segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Anahy (PR): Um Canto de Fé, Terra Roxa e Esperança no Oeste Paranaense!

 

Anahy


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Município de Anahy
Bandeira indisponível
Brasão indisponível
Bandeira indisponívelBrasão indisponível
Hino
Fundação1 de janeiro de 1993 (26 anos)
Gentílicoanaiense
Prefeito(a)Carlos Antonio Reis (PSC)
(2017 – 2020)
Localização
Localização de Anahy
Localização de Anahy no Paraná
Anahy está localizado em: Brasil
Anahy
Localização de Anahy no Brasil
24° 38' 38" S 53° 08' 06" O
Unidade federativaParaná
MesorregiãoOeste Paranaense IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoCascavel IBGE/2008 [1]
Região metropolitanaCascavel
Municípios limítrofesUbiratãCorbéliaIguatu
Distância até a capital506 km
Características geográficas
Área102,648 km² [2]
População2 801 hab. estimativa IBGE/2019[3]
Densidade27,29 hab./km²
Altitude651 m
Climasubtropical Cfb
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,725 alto PNUD/2000 [4]
PIBR$ 37 039,382 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 12 611,30 IBGE/2008[5]
Anahy[6] é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana de Cascavel, no estado do Paraná. Tem uma população de 2.801 habitantes, conforme estimativa do IBGE, publicada em agosto de 2019.[3]
A distância rodoviária até Curitiba, capital administrativa estadual, é de 509 quilômetros.[7] A grafia correta do topônimo é Anaí.

História

A história de Anahy está ligada à cultura cafeeira e a fertilidade de suas terras. A Companhia Brasileira de Imigração e Colonização (COBRIMCO), era a colonizadora das terras. O primeiro nome dado a localidade, em 1959, foi Pingo de Ouro, mas o nome foi mudado em homenagem a uma das filhas do gerente da Companhia que tinha o nome de Anahy.
O Município de Anahy foi colonizado por duas frentes: Sulistas e Nortistas. Sabedores da fertilidade da terra e em busca de um futuro melhor, no ano de 1950, chegou aqui um dos primeiros pioneiros: Ricardo Pfeffer, juntamente com sua esposa Matilde Hake Pfeffer, que adquiriram da COBRIMCO, 13 alqueires de terra, e passaram a dedicar-se ao plantio de café.

Padroeira do Município

Conta-se que Antonio Mazzocatto apaixonou-se por Ana, filha de José Guerra, a qual era muito religiosa, mesmo não se casando com Ana, Antonio em homenagem a ela, atribuiu a Padroeira do local o nome de Sant'Ana[carece de fontes].
Ana e Joaquim possuíam certa fortuna que lhes proporcionavam uma vida folgada. As suas rendas anuais dividiram-no em três partes, das quais duas, destinavam aos pobres e a Igreja, e uma parte reservavam para seu sustento.
Muito se afligiram por não terem um filho, Joaquim e Ana vivam em constante oração, para alcançar a graça de ter filhos, aconteceu que um dia por intermédio de um anjo, teve a seguinte revelação: “Joaquim, sua oração foi ouvida, um filho te será dado, a quem darás o nome de MARIA”, desde a sua infância será consagrada a Deus, e cheia do Espírito Santo, e será a Mãe de Jesus. Sant’Ana, teve uma revelação idêntica. Assim a lenda, o que nela há de verdade não sabemos, sabemos com certeza que Sant’Ana é a mãe de Maria Santíssima.

Origem do nome

O nome é em homenagem a uma das filhas de um gerente da COBRIMCO (Companhia Brasileira de Imigração e Colonização), empresa responsável pela colonização da região à época.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 24º43'01" sul e a uma longitude 53º05'03" oeste, estando a uma altitude de 651 metros.
Anahy possui uma área de 120Km², sua topografia é ondulada, predominando o solo de terra roxa, estruturada, latitude é de 24º 35’ Sul, longitude 53º 10’ W, a altitude é de 610 m, tendo uma hidrografia muito rica, sendo banhada pelos rios Piquiri, Rio Sapucaí e Rio dos Porcos, além de inúmeros córregos e riachos.
A população do município é 70% radicada na zona rural e é constituída, na sua maioria, por mineiros, baianos, capixabas e sulistas. Na produção agrícola predomina a cultura de soja, aparecendo em segundo plano à cultura de milho e algodão.

Clima

O município possui clima subtropical úmido mesotérmico, verões quentes com tendência de concentração das chuvas (temperatura média superior a 22 °C), invernos com geadas pouco frequentes (temperatura média inferior a 18 °C), sem estação seca definida.

