na Rodovia João Leopoldo Jacomel - PR 415.
Com o início de operação destas adutoras, a Casa da Bomba é desativada, pois o volume de água captado no Rio Piraquara era superior a quantidade recalcada do Rio Cayguava.
1947
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Neste ano foi inaugurada a Barragem do Cayguava ou Piraquara I, sendo a primeira grande barragem de acumulação de água do Paraná.
1979
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As águas dos Mananciais deixam de correr pela Adutora de Curitiba, com a desativação da adutora nas proximidades da Vila Operária.
O Sr. José de Castro Barros - Seu Zezo, deixa a Vila Operária, sendo o último morador a ocupar a Casa 5.

Imigrantes Italianos na Província do Paraná - Don Angelo Cavalli



No Arquivo Público do Paraná encontramos registro dos sobrenomes de um grande número de imigrantes italianos, a quase maioria composta de vênetos, que foram recrutados e vieram com o Padre Angelo Cavalli para a Província do Paraná no ano de 1877. Eles chegaram ao Estado através do Porto D. Pedro II, em Paranaguá, nos dias 15 a 17 de Novembro deste mesmo ano, destinados à Colonia Nova Itália, em Morretes. Trata-se de quase 800 emigrantes italianos que possuiam contrato de emigração e destinação definida. Alguns anos mais tarde, com o falimento do projeto Colônia Nova Itália, a maioria deles subiu a Serra do Mar e se fixou nas várias colônias em formação nos arredores de Curitiba, entre elas a Colônia Dantas, atual Bairro da Água Verde. Na longa relação com todos os nomes, vamos relacionar somente os sobrenomes, os quais, as vezes, identificavam mais de um grupo familiar. Assim nesses dias chegaram as famílias: Accordi, Alberti, Ambrosi, Andreatta, Arcot, Bassani, Basso, Battaglia, Bazza, Bernardino, Bertopetto, Bobbato, Bonato, Bonin, Bonturio, Busato, Caliari, Carazzai, Carrozai, Casagrande, Cativelli, Cavallari, Cavalli, Cavarzin, Ceccon, Cemin, Ceremin, Chemenazzo, Cicanto, Cocchinel, Conte, Costa, Dagostin, Dalazuanna, Daldin, Dalla Zuana, Diapaolo, Disegna, Dolta, Dondeo, Ferronato, Fracaro, Fracarolli, Gabardo, Generini, Gianesin, Giuliani, Grando, Guarise, Guernesini, Lavaro, Lazzaroto, Leonardi, Lusardi, Maestrello, Marchiori, Marconcini, Mareschi, Martin, Martini, Menegato, Mattani, Menon, Migianlaro, Mingleti, Mocellin, Mocellin, Moletta, Moreschi, Mosele, Motin, Motin, Nicoli, Nodari, Panzarim, Pasi, Pasinato, Pieroboni, Polati, Poli, Pomparollo, Pontarollo, Pracaro, Razzolin, Riva, Roza, Sarchetti , Sartore, Sasso, Scamagnotte, Scamoncini, Scopel, Scremin, Settin, Signoretti, Spoladore, Strapasson, Tasca, Tessari, Todeschini, Tomasi, Tosin, Trevensoli, Vittorazzo, Volpe, Zaffari, Zanon, Zanoni, Zem, Zuelle.

Dr. Luiz Carlos B. PiazzettaFonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta

