A vista do alto, contempla em 1º plano, a PRAÇA RUI BARBOSA e adjacências, do final dos anos 1980.
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quinta-feira, 3 de julho de 2025
A FAMÍLIA CAMPOS Sobre a origem da família Campos no centro-sul do Brasil, lemos no livro "Vida do Padre Estanislau de Campos", publicado em 1765 em Roma por um sobrinho do dito padre, que ele descende de Filippe de Ban der Borg, nobre belga, que foi mandado pelos seus patrícios duas vezes como embaixador ao rei de Espanha, a quem naqueles tempos estavam sujeitos os Países Baixos.
A FAMÍLIA CAMPOS
Sobre a origem da família Campos no centro-sul do Brasil, lemos no livro "Vida do Padre Estanislau de Campos", publicado em 1765 em Roma por um sobrinho do dito padre, que ele descende de Filippe de Ban der Borg, nobre belga, que foi mandado pelos seus patrícios duas vezes como embaixador ao rei de Espanha, a quem naqueles tempos estavam sujeitos os Países Baixos.

Na primeira vez teve bom êxito a sua embaixada junto ao rei, porém não na segunda, pelo que, envergonhado, Filippe de Ban der Borg não se animou a voltar a sua terra nem demorou-se na Espanha porque, casando-se ali com a castelhana Antónia del Campo, passou para Portugal, onde teve três filhos, dos quais o mais moço foi Filippe de Campos Banderborg, que se alistou como soldado voluntário e veio ao Brasil.
Logo que chegou ao Rio de Janeiro passou a São Paulo, onde casou em 1643 com Margarida Bicudo, filha do capitão Manoel Pires e de Maria Bicudo. Foi Filippe de Campos Banderborg capitão muito estimado em S. Paulo por sua civilidade, cortesia e boa instrução, e ocupou os honrosos cargos do governo; faleceu em 1681 em Santana de Parnaíba com testamento, e sua mulher Margarida Bicudo em 1708, deixando os 12 filhos, todos nascidos em São Paulo.
Pedro Taques diz em sua Nobil. Paulistana que Filippe de Campos, tendo acabado seus estudos de gramática no colégio de Santo Antão, foi mandado por seus pais à universidade de Coimbra; tinha feito algumas matrículas quando, por acidentes do tempo e extravagâncias de estudante, fez uma morte que o fez sair de Coimbra; e porque na corte e casa de seus pais não podia viver seguro, gozando da liberdade de passear, tomou a resolução de passar ao Brasil. Veio para a Bahia, onde então o provincial jesuíta era sujeito de seu conhecimento e com ele foi a São Paulo, atraído já da amizade que tinha conciliado com o padre Vicente Rodrigues, natural de São Paulo, que o recomendava a seus parentes e muito mais a seus pais para que o casassem com sua irmã Margarida Bicudo, por ser pessoa de reconhecida nobreza, homem estudante e de boa capacidade. O apelido "Banderborg" aparece depois de passado a Portugal, corrompido em "Wanderburg" e "Brandemburg".
Descendentes ilustres:
-Estanislau de Campos:
Padre da companhia de Jesus. Seguiu os estudos com tanto aproveitamento que foi um dos maiores barretes que teve a província do Brasil: foi lente de artes, e depois de teologia no colégio da Bahia, onde professou o 4.º voto. Foi reitor, deste colégio e provincial do Brasil duas vezes: a segunda no triênio de 1713. Teve tão grande aceitação que o seu nome era o mais conhecido em Roma dos seus reverendíssimos padres gerais, principalmente do padre geral Miguel Angelo Tamborino.
-Manoel de Campos Bicudo:
Bandeirante paulista, foi pessoa de muita estimação e respeito em São Paulo, onde teve sempre o primeiro voto; possuiu grandes cabedais, numerosa escravatura e muitos índios administrados.. A respeito deste paulista diz Pedro Taques que fez ele 24 entradas ao sertão do Rio Grande e Rio Paraguai, sendo 3 como soldado e 21 como capitão-mor da tropa para as partes da província do Paraguai, das Índias da Espanha
"Avizinhou-se (o capitão-mor Manoel de Campos) à redução dos índios do Rio Paraguai, acima dos jesuítas.
