sexta-feira, 11 de julho de 2025

Folia de Reis, símbolo do território geográfico da Paulistânia e da cultura caipira.

 Folia de Reis, símbolo do território geográfico da Paulistânia e da cultura caipira.


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Folia de Reis(Paulistânia), Terno de Reis, Companhia de Reis, Reisado(Nordeste) ou Festa de Santos Reis (em Portugal diz-se Reisada ou Reiseiros), é uma manifestação católica, cultural e festiva, classificada sobretudo no Brasil como manifestação folclórica, comemorativa da festa religiosa da Epifania do Senhor ou Teofonia, que se caracteriza por celebrar a Adoração dos Magos ao nascimento de Jesus Cristo.
Nestes festejos existem elementos musicais da música caipira com a presença de vários instrumentos (desde acordeons, violões, violas, cavaquinhos, reco-reco, caixas, pandeiros e etc.) em que os participantes das folias visitam as casas de porta em porta com sua cantoria, lembrando a viagem dos Reis Magos para levar ao Menino Jesus seus presentes de ouro, incenso e mirra. Esta manifestação revela a combinação de duas figuras da teologia: a epifania (como sendo a aparição ou manifestação divina, no caso a primeira manifestação de Jesus entre os gentios) e a hierofania (manifestação do sagrado em objetos, formas naturais ou pessoas); reúne, assim, elementos sagrados e profanos.
A devoção aos chamados "Reis Magos", ocorria em toda a Europa durante a Idade Média; isto se deveu ao traslado em 1164 para a Catedral de Colônia, na atual Alemanha, dos supostos restos mortais dos três reis como despojos de guerra por Frederico Barba-Ruiva, para onde haviam sido levados a Milão como presente da rainha Helena de Constantinopla por volta do século IV ou V.
Durante esse período registros iconográficos da visita dos Reis Magos foram sendo feitos em catacumbas, quadros, retábulos, sarcófagos, etc, e fizeram de Colônia um alvo de peregrinações religiosas, tais como ocorriam em outras regiões consideradas sagradas; neste contexto de romarias surgiram cantos populares de grande importância no medievo europeu, chamados Noëls em França ou Villancicos, em Espanha.
Em Portugal sofreram esses cânticos a adição do teatro de Gil Vicente e,no Brasil, de José de Anchieta e Manuel da Nóbrega, serviu de base às manifestações existentes no país conhecidas como reisados, boi-de-reis, pastorinhas, boi-de-janeiro e folia de reis.
A Folia de Reis caipira foi fortemente influenciada pela reisada norte-portuguesa, possuindo de certa forma, traços da cultura céltica.
Na cultura tradicional caipira e caiçara da Paulistânia, os festejos de Natal são comemorados por grupos que visitam as casas, tocando músicas alegres em louvor aos "Santos Reis" e ao nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendem-se até a data consagrada aos Três Reis Magos, 6 de janeiro, trazida ainda no período colonial pelos portugueses e espalhada pelos bandeirantes em suas vilas, arraiais e bairros rurais, e hoje é uma tradição que se mantém viva em pequenas cidades de toda a Paulistânia.
"Os Três Reis chegaram cansados e no seu portão eles parou.
Perguntei ao dono da casa como vai como passou.
Como vai como passou o senhor e sua família?
Aqui está os Três Reis, minha bandeira, minha Companhia.
(...)"
"Os foliões com violas enfeitadas, tambores, pandeiros e sanfonas, fazem o fundo de cantorias de vozes agudas para a bandeira dos Reis Magos passar. A bandeira é anunciada pela figura pitoresca do "Bastião", com seu fardão de chita colorido e máscara assustadora com longas barbas de saco de ráfia desfiada. Figura central do cortejo, este palhaço brincalhão e amedrontador corre atrás de crianças, irrita cachorros e debocha de quem passa do seu lado com estrondosas gargalhadas. Apesar de todo seu espírito travesso, ao ser convidado por um devoto com o pedido de adentrar com a bandeira em sua morada, a troça fica de fora e um profundo respeito no Bastião é instaurado. É de sua responsabilidade recitar lindos versos aprendidos de ouvido para saudar o "Patrão" e a "Patroa" e só assim receber a autorização para a Companhia e sua bandeira na casa entrar e iniciar as cantorias."
Essa peregrinação de fé em forma de festa é acolhida pela comunidade, e para a Companhia são oferecidos almoços e jantares, geralmente os pratos compostos de arroz, feijão, macarrão com molho ralo e como “mistura” frango ou porco, feitos no capricho e no tempero. Verdadeiros banquetes abertos, são estendidos para todo mundo que deseja participar, não há restrição para estranhos que aparecerem. Essa comunhão entre a Folia de Reis e comunidade é fundamental, construindo um elo para que o festejo possa se repetir no próximo ano.
Viva a Folia de Reis!
-Felipe de Oliveira

RUA DIRCEU SIMÕES DE MEDEIROS Dirceu Simões de Medeiros nasceu em São Paulo no dia 18 de agosto de 1937 e faleceu em Curitiba no dia 26 de novembro de 1995.

 RUA DIRCEU SIMÕES DE MEDEIROS

Dirceu Simões de Medeiros nasceu em São Paulo no dia 18 de agosto de 1937 e faleceu em Curitiba no dia 26 de novembro de 1995.

