domingo, 16 de abril de 2023

Bairro do Capanema: A Usina Elétrica do Capanema instalada por José Hauer Sênior funcionou no local onde hoje está a Estação Rodoferroviária de Curitiba. A energia era produzida por caldeiras a vapor, e que consumiam milhares de metros cúbicos de lenha em pouco espaço de tempo. Em 1910 foi vendida à companhia francesa que instalou o serviço de Bondes Elétricos na Cidade, em 1913. Imagem do início de 1900

 Bairro do Capanema: A Usina Elétrica do Capanema instalada por José Hauer Sênior funcionou no local onde hoje está a Estação Rodoferroviária de Curitiba. A energia era produzida por caldeiras a vapor, e que consumiam milhares de metros cúbicos de lenha em pouco espaço de tempo. Em 1910 foi vendida à companhia francesa que instalou o serviço de Bondes Elétricos na Cidade, em 1913. Imagem do início de 1900


Pode ser uma imagem de 1 pessoa

Bairro do Capanema: Em imagem do ano de 1900. Avista-se a Estação Meteorológica instalada na própria Chácara do Barão de Capanema e que deu nome ao Bairro, nome este que foi substituído pelo de Jardim Botânico.

 Bairro do Capanema: Em imagem do ano de 1900. Avista-se a Estação Meteorológica instalada na própria Chácara do Barão de Capanema e que deu nome ao Bairro, nome este que foi substituído pelo de Jardim Botânico.


Pode ser uma imagem de 1 pessoa

Largo do Ventura:(Praça Senador Correia). Onde hoje está o Terminal Guadalupe. Vemos o casarão que existia na esquina daquele largo com a Rua João Negrão, em imagem de 1905. Esta região de Curitiba passou a ser ocupada após o início da construção da Estação da Estrada de Ferro, em 1882.

 Largo do Ventura:(Praça Senador Correia). Onde hoje está o Terminal Guadalupe. Vemos o casarão que existia na esquina daquele largo com a Rua João Negrão, em imagem de 1905. Esta região de Curitiba passou a ser ocupada após o início da construção da Estação da Estrada de Ferro, em 1882.


Pode ser uma imagem de 1 pessoa

Largo do Ventura: ( Praça Senador Correia), onde atualmente esta o Terminal Guadalupe, em imagem do início de 1900

 Largo do Ventura: ( Praça Senador Correia), onde atualmente esta o Terminal Guadalupe, em imagem do início de 1900


Pode ser uma imagem de 1 pessoa

Antiga Rua Fechada (José Bonifácio). A foto foi tirada no sentido da atual Travessa Nestor de Castro para a Praça Tiradentes. Avista-se alguns estabelecimentos comerciais. Ano 1880. Foto de Julio Durski.

 Antiga Rua Fechada (José Bonifácio). A foto foi tirada no sentido da atual Travessa Nestor de Castro para a Praça Tiradentes. Avista-se alguns estabelecimentos comerciais.
Ano 1880. Foto de Julio Durski.


Pode ser uma imagem de 8 pessoas e texto que diz "PADARIA NI3 1"

RELEMBRANDO O BAR PARANÁ, DE CURITIBA

 RELEMBRANDO O BAR PARANÁ, DE CURITIBA

Nenhuma descrição de foto disponível.