E para sossegar os ânimos dos padres jesuítas (declarados inimigos dos paulistas pelos sucessos antecedentes entre as tropas do capitão-mor Manoel Preto e de Frederico de Mello e os padres Simão Mazetta, Antonio Rodrigues e José Cataldino, mandou o capitão-mor Manoel de Campos Bicudo por carta assegurar ao superior daquela redução que ele vinha de paz, e só pretendia penetrar os sertões à conquistar o gentio"
Porém, teve como resposta de tão cortês como civil aviso ao terceiro dia um pé de exercito formado de mais de 2000 índios guerreiros e espanhóis com armas de fogo, de arco e flechas, fundas e outros instrumentos bélicos ao seu uso. Marchava diante de todo este corpo com seu mestre de campo general o padre superior da dita redução montado em um famoso cavalo; chegando próximo aos paulistas, adiantou os passos o capitão-mor Manoel de Campos para dar-lhe mão. A este cortejo correspondeu o padre superior com o furor de deu com a estribeira nos narizes, que logo lhe derramaria sangue; o injuriado Manoel de Campos, sem mais acordo que a resolução que lhe ministrou a ofensa, voltou atrás e tomando a sua arma de fogo fez tiro ao mestre de campo jesuíta, que ainda estava montado; e quando o corpo caiu do cavalo em terra, já a alma o tinha deixado. Ao eco deste tiro se pôs o campo todo em tiros e se travou uma quase batalha porém os índios e espanhóis não sustentaram o ardor das nossas ameaças, porque, desanimados da cabeça que lhes infundia o valor, se colocaram em retirada, fazendo os paulistas a melhorar de sitio procurando o receptáculo de uma mata espessa vizinha. Neste acontecimento ficaram prisioneiros nove paulistas, sendo por todos o de maior apreço Gabriel Antunes de Campos sobrinho do capitão-mor Manoel de Campos Bicudo"
Em 1629 sob as ordens de Manoel de Campos, os paulistas tinham destruído a Cidade Real de Guaíra e outras reduções espanholas.
Antonio Pires de Campos:
Filho de Manoel de Campos Bicudo, Antônio Pires de Campos, assim como o seu pai, foi um bandeirante paulista, casado com Sebastiana Leite da Silva, que foram os primeiros a adentrar as terras do atual estado de Mato Grosso e Goiás.
Tendo adentrado o sertão de Mato Grosso várias vezes, Pires de Campos era exímio conhecedor da região, tendo realizado um relato minucioso sobre as várias nações indígenas, bem como seus usos e costumes, que habitavam todo o percurso dos rios Grande até Cuiabá.
-Manoel Ferraz de Campos Salles:
foi um advogado e político brasileiro, terceiro presidente do estado de São Paulo, de 1896 a 1897 e o quarto presidente do Brasil, entre 1898 e 1902.
Há variadas origens dos "Campos" do Brasil, sendo os Campos, principalmente do centro-sul do Brasil possuindo estas origens, dentre suas raízes bandeirantes, tropeiras e pessoas comuns do povo.
Fonte para consulta:
-Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme
- Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, de Pedro Taques de Almeida Paes Leme
-Felipe de Oliveira
Logo que chegou ao Rio de Janeiro passou a São Paulo, onde casou em 1643 com Margarida Bicudo, filha do capitão Manoel Pires e de Maria Bicudo. Foi Filippe de Campos Banderborg capitão muito estimado em S. Paulo por sua civilidade, cortesia e boa instrução, e ocupou os honrosos cargos do governo; faleceu em 1681 em Santana de Parnaíba com testamento, e sua mulher Margarida Bicudo em 1708, deixando os 12 filhos, todos nascidos em São Paulo.
Pedro Taques diz em sua Nobil. Paulistana que Filippe de Campos, tendo acabado seus estudos de gramática no colégio de Santo Antão, foi mandado por seus pais à universidade de Coimbra; tinha feito algumas matrículas quando, por acidentes do tempo e extravagâncias de estudante, fez uma morte que o fez sair de Coimbra; e porque na corte e casa de seus pais não podia viver seguro, gozando da liberdade de passear, tomou a resolução de passar ao Brasil. Veio para a Bahia, onde então o provincial jesuíta era sujeito de seu conhecimento e com ele foi a São Paulo, atraído já da amizade que tinha conciliado com o padre Vicente Rodrigues, natural de São Paulo, que o recomendava a seus parentes e muito mais a seus pais para que o casassem com sua irmã Margarida Bicudo, por ser pessoa de reconhecida nobreza, homem estudante e de boa capacidade. O apelido "Banderborg" aparece depois de passado a Portugal, corrompido em "Wanderburg" e "Brandemburg".
