domingo, 29 de setembro de 2019

Rua Ana Berta Roskamp


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Ruas e Avenidas de Curitiba
Placa rua Ana Berta Roskamp.jpg
Bairros
Jardim das Américas
Início
BR-277
Término
Rua Cel. Francisco Heraclito dos Santos
Extensão
1.500 metros
Denominação Anterior
[carece de fontes]
Lei Ordinária e Data
Lei Ordinária n° 1358/1956
data – 19 de dezembro de 1956
Visualização
Rua Ana B. Roskamp no WikiMapia
Rua Ana Berta Roskamp é um logradouro do município de Curitiba, estado do Paraná.
“Ana Berta” é uma via localizada no bairro Jardim das Américas e seu início ocorre no cruzamento da rodovia BR-277 trecho Curitiba-Paranaguá. Esta rua, que praticamente corta o bairro, termina no cruzamento com a Rua Cel. Francisco Heraclito dos Santos.

Homenagem[editar | editar código-fonte]

A rua “Ana Berta” é uma homenagem a pioneira e empresária Ana Bertha Roskamp, alemã naturalizada brasileira que fundou a Casa Roskamp em fevereiro de 1888. A Casa Roskamp contribuiu no desenvolvimento socioeconômico na cidade quando passou a explorar iniciativas inéditas, como: fabricação e vendas de produtos antes importados, cursos e serviços, tornando-se assim referência de uma época.

Características (ref.: fev/2010)[editar | editar código-fonte]

“Ana Berta” possui uma extensão de 1.500 metros e nela encontramos imóveis residenciais de classe média alta com alguns pequenos comércios.
Em ambiente calmo, tipicamente de bairro periférico ao centro da cidade, a “Ana Berta” se torna movimentada nos horários de entrada e saída de alunos em uma escola estadual ali existente.
Entre os pontos em destaque da “Ana Berta Roskamp” (em sua extensão ou nas proximidades), podemos citar:

História[editar | editar código-fonte]

Em dezembro de 1956, passados nove anos da morte de Ana Bertha, o então prefeito de cidade Ney Braga determinou, através da Lei Ordinária n° 1358/1956, que uma via de Curitiba recebesse o nome da empresária. Sendo assim, a Rua Ana Berta Roskamp (existe uma pequena diferença entre o nome de batismo de Ana Bertha e as documentações da Câmara Municipal que consta como Ana Berta, sem a letra “h”), no Jardim das Américas, é a eterna homenagem da cidade para com a fundadora da Casa Roskamp

