terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Antigo Shopping Estação Plaza Show - Centro de Curitiba Foto tirada em 14 de agosto de 1999

 Antigo Shopping Estação Plaza Show - Centro de Curitiba
Foto tirada em 14 de agosto de 1999


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Bairro Hugo Lange - Jardim Ambiental da Rua Schiller Foto tirada no ano de 1978

 Bairro Hugo Lange - Jardim Ambiental da Rua Schiller
Foto tirada no ano de 1978


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GINASIO PARANAENSE, na RUA ÉBANO PEREIRA. Inaugurado em 1904.

 GINASIO PARANAENSE, na RUA ÉBANO PEREIRA. Inaugurado em 1904.


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Veículos da empresa Nossa Senhora da Penha na antiga Estação Ferroviária de Curitiba - Ano de 1965. Imagem do acervo da empresa Nossa Senhora da Penha.

 Veículos da empresa Nossa Senhora da Penha na antiga Estação Ferroviária de Curitiba - Ano de 1965. Imagem do acervo da empresa Nossa Senhora da Penha.


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1932. Aviões da AEROPOSTALE na ILHA DO MEL.

 1932. Aviões da AEROPOSTALE na ILHA DO MEL.


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Rua Fernandes Pinheiro, ao fundo Estação Saudade. 1910. Foto Bianchi Ponta Grossa - PR .

 Rua Fernandes Pinheiro, ao fundo Estação Saudade. 1910. Foto Bianchi
Ponta Grossa - PR .


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Colégio Estadual Prof. Elias Abrahão (Grupo Escolar Cristo Rei)

 

Colégio Estadual Prof. Elias Abrahão (Grupo Escolar Cristo Rei)


Colégio Estadual Prof. Elias Abrahão (Grupo Escolar Cristo Rei)
Colégio Estadual Prof. Elias Abrahão (Grupo Escolar Cristo Rei)
Colégio Estadual Prof. Elias Abrahão (Grupo Escolar Cristo Rei)

Se o prédio do Colégio Estadual Prof. Elias Abrahão lembra o alguma escola perto de você, pode ser.
É que nas décadas de 1940/50 muitas escolas foram construídas na cidade, e no estado, obedecendo “projetos-tipo, ou seja, projetos com plantas e fachadas padrões”.
O prédio do Grupo Escolar Cristo Rei (atual Colégio Estadual Prof. Elias Abrahão), localizado na Avenida Souza Naves começou a ser construído em março de 1949, durante o governo de Moisés Lupion e foi oficialmente inaugurado em 1953, durante o governo de Bento Munhoz da Rocha. Tinha inicialmente 12 salas em dois pavimentos. e apenas uns trinta porcento do terreno era ocupado. Com o tempo a escola foi sofrendo adaptações e ampliações.
Em estilo neocolonial, bem simplificado, “com fachada em arcos, … e telhados em telhas de barro com beiral”. Os projetos-tipo adotadoo pelo estado faziam parte do discurso da modernidade. Eram uma espécie de símbolo da modernidade, em oposição ao estilo eclético.

No site da escola tem o seguinte texto sobre a história dele:

“A história do Colégio Elias Abrahão é bem longa. Nesse período ele já possuiu vários nomes.
Não se sabe ao certo a data da sua fundação. O registro mais antigo data de 29 de setembro de 1953, quando um decreto oficializou o então Grupo Escolar Cristo Rei como escola de Curso Primário. Oficialmente esta foi a data de fundação do colégio e seu primeiro nome.
Mais tarde, em 1974, foi aprovado um decreto que implantaria o curso de 1° Grau (1° a 8 série).
Em 23 de dezembro de 1975 a escola foi reorganizada e recebeu nova denominação de Complexo Escolar Cristo Rei – Ensino Regular e Supletivo de 1° Grau. Nesta época o colégio atendia 1° a 8° série e ensino supletivo.
Recebeu novo nome em 17 de fevereiro de 1982, Escola Cristo Rei – Ensino Regular e Supletivo de 1° Grau.
O Ensino Médio teve sua implantação no início do ano letivo de 1989 e só foi totalmente concluído em 18 de janeiro de 1993. Então a escola passou a se chamar Colégio Estadual Cristo Rei – Ensino de 1° e 2° Grau (o nosso conhecido “Cristão”).
Em 07 de outubro, numa ocasião muito conturbada, o nome do colégio foi alterado para Colégio Estadual Elias Abrahão – Ensino de 1° e 2° Grau em homenagem ao então secretário da educação. Apesar de vários protestos e descontentamento da comunidade escolar com a ultima mudança de nome o decreto foi efetivamente cumprido.”


