História de Morretes
Esclarecimento: Como deparei com várias publicações na internet sobre Morretes; apesar do enfoque retratado em todas elas ser praticamente idêntico (apenas algumas mudanças de datas históricas), comunico aos meus caros amigos leitores que, independente das distorções ocorridas, achei por bem, optar pela postagem de cinco delas, separadamente.
Façam suas leituras, análises, conclusões e vejam qual a história mais próxima da realidade morretense.
Bandeira de Morretes |
BANDEIRA: Pedaço de pano, com uma ou mais cores, às vezes com legendas, que hasteia num mastro, e é distintivo de uma nação, estado, cidade, corporação, etc.
JUSTIFICATIVA ATINENTE À LEI N° 551
BANDEIRA MUNICIPAL
PROJETO PRÓ INSTITUIÇÃO DA BANDEIRA MUNICIPAL DE MORRETES, ESTADO DO PARANÁ, DE CONFORMIDADE COM O DISPOSTO NO PARÁGRAFO 3° DO ARTIGO 1° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
DESCRITIVO
Esquartelada em sautor, sendo os quartéis verdes constituídos por quatro faixas brancas carregadas de sobre-faixas vermelhas, dispostas duas a duas em banda e em barra e que parte dos vértices de um retângulo central, onde o Brasão Municipal é aplicado.
SIMBOLOGIA
De conformidade com a tradição heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras, as Bandeiras Municipais podem ser oitavadas, sextavadas esquarteladas ou terciadas, tendo por cores as mesmas constantes do campo do escudo e ostentando ao centro uma figura geométrica onde o Brasão Municipal é aplicado.
A Bandeira Municipal de Morretes, obedece essa regra em geral, sendo esquartelada em sautor, isto é, constituída por faixas que partindo dos cantos do retângulo da bandeira se entrecruzam ao centro, tendo nessa intersecção uma figura geométrica.
O Brasão ao centro representa o Governo Municipal e o retângulo branco onde é contido simboliza a própria cidade-sede do Município; a cor branca é símbolo da paz, trabalho, amizade, propriedade e pureza.
As faixas que partem dos vértices do retângulo central, brancas e carregadas de sobre-faixas vermelhas, simbolizam a irradiação do Poder Municipal a todos os quadrantes de seu território; a cor vermelha é símbolo de dedicação, amor-pátrio, audácia, intrepidez e coragem.
Os quartéis verdes, assim constituídos, representam as propriedades rurais existentes no território Municipal; a cor verde é símbolo de honra, cortesia, civilidade, abundância e esperança.
CONSTRUÇÃO MODULAR
A reprodução da Bandeira Municipal de Morretes obedecerá aos seguintes módulos:
Altura da tralha: quatorze módulos; Comprimento: vinte módulos; Altura do retângulo central: quatro módulos; Comprimento do retângulo central: seis módulos; Largura das faixas brancas: um módulo e meio; Largura da sobre-faixa vermelha: meio módulo.
O projeto da Bandeira Municipal de Morretes foi elaborado pela Enciclopédia Heráldica Municipalista, sob a responsabilidade do heraldista Aremóe Antonio Peixoto de Faria, com base nos estudos do Brasão de Armas elaborado por uma Comissão Municipal, constituída pelos Senhores: Léo Villa Nova Hunzicker, Augusto Kubach e Ivo Scucato de Souza.
O projeto da Bandeira Municipal de Morretes foi elaborado pela Enciclopédia Heráldica Municipalista, sob a responsabilidade do heraldista Aremóe Antonio Peixoto de Faria, com base nos estudos do Brasão de Armas elaborado por uma Comissão Municipal, constituída pelos Senhores: Léo Villa Nova Hunzicker, Augusto Kubach e Ivo Scucato de Souza.
Morretes, 17 de outubro de 1969.
(a) DR. ALCÍDIO BORTOLIN – Prefeito Municipal
Autor: Éric Joubert Hunzicker
(a) DR. ALCÍDIO BORTOLIN – Prefeito Municipal
Autor: Éric Joubert Hunzicker
O BRASÃO DO MUNICÍPIO
BRASÃO: Conjunto de peças, figuras e ornatos dispostos no campo do escudo ou fora dele, e que representam as armas de uma nação, de um soberano, de uma família, de uma cidade, etc.
ESCUDO: Peça em que se representam as armas nacionais, municipais, ou os brasões de nobreza.
BRASÃO PARA O MUNICÍPIO DE MORRETES
Criação e Desenho Silveira Netto 1903.
O primeiro brasão da nossa cidade que se tem notícia foi criado e desenhado pelo poeta morretense Manoel Azevedo da Silveira Netto.
Foi implantado, ao mesmo tempo, que o Hino Morretense, pois foi entregue ao município, na mesma solenidade.
Alguns anos mais tarde, exatamente no dia 17 de outubro de 1969, sendo Prefeito o Dr. Alcídio Bortolin e Vice-Prefeito o Sr. Moacyr França, é aprovada pela Câmara Municipal a Lei n° 551, de origem do Executivo, que aprovava o novo Brasão e Bandeira do Município de Morretes.
A Câmara esta composta pelos seguintes Vereadores: Dr. Luiz Dílson Pinto, seu Presidente; Brasílio Carlos Jorge Buffara; Foed Saliba Smaka; Françoaldo Silvério; José Pulsides; Luiz Felipe da Silva; Dr. Luiz Fernando de Freitas; Mercolino Campolino da Cunha e Vitório Robassa.
Eis o inteiro teor da Lei n° 551, que criou O Brasão de Armas e a Bandeira Municipal de Morretes.
LEI N° 551
A CÂMARA MUNICIPAL DE MORRETES, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:
Artigo 1° - Fica por esta Lei, instituído e aprovado o BRASÃO DE ARMAS do Município de Morretes, Estado do Paraná, de conformidade com o que dispõe o Parágrafo 3° do Artigo 1° da Constituição Federal, de acordo com o memorial descritivo, a simbologia e o desenho em cores, anexos, que fazem parte integrante desta Lei.
Artigo 2° - Fica igualmente instituída e aprovada a BANDEIRA MUNICIPAL de Morretes, Estrado do Paraná, de conformidade com o que dispõe o Parágrafo 3° do Artigo 1° da Constituição Federal, de acordo com o memorial descritivo, justificativa, simbolismo e desenho em cores, anexos, que fazem parte integrante desta Lei.
Artigo 3° - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada a Lei Municipal n° 215, de 1° de outubro de 1957.
Edifício da Prefeitura Municipal de Morretes, em 17 de outubro de 1969.