Descendentes ilustres:
-Estanislau de Campos:
Padre da companhia de Jesus. Seguiu os estudos com tanto aproveitamento que foi um dos maiores barretes que teve a província do Brasil: foi lente de artes, e depois de teologia no colégio da Bahia, onde professou o 4.º voto. Foi reitor, deste colégio e provincial do Brasil duas vezes: a segunda no triênio de 1713. Teve tão grande aceitação que o seu nome era o mais conhecido em Roma dos seus reverendíssimos padres gerais, principalmente do padre geral Miguel Angelo Tamborino.
-Manoel de Campos Bicudo:
Bandeirante paulista, foi pessoa de muita estimação e respeito em São Paulo, onde teve sempre o primeiro voto; possuiu grandes cabedais, numerosa escravatura e muitos índios administrados.. A respeito deste paulista diz Pedro Taques que fez ele 24 entradas ao sertão do Rio Grande e Rio Paraguai, sendo 3 como soldado e 21 como capitão-mor da tropa para as partes da província do Paraguai, das Índias da Espanha
"Avizinhou-se (o capitão-mor Manoel de Campos) à redução dos índios do Rio Paraguai, acima dos jesuítas.
E para sossegar os ânimos dos padres jesuítas (declarados inimigos dos paulistas pelos sucessos antecedentes entre as tropas do capitão-mor Manoel Preto e de Frederico de Mello e os padres Simão Mazetta, Antonio Rodrigues e José Cataldino, mandou o capitão-mor Manoel de Campos Bicudo por carta assegurar ao superior daquela redução que ele vinha de paz, e só pretendia penetrar os sertões à conquistar o gentio"
Porém, teve como resposta de tão cortês como civil aviso ao terceiro dia um pé de exercito formado de mais de 2000 índios guerreiros e espanhóis com armas de fogo, de arco e flechas, fundas e outros instrumentos bélicos ao seu uso. Marchava diante de todo este corpo com seu mestre de campo general o padre superior da dita redução montado em um famoso cavalo; chegando próximo aos paulistas, adiantou os passos o capitão-mor Manoel de Campos para dar-lhe mão. A este cortejo correspondeu o padre superior com o furor de deu com a estribeira nos narizes, que logo lhe derramaria sangue; o injuriado Manoel de Campos, sem mais acordo que a resolução que lhe ministrou a ofensa, voltou atrás e tomando a sua arma de fogo fez tiro ao mestre de campo jesuíta, que ainda estava montado; e quando o corpo caiu do cavalo em terra, já a alma o tinha deixado. Ao eco deste tiro se pôs o campo todo em tiros e se travou uma quase batalha porém os índios e espanhóis não sustentaram o ardor das nossas ameaças, porque, desanimados da cabeça que lhes infundia o valor, se colocaram em retirada, fazendo os paulistas a melhorar de sitio procurando o receptáculo de uma mata espessa vizinha. Neste acontecimento ficaram prisioneiros nove paulistas, sendo por todos o de maior apreço Gabriel Antunes de Campos sobrinho do capitão-mor Manoel de Campos Bicudo"
Em 1629 sob as ordens de Manoel de Campos, os paulistas tinham destruído a Cidade Real de Guaíra e outras reduções espanholas.
Antonio Pires de Campos:
Filho de Manoel de Campos Bicudo, Antônio Pires de Campos, assim como o seu pai, foi um bandeirante paulista, casado com Sebastiana Leite da Silva, que foram os primeiros a adentrar as terras do atual estado de Mato Grosso e Goiás.
Tendo adentrado o sertão de Mato Grosso várias vezes, Pires de Campos era exímio conhecedor da região, tendo realizado um relato minucioso sobre as várias nações indígenas, bem como seus usos e costumes, que habitavam todo o percurso dos rios Grande até Cuiabá.
-Manoel Ferraz de Campos Salles:
foi um advogado e político brasileiro, terceiro presidente do estado de São Paulo, de 1896 a 1897 e o quarto presidente do Brasil, entre 1898 e 1902.