Referências:

Casa Eduardo Santos Lima

 

Casa Eduardo Santos Lima


Casa Eduardo Santos Lima

Casa Eduardo Santos Lima

Esta casa na esquina da Alameda Cabral com a Alameda Princesa Isabel é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Foi projetada em 1937 pelo ex-prefeito de Curitiba e engenheiro João Moreira Garcez como residência para Eduardo Santos Lima. Os dois eram amigos.

Repare na decoração com motivos geométricos, mas o destaque que faz toda a diferença e torna a construção de certa forma diferente é a entrada.

Atualmente é sede da Fundação Santos Lima. Tentei descobrir alguma informação sobre esta fundação, mas não consegui muita coisa. Aparentemente eles editam livros e mantêm um museu. Isto deixou-me ainda mais curioso, pois não sabia da existência e, portanto, nunca o visitei. Terei que passar por lá outra hora, durante o horário comercial, pois sempre que passei era final de semana e estava fechado.

Publicação relacionada:
Edifício Moreira Garcez

Referência:

Praça Rui Barbosa: De um lado, a tradicional feirinha ao ar livre, e do outro, as ações do Programa de Transporte Urbano Foto tirada em 16 de julho de 1995 © SMCS/Autor desconhecido.

 Praça Rui Barbosa: De um lado, a tradicional feirinha ao ar livre, e do outro, as ações do Programa de Transporte Urbano
Foto tirada em 16 de julho de 1995
© SMCS/Autor desconhecido.


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Antiga feirinha da Praça Rui Barbosa Foto tirada em julho de 1994 © SMCS/Autor desconhecido.

 Antiga feirinha da Praça Rui Barbosa
Foto tirada em julho de 1994
© SMCS/Autor desconhecido.


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1850. A igreja matriz ficava dentro do LARGO DA MATRIZ, em posição diferente da atual catedral. Trancava a atual rua JOSÉ BONIFÁCIO que se chamava, então, RUA FECHADA.

 1850. A igreja matriz ficava dentro do LARGO DA MATRIZ, em posição diferente da atual catedral. Trancava a atual rua JOSÉ BONIFÁCIO que se chamava, então, RUA FECHADA.


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Rodovia BR 116: Região do antigo Bolsão da Vila Fanny - Janeiro/1999.

 Rodovia BR 116: Região do antigo Bolsão da Vila Fanny - Janeiro/1999. 


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Bela Casa da Família SCHACK, que existia no local onde hoje é o Estacionamento da Clínica Cetap no Batel. Imagem da década de 1940

 Bela Casa da Família SCHACK, que existia no local onde hoje é o Estacionamento da Clínica Cetap no Batel.
Imagem da década de 1940


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***— Uma vista da Praça Generoso Marques, dos anos 70 — ***

 ***— Uma vista da Praça Generoso Marques, dos anos 70 — ***


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A história da Praça Zacarias

 A história da Praça Zacarias

https://www.turistoria.com.br/a-historia-da-praca-zacarias

Criada em 1871, a Praça Zacarias é a praça, enquanto tal, mais antiga da cidade de Curitiba. O espaço físico da Praça Tiradentes, por exemplo, é mais antigo que o da Praça Zacarias, mas não era concebida como praça, mas sim como “Largo da Matriz”. Só veio a ganhar o nome de praça em 1880 (Praça Dom Pedro II, após a visita deste a Curitiba).