(a) DR. ALCÍDIO BORTOLIN – Prefeito Municipal
Aprovada em 17 de outubro de 1969
Câmara Municipal de Morretes
(a) Secretário-Executivo.
JUSTIFICATIVA ATINENTE À LEI N° 551 BRASÃO DE ARMAS
PROJETO PRÓ INSTITUIÇÃO DO BRASÃO DE ARMAS DE MORRETES, ESTADO DO PARANÁ, DE CONFORMIDADE COM O DISPOSTO NO PARÁGRAFO 3° DO ARTIGO 1° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
DESCRITIVO
Escudo samnítico, encimado pela coroa mural de seis torres, de argente.
Em campo de argente, três “morretes” firmados ao termo em terrado de sinopla, carregado de uma faixa ondada e irregular de argente e ondeada de sinopla; nascente dos morretes, um sol heráldico de goles.
Como suportes, a destra, uma haste de cana-de-açúcar ao natural e a sinistra uma folha de bananeira, também ao natural, entrecruzadas em ponta, sobre as quais se sobrepõe um listel de goles, contendo em letras argentinas o topônimo “MORRETES” ladeado pela data “31 DE OUTUBRO DE 1733”.
SIMBOLOGIA
O escudo samnitico, usado para representar o Brasão de Armas de Morretes, foi o primeiro estilo, de escudo introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira, como evocativo da raça colonizadora e principal formadora de nossa nacionalidade. A coroa mural que o sobrepõe é o símbolo universal dos brasões de domínio que, sendo de argente de seis torres, das quais apenas quatro são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na “Terceira Grandeza”, ou seja, sede do Município. O metal argente do campo do escudo é símbolo heráldico de paz, prosperidade, trabalho, amizade e pureza. A representação icnográfica dos “três morretes” de sinopla firmados em terrado do mesmo vem a se constituir no “parlantIsmo” do escudo, uma vez que, dessa característica geográfica se originou o primeiro topônimo de Porto dos Três Morretes, hoje simplificado para Morretes; a faixa ondeada e irregular de argente e ondeada de sinopla dando a ideia de ascensão à raiz da serra, representa no Brasão o Rio Nhundiaquara que foi a estrada líquida de penetração dos povoadores, levando-os até a raiz da serra em local denominado Porto Real, hoje Porto de Cima.
A cor sinopla é interpretada em heráldica como simbolismo de honra, cortesia, civilidade, abundância; é a cor simbólica da esperança e, a esperança é verde, porque alude aos campos verdejantes na primavera, fazendo esperar copiosa colheita. O sol heráldico de goles, nascente dos morretes, é símbolo da eternidade, grandeza, de poder, de providência,
de ilustre nobreza, claridade de nome, magnificência, é ainda o sol o símbolo da verdade, por ser o sol e a verdade, únicos e sós. Em heráldica o sol é configurado com feição humana, contornada por um círculo de onde partem dezesseis raios, sendo oito retilíneos e oito ondeantes. A cor esmalte goles representa dedicação, amor-pátrio, intrepidez, audácia, destemor, qualidades que identificam a índole dos pioneiros desbravadores do agreste sertão, cujo valor se transmite de geração em geração, encontrando nos atuais descendentes lídimos defensores das nossas liberdades e das nossas instituições democráticas.
Nos ornamentos exteriores, a cana-de-açúcar e a folha de bananeira lembram no Brasão os principais produtos oriundos da terra dadivosa e fértil, esteios da economia municipal. No listel de goles, em letras argentinas o topônimo identificador “MORRETES” ladeado pela data de sua fundação “31 DE OUTUBRO DE 1733”.
A concepção icnográfica do Brasão de Armas de Morretes é de autoria de Uma Comissão Municipal constituída pelos Senhores: Léo Villa Nova Hunzicker, Augusto Kubach e Ivo Scucato de Souza, com auditoria heráldica da Enciclopédia Heráldica Municipalista, sob a responsabilidade do heraldista Aremoé Antonio Peixoto de Faria.
Morretes, 17 de outubro de 1969.
(a) DR. ALCÍDIO BORTOLIN – Prefeito Municipal
Autor: Éric Joubert Hunzicker
(a) DR. ALCÍDIO BORTOLIN – Prefeito Municipal
Autor: Éric Joubert Hunzicker
Fotos: Arquivo Marcos Pereira
HINO MORRETENSE
HINO MORRETENSE
Com a imponência dos morros altivos,
Que o embate dos anos não vence
Eia, alerta! Troféus redivivos!
Eia, glórias do lar Morretense!
Que o embate dos anos não vence
Eia, alerta! Troféus redivivos!
Eia, glórias do lar Morretense!
Aureolai, corações, à porfia.
Nossa terra de paz e de amor.
Que a alvorada da glória e alegria
Feche a noite das horas de dor.
Soberana já foi nossa terra,
Desde o Anhaia à gentil Nova Itália!
Que a palmilhe, dos campos a serra,
Da fortuna a doirada sandália!
Foi um belo torrão brasileiro,
Será forte, mal grado mil fragoas,
Di-lo o audaz Marumby sobranceiro
Nhundiaquara o proclama nas águas!
E o dirá nosso amor, em cadência,
Dos valados aos montes soberbos,
Como um eco da antiga opulência
Florescendo nos dias acerbos!
E o proclame o rumor do trabalho
Semeador das searas eternas
Como um cântico sacro de orvalho,
Despertando estas plagas maternas!
E a Morretes, ao ver novos trilhos,
Sagrarão, da vitória ao acesso,
O laurel de um abraço dos filhos.
É o hinário febril do progresso!
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HISTÓRICO DO HINO MORRETENSE
HINO: Poema lírico que exprime entusiasmo, contentamento, admiração, etc.
Música, geralmente marcial ou solene, acompanhada de um texto, e que exalta o valor de algo ou de alguém.
A história do nosso hino começa no longínquo dia 15 de julho de 1903, dia em que o jornal curitibano “Diário da Tarde” publicava a nota abaixo, em sua coluna “Factos Diversos”.
Observação: É oportuno esclarecer aos leitores que foi mantida a ortografia usada na ocasião deste acontecimento.
Dizia ela que:-
“No dia 29 de dezembro do corrente anno, dedicados filhos da cidade de Morretes, vão offerecer à sua terra natal – uma polyanthéa, hymno, photographia da mesma cidade, etc.
A commissão compõe-se dos srs.:- Capitão Arlindo Januário de Oliveira, Lindolpho da Rocha Pombo, Pedro Leite e Carlos Augusto do Nascimento.”
Podemos então dizer que neste dia nascia a ideia de prover Morretes de um hino, um hino que realmente demonstrasse o amor de seus filhos pela terra onde nasceram e/ou viveram.