Avenida Jornalista Aderbal Gaertner Stresser


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Ruas e Avenidas de Curitiba
Placa da av. Aderbal Stresser.jpg
Bairros
Cajuru
Início
Rua Dr. Petrônio Romero de Souza
Término
linha férrea
Extensão
1.267 metros
Denominação Anterior
não existe
Lei Ordinária e Data
Lei ordinária - n° 5039/1974
data - 16 de dezembro de 1974
Representação Gráfica
Repres. graf. av. Aderbal Stresser.jpg
Avenida Jornalista Aderbal Gaertner Stresser, localizada na capital paranaense, é uma homenagem ao jornalista Adherbal Stresser.
Esta avenida é uma das principais vias do Conjunto Residencial Mercúrio, residencial este construído em meados da década de 1970, no extremo leste da capital paranaense e pertencente ao bairro Cajuru. O conjunto foi projetado e construído pela Cohalar (Cooperativa Habitacional de Integração dos Assalariados de Curitiba) e financiado pelo antigo BNH (Banco Nacional de Habitação).[1][2]
Possui uma extensão de 1.267 metros e inicia-se na rodovia BR 277, mais especificamente, na Rua Dr. Petrônio Romero de Souza e termina de frente para a linha férrea. A “Aderbal” é composta por duas pistas auto-rolantes e o seu canteiro central é composto por gramado e árvores. Somente após o Jardinete Irmã Beatriz Comparin (no cruzamento com a Rua Deputado Acyr José) a avenida se transforma em uma rua de duas mãos em seus últimos 167 metros.
Os imóveis de frente para a avenida são poucos e na grande maioria residenciais, salvo pequenos comércios.
Atualmente (ref. Jan.2010) esta avenida apresenta algumas divergências de identificação e traçado em diversos mapas na internet ou editados, pois a via sofreu algumas alterações/melhorias que contribuíram para isto:
> Em sua inauguração, juntamente com a inauguração do Conjunto R. Mercúrio, esta avenida ficou incompleta por anos, pois havia uma disputa judicial com o proprietário do terreno em que estava projetada a via e assim a construtora asfaltou até a altura do Colégio Nilo Brandão e deu continuidade a pavimentação no outro lado do terreno em questão. Este pequeno trecho, após o colégio, ganhou outra denominação. Quando a disputo se encerrou e a prefeitura concluiu a via, a avenida passou a ter dupla denominação em um pequeno percurso;
> A avenida, em sua construção, seguia o leito de um pequeno canal que cortava o Conjunto e em meados dos anos de 1990 este canal foi manilhado (fechado). O trajeto da avenida segue, originalmente, este canal que inicia-se na trincheira do BR-277, contornava o Col. Nilo Brandão e seguia na direção do Jardinete (“pracinha”) do Conjunto;
> Em revitalização urbana na década de 1990, o espaço da Copel para o trajeto da linha de alta-tensão, que passava pelo meio do Conjunto Residencial (terreno vazio), foi aberto para a construção de uma avenida ligando o Boqueirão a cidade de Pinhais (Avenida do Trabalhador). Esta nova avenida utilizou parte de seu traçado na "J. Aderbal G. Stresser" e até o momento (jan. 2010) não houve identificação adequada por parte da prefeitura para o novo trecho da "ligação" dentro do Conjunto, pois a “Aderbal” não pode existir em duas direções totalmente contrárias.
As situações acima descritas induzem as divergências nos mapas existentes, porém, como ponto de referência para o trajeto correto desta avenida baseia-se no mapa do IPPUC para o bairro Cajuru.[3]
Avenida Jorn. Aderbal Gaertner Stresser, principal via do Conjunto Residencial Mercúrio. Ao fundo o Farol do Saber Emiliano Perneta no pátio da Escola Municipal Irati e na direita (muro branco) o Colégio Estadual Professor Nilo Brandão.
Entre os pontos em destaque da Aderbal Stresser podemos citar (ref. fev/2010):

História[editar | editar código-fonte]

Com a construção do Conjunto Residencial Mercúrio houve a inauguração da ”Aberbal Stresser”, portanto, até o momento é a única denominação desta via.
A lei ordinária n° 5039/1974 foi assinada em 16 de dezembro de 1974 pelo então prefeito Jaime Lerner, aproximadamente um ano e dois meses após a morte do jornalista que ajudou a criar jornais e televisões no estado do Paraná

Rua 15 de Outubro


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Ruas e Avenidas de Curitiba
Placa rua 15 de outubro curitiba.png
Bairros
Cajuru
Início
R. Eng. Benedito M. da Silva - Cajuru
Término
Av. J. Aderbal G. Stresser - Cajuru
Extensão
77 metros
Denominação Anterior
não existe
Lei Orgânica e Data
Lei orgânica - n° 4347/1972
data - 18 de setembro de 1972
Representação Gráfica
Rua 15 de Outubro, localizada na capital paranaense, é uma homenagem ao dia 15 de outubro, dia comemorativo ao principal profissional da educação: o professor.
A rua integra o Conjunto Residencial Mercúrio, construído em meados da década de 1970 no extremo leste da capital paranaense e pertencente ao bairro Cajuru. O conjunto foi projetado e construído pela Cohalar (Cooperativa Habitacional de Integração dos Assalariados de Curitiba) e financiado pelo antigo BNH (Banco Nacional de Habitação).
”15 de Outubro” inicia-se na esquina da Rua Eng. Benedito Mário da Silva e termina de frente para a Avenida Jornalista Aderbal Gaertner Stresser, porém, não há ligação da “15” com a “Aderbal”.
Rua tipicamente residencial, a ”15 de Outubro” é considerada uma das menores ruas pertencente ao Conj. Res. Mercúrio com uma extensão de apenas 77 metros.
Como detalhe, nas proximidades da rua que homenageia os professores existem duas instituições de ensino com inúmeros educadores, sendo eles a Escola Municipal Irati e o Colégio Estadual Professor Nilo Brandão.

