quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

ANTIGO PRÉDIO DA LEÃO JUNIOR, NO REBOUÇAS

 ANTIGO PRÉDIO DA LEÃO JUNIOR, NO REBOUÇAS


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Pode ser uma imagem de texto que diz "Fatmakja 100 Agostinho Ermelino de Leão Junior, o fundador da empresa. Foto: Leão Alimentos e Bebidas/Divulgação""A Leão Junior foi fundada em maio de 1901 por Agostinho Ermelino de Leão Junior, tornando-se protagonista do Ciclo da Erva-Mate, a principal riqueza do estado no século XIX e que foi determinante para a independência do Paraná da província de São Paulo. Não é portanto por acaso que as folhas de erva mate estão na bandeira do Paraná.
Com a morte de Agostinho em 1908, sua viúva, Maria Clara de Abreu Leão, toma a frente dos negócios em fevereiro de 1908, assumindo uma posição rara para mulheres na época.
Em 1926 a Leão concluía a construção do prédio que infelizmente já não vemos mais nas fotos de hoje, que contava inclusive com um ramal ferroviário que permitia o escoamento da produção diretamente para o Porto de Paranaguá.
Em 1938 a empresa cria um ícone do imaginário paranaense: o chá Matte Leão, na época em latas. Dessa época vem os slogans: “Já vem queimado” e o nacionalmente conhecido “Use e Abuse”. Em 1969 é lançado o Matte concentrado em garrafas. Em 1973 surgem os saches de chá Matte Leão nos sabores natural e limão.
Em 1983 lança a sua linha de chás de ervas, antecipando-se a moda das bebidas naturais, nos sabores camomila, cidreira, erva-doce, boldo, hortelã, frutas, flores e também, o chá preto.
Em 1987 nasce outra sucesso: o Matte Leão pronto para beber em copinhos (alguém se lembra da propaganda na praia com a musica: “Olha o Matte! Matte Leão!!”?). O produto em princípio focado no mercado carioca, rapidamente alcançou o Brasil todo.
Em 2003 inaugura sua fábrica no RJ. Tendo a posição de liderança nacional no seu ramo, a centenária empresa paranaense é vendida para a Coca-Cola do Brasil, rebatizando suas linhas por Chá Leão, ganhando o mundo.
Em 2009 a nova fábrica na Fazenda Rio Grande é inaugurada, desativando definitivamente a fábrica no Rebouças, selando seu triste destino nas barbas de todos que viveram essa história de dentro ou como consumidores e nas barbas dos que deveriam proteger um patrimônio da história política e social do Paraná, quer por conivência, distração ou desinteresse. [...] ".
(Extraído de: circulandoporcuritiba.com.br)
Paulo Grani.

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