Dias depois, era criada uma comissão, formada pelos seguintes membros:
Commissão Iniciadora: “Agostinho Leandro da Costa - Arlindo Januário d’Oliveira - Lindolpho Pires da Rocha Pombo - Carlos Augusto do Nascimento e Pedro Domingos da Silva Leite.”
Commissão Iniciadora: “Agostinho Leandro da Costa - Arlindo Januário d’Oliveira - Lindolpho Pires da Rocha Pombo - Carlos Augusto do Nascimento e Pedro Domingos da Silva Leite.”
Esta comissão, reunida no dia 27 de julho de 1903 criava e divulgava a Comissão Promotora dos Festejos e sua Diretoria, assim constituídas:
Directoria: “José Celestino d’Oliveira Júnior, Presidente; José Rodrigues de Almeida Júnior, Vice; Pedro Domingos da Silva Leite, Thesoureiro; Carlos Augusto do Nascimento, Secretário.”
Commissão: “Arlindo Januário de Oliveira - Lindolpho Pires da Rocha Pombo e Agostinho Leandro da Costa.”
Vejam que as diretrizes estavam sendo tomadas com a maior seriedade possível. Estavam determinados.
Para o suporte financeiro que garantiria o sucesso da tarefa empreitada, morretenses de várias partes passaram a contribuir financeiramente.
Foram arrecadados Rs 1.146$500 (um conto, cento e quarenta e seis mil e quinhentos réis).
Curitiba, 3 de dezembro de 1903
- O tesoureiro, Pedro Leite.
Divulgação do Hino:
Primavera Curitibana!
É publicado o hino morretense. Este é um dia histórico para Morretes. Amanhece o dia 9 de outubro de 1903. Uma alvissareira notícia começa a circular entre os morretenses e amigos de Morretes residentes na capital.
Nosso grande poeta Manoel Azevedo da Silveira Netto divulga a poesia que escreveu para servir de letra ao Hino Morretense.
Eis a íntegra da publicação:
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HYMNO MORRETENSE
19 DE DEZEMBRO DE 1903
Composto para a festa em honra à Morretes e comemorativa ao 50º aniversário da instalação do Paraná.
Com a imponência dos morros altivos,
Que o embate dos anos não vence,
Eia, alerta! Trophéos redivivos!
Eia, glorias do Lar Morretense!
Corações, aureolae à porfia, (coro)
Nossa Terra de paz e amor.
Que a alvorada da gloria e alegria
Feche a noite das horas de dôr.
Soberana já foi nossa Terra,
Desde o Anhaia à gentil Nova Itália!
Que da Sorte não tenha mais guerra,
Nem a lucta dos tempos abale-a!
Corações aureolae à porfia... (coro)
Foi um bello torrão brasileiro;
Será forte, mau grado mil fragoas:
Di-lo o audaz Marumby sobranceiro;
Nhundiaquara o proclama nas agoas!
Corações aureolae à porfia... (coro)
E o dirá nosso amor, em cadencia,
Dos vallados aos montes soberbos,
Como um echo da antiga opulência
Florescendo nos dias acerbos!
Corações aureolae à porfia... (coro)
E o proclame o rumor do Trabalho,
Semeador das searas eternas,
Como um cântico sacro do orvalho
Despertando estas plagas maternas!
Corações aureolae à porfia... (coro)
E a Morretes ao ver novos trilhos,
Sagrarão, da Victoria ao accesso,
O laurel de um abraço dos filhos,
E o hymnario febril do Progresso.
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Mudanças na letra do Hino:
Necessário se faz uma pequena observação: Silveira Netto havia realizado algumas mudanças na letra. A primeira delas, a mudança do sentido da frase do primeiro verso do coro, como se verá abaixo:
Como estava:
Corações aureolae à porfia,
Como ficou:
Aureolae corações à porfia,
A segunda mudança:
nos terceiros e quartos versos da segunda estrofe.
Como estava:
Que da sorte não tenha mais guerra,
Nem a lucta dos tempos abale-a!
Como ficou:
Que a palmilhe dos campos a serra,
Da Fortuna a doirada sandália!
Que da sorte não tenha mais guerra,
Nem a lucta dos tempos abale-a!
Como ficou:
Que a palmilhe dos campos a serra,
Da Fortuna a doirada sandália!
É definida a letra do Hino:
Após estes ajustes eis como ficou a letra do Hino Morretense:
_____________________
HYMNO MORRETENSE
Com a imponência dos morros altivos,
Que o embate dos annos não vence,
Êia, alerta! trophéos redivivos!
Eia, glorias do Lar Morretense!
Aureolae corações, à porfia, (coro)
Nossa Terra de Paz e de Amor.
Que a alvorada da glória e alegria,
Feche a noite das horas de dôr.
Nossa Terra de Paz e de Amor.
Que a alvorada da glória e alegria,
Feche a noite das horas de dôr.
Soberana já foi nossa Terra,
Desde o Anhaia à gentil Nova Itália!
Que a palmilhe, dos campos à serra,
Da Fortuna a doirada sandália
Aureolae corações, à porfia, (coro)
Foi um belo torrão brasileiro;
Será forte, mao grado mil fragoas;
Di-lo o audaz Marumby sobranceiro,
Nhundiaquara o proclama nas agoas!
Aureolae corações, à porfia, (coro)
E o dirá nosso amor, em cadencia,
Dos vallados aos montes soberbos,
Como um écho da antiga opulência,
Florescendo nos dias acerbos!
Aureolae corações, à porfia, (coro)
E o proclame o rumor do Trabalho
Semeador das searas eternas
Como um cântico sacro do orvalho,
Despertando estas plagas maternas!
Aureolae corações, à porfia, (coro)
E a Morretes, ao ver novos trilhos,
Sagrarão, da Victoria ao accesso,
O laurél de um abraço dos filhos,
E o hymnario febril do Progresso!
E o dirá nosso amor, em cadencia,
Dos vallados aos montes soberbos,
Como um écho da antiga opulência,
Florescendo nos dias acerbos!
Aureolae corações, à porfia, (coro)
E o proclame o rumor do Trabalho
Semeador das searas eternas
Como um cântico sacro do orvalho,
Despertando estas plagas maternas!
Aureolae corações, à porfia, (coro)
E a Morretes, ao ver novos trilhos,
Sagrarão, da Victoria ao accesso,
O laurél de um abraço dos filhos,
E o hymnario febril do Progresso!
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Divulgação de Edital:
Neste mesmo dia era divulgado o Edital conclamando os interessados a compor a música para a poesia acima.