RELEMBRANDO O BAR PARANÁ, DE CURITIBA
" Na Rua Quinze, entre Marechal e Monsenhor Celso, lado esquerdo de quem sobe, havia um bonito sobrado, propriedade do comerciante Miguel Calluf; a parte de cima abrigava o Instituto de Música Messing; no térreo, com porta de vaivém, lembrando filme de mocinho, estava o famoso Bar Paraná, que ali funcionou de 37 a 64, vizinho do Palácio do Comércio (então sede do Centro Acadêmico de Direito, depois Hugo Simas) e da pequena Chapelaria Central, que fechou por falta de freguesia, sem falar no Louvre ("rei das sedas, imperador dos preços"), também dos Calluf.
Por imposição do "milagre" urbano, ali quase tudo se refundiu; do antigo Louvre sobrou a escadaria de mármore; foram-se as sacadinhas do Palácio do Comércio, de onde se podia apreciar, todas as tarde, as Leatrices e Raquéis descendo a Rua Quinze.
Os elogios à comida e ao ambiente do bar, que os antigos habituês ainda apregoam, não têm fim.
Linguado à milanesa, seguido de moranguinhos com nata, ninguém fez melhor. A sopa húngara, um maná; alguns copiaram sua receita (água da fonte, filé mignon, leite, batatinhas, sal e pimenta), mas nem um conseguiu fazer nada igual. O poeta Antônio Salomão, memória de anjo, diz que o mistério da sopa húngara tinha vínculo com certo tempero tcheco; o nome e endereço dos fabricantes, por mais que se procurasse, nunca foi achado.
O dono e fundador foi o alemão Walter, maitre por vocação, cozinheiro invejável. Além das iguarias que inventava, Walter dispunha de alvíssimas toalhas, louça e talheres de primeira, mobiliário de bom gosto. No balcão de entrada, à direita, o retrato de um trem na Serra do Mar, à beira do precipício, soltando fumaça pela chaminé; de tão bem focalizado, o trem do retrato só faltava apitar.
Restaurante que se preza carece de bons garçons; o Bar Paraná tinha os veteranos Filippe (afável, bom ouvinte, alemão como o dono) e o brasileiro Eloy, louco por roleta, assíduo visitante do Cassino Ahú.
Em 1955, dinheiro sobrando, resultado de anos e anos de trabalho, Walter decidiu rever sua cidade natal, na Alemanha. Nem bem desembarcou, teve um treco e morreu do coração. A viúva baldeou seu corpo para Curitiba, passando o restaurante, depois, ao catarinense Evilásio, que manteve a boa fama do estabelecimento uns oito, nove anos, até a demolição do sobrado.
A classe média alta comparecia aos domingos, depois da missa no Bom Jesus. Em dias de semana, era comum a presença do lendário capitão Manoel Aranha, acompanhado de Jofre Cabral e Abílio Ribeiro. Manoel Aranha presidia longas reuniões, regadas a chope escuro (o melhor de Curitiba), varando a tarde, de preferência quando o Atlético atravessava fases críticas. Caçoando desses encontros, diziam os coxas que o Atlético só vai bem quando em crise.
De vez em vez, sob efeito do tal chope escuro, o jornalista Dicésar Plaisant pronunciava grandes discursos de desafio à ditadura, - chamava o interventor Manoel Ribas de "energúmeno, murnu, esbirro de Gelúlio". Se crescia a eloqüência do orador, a ponto de assustar certos fermentadores, o garçom Filippe, amável conselheiro, punha-o menos agressivo.
Antônio Salomão, o poeta, garante que não há saudosismo nas lembranças do Bar Paraná. "Só Deus sabe como eram bons aqueles tempos", dizia. "
(Autor: Francisco Brito de Lacerda, advogado - Extraído de: Trezentas Histórias de Curitiba)
(Foto ilustrativa de sopa húngara: Internet, Google)
Paulo Grani.

SUCULENTAS LEMBRANÇAS CURITIBANAS

 SUCULENTAS LEMBRANÇAS CURITIBANAS


Nenhuma descrição de foto disponível.

SUCULENTAS LEMBRANÇAS CURITIBANAS
"Com a autoridade de quem muito se deliciou com os espetos da Churrascaria Bambu, Luiz Fernando Suplicy de Lacerda Moscaleski pessoalmente me entregou esta foto onde o próprio “Mosca” (para os íntimos) aparece à esquerda com o amigo Dirceu Stabile no cenário de bambu. Moscaleski nasceu na antiga Rua XV de Novembro, num prédio onde também morava a família de Margarita Sansone, bem em frente ao extinto Grande Hotel Moderno, hospedeiro de Getúlio Vargas. Nesse mesmo prédio funcionava no térreo a agência da Panair do Brasil, e adivinha quem era office boy da Panair? Palminor Rodrigues Ferreira, o compositor Lápis.
A Bambu foi uma estimada churrascaria de Curitiba na metade do século passado, de propriedade de Iberê Eduardo Sasso. Servia alcatra, filé, costela borboleta, e tinha duas frentes, com acesso tanto pela Rua XV quanto pela Marechal Deodoro. Numa época onde o buffet por quilo seria ficção científica e a marmita de alumínio levava os aromas da comida caseira, contava-se nos dedos os restaurantes de almoço: do Restaurante Rio Branco, na Barão do Rio Branco, onde o banqueiro Avelino Vieira passava em revista, ao longo da semana, todos os pratos da casa (da dobradinha à rabada com polenta), ao velho Bologna na parte central da Carlos de Carvalho (praticamente o único italiano nos arredores da Praça Osório), bem ali onde a Confeitaria Iguaçu tinha um chope de colarinho de puro creme para acompanhar o “peru à Califórnia” que virou peça do museu gastronômico. Subindo a Comendador Araújo, em direção ao Batel, a Churrascaria Cruzeiro tinha um bosque no quintal, aromatizado com salada de cebola e sangrentas alcatras.
Vamos rodar a memória, até o Bar Paraná, embaixo da Gazeta do Povo, e às borboletinhas da Churrascaria Botafogo do Bigorrilho-Mercês. Com água na boca é de se perguntar: onde um restaurante sem pruridos de servir um honesto picadinho com um modesto ovo frito, simples assim? Aliás, quando alguém vai escrever a história do italiano Marcelo Lorenzetti, introdutor do primeiro restaurante de espeto corrido da cidade, o Pinheirão da Rua João Negrão, e o primeiro a servir sorvetes em bola na Lanchonete Colombo? Não apenas “pai do espeto corrido”, Marcelo legou para a boa mesa curitibana o filho Máximo Lorenzetti, um médico empreendedor da gula. Da Churrascaria Pinheirão, que depois procriou o Pinheirão Colônia de Santa Felicidade, Moscaleski lembra da falta de ventilação naquele subsolo da João Negrão, com a fumaça a denunciar na roupa o banquete.
No bolso do guapo Luiz Fernando, hoje aposentado do Banco do Brasil, um exemplar da Tribuna do Paraná. E pela manchete do jornal, “Brasil e País de Gales”, ele confirma a data do retrato: 1962, ano da Copa do Mundo no Chile."
(Por Dante Mendonça / tribunapr.com.br)
Paulo Grani.

