quarta-feira, 11 de maio de 2022

Palacete do ervateiro Ascânio Miró, construído entre 1889-1901, na Rua Comendador Araújo (antiga Rua do Mato Grosso).

 Palacete do ervateiro Ascânio Miró, construído entre 1889-1901, na Rua Comendador Araújo (antiga Rua do Mato Grosso).


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Palacete do ervateiro Ascânio Miró, construído entre 1889-1901, na Rua Comendador Araújo (antiga Rua do Mato Grosso). Os dois irmãos Miró, naturais da Cataluňa, eram prósperos ervateiros. Este Palacete fica na esquina da Rua Taunay. Infelizmente, o Patrimônio Estadual permitiu a retirada de seu belíssimo gradil, quando ali funcionou um banco. Tem ou tinha uma riquíssima decoração interna e seu terreno era bem maior. Uma vez que o banco deixou o Palacete, ficou cercado por um tapume. Passaram-se anos até que há 2 anos foi adquirido pelo proprietário do Shopping Novo Batel, com vistas a transferir o potencial construtivo para um prédio embargado junto ao shopping.
E o restauro previsto por esse processo? Nada.
Há que protestar. É inaceitável o abandono desse Palacete projetado por Cândido de Abreu, para sua irmã, casada com Ascânio Miró.

UBALDINO DO AMARAL (FONTOURA) Nasce na Lapa, a 27 de agosto de 1842, filho de Francisco Chagas do Amaral Fontoura e de sua mulher Gertrudes Pilar do Amaral. Passa a infância na Lapa e em Curitiba.

 UBALDINO DO AMARAL (FONTOURA)
Nasce na Lapa, a 27 de agosto de 1842, filho de Francisco Chagas do Amaral Fontoura e de sua mulher Gertrudes Pilar do Amaral. Passa a infância na Lapa e em Curitiba.


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UBALDINO DO AMARAL (FONTOURA)
Nasce na Lapa, a 27 de agosto de 1842, filho de Francisco Chagas do Amaral Fontoura e de sua mulher Gertrudes Pilar do Amaral. Passa a infância na Lapa e em Curitiba.
Aos 12 anos Ubaldino do Amaral muda-se com a família para Sorocaba, matriculando-se no Colégio São João do Lageado.
Em 1863, transfere-se para São Paulo para cursar Direito na Faculdade do Largo de São Francisco, onde foi colega de Fagundes Varela e de José Maria da Silva Paranhos (futuro Barão do Rio Branco) Nessa época, inicia a carreira jornalística e destaca-se como orador participando da campanha Abolicionista.
A 22 de novembro de 1867 recebe o grau de bacharel.
Retorna a Sorocaba e inicia a carreira de advogado. No mesmo município, onde permanece por sete anos, casa com Rosa Cândida de Oliveira Amaral com quem teve muitos filhos. Em Sorocaba funda diversas entidades assistenciais e filantrópicas e os periódicos “Ipanema” e “Sorocabano” e é bem sucedido na criação da Via Férrea Sorocabana.
Em 1874, aceita o convite de Saldanha Marinho para trabalhar no Rio de Janeiro, em sua banca de advogado. Em curto tempo, destaca-se como jurisconsulto. Em janeiro de 1884, torna-se membro efetivo do Conselho Diretor da Instrução Primária e Secundária do capital do país, por nomeação ministerial. Republicano histórico, em novembro de 1889, logo após a proclamação da República, assume o cargo de Inspetor da Alfândega do Rio de Janeiro
Em fevereiro seguinte é nomeado presidente da Comissão Inspetora da Casa de Correção da Capital Federal. Em 1890 preside o Conselho de Intendência Municipal. Eleito Senador pelo Estado do Paraná por nove anos, em janeiro de 1891, preside a “Comissão dos 21”, encarregada de rever o projeto da Constituição da República. Presidente do Senado, coube a Ubaldino do Amaral dar posse a Prudente de Moraes na presidência da República.
Em 30 de dezembro de 1891, renuncia a cadeira de Senador, porém foi reeleito em 15 de junho de 1No Senado exerce os cargos de 1º Secretário e Vice-Presidente no período de maio de 1894 a maio de 1895.
Nomeado Prefeito do Rio de Janeiro, então capital federal, administrou a cidade de [1897
Presidente do Banco do Brasil entre outras funções de destaque. Sua carreira na magistratura culmina com a nomeação como ministro do [Supremo Tribunal Federal.
Foi membro de tribunais mistos, Brasil/Bolívia e Brasil/Peru e foi Embaixador do Brasil junto à Corte Permanente de Arbitramento do Tribunal de Haia.
Faleceu em 22 de janeiro de 1920, aos 77 anos na cidade do Rio de Janeiro. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista.