Treze interessados inscreveram-se, remetendo seus trabalhos à comissão especialmente designada para esse fim, composta pelos seguintes membros: Cavalhieri J. A. Tattara –Cônsul Geral do Reino da Itália no Paraná; Paulo I. de Assumpção –Diretor do Conservatório de Belas Artes; Carlos Goudard –Violinista e Professor no Conservatório; Capitão Eduardo de Oliveira Lima –Oficial do Exército Brasileiro; Francisco Scharneski –Professor de Canto e Piano no Conservatório e Alice Withers – Exímia Pianista.
A escolha da música:
A próxima etapa seria então a escolha da música, que foi efetivada no dia 16 de novembro, tendo os membros da comissão escolhido como o melhor, o apresentado, pelo também morretense, o músico e maestro Luiz da Silva Bastos.
Estava então o nosso hino completo. Letra e Música definidas.
Que emoções não devem ter sentido os morretenses, alguns tão saudosos de sua terra, ao ouvirem extasiados a primeira execução do Hino em homenagem ao seu torrão natal, acontecida no dia 23 de novembro, no salão de honra do Conservatório de Belas Artes, em Curitiba. Foi interpretado ao piano, com verdadeira maestria, pela talentosa senhorita Alice Withers e cuja letra foi cantada, com rara expressão e sentimento, pelas distintas senhoritas: Constança Vidal, Maria Deolinda de Assumpção, Jovina Nascimento, Maria José Pinheiro, Julieta Marques e Maria José Ramos. Ao final, houve um frenesi de entusiasmo, vibravam em ardoroso transporte todos os corações. O êxito foi completo.
Que emoções não devem ter sentido os morretenses, alguns tão saudosos de sua terra, ao ouvirem extasiados a primeira execução do Hino em homenagem ao seu torrão natal, acontecida no dia 23 de novembro, no salão de honra do Conservatório de Belas Artes, em Curitiba. Foi interpretado ao piano, com verdadeira maestria, pela talentosa senhorita Alice Withers e cuja letra foi cantada, com rara expressão e sentimento, pelas distintas senhoritas: Constança Vidal, Maria Deolinda de Assumpção, Jovina Nascimento, Maria José Pinheiro, Julieta Marques e Maria José Ramos. Ao final, houve um frenesi de entusiasmo, vibravam em ardoroso transporte todos os corações. O êxito foi completo.
Chegaria então o grande dia: 20 de dezembro de 1903. Três grandes comitivas, viajando em trem especial, partiram de Curitiba, Paranaguá e Antonina, trazendo morretenses e amigos de Morretes, todos saudosos em rever sua cidade.
Com grandes festas foram eles recebidos na Estação da Estrada de Ferro, por bandas e pelo povo em geral. Aqui é necessário que se reproduza os acontecimentos do dia: Eis, descrita pela pena de um escriba da época a grandiosidade dos festejos.
“Grandes Festas”
Conforme fora anunciado, realizaram-se ontem (20/12/1903) na cidade de Morretes extraordinárias festas em comemoração do cinquentenário do Paraná.
Ás 8 ½ horas da manhã partiu desta capital o expresso conduzindo numero considerável de itinerantes, filhos daquela cidade e representantes da imprensa.
Apesar de apresentar-se o dia de um modo desanimador, chuva impertinente e contínua, o entusiasmo era manifestado com todas as expressões de alegria, havendo na gare enorme movimentação de passageiros, que tomaram lugar em oito vagões.
A viagem correu sem incidente e debaixo de francas alegrias, tocando nas estações de passagem a excelente banda do 13º regimento de cavalaria, que fez parte da excursão, assim como também a magnífica orquestra da “Eutherpe”, regida pelo talentoso maestro Luiz Bastos. Após a travessia poética da serra, cujas belezas de encantadores panoramas são sempre de deslumbrante efeito aos olhos do viajante, ás 10 ½ o comboio,que fora em caminho garridamente ornamentado com galhardetes e escudos, deu sinal de chegada á estação terminal, respondendo a esse sinal uma salva de morteiros e girândolas de foguetes.
Aguardavam a chegada dos manifestantes naquela estação a Comissão de Festejos do município, Grêmio Cruzeiro do Sul, com seu estandarte, Sociedade Protetora dos Operários, Dr. Juiz Municipal, Prefeito do município, adjunto do Promotor Público e grande numero de pessoas, bem como as bandas musicais “Eutherpina” e “União Morretense”.
Além desse grande numero de pessoas que enchiam a estação, pelas ruas circunvizinhas era enorme a massa popular, que com entusiasmo saudava os manifestantes.
A essa hora já ali se achavam os visitantes chegados em trens especiais de Paranaguá e Antonina.
Forte era a chuva que então caia; apesar disso formou-se um grande préstito, onde viam-se moças ostentando belas toilettes, tomando direção da matriz onde foi cantada uma missa solene, não podendo realizar-se a missa campal, constante do programa dos festejos, em conseqüência do mau tempo. Dali, ainda debaixo de forte pancada d’ água, dirigiu-se o povo para a Praça Municipal, onde realizou-se a sessão magna comemorativa do 50º aniversario da emancipação do Paraná. O Sr. Arsênio Gonçalves Cordeiro, Prefeito Municipal, abriu a sessão dando a palavra ao distinto literato Silveira Netto, orador oficial da comissão de festejos desta capital. Em vibrante e entusiástica oração, cheia de belas imagens patrióticas, rememorou o brilhante passado de Morretes, salientando as diversas individualidades intelectuais que naquele torrão viram a luz da vida, referindo-se, num grande elance emotivo, ao autor da musica do Hino Morretense. Ao terminar fez entrega das armas daquele município para adoção, e, bem assim, do hino que fora escolhido em concurso.
As distintas senhoritas Constança Vidal, Maria José Pinheiro, Maria José Ramos e Maria José Brandão, cantaram o belo e entusiástico Hino Morretense, acompanhadas pela excelente orquestra da estudantina Euterpe desta capital.
A impressão causada por aquela musica emocional e sugestiva e que foi magistralmente interpretada pelo garrido grupo de alunas do Conservatório e pelos inteligentes artistas que compõe a Euterpe, não podia ser mais bela e completa.
Prolongada salva de palmas que rompeu febril, coroou a obra daquele conjunto de esforços.
O Sr. Prefeito Municipal, após palavras repassadas de sinceridade, entregou o prêmio ofertado pela comissão de festejos ao talentoso artista Luiz da Silva Bastos, autor vitorioso em concurso do hino que naquela ocasião era triunfalmente executado. O prêmio constou de uma belíssima e custosa flauta de ébano e marfim.
Dada a palavra ao ilustre escritor Julio Pernetta, orador do município, produziu vibrante oração, sendo calorosamente aplaudido.