Turismo

  • Dia 11 de Junho – Festa do Município, em comemoração a emancipação política do município.
  • Dia 26 de Julho – Dia Consagrado a Sant’Ana, Padroeira do Município.
  • Dia 6 de janeiro – Companhia de Reis
  • Último sábado antes do dia 12 de Outubro - comemoração ao dia das crianças.
  • Anahy (PR): Um Canto de Fé, Terra Roxa e Esperança no Oeste Paranaense!

    Escondido entre colinas onduladas e banhado por águas generosas, Anahy — cuja grafia correta é Anaí, mas carinhosamente mantida pela tradição local — é um dos tesouros mais autênticos do Oeste do Paraná. Com pouco mais de 2.800 habitantes, esse município acolhedor, integrante da Região Metropolitana de Cascavel, é um exemplo vivo de como a fé, a terra fértil e o trabalho árduo podem construir uma comunidade sólida, simples e cheia de graça.

    Um Nome com Afeto e História

    A origem do nome Anaí é tocante: em homenagem a Anahy, filha do gerente da COBRIMCO (Companhia Brasileira de Imigração e Colonização), responsável pela colonização da região na década de 1950. Antes chamado de “Pingo de Ouro” — talvez por refletir o brilho da esperança que os pioneiros carregavam —, o local logo ganhou um nome mais pessoal, mais humano. E foi assim que Anaí nasceu: não apenas como um ponto geográfico, mas como um ato de amor familiar.

    Pioneiros que Plantaram o Futuro

    Em 1950, Ricardo Pfeffer e sua esposa Matilde Hake Pfeffer foram entre os primeiros a chegar, adquirindo 13 alqueires de terra da COBRIMCO. Apostaram no café, na fertilidade da terra roxa e no sonho de uma vida melhor. Logo, outros migrantes — vindos do Sul, do Sudeste (especialmente Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo) — se juntaram a eles, formando uma mosaico cultural que até hoje enriquece a identidade anaiense.

    Mais de 70% da população vive na zona rural, onde a agricultura é o coração da economia. A soja lidera a produção, seguida pelo milho e algodão, sustentando famílias e alimentando a cadeia produtiva regional. A riqueza hídrica também impressiona: os rios Piquiri, Sapucaí e dos Porcos, além de dezenas de córregos cristalinos, garantem vida e sustentabilidade à paisagem.

    Fé que Move Montanhas (e Comunidades)

    A padroeira de Anaí é Sant’Ana, cuja devoção remete a uma linda — e comovente — lenda local. Conta-se que Antônio Mazzocatto, apaixonado por uma jovem chamada Ana, filha de José Guerra, dedicou à santa o nome da futura igreja, como forma de homenagear sua amada, profundamente religiosa. A história se mistura à fé, mas o essencial permanece: Sant’Ana simboliza maternidade, proteção e esperança — valores que ecoam fortemente na alma do município.

    Todo ano, no dia 26 de julho, a cidade se enfeita para celebrar sua padroeira com procissões, missas, quermesses e encontros comunitários. Já em 11 de junho, comemora-se a emancipação política (conquistada em 1º de janeiro de 1993, após desmembramento de Ubiratã), e em 6 de janeiro, a Companhia de Reis traz a tradição das festas de São Benedito e da cultura caipira para as ruas. E, claro, o último sábado antes de 12 de outubro é dia de alegria com a festa das crianças — prova de que Anaí cuida de seu presente e seu futuro com igual carinho.

    Qualidade de Vida nas Alturas

    A 651 metros de altitude, Anaí desfruta de um clima subtropical úmido (Cfb), com verões quentes, invernos amenos e raras geadas. Seus 102,6 km² abrigam uma das melhores qualidades de vida do interior paranaense: com IDH-M de 0,725 — considerado alto —, o município se destaca especialmente na educação e na longevidade.

    Embora distante 506 km de Curitiba, Anaí está bem conectado à região produtiva do Oeste, entre Ubiratã, Corbélia e Iguatu, e faz parte do dinâmico entorno de Cascavel, um dos maiores polos agroindustriais do Brasil.


    Anaí é daqueles lugares que não gritam, mas sussurram com força: nas manhãs de neblina sobre os cafezais, nos sinos da igreja ao entardecer, no sorriso dos agricultores que sabem o valor de cada grão colhido. Aqui, o progresso não apressa o tempo — ele o respeita.

    Se você procura um destino onde a fé caminha com o arado, onde o nome de uma menina virou cidade, e onde a terra roxa ainda conta histórias, venha conhecer Anaí. Pequena no mapa, imensa no coração.

    Bem-vindo a Anaí: onde cada gota de orvalho é bênção, e cada colheita, gratidão!

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