Há variadas origens dos "Campos" do Brasil, sendo os Campos, principalmente do centro-sul do Brasil possuindo estas origens, dentre suas raízes bandeirantes, tropeiras e pessoas comuns do povo.
Fonte para consulta:
-Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme
- Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, de Pedro Taques de Almeida Paes Leme
-Felipe de Oliveira
José Poletto Nascido a 16 de fevereiro de 1909 (terça-feira) - Nova Lamenha, Campo Largo, Paraná, Brasil Falecido a 1 de abril de 1959 (quarta-feira) - Bugre, Balsa Nova, Paraná, Brasil, com a idade de 50 anos
José Poletto Nascido a 16 de fevereiro de 1909 (terça-feira) - Nova Lamenha, Campo Largo, Paraná, Brasil Falecido a 1 de abril de 1959 (quarta-feira) - Bugre, Balsa Nova, Paraná, Brasil, com a idade de 50 anos
1 ficheiro disponível |
Pais
- Domenico (Domingos) Poletto 1862-1923
- Angela Scorsin 1868-
Irmãos
João Poletto 1886-
Brasilio Poleto 1888-1936
Angela Scorsin Poletto 1891-1941
Angela Poletto 1891-
Maria Scorsin Poletto 1893-
Catharina Poletto ca 1897-
Theresa Poletto 1897-1973
Antônio Poletto 1897-
Luis Poletto 1901-
Marcos Poletto 1903-
Urçulina Poletto 1906-1963
José Poletto 1909-1959
Alberto Poletto 1893-
(esconder) |
Acontecimentos
20 de janeiro de 1909 : | Baptismo - Bateias, Campo Largo, Paraná, Brasil |
16 de fevereiro de 1909 : | Nascimento - Nova Lamenha, Campo Largo, Paraná, Brasil |
20 de fevereiro de 1909 : | Nascimento |
1 de abril de 1959 : | Morte - Bugre, Balsa Nova, Paraná, Brasil |
Fontes
- Pessoa: Árvore Genealógica do FamilySearch - <p><p>Jose Poletto<br />Gênero: Masculino<br />Nascimento: 16 de fev de 1909 - Nova Lamenha, Campo Largo, Paraná, Brasil<br />Nascimento: Birth Registration - 20 de fev de 1909 - Bateias, Campo Largo, Paraná, Brasil<br />Casamento: Cônjuge: Josephina Chiquitto - 24 de set de 1930 - Campo Largo, Campo, Paraná, Brasil<br />Morte: Bugre, Balsa Nova, Paraná, Brasil<br />Pais: Domingos Poletto, Angela Poletto (nascida Scorsin)<br />Esposa: Josephina Poletto (nascida Chiquitto)<br />Irmãos: João Poletto, Basilio Poleto, Angela Ribeiro (nascida Poletto), Antônio Poletto, Maria Sávio (nascida Poletto), Catharina Battistelli (nascida Poletto), Theresa Batistelli (nascida Poletto), Luis Poletto, Marcos Poletto, Urçulina Poletto Chiquitto, Ursulina Chiquitto (nascida Poletto)</p></p> - Record - 40001:1246417254:
Ver árvore
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Cronologia de José Poletto
190920 jan.
-1 meses
Baptismo
190916 fev.
Nascimento
190920 fev.
4 dias
Nascimento
Nenhuma informação disponível para este acontecimento.
191224 fev.
3 anos
Casamento de uma irmã
19235 set.
14 anos
Morte do pai
19361 ago.
27 anos
Morte de um irmão
19414 nov.
32 anos
Morte de uma irmã
19535 maio
44 anos
Morte da mãe
195427 abr.
45 anos
Morte de um irmão
19591 abr.
50 anos
Morte
Bugre, Balsa Nova, Paraná, Brasil
Antepassados de José Poletto
Domenico Poletto † | Catharina Missaia † | Francesco Zolim † | Pietro Scorzin †1894 | Orsola Cazenate † | |||||||
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Giovanni Poletto ca 1840- | Angela Rolin ca 1844- | Marco Scorzin 1826-1894 | Maria Serafini 1829-1900 | ||||||||
| | | | | | - 1848 - | | | |||||||
| | | | ||||||||||
Domenico (Domingos) Poletto 1862-1923 | Angela Scorsin 1868- | ||||||||||
| | - 1885 - | | | |||||||||
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José Poletto 1909-1959
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