A Banda Marcial do 13º Regimento executou então o Hino Morretense, acentuando o surpreendente efeito causado a princípio.
Usaram ainda da palavra o Sr. Affonso Ladislau Gama de Camargo, pela comissão de festejos de Morretes, Senhorita Maria Augusta de Oliveira, oradora do Grêmio Cruzeiro do Sul, Dr. Casimiro dos Reis, e Professor João Conceição, sendo todos entusiasticamente aplaudidos. Após uma breve saudação feita pelo nosso companheiro Celestino Junior ao ilustre Capitão Paulo Assumpção e ás distintas alunas do Conservatório que executaram o hino foi encerrada a sessão. Seguiu-se o banquete oferecido ás comissões de festejos pelo município, o qual tornou-se imponente por despir-se das etiquetas oficiais, muito imprópria ali, em conseqüência do predominante sentimento de fraternidade e da sincera alegria de conterrâneos. Diversos brindes foram levantados aos morretenses, comissões, representantes de autoridades e imprensa.
Devido ao mau tempo não foi realizada a ultima parte do programa da festa.
À noite realizaram-se diversos bailes destacando-se o do Grêmio Cruzeiro do Sul na sala da Câmara Municipal e o oferecido aos manifestantes por uma comissão de moças na casa de residência do Sr. Tenente-Coronel Rômulo José Pereira.
À noite realizaram-se diversos bailes destacando-se o do Grêmio Cruzeiro do Sul na sala da Câmara Municipal e o oferecido aos manifestantes por uma comissão de moças na casa de residência do Sr. Tenente-Coronel Rômulo José Pereira.
Os organizadores desses bailes foram incansáveis em colmar os convidados das maiores gentilezas, bem assim os srs. Tenente-Coronel Rômulo José Pereira e Arsênio Gonçalves Cordeiro com suas digníssimas esposas, que com extrema gentileza acolheram todas as pessoas que tomaram parte nesse festival. Devemos ainda registrar nestas colunas as maneiras fidalgas que por outro lado prodigalizaram aos manifestantes os dignos e ilustres cavalheiros Dr. Arthur Heráclio Gomes, integro Juiz Municipal e Affonso Gama, zeloso Chefe da Estação Telegráfica, os trens expressos voltaram:- para Paranaguá, às 6 horas da tarde, para Curitiba às 3 ½ da madrugada, para Antonina ás 6 horas da manhã, não havendo felizmente tanto nas festas como nas viagens qualquer incidente que pudesse anuviar as alegrias do povo. Hoje ás 6 e 10 da manhã, ao som alegre dos acordes, chegou o comboio a Curitiba, trazendo os manifestantes, terminando assim os festejos patrióticos organizados pelos morretenses e que alcançaram o mais extraordinário brilho, não só pelo seu belo programa como pelo seu cunho sinceramente fraternal. Foram distribuídos uma elegante poliantéia contendo belos escritos, um numero especial do Rebate, impresso em ouro, e o primeiro numero d’O Morretense, que estampou, alem de belos escritos, os retratos dos distintos artistas Silveira Netto e Luiz Bastos, autores da letra e musica do Hino Morretense, os doisvitoriosos do dia”.
Finalizando, o trecho conclusivo do discurso proferido pelo Sr. Affonso Gama de Camargo, no encerramento dos festejos:
SENHORES!
“Eu desejaria que esta homenagem hoje tomasse o caráter de uma comemoração, que Morretes se torne a Meca da vossa romaria de afeto, que anualmente, neste mesmo dia, lhe presteis aqui o tributo da vossa saudade.”
“Dai a vantagem de conservar unidos pelo mesmo pensamento, tantos elementos bons e dessa unidade de idéias os bons frutos serão infalíveis.”
“Faço os mais ardentes votos para que essa festa seja não só um preito de amor a esta terra que vós foi berço, uma homenagem de saudade a opulência de seu passado, como também augúrio certo do seu brilhante porvir.” (Sic)
Estava então a nossa Morretes dotada de um belíssimo Hino, fruto do trabalho de uma plêiade de Morretenses que não pouparam esforços para que suas idéias se concretizassem.
Com o passar dos anos e, atendendo as reformas ortográficas, as palavras foram se modificando, sendo atualmente esta a letra do Hino Morretense:
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HYMNO MORRETENSE
Com a imponência dos morros altivos,
Que o embate dos anos não vence,
Êia, alerta! Troféus redivivos!
Eia, glorias do Lar Morretense!
Aureolai corações, à porfia, (coro)
Nossa Terra de Paz e de Amor.
Que a alvorada da glória e alegria
Feche a noite das horas de dor.
Nossa Terra de Paz e de Amor.
Que a alvorada da glória e alegria
Feche a noite das horas de dor.
Soberana já foi nossa Terra,
Desde o Anhaia à gentil Nova Itália!
Que a palmilhe, dos campos á serra,
Da Fortuna a doirada sandália
Aureolai corações, à porfia, (coro)
Foi um belo torrão brasileiro;
Será forte, mal grado mil fráguas;
Di-lo o audaz Marumbi sobranceiro,
Nhundiaquara o proclama nas águas!
Foi um belo torrão brasileiro;
Será forte, mal grado mil fráguas;
Di-lo o audaz Marumbi sobranceiro,
Nhundiaquara o proclama nas águas!
Aureolai corações, à porfia, (coro)
E o dirá nosso amor, em cadencia,
Dos valados aos montes soberbos,
Como um eco da antiga opulência
Florescendo nos dias acerbos!
E o dirá nosso amor, em cadencia,
Dos valados aos montes soberbos,
Como um eco da antiga opulência
Florescendo nos dias acerbos!
Aureolai corações, à porfia, (coro)
E o proclame o rumor do Trabalho,
Semeador das searas eternas,
Como um cântico sacro do orvalho,
Despertando estas plagas maternas!
E o proclame o rumor do Trabalho,
Semeador das searas eternas,
Como um cântico sacro do orvalho,
Despertando estas plagas maternas!
Aureolai corações, à porfia, (coro)
E a Morretes, ao ver novos trilhos,
Sagrarão, da Vitória ao acesso,
O laurel de um abraço dos filhos,
E o hinário febril do Progresso!
E a Morretes, ao ver novos trilhos,
Sagrarão, da Vitória ao acesso,
O laurel de um abraço dos filhos,
E o hinário febril do Progresso!
Publicado por Éric Joubert Hunzicker
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LEMA DE MORRETES:
A SUA NATUREZA É ENCANTAR!
Localização de Morretes no Paraná.