FRANCISCO DE PAULA NEGRÃO ( São João da Graciosa Pr 13 de agosto de 1871– Curitiba 11 de setembro de 1937)

 FRANCISCO DE PAULA NEGRÃO ( São João da Graciosa Pr 13 de agosto de 1871– Curitiba 11 de setembro de 1937)


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FRANCISCO DE PAULA NEGRÃO ( São João da Graciosa Pr 13 de agosto de 1871– Curitiba 11 de setembro de 1937)
Nasceu em São João da Graciosa, município de Morretes, no dia 13 de agosto de 1871. Funcionário público, dedicou-se à pesquisa histórica. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico e ao Centro de Letras do Paraná. Foi diretor durante 26 anos (1906-1932) do Arquivo Municipal de Curitiba, oportunidade em que publicou e comentou documentos preciosos por meio de 62 boletins dos arquivos da Câmara Municipal. Sua mais notável contribuição cultural foi, porém, a “Genealogia Paranaense”, obra obrigatória nas prateleiras de historiadores e pesquisadores. Essa obra, em seis volumes, tomou-lhe boa parte do seu tempo em vida, de 1926 a 1950.. Cumpriu com fervor a promessa que fez junto ao leito de morte de seu amigo Ermelino de Leão: a de continuar a publicação do seu “Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná”. Autor de expressivos trabalhos como "Conjura Separatista"; "O Guarda-Mor Francisco Marins Lustosa" (1917); "As Minas de Ouro da Capitania de Paranaguá" (1920); "Memórias da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba" (1933); "Memória Histórica Paranaense" (1934), contendo as quatro obras acima; "Efemérides Paranaenses" (1941), além de biografias, crônicas e artigos esparsos na imprensa. De 1926a 1950 publicou a "Genealogia Paranaense" e seis volumes. A documentação, nessa época, estava toda centralizada, mas em desordem, em salas da Secretaria de Viação e Obras Públicas, órgão a que pertencia o Arquivo Público do Paraná. Pois ele, paciente e metodologicamente, costumava passar até meses à procura do que pretendia, mesmo com todas as dificuldades que o acesso à documentação apresentava. Foi um colaborador valioso para o historiador Ermelino de Leão quando este desenvolvia o seu Dicionário. Faleceu em Curitiba no dia 11 de setembro de 1937,

No dia 20 de outubro de 1911, na Ilha da Ilusão, no Passeio Público, Emiliano Perneta foi coroado "Príncipe dos Poetas Paranaenses"

 No dia 20 de outubro de 1911, na Ilha da Ilusão, no Passeio Público, Emiliano Perneta foi coroado "Príncipe dos Poetas Paranaenses"


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No dia 20 de outubro de 1911, na Ilha da Ilusão, no Passeio Público, Emiliano Perneta foi coroado "Príncipe dos Poetas Paranaenses" . A cerimônia, organizada por Dario Veloso, previu a coroação do poeta e o lançamento de uma edição especial da obra "Ilusão" encadernada em veludo, com o título em prata.
Nas fotos: a Ilha da Ilusão, com o pronaua destinado à coroação, porte bonheur (caixa), em madeiras do Paraná, forrada em veludo, destinada à coroa de louros de autoria de Turin e o convite art nouveau de autoria Mario de Barros. Emiliano chegando ao Passeio Público, enquanto moças do Grêmio das Violetas entregaram um buquê de violetas ao poeta de "Ilusão".

IRIA CORREIA, A PRIMEIRA PINTORA E AQUARELISTA DO PARANÁ . Iria nasceu em Paranaguá, a 20 de outubro de 1839. Faleceu na mesma cidade em 14 de março de 1887.

 IRIA CORREIA, A PRIMEIRA PINTORA E AQUARELISTA DO PARANÁ . Iria nasceu em Paranaguá, a 20 de outubro de 1839. Faleceu na mesma cidade em 14 de março de 1887.