O "VIGILANTE RODOVIÁRIO" EM CURITIBA

 O "VIGILANTE RODOVIÁRIO" EM CURITIBA


Nenhuma descrição de foto disponível.

O "VIGILANTE RODOVIÁRIO" EM CURITIBA
" Corria o ano de 1962, quando foi lançada no mercado dos enlatados televisivos uma série de aventuras brasileira, inspirada nos seriados americanos 'Rin-Tin-Tin' e 'Patrulha Rodoviária'. O resultado foi uma surpresa agradável que cativou a moçada esperta dos anos 1960, tornando famosos o ator Carlos Miranda, no papel título, seu cão Lobo e o formidável Simca Chambord, com o qual o 'Vigilante Rodoviário' perseguia sem trégua os bandidos, socorria vítimas de acidentes e auxiliava quem lhe pedia socorro.
Nessa época, televisão era só em preto e branco, as emissoras eram apenas duas em Curitiba (a Tv Paranaense [Canal 12] e a Tv Paraná [Canal 6]) e o número de televisores ainda era pequeno. Daí a proliferação dos chamados 'televizinhos', que se reuniam na casa do (in)feliz proprietário de um televisor na hora de seus programas prediletos.
As senhoras gostavam, é claro, de novelas e outros dramalhões (transmitidos ao vivo), e a gurizada, de desenhos e séries, como o nosso 'O Vigilante Rodoviário'. Houve um entre os vários episódios do Vigilante Rodoviário, porém, que bateu recordes de audiência em Curitiba.
Motivo principal: o episódio, com a participação de todos os nossos heróis, foi inteiramente filmado em Curitiba e cercanias, utilizando inclusive alguns atores nossos, como os 'vilões' Maurício Távora e Ari Fontoura - esse mesmo que há muitos anos está na Rede Globo.
O episódio local representava uma espécie de homenagem dos produtores da série à Curitiba, que já então tinha um razoável destaque nacional e editava uma revista especializada em TV, a 'TV Programas', que sempre deu largo destaque aos enlatados. A aventura iniciava-se em algum lugar secreto e imaginário do território nacional, onde um míssil experimental fora lançado de sua base para a extratosfera.
Por uma razão qualquer, porém, o míssil desviou-se de sua rota e veio cair justamente em nossa bela Curitiba, gerando um interesse muito grande do Governo Federal em sua captura. E quem é que o governo destacou para vir a Curitiba, recuperar o artefato? O nosso competente Vigilante Rodoviário com seu Sinca , é claro.
As autoridades só não contavam - segue o roteiro - que subversivos espiões estrangeiros tinham montado escuta e sabiam de tudo, vindo também a Curitiba, desembarcando no Aeroporto de Afonso Pena, passando com seu jipe por paisagens nostálgicas de nossa cidade, onde identificam-se a Rodoviária Velha, a Praça Rui Barbosa e o Colégio Estadual do Paraná.
O nosso herói também chega na cidade com seu auto reluzente circulando por paisagens conhecidas como a Praça Tiradentes até a Catedral e, no Palácio Iguaçu , recebe os agradecimentos do governador, juntamente com seu cão Lobo, pela localização, perseguição até Vila Velha e a prisão de toda a quadrilha.
Os produtores do episódio cometeram, porém, uma pequena mancada que não passou despercebida a muitos curitibanos: a caminho de Vila Velha, nosso herói e seu bólido dirigem-se para a velha estrada que levava a São Paulo, em direção contrária.
Indiferente à mancada, a garotada curitibana aplaudiu nesse dia o Vigilante mais que em qualquer outro episódio."
(Autor: Gilberto Patriota é advogado e colecionador de antigos seriados de TV / Extraído de: Trezentas Histórias de Curitiba)
(Fotos: Pinterest, Google)
Paulo Grani

ERAM CHAMADOS URUBUS DO PAPO BRANCO

 ERAM CHAMADOS URUBUS DO PAPO BRANCO


Nenhuma descrição de foto disponível.