Localização de Morretes no Brasil
25° 28' 37" S 48° 50' 02" O
Unidade Federativa do Paraná
Mesorregião Metropolitana de Curitiba - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008.
Mesorregião Metropolitana de Curitiba - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008.
Microrregião Paranaguá - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008.
Municípios limítrofes: São José dos Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Antonina, Paranaguá e Guaratuba.
Características geográficas
Área: 684,580 km²
População: 15.718 hab. Censo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010.
Densidade: 22,96 hab./km²
Altitude: 8,48 m
Clima: Subtropical-Cfa
Fuso horário: UTC−3
Aspectos Econômicos
É conhecida como “Capital Agrícola” da região litorânea, sendo que as principais atividades são a olericultura, horticultura e citricultura.
Destacam-se as plantações de banana, cana-de-açúcar, milho, mandioca, arroz e feijão, além da produção de cachaça e doces típicos. Nas últimas décadas, vêm sendo exploradas comercialmente as culturas de gengibre e mais recentemente da acerola.
Às características inerentes ao caboclo ou ao homem urbano morretense se misturam às dos imigrantes italianos, sírios, japoneses, portugueses, alemães, ingleses, entre outros. Conta com uma população de aproximadamente 15.718 habitantes (IBGE/2010), que em sua maioria dedica-se a agricultura e a pecuária.
Aspectos Geográficos
Sudeste paranaense, 8,48 m de altitude, com área de 684,580 km². O clima quente e úmido. A temperatura média no mês mais quente, é de 22º C e no mês mais frio, 18º C. Situa-se a 70 km da capital.
Gentílico: morretense (quem nasce) e morreteano (quem escolhe para morar).
Indicadores
IDH: 0,755 médio - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento/2000.
PIB: R$ 107.107,96 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008.
PIB per capita: R$ 6.355,42 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008.
Morretes é um município brasileiro na região litorânea do estado do Paraná.
É uma cidade famosa por seus restaurantes, que vendem um prato típico da região chamado barreado. Também possui muitos casarões antigos preservados.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fotos: Arquivo Marcos Pereira
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Etimologia
Fotos dos 'morretes' que deram origem ao nome do município.
De origem geográfica, em referência aos pequenos morros (morretes), que circundam a sede municipal. Esta denominação remonta ao tempo de sua primitiva colonização.
Pesquisa 1
Os fatos de Morretes fazem parte do primeiro capítulo da História do Paraná. De início, seus moradores foram aventureiros e mineradores paulistas (suas terras eram ricas em ouro e seus rios diamantíferos) os quais chegaram por volta de 1646.
Situada no litoral, numa grande várzea ao sopé do majestoso Marumbi, entre Paranaguá, Antonina e Curitiba; Morretes teve parte preponderante no desenvolvimento econômico da Província e, mais tarde, do Estado.
Rio Nhundiaquara - Morretes - 1890 |
FUNDAÇÃO
Em 1721, o Ouvidor Rafael Pires Pardinho, por ordem de Sua Majestade Imperial, ordenou que a Câmara de Paranaguá medisse e demarcasse 300 braças em quadra, em lugar certo para servir de sede à futura povoação.
Em 31 de outubro de 1733, no então porto de Morretes, onde já existia João D'Almeida, que ficou sendo seu primeiro morador, foram demarcadas as 300 braças, tendo as autoridades parnanguaras nomeado como primeiro alcaide Antonio José Garcia Homem. (Corografia do Paraná - Sebastião Paraná).
No livro do Tombo de Paranaguá, folhas 156 em diante, encontra -se o auto de posse e medição que fizeram os oficiais da Câmara, de 300 braças de terras no porto de Morretes.
Em 5 de julho de 1767, o capitão Antonio Rodrigues de Carvalho e sua esposa Maria Gomes Setúbal receberam autorização da Provisão para erigir uma capela em Morretes, tendo esta ficado pronta em 1769, com a denominação de "Nossa Senhora do Porto".
Mais tarde, em 29 de abril de 1812, a povoação foi elevada à freguesia, sob a mesma invocação, por ordem do Bispo de São Paulo e a seguir, promovida à vila pela Lei Provincial n° 16 de São Paulo em 1º de março de 1841.
Assim referiu-se Antonio Vieira dos Santos no 1º Tomo de seu livro, às páginas 358 a 363.
Assim referiu-se Antonio Vieira dos Santos no 1º Tomo de seu livro, às páginas 358 a 363.
Foi nesse ano que a legislatura da ilustrada Assembleia Legislativa Provincial liberou definitivamente pela Carta da Lei número 16 de 1º de março do mesmo ano e referendada pelo Presidente da Província, Rafael Tobias de Aguiar, de agraciar a Freguesia de Nossa Senhora do Porto de Morretes, no município de Antonina, com o honorífico título de Vila, desmembrando-se daquele município e ficando independente em seu governo administrativo.
Pela Lei n° 188 de 24 de maio de 1869, foi elevada à cidade, com a denominação de Nhundiaquara, nome do grande rio que a margeia, porém por nova Lei n° 227 de 7 de abril de 1870, voltou a Ter seu primitivo nome - Morretes.
Devido a fama de suas terras ubérrimas, das suas riquezas no reino mineral e vegetal, a região atraiu muitos imigrantes que passaram por suas terras, mais tarde abandonando-as, como por exemplo um grupo de colonos e capitalistas norte americanos que fundaram o "Sítio Americano". Muitos foram as gentes de outros países (ingleses, franceses, sírios, etc.) que passaram por Morretes.
Mais tarde, por volta de 1872, chegou em massa a imigração italiana, fundando a Colônia Nova Itália com os seus diversos núcleos.
Os italianos aqui aportaram e encontraram um povo amigo e acolhedor que os recebeu de braços abertos. Aqui assentaram as suas primitivas vivendas, trabalharam de sol-a-sol, dispostos a lutar e a vencer.
Pesquisando este solo, passo a passo, buscaram o progresso próprio e o desta nação, aproveitando ao máximo a generosidade da terra, para ter uma vida digna com o fruto do trabalho.
Hoje, os seus descendentes - filhos, netos, bisnetos e trinetos, brasileiros integrados no senso pátrio, estão espalhados por este Brasil. Aonde quer que se vá, encontraremos os descendentes daqueles imigrados que aqui chegaram, ansiosos por uma vida melhor, e a conseguiram. Hoje os vemos por toda a parte, exercendo as mais variadas funções e profissões na comunidade brasileira: políticos, administradores, artistas, professores, clérigos. Na medicina, no direito e na engenharia, na indústria e comércio, na lavoura, o nome italiano está sempre evidenciado na liderança representativa de uma etnia que se ajustou num caldeamento predestinado a um grande povo, o que nos leva a crer nos destinos deste nobre país.
Fonte: Livro original da "Imigração Italiana em Morretes".
Livro em poder do senhor Marcos Flávio Malucelli.Fotos: Arquivo Marcos Pereira
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ESTRADA DE FERRO
Placa: Trecho > Paranaguá - Morretes (1883 - 1983). "Homenagem da Rede Ferroviária Federal S/A., aos que construíram e conservaram a primeira ferrovia do Paraná". 17 de Novembro de 1983 - 100 anos |
Estrada de Ferro - Ponte São João - 1879 |
Alto do Rocio - Morretes |
Estação Ferroviária do Marumby |
Morretes - Paraná - Brasil |
Estação Ferroviária Marumby - 1935 |
Estação Ferroviária de Morretes |
Estação Ferroviária Porto de Cima - 1947. |
Estação Ferroviária Banhado - 1946. |
Estação Ferroviária de Morretes |
RVPS - Rede de Viação Paraná - Santa Catarina. Estação Ferroviária de Morretes. |
Estação Ferroviária de Morretes |
No período de 1811 a 1832, o comércio sobrepujou todas as demais atividades em Morretes. E nem só o comércio, mas também a indústria, em particular a indústria de beneficiamento de erva-mate, de que foram pioneiras pessoas abastadas de Paranaguá, que instalaram em diversos pontos do município engenhos de beneficiamento do mate, quase todos movidos a força hidráulica.
Em 1823, foi construído um grande teatro de madeira e, nele, foram levados à cena, por jovens morretenses, peças teatrais de grande importância, inclusive uma comédia do famoso escritor da Grécia Antiga Esopo. Em 11 de outubro de 1843, foi criado um Batalhão da Guarda Nacional. Morretes enviou para a Guerra do Paraguai, em 1865, uma companhia de guerra de setenta soldados.
Com a chegada dos trilhos de aço da Estrada de Ferro Paraná ao litoral, cujo tráfego iniciou-se em 1885, Morretes decaiu vertiginosamente: seu comércio foi altamente prejudicado, parando os engenhos de erva-mate e afetando toda a estrutura sócio econômico-cultural do município. A partir de então, operou-se uma reação, reconquistando o município, aos poucos, sua importância no contexto do estado do Paraná.
O distrito de Porto de Cima é um dos mais importantes pontos de referência histórica, não só para o povo morretense, mas para todo o Paraná.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fotos: Arquivo Marcos Pereira
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Geografia
A cidade de Morretes está situada na zona fisiográfica do litoral paranaense, estendendo-se da encosta da Serra do Mar para o leste e, limitando-se ao oeste com os municípios de São José dos Pinhais, Piraquara e Quatro Barras; ao norte com o município de Campina Grande do Sul; ao nordeste com o município de Antonina e a Baía de Paranaguá; ao leste com Paranaguá e ao sul e sudeste com o município de Guaratuba.
A fronteira ocidental de Morretes fica a cerca de 35 km do mar. Todas as divisas estaduais são formadas por acidentes geográficos, ao norte e oeste pelos espigões das Serras dos Órgãos, da Graciosa, do Marumbi e da Farinha Seca, no sudeste pelas serras da Igreja, das Canavieiras e da Prata. No sudeste, é o Rio Arraial, numa altitude de cerca de oitocentos metros, o que forma o limite do município com Antonina e Paranaguá são as lagoas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fotos: Arquivo Marcos Pereira
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HISTÓRIA
Pesquisa 2
Até o século XVI, a região atual do município era território dos índios carijós, etnia indígena que ocupava a faixa litorânea brasileira desde Cananeia até a Lagoa dos Patos. A partir de 1646, com a descoberta de jazidas de ouro, a região passou a ser ocupada por mineradores e aventureiros provenientes da cidade de São Paulo. Em 1721, foi fundado, oficialmente, o povoado de Morretes. A partir desta época, o lugar teve grande crescimento, com o setor comercial tornando-se ponto de referência obrigatória aos viajantes de serra acima e rio abaixo. O progresso do povoado provocou certa rivalidade com Paranaguá, que chegou ao cúmulo de proibir "… os comércios de fazendas secas de lojas em Morretes", por ordem do ouvidor da Capitania no ano de 1780. No ano seguinte, a proibição foi revogada por ordem de Dom Martin Lopes Saldanha - governador-general da capitania.
(Romário Martins - História do Paraná)
Quando era capelão de Morretes, o padre Francisco Xavier dos Passos conseguiu, com a ajuda da comunidade, reformar a antiga capela. Nesse tempo, a vida social e cultural do lugar girava em torno das atividades da igreja. Foram beneméritos da Capela de Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes, de 1797 a 1809, o tenente João Ferreira de Oliveira e, de 1810 até 1814, o sargento-mor Antonio Ricardo dos Santos.
Em 1º de março de 1841, através da Lei Provincial Número Dezesseis, Morretes foi elevada à categoria de município, com território desmembrado de Antonina.
A instalação oficial se deu no dia 5 de julho de 1841.
Pela Lei Provincial Número 188, de 24 de maio de 1869, Morretes foi elevado à categoria de cidade, com sua denominação alterada para Nhundiaquara.
Pela Lei Provincial Número 277, de 7 de abril de 1870, voltou a denominar-se Morretes.
No período de 1811 a 1832, o comércio sobrepujou todas as demais atividades em Morretes. E nem só o comércio, mas também a indústria, em particular a indústria de beneficiamento de erva-mate, de que foram pioneiras pessoas abastadas de Paranaguá, que instalaram em diversos pontos do município engenhos de beneficiamento do mate, quase todos movidos a força hidráulica. Em 1823, foi construído um grande teatro de madeira e, nele, foram levados à cena, por jovens morretenses, peças teatrais de grande importância, inclusive uma comédia do famoso escritor da Grécia Antiga Esopo. Em 11 de outubro de 1843, foi criado um Batalhão da Guarda Nacional. Morretes enviou para a Guerra do Paraguai, em 1865, uma companhia de guerra de setenta soldados.
Com a chegada dos trilhos de aço da Estrada de Ferro Paraná ao litoral, cujo tráfego iniciou-se em 1885, Morretes decaiu vertiginosamente: seu comércio foi altamente prejudicado, parando os engenhos de erva-mate e afetando toda a estrutura sócio-econômico-cultural do município.
A partir de então, operou-se uma reação, reconquistando o município, aos poucos, sua importância no contexto do estado do Paraná.
A colônia agrícola Nova Itália, que era dividida em doze núcleos coloniais, foi fundada em 22 de abril de 1878, em terreno doado pelo coronel Antônio Ricardo dos Santos. Nela, foram estabelecidas 543 famílias, num total de 2 296 pessoas.