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foi um músico brasileiro. É considerado um dos bateristas brasileiros mais importantes de meados do século XX, tendo gravado com Caetano Veloso, Mutantes, Erasmo Carlos, Johnny Alf, Tim Maia, Marília Medalha, Ednardo, Célia, Tom Zé, Milton Nascimento, João Bosco e outros.É de Medeiros a declamação no início da canção "Tropicália", de Caetano Veloso.
DISCOGRAFIA
Casé e seu Conjunto – Samba Irresistível (1961)
Corisco e os Sambaloucos – Show de Bossa (1963)
Vera Brasil – Tema do Boneco de Palha (1964)
Portinho e sua Orquestra – Fogo nos Metais (1965)
Carlos Piper – O Som Espetacular da Orquestra de Carlos Piper (1965)
Carlos Piper – É ótimo dançar e ouvir (1966)
Os Solistas – Festival de Gala (1967)
Os Mutantes – Os Mutantes (1968)
Caetano Veloso – Caetano Veloso (1968)
Som Okey 5 – Som Okey 5 (1969)
Pap's Modern Sound – Pap's Modern Sound (1970)
Johnny Alf – Ele é Johnny Alf (1971)
Erasmo Carlos – Carlos, Erasmo (1971)
Tim Maia – Tim Maia (1972)
Marília Medalha – Caminhada (1973)
João Bosco – João Bosco (1973)
Ednardo do Pessoal do Ceará – O Romance do Pavão Mysteriozo (1974)
Célia – Célia (1975)
Di Melo – Di Melo (1975)
Eduardo Araújo – Pelos Caminhos do Rock (1975)
Nostalgia Eletrônica Orchestra (Daniel Salinas) – Nostalgia Eletrônica Orchestra (1975)
Tom Zé – Estudando o Samba (1976)
Eduardo Araújo e Silvinha – Sou filho desse chão (1976)
Neuber – Apocalipse (1977)
Régis Duprat e Rogério Duprat – A Bela Época (1978)
Régis Duprat e Rogério Duprat – Maxixes (1978)
Régis Duprat e Rogério Duprat – Dobrados (1978)
Duduca & Dalvan – Mulher Maravilha - Vol. 3 (1980)
Hector Costita – 1981 (1981)
Felipe e Falcão – Felipe e Falcão (1987)
Joelho de Porco – 18 Anos Sem Sucesso (1988)
Cath Carroll – England Made Me (1991)
Jane Duboc – Brasiliano (1992)
Dominguinhos – O Trinado do Trovão (1993)
Milton Nascimento – Amigo (1995)
NOMEAÇÃO DA RUA
LEI Nº 8835/1996 - Data 14/05/1996
A CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a denominar de: DIRCEU SIMÕES DE MEDEIROS um logradouro público da Capital ainda não nominado.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PALÁCIO 29 DE MARÇO, em 14 de maio de 1996.
Rafael Valdomiro Greca de Macedo
PREFEITO MUNICIPAL
FONTES:
Foto e dados pessoais:
FamilySearch.
Decreto da rua:
Leis Municipais

Eva Elisabeth Stadelmann Nascida em 1847 - Vollmer (Kopenka), Russlasnd Falecida a 19 de fevereiro de 1923 (segunda-feira) - Brasilien, com a idade de 76 anos

   Eva Elisabeth Stadelmann Nascida em 1847 - Vollmer (Kopenka), Russlasnd Falecida a 19 de fevereiro de 1923 (segunda-feira) - Brasilien, com a idade de 76 anos

Eva Elisabeth Stadelmann
  • Nascida em 1847 - Vollmer (Kopenka), Russlasnd
  • Falecida a 19 de fevereiro de 1923 (segunda-feira) - Brasilien, com a idade de 76 anos
3 ficheiros disponíveis


 Casamento(s) e filho(s)

 Fotos e Registos de Arquivo

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Cronologia de Eva Elisabeth Stadelmann

1863
16 anos
1864
17 anos

Nascimento de um descendente

18676 fora.
20 anos
187025 maio
23 anos
1871
24 anos

Nascimento de um neto

1872
25 anos

Nascimento de uma filha

 
Volmer, Copenhague, Rússia
1874
27 anos
18782 fev.
31 anos

Nascimento de um filho

188022 abr.
33 anos

Nascimento de um filho

188313 abr.
36 anos
188616 fora.
39 anos
189815 de novembro
51 anos

Casamento de um filho

189920 nov.
52 anos

Nascimento de uma neta

190030 fora.
53 anos
190116 fora.
54 anos
190420 fora.
57 anos

Nascimento de um neto

190520 de janeiro.
58 anos
19067 de junho.
59 anos
190612 de julho.
59 anos

Nascimento de uma neta

190727 fev.
60 anos

Nascimento de um neto

190829 abr.
61 anos

Morte de um neto

 
Brasil
190829 abr.
61 anos

Morte de um filho

 
Brasil
190825 fora.
61 anos

Nascimento de um neto

190929 conjuntos.
62 anos

Nascimento de uma neta

191021 de janeiro.
63 anos

Nascimento de um neto

191210 fev.
65 anos

Nascimento de um neto

191523 fev.
68 anos

Nascimento de uma neta

 
Brasil
191628 de janeiro.
69 anos

Nascimento de uma neta

191916 de março.
72 anos
19203 de janeiro.
73 anos

Morte do cônjuge

 
Brasil
192319 fev.
76 anos

Morte

 
Brasil

Descendentes de Eva Elisabeth Stadelmann