Sobrenomes italianos e vênetos em Curitiba Paraná




O grande bairro curitibano da Água Verde se chamava de Colônia Dantas, no início da colonização italiana na cidade, no final do século XIX. Dezenas de famílas italianas, na sua grande maioria de origem vêneta, se instalaram no local, muitos após passarem um difícil período nas colônias formadas no litoral paranaense, localizadas em torno de Paranaguá e Morretes, como as Colônias Nova Itália e Alexandra, esta última mais antiga. Assim, as famílias nominadas abaixo foram as que povoaram a Colônia Dantas e que com seu trabalho deram lugar ao aprazível e rico bairro da Água Verde de hoje. A seguir, nomes de famílias pioneiras que se estabeleceram no local por volta de 1879, data que encontramos a primeira referência a esta colônia italiana nos arredores de Curitiba. Alguma lá permaneceram por pouco tempo, indo se fixar em outras colônias italianas então em formação em Curitiba ou em cidades vizinhas como Colombo (se chamava de Colônia Alfredo Chaves), Umbará, Santa Felicidade, Piraquara (Colônia Santa Maria do Novo Tirol). As famílias pioneiras: Alberti, Alessandrini, Andreoli, Andretta, Antonietti, Antonietto, Baggio, Baglioli, Baptista, Baronti, Barusso, Bassan, Bassani, Basso, Beghetto, Belinari, Belon, Benedetti, Benetello, Berno, Bertoli, Bertollini, Bettega, Bizotto, Bobbato, Bonilaure, Borsato, Bortoletto, Bot, Bozza, Bozzi, Bruneto, Brunetti, Buso, Buzzato, Cantorida, Cardon, Carnieri, Carraro, Casagrande, Castellano, Cavichiolo, Ceccato, Ceccon, Celli, Ceschin, Cemin, Colleone, Conte, Contogna, Cortadelli, Cortiano, Costa, Costacurta, Cunico, Dalazuana, Dalcol, De Carli, De Costa, De Cristiani, De Lazzari, De Mio, De Pauli, De Poli, Deconto, Demetrio, Denico, Derosso, Destefani, Dorigo, Fabris, Foltran, Fontana, Francechini, Fressatto, Fruet, Gabardo, Gagno, Giacomazzi, Gianini, Giovannoni, Girardi, Gottardi, Granatto, Grossi, Gusso, Guzzi, Honorio, Lanzoni, Lazarini, Lazzari, Lavorato, Lorenzi, Lazzarotto, Levorato, Lorenzi, Magrin, Maito, Maragno, Marchesini, Marchetti, Marchioro, Marcobon, Marcon, Marconi, Marello, Marodin, Marosin, Massolin, Massuci, Mattana, Meller, Melnai, Meneguzzo, Merlin, Micheletto, Moletta, Molinari, Moreschi, Motta, Nadalin, Nardino, Negrello, Orso, Pace, Pansolin, Parolin, Pasello, Pellissari, Percegona, Perfetti, Perolla, Piazetta, Piccoli, Pichette, Pierini, Pierobon, Pinton, Pizzato, Poitevin, Pontello, Pontoni, Postai, Prin, Razzolin, Rigoni, Rissetti, Romanel, Rossetto, Salsi, Sandri, Sartori, Scaramuzza, Schiavon, Scotti, Scremin, Scrocaro, Segalla, Senegaglia, Serafin, Solieri, Stevan, Stocco, Stofella, Tasca, Tedeschi, Tedesco, Thá, Tiepo, Thomaz, Todeschini, Tomazzi, Toniolo, Torquatto, Tortato, Tosin, Trevisan, Turin, Valente, Valentini, Vardanega, Veltorazzo, Vendrametto, Vendramin, Veronese, Vollatore, Zagonel, Zanardi, Zanardini, Zadnona, Zanetti, Zaniollo, Zanon, Zardo, Zilli, Zonta.

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta 
Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta

Imigração Italiana e Vêneta no Paraná - Colônia Dantas




A partir de 1878, aos poucos, os imigrantes italianos, e os vênetos principalmente, foram espontaneamente abandonando as estruturas públicas que a eles estavam designadas, e procuraram se fixar em terras localizadas em torno de Curitiba.Assim, nasceu a chamada Colônia Dantas, início do rico conhecido bairro italiano de Água Verde, o qual deve o atual nome do ribeirão que nascia e cortava a região, passando pelo bairro Rebouças e desaguando no rio Belem.Relação de famílias pioneiras da Colônia Dantas, hoje o bairro curitibano da Água Verde:
Alberti, Alessandrini, Andreoli, Andretta, Antonietti, Antonietto,Baggio, Baglioli, Baptista, Baronti, Barusso, Bassan, Bassani, Basso, Beghetto, Belinari, Belon, Benedetti, Benetello, Berno, Bertoli, Bertollini, Bettega, Bizotto, Bobbato, Bonilaure, Borsato, Bortoletto, Bot, Bozza, Bozzi, Bruneto, Brunetti, Buso, Buzzato,Cantorida, Cardon, Carnieri, Carraro, Casagrande, Castellano, Cavichiolo, Ceccato, Ceccon, Celli, Ceschin, Cemim, Colleone, Conte, Contogna, Cortadelli, Cortiano, Costa, Costacurta, Cunico,Dalazuana, Dalcol, De Carli, De Costa, De Cristiani, De Lazzari, De Mio, De Pauli, De Poli, Deconto, Demetrio, Denico, Derosso, Destefani, Dorigo,Fabris, Foltran, Fontana, Franceschini, Fressatto, Fruet,Gabardo, Gagno, Giacomazzi, Gianini, Giovannoni, Girardi, Gottardi, Granatto, Grossi, Gusso, Guzzi,Honorio,Lanzoni, Lazarini, Lazzari, Lazzarotto, Levorato, Lorenzi,Magrin, Maito, Maragno, Marchesini, Marchetti, Marchioro, Marcobon, Marcon, Marconi, Marello, Marodin, Marosin, Massolin, Massuci, Mattana, Meller, Melnai, Meneguzzo, Merlin, Micheletto, Moletta, Molinari, Moreschi, Motta,Nadalin, Nardino, Negrello,Oerso,Pacce, Pansolin, Parolin, Pasello, Pellissari, Percegona, Perfetti, Perolla, Piazzetta, Piccoli, Pichette, Pierini, Pierobon, Pinton, Pizzato, Poitevin, Pontello, Pontoni, Postai, Prin,Razzolin, Rigoni, Rissetti, Romanel, Rossetto,Salsi, Sandri, Sartori, Scaramuzza, Schiavon, Scotti, Scremin, Scrocaro, Segalla, Senegaglia, Serafin, Solieri, Stevan, Stocco, Stofella,Tasca, Tedeschi, Tedesco, Thá, Tiepo, Thomaz, Todeschini, Tomazzi, Toniolo, Torquatto, Tortato, Tosin, Trevisan, Turin,Valente, Valentini, Vardanega, Veltorazzo, Vendrametto, Vendramin, Veronese, Vollatore,Zagonel, Zanardi, Zanardini, Zadnona, Zanetti, Zaniollo, Zanon, Zardo, Zilli, Zonta.

Fonte:
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta