sábado, 13 de janeiro de 2018

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HISTORISMO

Data: 06/05/1891
Neste dia, em 1891, foi assinado contrato com o engenheiro Ernesto Guaita para a construção do Palácio do Congresso, atual Palácio Rio Branco da Câmara Municipal. Foi inaugurado em 1896, para sediar a Assembleia Legislativa do Estado. Durante a ditadura de Getúlio Vargas, a Assembleia foi fechada, dando espaço para o Conselho Deliberativo do Estado. Passou a ser utilizado pela Câmara em 1963. O prédio é considerado o primeiro exemplar da arquitetura oficial republicana do Paraná.
 
Na foto, o Palácio à direita e a estação de bondes de mulas à esquerda. Ao fundo, a estação de trem. (Foto – Arquivo Câmara)
Os dados contidos nesta coletânea foram extraídos das atas manuscritas existentes na Câmara; dos Boletins do Archivo Municipal de Curitiba (B.A.M.C.), de Francisco Negrão; do livro Curitiba 1900, de Valério Hoerner Junior e do livro 300 Anos - Câmara Municipal de Curitiba 1693-1993. As leis coletadas a partir de 1948 foram pesquisadas no sistema SPL do site da Câmara.

Data: 14/04/1959

Em 14/04 de,1959, o município de Curitiba firmou um convênio com o Ministério da Saúde para realizar obras de saneamento e uma campanha contra verminoses.

Enchente na Praça Zacarias na década de 1950. O rio Ivo corriqueiramente alagava o centro de Curitiba, trazendo doenças. Foto: Acervo Casa da Memória.
**Esta foto pertence ao acervo da Casa da Memória. Cópia com maior resolução deve ser solicitada à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba.
Os dados contidos nesta coletânea foram extraídos das atas manuscritas existentes na Câmara; dos Boletins do Archivo Municipal de Curitiba (B.A.M.C.), de Francisco Negrão; do livro Curitiba 1900, de Valério Hoerner Junior e do livro 300 Anos - Câmara Municipal de Curitiba 1693-1993. As leis coletadas a partir de 1948 foram pesquisadas no sistema SPL do site da Câmara.
Data: 12/11/1924
Neste dia, em 1924, lei  aprovava o decreto número 3, de 10 de abril daquele ano, que declarava de utilidade pública a área necessária ao conveniente alargamento da rua XV de Novembro, entre a alameda Dr. Muricy e a Avenida Luiz Xavier. O decreto dizia que “o estrangulamento resultava no congestionamento do trânsito, como atualmente se faz sentir nessa quadra, onde por vezes já se tem verificado acidentes. Considerando que esse melhoramento além de favorecer as condições de viabilidade concorrerá para beneficiar a estatística da principal artéria desta capital.

A Rua XV de Novembro em 1920 (Foto – Acervo Casa da Memória)
Data: 03/11/1927
Neste dia, em 1927, ficava estabelecido para hotéis, restaurantes, cafés, botequins e barbearias, que guardanapos e toalhas seriam de uso individual, sendo guardados em caixas completamente fechadas até  a lavagem. Louças, talheres e copos deveriam vir para a mesa perfeitamente limpos, sendo proibido o uso de pano para enxugá-los, sob pena de multa. Era uma medida para melhorar a higiene e evitar a proliferação de pestes e doenças.

Curitiba da década de 1920 definia padrões de higiene para receber pessoas. (Foto – Acervo Casa da Memória)
**Esta foto pertence ao acervo da Casa da Memória. Cópia com maior resolução deve ser solicitada à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba.
 
História do Matadouro Municipal e da formação do bairro Guabirotuba é tema de livro e site

Obra, resultado de minuciosa pesquisa, relata processo de urbanização da região de Curitiba.

A ocupação da região do Guabirotuba, leste de Curitiba, teve início no final do século 19, e foi fortemente influenciada pela instalação de um Matadouro Municipal no bairro.

Os matadouros eram (e ainda são, em algumas cidades pequenas) importantes equipamentos urbanos que, apesar de serem considerados “perigosos, insalubres e incômodos”, mantinham longe dos centros urbanos o abate de animais para o consumo da população. O Matadouro Municipal funcionou entre 1899 e 1974. Durante esta trajetória, muita coisa aconteceu em Curitiba e no Guabirotuba. Essa história é o tema do livro “Os 75 anos do Matadouro Municipal do Guabirotuba – Arquitetura, Urbanização e Higienismo”, e do site “O Matadouro Municipal e o Guabirotuba”, resultados de estudo realizado pelas professoras da UFPR Zulmara Clara Sauner Posse (Departamento de Antropologia) e Elizabeth Amorim de Castro (Departamento de Arquitetura e Urbanismo).