ERAM CHAMADOS URUBUS DO PAPO BRANCO
Nesta foto de 07/09/1946, os alunos do Colégio Santa Maria, de Curitiba, desfilam no dia da Independência do Brasil com seus uniformes de gala, tendo ao lado um padre paramentado com seu hábito preto e colarinho branco, motivo pelo qual os clérigos da instituição foram apelidados de "Urubus do Papo Branco".
Pois bem, ao que tudo indica, eles não se incomodavam com o apelido e prosseguiam na sua sagrada missão de educadores, com a austeridade necessária.
Em certa ocasião, o padre Rubens, um dos professores do Colégio Santa Maria, estava ministrando uma aula que acabou com o seguinte desfecho:
"O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do Paraná, Mansur, por volta de 1946/47, estudava no Colégio Santa Maria.
Naquela época, os "padres" ainda usavam batina preta com um peitilho branco. Por essa combinação de cores eram chamados "urubus de papo branco".
Mansur, filho de família abonada, vestia-se com elegância, desfilava com um Ford cupê 1946, enfim, era de fino trato. Uma de suas irmãs casou-se e o Mansur na véspera, foi ao salão Ferro, na rua XV de Novembro, deu um trato geral, inclusive poliu as unhas, como era moda na época.
Na segunda-feira, após o casamento, Mansur chegou ao Colégio ainda com os vestígios do "trato" da sexta. O "padre"
da hora
, irmão Rubens, chegado ao deboche, passou pelo Mansur, tirou uma "fina" das unhas do "turco" e subiu para o estrado onde ficava sua mesa.
Com ar superior, sem encarar ninguém em particular, afirmou, ante uma classe muda:
"Que eu saiba, quem pinta unhas é mulher!"
A sala parou de vez, a maioria sem saber do que se tratava. Só os vizinhos da carteira sabiam a quem se dirigia a ironia.
Mansur levantou-se calmamente, olhou para os dois lados, encarou o "irmão Rubens" e largou:
"E quem usa saia também..."
(Texto do escritor Luiz Alfredo Malucelli / Foto, Arquivo Gazeta do Povo)

FILÉ DE PEIXE AO MOLHO DE ALCAPARRAS

 

FILÉ DE PEIXE AO MOLHO DE ALCAPARRAS


INGREDIENTES

  • 1 vidro(s) de palmito
  • 300 g de aspargo(s)
  • 100 g de alcaparra
  • 1 unidade(s) de cebola média(s)
  • 2 colher(es) (sopa) de salsinha picada(s)
  • 1 colher(es) (chá) de tomilho
  • 2 colher(es) (sopa) de manteiga
  • 4 colher(es) (sopa) de azeite de oliva
  • 1 lata(s) de creme de leite
  • 1 xícara(s) (café) de vinho branco
  • 1/2 xícara(s) (chá) de suco de limão
  • Quanto baste de sal
  • Quanto baste de pimenta - do - reino branca
  • 1 kg de linguado em filés
  • MODO DE PREPARO

    1. Lave e seque bem os filés de peixe e espalhe numa travessa.
    2. Regue com limão e polvilhe com pimenta - do - reino.
    3. Reserve por 30 minutos.
    4. Não use sal nesse momento para que os filés não ressequem.
    5. Corte os palmitos e aspargos ao meio de maneira que fiquem reduzidos à metade do comprimento.
    6. Reserve.
    7. Numa frigideira ampla, derreta metade da manteiga com metade do azeite, e doure levemente a cebola.
    8. Passe sal rapidamente nos dois lados dos filés.
    9. Leve à dourar por um minuto de cada lado, virando delicadamente com uma espátula para que não se quebrem.
    10. Seque levemente em papel absorvente e transfira para uma travessa refratária.
    11. Reserve em forno levemente aquecido.
    12. Na mesma frigideira, aqueça o resto da manteiga e do azeite.
    13. Leve os palmitos para dourar, por igual, por cerca de dois minutos.
    14. Junte os aspargos e misture delicadamente por um minuto mais.
    15. Escorra e transfira para a travessa por cima dos filés.
    16. Ainda na mesma frigideira, coloque o vinho para deglaciar, junte o tomilho e, sempre mexendo, deixe em fogo baixo, até reduzir à metade.
    17. Junte as alcaparras, por mais um ou dois minutos.
    18. Prove e corrija o sal, se necessário.
    19. Finalmente, acrescente o creme de leite.
    20. Mexa bem para que tudo se incorpore por igual, mas sem ferver.
    21. Retire a travessa do forno e cubra os filés, o palmito e os aspargos, com o molho.
    22. Polvilhe salsinha picada.