quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

PONTA GROSSA DOS ANOS 40.

 PONTA GROSSA DOS ANOS 40.

https://paulodafigaro.blogspot.com/2018/03/como-era-bela-ponta-grossa-dos-anos-30.html

copyright 2018 Paulo José da Costa
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      PROGRAMA INFANTIL DO SERV DE AUTO-FALANTES CAMPOS GERAIS=1947


programa infantil do Serviço de auto-falantes Campos Geraism- 26.10.1947 




                                            ESTA IMAGEM É DE 1912

esta foto é de 1912, a única mais antiga do lote













quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

CAPELA DA GLÓRIA

 

CAPELA DA GLÓRIA










Estive na Capela da Glória (internamente) em apenas três oportunidades. Durante o restauro, durante uma oficina de música e na semana passada, quando fiz essas fotos.

Em 1895 foi lançada a pedra fundamental da construção da Capela Nossa Senhora da Glória, mandada construir pelo Desembargador Ermelino de Leão para sua filha Maria Dolores Leão da Veiga, casada em segundas núpcias com Bernardo da Veiga.

Em 1896 foi construída a residência de Bernardo da Veiga ao lado da capela e poucos anos depois o requintado Palacete Leão Júnior à frente. A construção da nova capela era desejo de Maria Dolores para que sua família e dos operários dos engenhos (Leão e Fontana) pudessem praticar o catolicismo.

A capela foi projetada e construída pelo italiano Antônio Dallegrave juntamente com outros de seus compatriotas a pedido do Desembargador.

Maria Dolores mandou vir da Europa as imagens de Nossa Senhora da Glória, Santo Agostinho e Santa Efigênia, além de castiçais de prata, um crucifixo, um cálice de ouro e uma patena.

Em 25 de novembro de 1896 foi benta a capela com missa celebrada pelo Bispo Dom José de Camargo Barros. O primeiro casamento realizado na capela foi de João Dallegrave e Amélia Chatagnier. Os três filhos de Maria Dolores assim como todos os descendentes da família Leão foram batizados na capela.

Em 28 de agosto de 1960 é instalada na capela a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro pelo Arcebispo de Curitiba - D. Manoel da Silveira D'Elboux, sendo assim a paróquia cedida pelas famílias Leão e Veiga para uso dos Missionários Redentoristas.

Após a instalação da paróquia começaram a serem realizadas as novenas de quartas-feiras em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As novenas tornaram-se tão frequentadas pelos fiéis que muitos ficavam para fora da construção, muitas vezes ocupando inclusive a Av. João Gualberto.

Como a igreja ficou pequena para atender o grande número de fiéis o arcebipo pediu o terreno da capela para as famílias herdeiras visando a construção de uma nova igreja. O pedido foi felizmente negado pelas famílias o que salvou a capela de ser demolida. No ano de 1969 a prefeitura juntamente com a Colônia Portuguesa permite que seja construída na Praça Portuga, em frente ao estádio Couto Pereira, a nova igreja.

Com a morte de Maria Dolores da Veiga Leão, sua filha, Maria Dolores da Veiga (D. Lolita) passa a cuidar do templo e após a sua morte os cuidados passaram para sua nora Jandira França de Leão.

Atualmente o edifício é de propriedade da Mitra da Arquidiocese de Curitiba e é considerado uma UIEP - Unidade de Interesse Especial de Preservação do município de Curitiba.

O estilo arquitetônico utilizado na construção da Capela Nossa Senhora da Glória foi o eclético com o predomínio do neo-clássico, isto é, foram utilizados elementos e formas do estilo clássico europeu.

Os principais elementos utilizados do estilo clássico foram os arcos plenos nas janelas, o forro composto por abóbada com arco abadido, e o frontão e portal de acesso triangular e com arco pleno. O ecletismo aparece nos elementos de argamassa imitando lambrequins que acompanham a inclinação da fachada.

A construção original era apenas o que hoje é a nave da capela. Nas fotos antigas pode-se ver que o sino inicialmente ficava na fachada frontal. Fotos posteriores mostram que foi construída uma torre onde foi colocado o sino, que foi removido da fachada junto com o elemento que o sustentava. No local onde havia o sino foi colocada uma estátua com uma cruz.