Já a Praça Zacarias é assim chamada desde 1871. O espaço que hoje abriga a praça, no entanto, é mais antigo que isso. Ao longo de seus mais de 150 anos, tanto a paisagem da praça quanto de seus arredores mudaram significativamente. A historiadora Aparecida Vaz da Silva Bahls, no Boletim Casa Romário Martins intitulado “Praças de Curitiba: espaços verdes na paisagem urbana”, p. 141, traça um panorama de como era, em seu início, o Largo do Ivo:


"Em meados do século XIX, era um local de acesso ao centro do povoado, cortado pelo rio Ivo, para quem vinha dos Campos Gerais. Grossas muralhas de pedras, com imensos gradis de madeira separavam três pontes por onde se atravessava o largo. A maior, a do centro, ligava-se à atual Dr. Muricy e servia aos veículos de tração animal, e pelas pontes laterais, mais estreitas, circulavam os transeuntes. Junto a uma das pontes pequenas, uma rampa de pedras toscas, dava acesso ao leito do rio. Por ali, os animais desciam para beber água e serem lavados, além de carroceiros que enchiam seus barris com o líquido, para depois vendê-lo em domicílios. Mas o Ivo também se rebelava encharcando tudo a sua volta."


A data de instalação do famoso chafariz, que até hoje permanece na praça, é 1871. A ideia foi do engenheiro Antônio Rebouças Filho, que ao ver a fonte de água da Praça da Misericórdia (atual Rui Barbosa) propôs ao Presidente da Província, Venâncio Lisboa, o seu encanamento até a local onde hoje é a Praça Zacarias - ponto de maior concentração urbana do que a antiga Praça da Misericórdia no período. Antônio Rebouças Filho, lembremos, era irmão do conhecido abolicionista André Rebouças, e ambos eram filhos de uma escrava alforriada.


O projeto envolveu a aquisição de tubos de cobre vindos do Rio de Janeiro, torneiras vindas da Europa e um poste feito por um artífice local, e foi conduzido pelo engenheiro Mauricio Schwarz. O chafariz foi construído por escravizados e inaugurado em 8 de setembro de 1871. Através de Atas de Sessão da Câmara de Curitiba, podemos saber o nome de alguns desses escravizados: o pedreiro Francisco, João e Benedicto José Rodrigues Sua criação possibilitou uma ampliação do acesso à água para os moradores de Curitiba. Classes menos favorecidas, como pobres e escravizados, tinham agora um ponto de coleta de água onde podiam se abastecer.

Antes disso, lembremos, o abastecimento de água era feito por “pipeiros” ou “aguadeiros” - pessoas que pegavam a água nas bicas e a entregavam nas casas de quem pagava pelo serviço. 


O chafariz, assim, foi extremamente importante no desenvolvimento da cidade de Curitiba. E não apenas nas situações cotidianas, mas também em eventos culturais e tradicionais da cidade como o carnaval, é o que relata Aparecida Vaz da Silva Bahls em sua dissertação de mestrado O VERDE NA METRÓPOLE: A EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS E JARDINS EM CURITIBA (1885-1916), p. 206: “o chafariz da Praça Zacarias era ‘ponto de abastecimento de bisnagas e revólveres de borracha com que os foliões esguichavam água nas vítimas, maldosamente enfarinhadas de frigo!’".


Além disso, o chafariz tornou a Praça um ponto de sociabilidade, onde se desenrolavam conversas, flertes, e diversas formas de interação social.


Entre as praças mais antigas e tradicionais de Curitiba, era comum que cada uma delas tivesse uma identidade específica. A Praça Tiradentes congregava festas cívicas e religiosas, além de servir como local de protestos; a Rui Barbosa era a praça militar; a Osório e a Santos Andrade recebiam muitos circos; a Generoso Marques era o ponto comercial.


