terça-feira, 23 de setembro de 2025

O Combate do 'Coronel' em Paranaguá: Um Relato de Coragem e Confronto no Brasil dos Anos 1940

 O Combate do 'Coronel' em Paranaguá: Um Relato de Coragem e Confronto no Brasil dos Anos 1940


"O Combate do 'Coronel' em Paranaguá: Um Relato de Coragem e Confronto no Brasil dos Anos 1940"

Nos anos 1940, nas ruas históricas de Paranaguá, cidade portuária do litoral paranaense, ocorreu um episódio que marcou profundamente a memória local: o confronto liderado pelo chamado “Coronel”, um homem de presença imponente, respeitado pela comunidade e temido por seus adversários.

Este relato, escrito por David Carneiro, não é ficção — é um registro histórico de coragem, determinação e enfrentamento em um tempo de tensões sociais, disputas de poder e fragilidade institucional.


🏙️ Paranaguá: Cenário de Conflitos e Interesses

Na década de 1940, Paranaguá era um dos principais portos do Sul do Brasil. Por ali passavam mercadorias, imigrantes, marinheiros e, também, indivíduos envolvidos em atividades ilícitas. A cidade vivia entre o progresso comercial e a sombra do contrabando, da corrupção e da violência.

Foi nesse contexto que surgiu a figura do “Coronel” — título que, embora não oficial, era atribuído por respeito à sua autoridade moral, experiência de vida e postura firme diante da desordem.


⚔️ O Confronto: Um Homem Contra a Lei do Mais Forte

O texto de David Carneiro relata que, próximo ao ano de 1950, o “Coronel” — já em idade avançada, mas com vigor inabalável — se viu diante de uma ameaça concreta: um grupo armado, liderado por um indivíduo de nome Schenberg, tentava se apoderar de um navio carregado com mercadorias contrabandeadas ancorado no porto.

A ação não era apenas criminosa — era um desafio direto à ordem local. Schenberg e seus homens contavam com armas, apoio de cúmplices e a impunidade que frequentemente cercava os portos na época.

Mas o “Coronel” não recuou.

Com apoio de poucos homens leais — pescadores, estivadores e ex-militares —, ele organizou uma resistência silenciosa, mas eficaz. O confronto ocorreu à noite, nas docas mal iluminadas, entre o som das ondas e o ranger das cordas dos navios.

Não houve tiroteio espetacular, nem discursos dramáticos. Houve estratégia, coragem e a firmeza de quem não aceita a lei do mais forte.


👤 Quem Era o “Coronel”?

Embora o texto não revele seu nome completo, descreve-o como um homem de barba grisalha, olhar penetrante e postura ereta. Tinha passado por guerras, conhecido a miséria e a justiça precária, e escolheu Paranaguá como lar — e como lugar para defender com unhas e dentes.

Não era militar de carreira, tampouco político. Era um cidadão com senso de dever, honra e responsabilidade social. Seu título de “Coronel” vinha do povo — uma homenagem tácita à sua liderança moral.


📜 O Desfecho: Justiça Feita, Memória Preservada

O confronto terminou com a rendição do grupo de Schenberg, que fugiu do porto após ser cercado. As mercadorias foram apreendidas e entregues às autoridades — embora muitos soubessem que parte delas jamais chegaria aos cofres públicos.

Mas o simbólico permaneceu: o “Coronel” provou que, mesmo sem mandato ou farda, era possível resistir à ilegalidade com coragem e organização.

David Carneiro encerra seu relato com uma frase contundente:

“Neste ano próximo de 1950 será lembrado como o momento em que o coronel, apesar de sua idade, enfrentou homens armados — e venceu, não pela força das armas, mas pela força da convicção.”


🌅 Legado: Um Homem, Uma Cidade, Uma Época

O episódio do “Coronel” em Paranaguá é mais do que uma história de confronto. É um testemunho da resistência civil em tempos de fragilidade institucional. Mostra como, em meio à corrupção e à violência, ainda havia quem se levantasse — nem por glória, nem por poder, mas por senso de justiça e amor à terra onde vivia.

Hoje, ao caminhar pelas ruas de Paranaguá, entre os casarões coloniais e o cheiro do mar, é possível sentir a presença silenciosa desses homens — os que não aparecem nos livros oficiais, mas que moldaram, com atos concretos, o caráter de uma cidade e de uma época.


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Dormitório Popular: Quando o Sonho de uma Casa Cheia de Estilo Começava com R$ 150,00!

 Dormitório Popular: Quando o Sonho de uma Casa Cheia de Estilo Começava com R$ 150,00!