Link: omatadouromunicipaleoguabirotuba.wordpress.com

De arrabalde, distante do centro urbano e constantemente alagado pelo Rio Belém, a região transformou-se em bairro, com mais de 11 mil moradores e tomada por residências unifamiliares, congregações religiosas, um comércio consistente e escolas, públicas e particulares, de todos os níveis de ensino.

No site, são encontradas informações preciosas e inéditas, acompanhadas por fotografias e mapas que mostram de forma simples, dinâmica e consistente como ocorreu a ocupação da região leste da cidade, ultrapassando os limites impostos pelo Rio Belém e contrariando as recomendações dos planos Agache (1943) e Diretor (1967).

“Os 75 anos do Matadouro Municipal do Guabirotuba – Arquitetura, Urbanização e Higienismo” analisa as instalações físicas do Matadouro do Guabirotuba e revela sua total inadequação aos preceitos higienistas vigentes, suas intermináveis reformas e a grande insatisfação da população com este equipamento urbano. O trabalho apresenta um texto consistente, baseado em uma pesquisa de mais de três anos que levantou uma extensa documentação, oficial e oficiosa. A narrativa é enriquecida por projetos arquitetônicos e urbanísticos, mapas, fotos, matérias em periódicos, legislações, relatórios e discursos. Também reúne e analisa a vasta legislação voltada para a higiene pública, o funcionamento do matadouro e todo o processo de transporte e comercialização da carne.

Os três temas – o edifício do Matadouro Municipal, as normas e o bairro do Guabirotuba – estão presentes no livro e no site e resultam da pesquisa das professoras da UFPR, que foi viabilizada pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e incentivada pelas empresas Celepar, Higiserv Limpeza e Conservação S/A e Best Way Trips Agência de Viagens e Turismo Ltda. Fruto de renúncia fiscal, o trabalho retorna à sociedade com a disponibilização integral do livro Os 75 anos do Matadouro Municipal do Guabirotuba – Arquitetura, Urbanização e Higienismo no site O Matadouro Municipal e o Guabirotuba.

Este é o quarto trabalho da dupla de pesquisadoras, que já revelou a extensa produção arquitetônica do engenheiro Eduardo Fernando Chaves e o processo de urbanização de Curitiba nas primeiras quatro décadas do século XX (ver “As Virtudes do Bem Morar“ asvirtudesdobemmorar.wordpress.com); analisou os Ginásios, Escolas Normais e Profissionais do Paraná e esmiuçou a conturbada história do Matadouro Modelo de Curitiba. Com uma perspectiva multidisciplinar, os trabalhos da antropóloga Zulmara e da arquiteta Elizabeth mostram uma Curitiba pouco conhecida, que cresce e urbaniza-se, é movida por inúmeros interesses, encontra-se repleta de conflitos, mas busca a modernização
Data: 19/10/1951
Neste dia, em 1951, a Câmara Municipal aprovou projeto que definia a nova delimitação urbana e as zonas fiscais correspondentes para a cidade. A “zona urbana” de Curitiba ficava dividida em quatro zonas fiscais, com cada um de seus limites previstos na lei.

A Praça Rui Barbosa em 1950, na zona urbana de Curitiba. (Foto – Acervo Casa da Memória)
**Esta foto pertence ao acervo da Casa da Memória. Cópia com maior resolução deve ser solicitada à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba.
Os dados contidos nesta coletânea foram extraídos das atas manuscritas existentes na Câmara; dos Boletins do Archivo Municipal de Curitiba (B.A.M.C.), de Francisco Negrão; do livro Curitiba 1900, de Valério Hoerner Junior e do livro 300 Anos - Câmara Municipal de Curitiba 1693-1993. As leis coletadas a partir de 1948 foram pesquisadas no sistema SPL do site da Câmara.

 

Data: 01/09/1853
Neste dia, em 1853, chega à Câmara a notícia de que a lei que elevava a Comarca do Paraná à categoria de Província havia sido aprovada na Assembléia Geral da Província de São Paulo (a quem Curitiba era subordinada até então). O então presidente da Câmara, vereador Francisco de Paula Guimarães, convoca todos os cidadãos a iluminarem suas casas por três dias e, no dia 4, comparecerem todos à Matriz para assistirem a um “solemne The-Deum de acção de graças”.