Todas as características citadas nos parágrafos anteriores fizeram com que a Zacarias, por sua vez, fosse ponto de encontro dos que iam abastecer-se da água de seu chafariz. As denominações que ela levou ao longo do tempo também exemplificam isso: Largo da Entrada, Largo da Ponte, Largo da Fonte, Largo do Ivo, Largo do Mercado.


Este último, Largo do Mercado, se deve ao fato de ter sido ali a Primeira Sede do Mercado Público de Curitiba - que ao longo do tempo e de suas diversas sedes é hoje o Mercado Municipal. Já na década de 1850 a Câmara Municipal de Curitiba discutia a criação de um Mercado na cidade. Em 1864, ele foi inaugurado junto à Praça Zacarias, em um imóvel de propriedade do Estado, onde funcionou até 1869.


O mesmo imóvel serviu, em 1876, como primeira sede de outra instituição tradicional de Curitiba: o Museu Paranaense, que ali funcionou até 1900. Não se sabe o ano exato em que o Largo/Praça local adotou “Zacarias” no nome, mas a fonte mais antiga que achamos nesse sentido mostra que o termo “Largo Zacarias” era utilizado desde, pelo menos, 1875. Trata-se de uma edição do jornal Dezenove de Dezembro, de 17 de julho de 1875 de março, e a referência ao local aparece em um anúncio de um “gabinete dentário”, que ficava localizado no “Largo do Conselheiro Zacarias”.



Em 19 de dezembro de 1915, em celebração ao aniversário da emancipação política do Paraná, foi inaugurada, na praça, pelo prefeito Cândido de Abreu uma estátua do primeiro presidente da província, Zacarias de Vasconcelos. Também nesse ano a praça foi reformada, ganhando jardins e sendo adaptada para servir de mercado-feira. Sob guarda-sóis, diversas barracas com produtos hortifrutigranjeiros passaram a integrar a praça. O rio Ivo, que antes passava por debaixo da ponte, foi canalizado e as antigas pontes deixaram de existir.

Adentrando no século XX, foram muitos os desenvolvimentos tecnológicos no mundo, e Curitiba e a Praça Zacarias não ficaram alheios a eles. Em 1939, foi inaugurado nos arredores da praça o Cine Luz, considerado um dos melhores e mais luxuosos cinemas do país à época. Pelo fato do Rio Ivo passar pela região, o cinema sofreu muitas vezes com inundações em seu redor.



Um dos elementos da paisagem atual que pode chamar a atenção de quem passa pela Praça é a escultura de uma águia com duas cabeças. Ela ficava no topo da Loja Maçônica Fraternidade Paranaense, e simboliza, na maçonaria, o grau máximo de conhecimento. O prédio original foi demolido na década de 1960, mas o águia permaneceu no mesmo local, no hoje Edifício Acácia.

Em 1939, o chafariz da praça foi transferido da praça para o Museu Paranaense. Relatos apontam que um dos possíveis motivos para a retirada foi a parte de cima do chafariz que, para a igreja, representava um símbolo fálico.


Em 1968, por determinação do ex-prefeito Omar Sabbag, o chafariz voltou a praça, mas sem a sua parte de cima.

Algumas das outras modificações pelas quais a praça passou foram: a instalação de petit-pavet em 1946, e a construção de um repuxo na década de 1960, sobre o qual o hoje fica o chafariz.  A Praça Zacarias era também ponto de parada dos bondes e, posteriormente, dos carros, uma vez que na praça havia uma bomba de combustível.


Embora a Praça tenha sido palco de diversas questões que envolvem a época da escravidão e a história da população negra de Curitiba, não há nenhum monumento em referência a isso, muito menos o nome da Praça, que, como muitas outras, homenageia um nome tradicional da política paranaense.