História[editar | editar código-fonte]

Rua 15 de Outubro no Conjunto Residencial Mercúrio – rua tipicamente residencial
”15 de Outubro” foi a primeira, e única, denominação desta rua desde sua inauguração entre os anos de 1975 ou 1976. Através da iniciativa de Edgard Dantas Pimentel que apresentou um projeto de lei (n° 119 - 126) em 1972, e este projeto foi sancionado pelo então prefeito (em seu 1° mandato) da cidade, Jaime Lerner, em 18 de setembro de 1972 sob a lei ordinária n° 4347/1972

domingo, 15 de setembro de 2019

LÁ VEM A MARIA FUMAÇA
A Maria Fumaça, máquina a vapor, que fazia o transporte de passageiros e cargas entre Paranaguá e Curitiba, aproxima-se da Estação de Morretes, tendo passageiros e vendedores de frutas da região, aguardando em sua plataforma, na década de 1920.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani
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Alargamento da Mal. Deodoro 1965
A imagem pode conter: arranha-céu e atividades ao ar livreA imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre
Construção do Mercado Municipal de Curitiba, em 1957.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani
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UM PASSEIO NO TEMPO DO PASSEIO
Reuni algumas simbólicas fotos do Passeio Público de Curitiba, tiradas ao longo do tempo, que nos mostram a significativa importância dele como espaço de lazer do curitibano desde sua fundação, em 1886.
Paulo Grani
Público adentrando ao Passeio Público, década de 1920, o mais importante espaço de lazer à época.
Foto: Arquivo Público do Paraná.
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O coreto, espaço de apresentação das bandas , corais e outras manifestações de Artes.
Foto: Acervo Gazeta do Povo.
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O coreto foi inaugurado no começo da década de 1910.
Foto: Curitiba.pr.gov.br
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Antiga passarela de madeira, edificada logo após a inauguração do Passeio Público.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
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O coreto em momento de apresentação de uma banda pública.
Foto: Curitiba.pr.gov.br
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Passeio Público nos primórdios de sua inauguração.
Foto: Arquivo Público do Paraná.
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Portao da entrada principal, em foto de 1926.
Foto: Autor desconhecido
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Os barquinhos de passeio, um dos tipos lazer substituídos, mais tarde, pelos pedalinhos.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
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Registro Histórico da década de 1920, tempo em que os homens iam de terno e gravata ao Passeio Público.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
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O viveiro dos macacos, um lugar de frequência quase obrigatório do publico.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
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Parquinho infantil, um atrativo para as famílias trazerem também as crianças ao lazer do Passeio Público.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
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Uma vista das águas e ilhotas.
Foto: Arquivo Público do Paraná.
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Mapa de Curitiba de 1929. Me chamou a atenção a existência de bairros ou localidades que mudaram de nome, como "Cruz de Guapiara" (hoje Riviera, ou Orleans), "Matadouro" (Uberaba), "Bariguy" (CIC), "Prensa" (Campo do Santana ou Tatuquara), "Cruzeiro" (Pinheirinho ou Sítio Cercado) e até um "Paraguay" (Ganchinho).
Note-se também a inexistência de nomes em lugares hoje densamente povoados, como no lugar do atual Boqueirão, Bacacheri, Pilarzinho...