Igreja Matriz, anterior à Catedral de hoje. (Foto – Acervo Casa da Memória)
**Esta foto pertence ao acervo da Casa da Memória. Cópia com maior resolução deve ser solicitada à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba.

Data: 11/09/1843
Neste dia, em 1843, chegavam à Câmara as “Authenticas da Elleição de Deputados a Assembléa Provincial”, ocorrida cinco dias antes, na celebração da Independência do Brasil.  Tais documentos foram encaminhados ao “Ministro do Império, Câmara da Capital e Exmo. Presidente da Província”, de acordo com a ata da sessão do dia 11 de setembro de 1843.

Rua XV no século XIX. (Foto – Acervo Casa da Memória)
**Esta foto pertence ao acervo da Casa da Memória. Cópia com maior resolução deve ser solicitada à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba
Data: 11/09/1843
Neste dia, em 1843, chegavam à Câmara as “Authenticas da Elleição de Deputados a Assembléa Provincial”, ocorrida cinco dias antes, na celebração da Independência do Brasil.  Tais documentos foram encaminhados ao “Ministro do Império, Câmara da Capital e Exmo. Presidente da Província”, de acordo com a ata da sessão do dia 11 de setembro de 1843.

Rua XV no século XIX. (Foto – Acervo Casa da Memória)
**Esta foto pertence ao acervo da Casa da Memória. Cópia com maior resolução deve ser solicitada à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba

 

Data: 24/08/1960
Neste dia, em 1960, tornava-se lei o projeto que instituía prêmios para os mais belos edifícios construídos em Curitiba a cada dois anos. Os proprietários receberiam a quantia equivalente ao dobro do seu imposto predial anual e os engenheiros e arquitetos receberiam diplomas honoríficos.

Curitiba na década de 1960. Em primeiro plano, a Marechal Deodoro sendo aberta. O prédio do Cine Luz foi demolido para dar passagem à nova avenida. (Foto – Acervo Casa da Memória)
**Esta foto pertence ao acervo da Casa da Memória. Cópia com maior resolução deve ser solicitada à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba
Data: 13/08/1921
Neste dia, em 1921, era fixada em oito mil réis por metro linear a taxa de calçamento a ser cobrada dos proprietários da Rua XV de Novembro. A arrecadação só seria efetuada após a conclusão do novo calçamento.

A Rua XV na década de 1920. (Foto – Acervo Casa da Memória)

 

Data: 29/07/1850
Neste dia, em 1850, os vereadores reclamavam do mau estado em que se achava a parte superior do edifício onde eram realizadas as sessões, por conta da fumaça que subia do térreo. A Câmara funcionava na parte superior da antiga cadeia da capital, prédio que hoje não existe mais. O presidente da Câmara oficiou o delegado de polícia e não obteve nenhuma resposta. O delegado alegou que já havia tomado providências, ordenando ao carcereiro para proibir o fogo.

Antiga Casa de Câmara e Cadeia de Curitiba. (Foto - Acervo Casa da Memória)
Data: 03/08/1861
Neste dia, em 1861, a Câmara regula o comércio de “pólvora e armas offensivas”. Os comerciantes deveriam obter licença da Câmara Municipal e não poderiam vendê-las “a escravos ou pessoas reconhecidamente suspeitas e não afiançadas por pessoas idôneas”. Os contraventores seriam multados e presos por oito dias.

Curitiba no século XIX. (Foto – Acervo Casa da Memória)
**Esta foto pertence ao acervo da Casa da Memória. Cópia com maior resolução deve ser solicitada à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba.
Os dados contidos nesta coletânea foram extraídos das atas manuscritas existentes na Câmara; dos Boletins do Archivo Municipal de Curitiba (B.A.M.C.), de Francisco Negrão; do livro Curitiba 1900, de Valério Hoerner Junior e do livro 300 Anos - Câmara Municipal de Curitiba 1693-1993. As leis coletadas a partir de 1948 foram pesquisadas no sistema SPL do site da Câmara.
A princesa Isabel veio a Curitiba em 1884 para a primeira viagem oficial da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá. Não foram encontrados registros fotográficos da família real na capital paranaense, portanto, tentamos reproduzir a cena. (Foto das crianças e conde d'Eu: Alberto Henschel; Foto da Princesa Isabel: Joaquim Insley Pacheco; Montagem: Marcio Silva/CMC e Andressa Katriny/CMC)

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