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IRIA CORREIA, A PRIMEIRA PINTORA E AQUARELISTA DO PARANÁ . Iria nasceu em Paranaguá, a 20 de outubro de 1839. Faleceu na mesma cidade em 14 de março de 1887. Iria Correia, filha do Cel. Joaquim Cândido Correia e de D. Damiana Vieira do Nascimento, família de posses, teve assim como seus nove irmãos, uma educação aprimorada para a época. Quando as professoras norte-americanas Jessica James e sua filha Willie, se estabeleceram em Paranaguá, em 1849, com o Colégio de Meninas, Iria Correia foi uma das jovens que a ele logo acorreram. Sua vocação para as artes revelou-se desde cedo. Apesar do ambiente cultural acanhado em que vivia e dos limitados conhecimentos pictóricos que a professora Jessica James possuía (alguns afirmam ter sido razoável desenhista e pintora), dela procurou extrair o máximo de ensinamentos. Mais tarde, aperfeiçoou-se com a Sra. Zoé Toulois – esposa do engenheiro Paulo Toulois – que fundou o Colégio Paranaense, em 1856. Na obra de Iria Correia encontram-se retratos, naturezas mortas, paisagens e composições. Seu primeiro trabalho assinado data de 1857. Em 1866, participou da Exposição Provincial do Paraná, realizada em Curitiba, com mais de uma dezena de obras em diferentes técnicas: óleo, aquarela, pastel, sépia e crayon. Iria Correia, contava nessa época 27 anos. O número de obras expostas faz supor grande produtividade. Faleceu em Paranaguá a 14 de março de 1887. Tendo pintado até sua morte, aos 48 anos de idade, é estranhável que tão poucas obras tenham chegado até nossos dias . Lamento haver perdido o contato de descendentes e proprietários de 18 aquarelas retratando flores, sobretudo litorâneas,cujas cópias expus na mostra sobre os 350 Anos de Paranaguá. As pinturas reproduzidas retratam senhoras de Paranaguá.

AS TRÊS PRIMEIRAS PLANTAS DO QUADRO URBANO DE CURITIBA A Planta de Curitiba, na qual consta (manuscrita) a data de 1857, é o primeiro registro do traçado da capital paranaense.

 AS TRÊS PRIMEIRAS PLANTAS DO QUADRO URBANO DE CURITIBA A Planta de Curitiba, na qual consta (manuscrita) a data de 1857, é o primeiro registro do traçado da capital paranaense.


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AS TRÊS PRIMEIRAS PLANTAS DO QUADRO URBANO DE CURITIBA A Planta de Curitiba, na qual consta (manuscrita) a data de 1857, é o primeiro registro do traçado da capital paranaense. O documento indica o nome de onze ruas e três caminhos, o traçado de dez travessas e ruas, a presença de edifícios e logradouros, os rios Ivo e Belém (em seu curso original), a indicação de relevo, vegetação, banhados, etc., propõe uma série de leituras na busca da seqüência histórica da malha urbana da cidade, dos efeitos de sua irradiação a partir da Praça da Matriz ou do antigo Rocio. Conforme artigo publicado no Almanach Alves de 1917, Romário Martins diz haver localizado o mapa original quando exercia as funções de arquivista na Secretaria de Obras Públicas, em 1898. À descoberta, segundo ele, seguiu-se o restauro do original. E, graças à cópia providenciada pelo próprio Romário Martins, naquele mesmo ano de 1898, hoje temos acesso à cópia do Mapa de Curitiba. O original teria sido depositado no acervo do Museu Paranaense, enquanto a cópia encontra-se hoje na Casa da Memória, sendo importante não confundi-la com outra, feita por Júlio Moreira para a exposição dos 250 anos de Curitiba. Naquele artigo, que reproduz o possível original (reconhecível pela falta de escala), Romário Martins via-se diante de novo documento : o Mappa dos Edifícios da Cidade de Curytiba, Capital do Paraná em 1863 (não localizado). Comparando a planta com as novas informações aferidas a partir do mapa, o próprio Romário Martins já levanta dúvidas sobre a datação da planta, quando indaga se o documento datado de 1857 não seria na realidade o gráfico representativo do levantamento de 1863. Em 1868, o Mapa de Curitiba foi reproduzido junto ao Mapa da Província do Paraná incluído no “Atlas do Império do Brasil ” de Cândido Mendes de Almeida.
Assim temos: 1) o Mapa de Curitiba datado como de 1857 por Romário Martins quando o localizou (Acervo Casa da Memória). 2) Mapa de Curitiba incluído como detalhe ao Mapa do Paraná extraído do “Atlas do Império do Brasil ” de Cândido Mendes de Almeida.(1868) 3)Mapa de Curitiba (cópia feita por Romário Martins) sem data.

BARÃO DOS CAMPOS GERAIS. DAVID JOSÉ DOS SANTOS PACHECO (Vila Nova do Príncipe 28/06/1810 - Lapa 01/ 11/1893). Um dos homens mais ricos do Paraná, em seu tempo.

