terça-feira, 14 de dezembro de 2021

VASCO DA GAMA FUTEBOL CLUBE DO PILARZINHO Foto do campo do Vasco da Gama Futebol Clube na década de 1950, vendo-se ao fundo a "Saibreira". Hoje, neste local, é a esquina das Ruas Dom Alberto Gonçalves e a Rua Teffé.

 VASCO DA GAMA FUTEBOL CLUBE DO PILARZINHO
Foto do campo do Vasco da Gama Futebol Clube na década de 1950, vendo-se ao fundo a "Saibreira". Hoje, neste local, é a esquina das Ruas Dom Alberto Gonçalves e a Rua Teffé.


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21 de setembro de 1926 - foi inaugurado o prédio construído na esquina das ruas Muricy com Cruz Machado, destinado a abrigar as Collectorias da Capital, Junta Comercial, Instituto Comercial e Directoria de Aguas e Esgotos.

 21 de setembro de 1926 - foi inaugurado o prédio construído na esquina das ruas Muricy com Cruz Machado, destinado a abrigar as Collectorias da Capital, Junta Comercial, Instituto Comercial e Directoria de Aguas e Esgotos.


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Avenida República Argentina - Bairro Água Verde - ***1982. - *** ***Fonte - Curitiba do Passado ***

 Avenida República Argentina - Bairro Água Verde -
***1982. - ***
***Fonte - Curitiba do Passado ***


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Antiga Av. João Pessoa, atual Luiz Xavier.

 Antiga Av. João Pessoa, atual Luiz Xavier.


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Guaraqueçaba e sua história - Foto 7/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 7/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Guaraqueçaba! Que o perpétuo esquecimento envolva a memória do teu algoz, mas que uma recordação perene fulgure para sempre no coração das tuas gerações, lembrando o Laudemiro, teu dileto filho, que tudo fez pelo teu progresso, e, servindo-te, conquistou uma fortuna que depois perdeu, resignado e sem queixumes, arrastando os seus últimos dias na pobreza e com a filosofia de um Pedro Sem, a ninguém e de ninguém se queixava, não lamentando o desastre da sua vida, mas lastimando, por certo, o da sua terra, vítima de um Quixote aduaneiro, que traço algum benéfico deixou da sua passagem por esta região.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 6/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 6/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Um dia, porém, surgiu no Paraná o homem fatídico que devia levar a ruina à risonha Vila e semear a desolação e a miséria à zona então próspera, o Delegado Fiscal do Tesouro, João Lindolfo Câmara. Este embirrou com a ida de vapores a Guaraqueçaba, porque, alegou, serviria à prática e desenvolvimento do contrabando.
O zelo ao fisco federal assim o aconselhava, sem que se lembrasse o escrupuloso funcionário, que, para conjurar esse perigo, havia o remédio da criação de Mesa de Rendas ou Posto Alfandegário, e não foi com outra finalidade que a lei criou as Alfandegas.
Suspensa por motivo tão falho de fundamento e de justiça a navegação de alto bordo para Guaraqueçaba, era fatal a sua decadência, e, assim, ao cruel alfanje do fisco manejado por Câmara, entrou em agonia uma região inteira, não recebendo apoio nem da situação política do Estado, cujos principais vultos em eterna atitude de subserviência, não ousavam contrariar sequer o ato de um Ministro, contra os interesses econômicos do Paraná. Na mesma época (1900) Estados do Norte se insurgiam contra atos mais ou menos idênticos do poder central, e somente o nosso, de rodilhas, aceitava passivamente os golpes desferidos na sua economia.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 5/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 5/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Houve um tempo que o porto de Guaraqueçaba era frequentado por navios nacionais e estrangeiros. Um homem operoso e ativo ali vivia, fazendo um grande comércio de frutas para o Rio da Prata e Rio Grande do Sul, em vapores de grande calado, que fretava para esse transporte.
Foi a idade de ouro de Guaraqueçaba, e Laudemiro Ferreira por ali derramava libras esterlinas, que davam abundância e conforto aos plantadores, levando-os a desdobrar os bananais e a sua produção. 

Guaraqueçaba e sua história - Foto 4/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 4/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Perguntareis então, porque a esse rincão do litoral tão bem fadado, sobreveio a decadência que se acentuou dia a dia?
Por que embora possuindo excelente porto, não tinha este ligação ferroviária nem carroçável, com os centros de produção e comércio do interior, com os quais pudesse fazer permuta de produtos, contando somente aberta e livre a via marítima, sem a ele chegar um navio, ao menos, de longo curso ou de cabotagem, para embarcar sua produção imensa de bananas, e que sai dali em pequenas embarcações a fim de tomar os navios em Paranaguá, 35 milhas distante.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 3/7 - Foto: Arthur Wischral - Acervo digital IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 3/7 - Foto: Arthur Wischral - Acervo digital IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.A vila era bastante pitoresca em sua situação, na encosta de montes à margem da baia das Laranjeiras, sendo que do ponto mais alto da Vila gozava-se de maravilhoso panorama dessa extensa vista, em toda a sua longitude, tendo por fundo o caprichoso e recortado perfil azul das serras Negra e do Mar e das ilhas verdejantes que matizam a superfície verde e prata do estuário.
A criação pastoril ali tomaria desenvolvimento, pois que, pastos e boas águas não faltavam.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 2/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 2/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Anos depois "bandeiras" apresadoras de índios cruzaram a região para vir combater os Carijós do rio Taguaré (hoje Itiberê) e Diogo de Unhate, que fez parte de uma dessas expedições, mais ou menos em 1580, requerendo em 1616 uma sesmaria de terras no Superagüí, alega, para obtê-la, as guerras que moveu aos Carijós. E conseguiu a sesmaria estabelecendo sítio num lugar que ainda hoje conserva a denominação de rio do Unhate.
Assim, a região de Guaraqueçaba foi a primeira visitada e habitada pelos brancos que ali estabeleceram seus sítios, e, quando do descobrimento das minas do Açungui, na Serra Negra, entregaram-se à mineração.
Abrangia essa região toda a peninsula do Superagüí, as terras do Varadouro e da Serra Negra, estas, principalmente, de tamanha fertilidade à lavoura que logo floresceu em abundante produção agrícola, ao mesmo tempo que dos seus rios e angras e das baías das Laranjeiras e Pinheiros, assaz piscosas, de peixes de variadas qualidades assegurava a alimentação dos aglomerados humanos que por ali se estabeleceram.
Fazendas importantes se instalaram, graças à escravatura que as fazia prosperar, conservando-se ainda a tradição da pertencente a João Triste, opulento senhor conhecido pela sua avareza, mas que equilibrava esse defeito com a bondade aos seus escravos. Em sua Fazenda não se infligia castigo aos escravos que, mesmo rebeldes, eram vencidos pela bondade do senhor, e, bem alimentados e tratados, muito produziam, sendo na época essa propriedade rural, a mais importante do distrito de Guaraqueçaba.