Por último, o detalhe de "Pinhaes" ser uma localidade dentro de Colombo, e toda a região sul ser fronteiriça com "São José dos Pinhaes" (Mandirituba fundada em 1960, e Fazenda Rio Grande desmembrada em 1990).
Será que no futuro, os lugares que moramos e vivemos, permanecerão com os mesmos nomes?
Ainda em 1 900: quando Curitiba era grafada com "Y" no segundo "i", e farmácia iniciava com "ph". Observem os preços da "Pharmácia" São José: eram limitadíssimos!
A imagem pode conter: texto
AS PASSAGENS DO BONDINHO PUXADO A MULAS
"O preço da passagem de bonde de primeira classe, em que as pessoas só podiam "viajar calçadas", começou, em 1887, em 200 réis até o Batel e em 100 réis nas outras linhas. Nos vagões mistos, em que os passageiros dividiam espaços com as cargas, o “coupon” custava 100 réis. Mas logo surgiram reajustes e questionamentos, que confrontavam os valores devido à qualidade do serviço ofertado.
A Ferro Carril publicou na imprensa, em 30 de setembro de 1896, um aviso de reajuste da passagem, que a partir de 1º de outubro seria de 200 réis nas linhas Batel e Aquidaban. “Este augmento é rigorosamente motivado pela actual crise que passa o commercio. […] A alfafa e outras forragens, artigos necessarios para os animaes dos serviços das linhas dos bonds, têm acompanhado essa elevação”, justificou. Em julho de 1898, a Câmara divulgou a aprovação do reajuste das tarifas, que passaria a vigorar no dia seguinte. Todas as linhas diretas, por exemplo, foram fixadas em 200 réis.
Em junho de 1900, o jornal “A Republica” publicou um artigo sobre a tarifa dos bondes, em que criticava o contrato entre a empresa Ferro Carril Curitybana e a Câmara Municipal, acusada de tratar as deficiências do sistema com clemência, em prejuízo da população. “Verificamos que pelo primeiro additamento feito ao primeiro contrato, é a companhia obrigada a fazer o calçamento entre os trilhos e mais 0,30 a margem. No emtanto, quem percorrer as linhas do Batel e Aquidaban se certificará inteiramente do contrario”, alertou.
O artigo também apontou irregularidades nos horários e falta de asseio nos bondes, dentre outras questões, normatizadas tanto pelo contrato quanto por um regulamento aprovado pela Câmara em 1897. A Ferro Carril Curitybana, continuou “A Republica”, tentava aprovar uma nova tarifa para o trecho entre o Teatro Hauer e o Quartel do Regimento de Segurança. “Até o quartel, este preço não poderá exceder os 100 reis a partir do theatro Hauer, ou 200 reis a partir do Matadouro”, opinou.
A publicação também contestava declarações dos gestores da empresa de bondes, de que as linhas Aquidaban, Fontana e Matadouro eram mantidas por patriotismo: “É puro gracejo. […] O publico não tem obrigação de sacrificar o ser dinheiro e portanto suas economias para enriquecer uma empreza”.
(Fonte: cmc.pr.gov.br)
Paulo Grani
Frente da Estação Ferroviária de Curitiba. Após sua inauguração, a Estação tornou-se o centro do desenvolvimento comercial de Curitiba cumprindo sua função de transporte de riquezas. Os bondinhos postados à sua frente, percorriam os trilhos das primeiras linhas de bonde implantadas.
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A população recebeu com alegria o primeiro serviço de transporte coletivo implantado na cidade, cujos bondes eram tracionados por mulas.
Foto: curitiba.pr.gov.br
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O bondinho da linha Estacao-Fontana faz uma parada em algum lugar do trajeto.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
A imagem pode conter: cavalo, árvore e atividades ao ar livre
A quantia de carros dos bondes estacionados na frente da Hervateira Tibagi, no Batel, por volta de 1905, dá uma ideia da importância da linha implantada para transporte de pessoas e mercadorias. Essas barricas eram levadas à Estação Ferroviária, de trem, encaminhadas a outras regiões e, principalmente, exportados para o Uruguai, Argentina, Chile e, posteriormente, Paraguai.
Foto: cmc.pr.gov.br
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