 BARÃO DOS CAMPOS GERAIS. DAVID JOSÉ DOS SANTOS PACHECO (Vila Nova do Príncipe 28/06/1810 - Lapa 01/ 11/1893). Um dos homens mais ricos do Paraná, em seu tempo.


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BARÃO DOS CAMPOS GERAIS. DAVID JOSÉ DOS SANTOS PACHECO (Vila Nova do Príncipe 28/06/1810 - Lapa 01/ 11/1893). Um dos homens mais ricos do Paraná, em seu tempo. Casou com a prima Ana Francisca de Carvalho, ambos descendentes dos primeiros moradores da Lapa (João Pereira Braga e Josefa Guimarães da Silva.) O casal teve duas filhas; Maria Coleta e Ignácia, casadas respectivamente com o Comendador Manoel e Joaquim Alves de Araújo.
David dos Santos Pacheco foi um dos principais vultos da história social e econômica de seu tempo.
Jovem, foi iniciado no comércio de tropas muares por seu padrinho, João da Silva Machado, futuro Barão de Antonina, que poucos sabem ter residido na Lapa, além de ter sido o tropeiro que abriu a "Estrada Real", às próprias expensas. David dos Santos Pacheco era afilhado de Silva Machado e manteve com ele uma sociedade que durou de 1834 a 1846. Associado com vários familiares tornou-se em dos mais fortes tropeiros do Paraná. Reunia animais no Sul, onde manteve a Fazenda de 5 Irmãos, em Passo Fundo de onde trazia as tropas para levá-las a feira de Sorocaba, onde também possuía fazenda. Sua condição de prestigiado tropeiro abriu-lhe as portas para a política, ocupando altas posições no Paraná, (Comarca e Província). Foi presidente da Câmara da Lapa, Deputado Provincial e Vice-Presidente da Província do Paraná. Prestigioso chefe do Partido Liberal, chegou a Ministro da Agricultura e Obras Públicas do Império. Na Guerra do Paraguai fardou e equipou um Batalhão de Voluntários, além de haver subscrito vários títulos da dívida pública. Foi também Comendador da Ordem da Roa e, depois barão. Segundo Cecília Westphalen, em “O Barão dos Campos Gerais e o comércio das tropas ”que analisou sua correspondência, em 1872 David dos Santos Pacheco teve um ano de bons negócios e, no final do ano, encomendou 18 garrafas de champagne,36 garrafas de cerveja, 24 garrafas de licores franceses48 garrafas de marasquino, uvas passas, cós da Bahia, vinhos do Porto Jerez de Lisboa, avelãs queijos flamengos ou do Reino, charutos, etc E, essas compras repetiam-se a cada ano. Em 1880, hospedou D. Pedro II e Dona Tereza Cristina em sua residência, ocasião em que alforriou os escravos de suas 3 fazendas. A Fazenda Santa Amélia, na Lapa, possuía móveis magníficos, lustres de cristal, pratarias, faqueiros, louças brasonadas. Era produtiva, mas foi tomada pelos Sem Terra. Nunca esqueci das maravilhas qu4e conheci adolescente. Também hospedou a Princesa Isabel e o Conde D`Eu, quando de sua passagem pela Lapa. Recebeu o título de Barão dos Campos Gerais, em 11 de agosto de 1880.
Fez doações importantes para a construção do Teatro S. João.. Teve sociedade com seus 7 irmãos e os lucros dessa sociedade foram estudados pela profa. Cecília, como também suas tabelas de lucro. Construiu a Capela do Cemitério da Lapa. Reunião do Partido Liberal, onde aparece o Barão dos Campos Gerais ao lado de Joaquim Lacerda, Barão dos Campos Gerais por Aurélio Fonseca D`Allencort, Museu Paranaense.

EMILIANO PERNETA (Pinhais, 3 de janeiro D3 1866 -19 DE JANEIRO DE 1921)

 EMILIANO PERNETA (Pinhais, 3 de janeiro D3 1866 -19 DE JANEIRO DE 1921)