"Dormitório Popular: Quando o Sonho de uma Casa Cheia de Estilo Começava com R$ 150,00!"

Ah, que delícia voltar no tempo e ver como os brasileiros do século passado sonhavam com conforto, estilo e dignidade — mesmo com orçamento limitado! Hoje, vamos mergulhar em um anúncio encantador da Fábrica Ritzmann, a mais antiga do Paraná, que trouxe para as casas populares um verdadeiro sonho de mobília acessível: o Dormitório Popular, Modelo 1248.

E olha só: tudo isso em preto e branco, mas com um brilho que parece saído de um conto de fadas moderno!


🛏️ O Dormitório Popular: Um Espaço Completo por Menos de 1.000 Cruzeiros

Imagine: você mora em uma casa simples, talvez em um apartamento pequeno ou numa moradia rural. E quer algo mais do que apenas um colchão no chão? A Ritzmann & Irmão, sediada na Avenida 722 em Curitiba, entendeu esse desejo e criou o Dormitório Popular — um conjunto completo, funcional, elegante... e desmontável!

Isso mesmo: cada peça pode ser comprada separadamente, permitindo que você monte seu lar aos poucos, conforme o bolso permite. Um verdadeiro plano de construção emocional para o lar!

O conjunto inclui:

  • Guarda-roupa (C$ 900,00)
  • Penteadeira com espelho (C$ 395,00)
  • Cama de casal (C$ 395,00)
  • Cama de solteiro (C$ 325,00)
  • Mesa de cabeceira (C$ 150,00)
  • Cadeira (C$ 150,00)

Total estimado? Cerca de 1.925 cruzeiros — um valor considerável na época, mas totalmente possível com vendas à vista ou em prestações!


🎨 Design Simples, Mas com Caráter

A ilustração mostra um conjunto bem equilibrado: linhas retas, acabamento cuidadoso, madeira de imbuia (uma madeira nobre, resistente e bonita). O guarda-roupa é alto, com portas lisas e puxadores discretos. A penteadeira tem espelho grande, ideal para arrumar o cabelo antes de sair. A cama de casal é robusta, com estrutura sólida, e a cadeira tem um design clássico, quase art déco.

Tudo isso com um toque de modernidade para o tempo — sem exageros, sem ostentação. É o que chamamos hoje de minimalismo com alma.


🏡 Para Todos os Lados: Do Lar Modesto ao Hotel Popular

O anúncio não se limita a famílias comuns. Ele destaca que o dormitório é ideal para casas populares, apartamentos, hotéis, quartos, hospitais, casas de campo e até moradias rurais. Isso mostra que a Ritzmann pensava em todos os tipos de lares, com respeito e sensibilidade.

E o melhor? Cada peça pode ser adquirida isoladamente. Quer só uma cama? Pode comprar. Precisa de um guarda-roupa? Está disponível. Essa flexibilidade era revolucionária para a época — uma forma de democratizar o acesso à boa mobília.


💬 Um Slogan que Encanta: "Proprio para o Lar Modesto..."

O texto é direto, mas cheio de calor humano. Diz que o dormitório é "próprio para o lar modesto", mas não por isso menos digno. Ao contrário: ele é um símbolo de dignidade, ordem e amor pela casa.

E o nome da empresa? Ritzmann & Irmão — um nome que transmite confiança, tradição e família. Fundada em Curitiba, a fábrica já estava lá desde o início do século XX, construindo histórias com cada peça de madeira.


📦 Vendas à Vista ou Em Prestações: O Brasil que Constrói com Tempo

E o que mais me encanta? O sistema de vendas em prestações, oferecido pela Prosdocimo S.A., distribuidor oficial para Paraná e Santa Catarina. Isso mostra que, mesmo na década de 1940, o Brasil já entendia que o sonho de ter uma casa bonita não precisava ser instantâneo.

Com o tempo, o lar crescia junto com o salário. Era uma forma de construir o futuro, peça por peça.


🌟 Conclusão: Um Anúncio que Fala de Amor ao Lar

Esse anúncio do Dormitório Popular não é apenas sobre móveis. É sobre esperança, dignidade e sonho. É sobre uma família que, com paciência e trabalho, constrói um lar com estilo, mesmo com pouco dinheiro.

É uma lição de vida: não precisa de luxo para ter beleza. Basta intenção, qualidade e um bom projeto.

Hoje, quando vemos casas minimalistas, móveis planejados e interiores com personalidade, lembramos que tudo começou com alguém como a Ritzmann, que viu no simples uma oportunidade de transformar vidas.


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