Não se tem certeza se o presbitério e a sacristia foram construídos juntos, mas existe amarração dos tijolos da alvenaria do presbitério e da sacristia o que nos leva a acreditar que foram construídos na mesma época.

Dado ao seu grande valor histórico e valendo-se da condição de Unidade Especial de Interesse de Preservação, a Capela Nossa Senhora da Glória foi restaurada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, cujos custos foram bancados pela venda de potencial construtivo.

A empresa G Arquitetura executou o restauro e graças à amiga Giceli Portela, tive a grata oportunidade de poder fotografar a fase do restauro da capela que pode ser conferida aqui.

Também graças à Giceli, as informações preciosas que acompanham as fotos de hoje foram obtidas de um documento intitulado "Projeto de Restauro da Capela Nossa Senhora da Glória - Volume 1 - Objeto/Inventário/Descrição", elaborado em dezembro de 2014 pela equipe de arquitetos Aline Soczek Bandil e José Pedro da Silva.

Resolvi publicar hoje as fotos dessa capela por ser sempre um ambiente de paz e contemplação. Hoje é um dia particularmente triste pela morte de Jô Soares, um artista/jornalista/escritor que sempre acompanhei pela TV, num tempo em que a principal fonte de entretenimento era a TV aberta e todos os programas e personagens dele fizeram parte da vida de muita gente. Que Deus o tenha!

OS LINDOS PALACETES DA COMENDADOR ARAÚJO

 

OS LINDOS PALACETES DA COMENDADOR ARAÚJO







Caminhar pela Comendador Araújo, que em minha opinião é uma das ruas mais bonitas e boas de se caminhar em Curitiba, é sempre um grande prazer, especialmente por causa dos lindos casarões/palacetes que se sucedem ao longo de toda a rua. Alguns deles, publico hoje nesse post.

Chefe político oriundo de Antonina, Antonio Alves de Araújo foi deputado provincial. Também ervateiro, possuia importante posição social e econômica em razão de seu comércio. Morava na rua que recebeu o seu nome e nela morreu. Sua casa, um sobrado de esquina com a Praça Osório, foi demolido na década de setenta para dar lugar à um edifício.

Enquanto residia no local, a rua chamava-se Rua da estrada do Mato Grosso ou simplesmente rua do Mato Grosso, que desafogava a rua da Entrada (hoje Emiliano Perneta).

Em novembro de 1887, inaugurou-se a linha de bondes puxados por burricos, que passaram a circular por Curitiba. Devido a esse fato, vários comerciantes e industriais, ao transferirem-se do litoral para Curitiba, escolheram a rua do Mato Grosso para fixar residência.

Em 30 de abril de 1888, a rua recebeu seu nome definitivo: Comendador Araújo. Antônio Alves de Araújo recebeu o título de Comendador da Ordem da Rosa, falecendo logo após ter recebido esse título do imperio, que cairia logo depois. O ambiente residencial então existente, foi transformado ao longo do tempo numa região de comércio. A Casa Glaser, permanece ainda hoje, como a última testemunha de toda essa história.

Fonte: Livro "Ruas e histórias de Curitiba" de Valério Hoerner Júnior. Editora Artes e Textos. Curitiba, 2002

Veja como eram os anúncios antigos em Curitiba

 

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O refrigerante CINI de antigamente era a INÁ na Brasilio Itiberê

Massas Todeschini embalagem sua fabrica era na Sete de Setembro

Laranjada Wimi embalagem capacidade da garafa era 185 CM 3

Aguardente Sideral de Antigamente

Famosas




18 de julho de 1994 - Brasil é TETRA.

1966 - Na revista Paraná em Página
1970 Grande Hotel

1970


Hino de Curitiba






Abril de 1964

Cia Força e Luz do Paraná - 1935

Crush - 1960

Julho de 1994

Jornal Antigo

Revista do Lar - maio de 1960

Rubin O Líder da Sorte Agencia Lotérica de 1950

Revista Realidade - maio 1967