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EMILIANO PERNETA (Pinhais, 3 de janeiro D3 1866 -19 DE JANEIRO DE 1921)
Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, S.P., onde Emiliano Perneta estudou e foi líder republicano.
Pesquisar na biblioteca da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco é um prazer. Estudantes, pelo menos no século XIX, têm todas as suas provas e notas (que também eram publicadas nos jornais) acessíveis. A coleção de periódicos é excelente, caso deste periódico "Vida Semanária", fundado por Emiliano Perneta e Olavo Bilac. A liderança de Emiliano Perneta surpreende. Estava à frente do jornal paulista " Mercantil", o primeiro a publicar poemas de Cruz e Souza mais e o importante da década de 1880. Foi ele quem recebeu Cruz e Souza em SP e publicou seus textos nesse jornal (grande tema para uma tese seu suplemento literário da década de 1880). Em SP, Emiliano Perneta foi um dos líderes da promoção da República em SP, a despeito do manifesto anti-Emiiiano de Dalton Trevisan, publicado na "Joaquim".
Emiliano também liderou o primeiro grupo de simbolistas no Rio de Janeiro, até ficar tuberculoso e se dirigir a Minas Gerais para tratamento.
Depois desse triste episódio retornou à província, morando até sua morte numa pensão que ficava na Rua XV com Al. Muricy.
Aqui viveu como o "Príncipe dos Poetas Paranaenses", título que recebeu quando foi coroado no Passeio Público, recebeu um porte-bonheur com uma coroa de louros e lançou sua obra "Ilusão", em 1911.

EDIFÍCIO MOREIRA GARCEZ, o primeiro arranha-céu de Curitiba. O Edifício Moreira Garcez, inclui duas demonstrações de amor a Curitiba.

 EDIFÍCIO MOREIRA GARCEZ, o primeiro arranha-céu de Curitiba.
O Edifício Moreira Garcez, inclui duas demonstrações de amor a Curitiba.


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EDIFÍCIO MOREIRA GARCEZ, o primeiro arranha-céu de Curitiba.
O Edifício Moreira Garcez, inclui duas demonstrações de amor a Curitiba.
A primeira foi construir o primeiro arranha-céu de Curitiba, no terreno onde ficava a casa de seu pai (com o tempo comprou outros terrenos que anexou àquele que herdou da família), portanto homenageando-o com seu projeto mais ousado.
Em segundo lugar, homenageando Curitiba com a construção do terceiro arranha-céu do país.
Garcez pediu licença da prefeitura de Curitiba e contratou o Cia Construtora Nacional S/A, do RJ.
Para executar a obra, comprou toneladas de cimento e ferro foram importadas da Alemanha, enquanto as fundações foram feitas com tronco de eucalipto embebido em óleo cru. Os grandes vãos foram vencidos com vigas super-armadas com ferragens duplas.
O projeto inicial previa 5 andares e uma cúpula ogival na cobertura, o que será alterado. Ressalte-se que, diante de uma obra tão grandiosa, houve muitos falatórios e, para calá-los, uma comissão foi nomeada para fazer uma devassa na vida econômica do Prefeito e nada de irregular foi encontrado. Um relatório de Moreira Garcez, realizado em 1936 é o documento que melhor descreve o projeto e suas características. Foram necessários 13 anos para construção do edifício, que ficou pronto em 1939. Fotos: Moreira Garcez e o mestre de obras Sr. Boleslaw, no alto do edifício em construção.2) Edifício Moreira Garcez, em construção.

Cândido Ferreira de Abreu (Paranaguá, 2 de agosto de 1856 — Curitiba, 22 fevereiro de 1918).

 Cândido Ferreira de Abreu (Paranaguá, 2 de agosto de 1856 — Curitiba, 22 fevereiro de 1918).


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Cândido Ferreira de Abreu (Paranaguá, 2 de agosto de 1856 — Curitiba, 22 fevereiro de 1918).
Prefeito de Curitiba, o primeiro eleito diretamente, em 1893, quando teve 90% dos votos. Também foi deputado federal e senador da república, além de engenheiro (trabalhou na Estrada de Ferro Madeira- Mamoré, diretor das Obras Públicas, atuou na implantação de Belo Horizonte).
Projetou os belos palacetes de ervateiros: Manoel Miró, Ascânio Miró,, Leão Jr.e a Casa da Ferradura, sua residência.
Como prefeito eleito sua luta direcionou seus esforços para aprovoção do "Código de Posturas" para o que não foi bem sucedido e acabou por renunciar.
Deixou o Senado para assumir a Prefeitura de Curitiba, nomeado por Carlos Cavalcanti. Foi uma gestão que deixou marcos na cidade como o Paço Municipal, a bela reforma da Praça Osório, Praça Eufrásio Correia, Reforma do Passeio Publico, Belvedere e inúmeras melhorias urbanas. Deixou a Prefeitura em janeiro de 1915 e passou a dar aulas no Curso de Engenharia da atual UFPR. Morreu em 22 de fevereiro d 1918.
A foto deste post foi publicada na revista "Fon-Fon", quando era Senador da República.