Mais tarde, muitos colonos deixaram o lugar e se transferiram para outras colônias, motivados principalmente pela inadaptação ao clima de Morretes.
O distrito de Porto de Cima é um dos mais importantes pontos de referência histórica, não só para o povo morretense, mas para todo o Paraná.
GEOGRAFIA
A cidade de Morretes está situada na zona fisiográfica do litoral paranaense, estendendo-se da encosta da Serra do Mar para o leste e, limitando-se ao oeste com os municípios de São José dos Pinhais, Piraquara e Quatro Barras; ao norte com o município de Campina Grande do Sul; ao nordeste com o município de Antonina e a Baía de Paranaguá; ao leste com Paranaguá e ao sul e sudeste com o município de Guaratuba.
A fronteira ocidental de Morretes fica a cerca de 35 km do mar.
Todas as divisas estaduais são formadas por acidentes geográficos, ao norte e oeste pelos espigões das Serras dos Órgãos, da Graciosa, do Marumbi e da Farinha Seca, no sudeste pelas serras da Igreja, das Canavieiras e da Prata. No sudeste, é o Rio Arraial, numa altitude de cerca de oitocentos metros, o que forma o limite do município com Antonina e Paranaguá são as lagoas.
Possui também a segunda maior elevação do Paraná, o morro do Marumbi, que tem 1516 metros de altura.
Referências
1- Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2- IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de Número Cinco (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
3- Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
4- Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
5- Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
HISTÓRIA
Pesquisa 3
Por volta de 1646, na localidade onde se situa a cidade de Morretes, viveram os primeiros moradores que eram aventureiros e mineradores oriundos de vilas paulistas. Nos rios do Pinto, Marumbi e Cubatão foram descobertas jazidas de ouro. Em 1721 o Ouvidor Rafael Pires Pardinho determinou que demarcasse 300 braças em quadra no local onde seria o futuro povoado. A câmara determinou a demarcação das terras em 31 de outubro de 1733. O primeiro morador foi o Sr. João de Almeida.
Depois veio para o povoado o Capitão Antônio Rodrigues de Carvalho e sua mulher, D. Maria Gomes Setúbal, o casal construiu uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes.
Depois veio para o povoado o Capitão Antônio Rodrigues de Carvalho e sua mulher, D. Maria Gomes Setúbal, o casal construiu uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes.
O Sr. João de Almeida se dedicava a fabricação de cachaça, que era exportada para Portugal. Em 1841 foi elevado à categoria de Município.
A Lei Provincial nº 16 determinou que fosse desmembrada de Antonina.
Em 1879 a Lei Provincial nº 188 determinou que o município se chamasse Nhundiaquara. Volta a se chamar Morretes com a Lei nº 227 de 07 de abril de 1870. O Rio Nhundiaquara corta a cidade, Nhundiaquara significa peixe empoçado. No século XIX Morretes foi uma cidade próspera, já que todo o comércio entre o planalto e o litoral passava por ela. Em 1811 com a erva-mate teve o seu momento de maior progresso. Com a construção da estrada de Ferro do Paraná a cidade caiu em decadência. A reativação da ferrovia e seu uso voltado para o turismo trouxeram nova perspectiva para Morretes.
A Lei Provincial nº 16 determinou que fosse desmembrada de Antonina.
Em 1879 a Lei Provincial nº 188 determinou que o município se chamasse Nhundiaquara. Volta a se chamar Morretes com a Lei nº 227 de 07 de abril de 1870. O Rio Nhundiaquara corta a cidade, Nhundiaquara significa peixe empoçado. No século XIX Morretes foi uma cidade próspera, já que todo o comércio entre o planalto e o litoral passava por ela. Em 1811 com a erva-mate teve o seu momento de maior progresso. Com a construção da estrada de Ferro do Paraná a cidade caiu em decadência. A reativação da ferrovia e seu uso voltado para o turismo trouxeram nova perspectiva para Morretes.
Os turistas são atraídos pelos seus famosos restaurantes que oferecem um prato típico de origem açoriano chamado Barreado. Seus casarões são antigos e bem preservados. Lá encontramos a casa de Rocha Pombo que foi restaurada e transformada em biblioteca pública, uma homenagem ao ilustre historiador, jornalista e escritor. Seu artesanato, o aspecto bucólico e pacato faz da cidade um mimo e, passear por suas ruas é um prazer.
Fonte: Texto de Eliana Rocha
HISTÓRIA
Pesquisa 4
Os primeiros moradores de Morretes foram aventureiros e mineradores, vindos de Vilas e povoações paulistas, em 1646, motivados pelas descobertas de jazidas de ouro na região.
Foi o ouvidor Rafael Pires Pardinho quem , em 1721, determinou que a Câmara Municipal de Paranaguá medisse e demarcasse 300 braças em quadra, para servir de localização da sede da futura povoação de Morretes.
O povoamento da localidade foi lento, e, em meados do século XVIII, o Capitão Antonio Rodrigues de Carvalho e sua esposa, Dona Maria Gomes Setúbal, naturais de Paranaguá, passaram a residir no povoado de Morretes, período em que foi construída uma Igreja sob a invocação de Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes.
No período de 1811 a 1832, o comércio e a indústria, particularmente o beneficiamento de erva-mate e a indústria de aguardente, sobrepujavam as demais atividades.
Em 1811, a povoação foi elevada à categoria de Freguesia e, em 1841 à categoria de Vila.
O nome do município, originou-se do fato de estar a Cidade cercada por morros de pequena elevação e que eram denominados de morretes.
Gentílico: morretense (quem nasceu) ou morreteano (quem mora).
Pela Lei providencial Nº 016 de 1º de março de 1841, foi elevada a categoria de município, sendo desmembrada de Antonina e instalado em 05 de junho do mesmo ano. Em 24 de maio de 1869, pela Lei providencial Nº 188, passou a denominar-se Nhundiaquara (NHUNDIA: peixe, jundiá e QUARA: empoçado, buraco), e recebe os foros da cidade. Pela Lei nº 227 de 7 de abril de 1870, voltou-se a denominar Morretes, atual denominação oficial do município.
Freguesia criada com a denominação de Nhundiaquara, pela resolução régia de 1805-1811 e pela resolução provincial de 29-04-1812, subordinado ao município de Antonina.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Nhundiaquara, por lei provincial de São Paulo n.º 16, de 01-03-1841, desmembrado de Antonina. Sede na povoação de Nhundiaquara. Constituído do distrito sede. Instalado em 05-07-1841.
Pela lei provincial n.º 32, de 07-04-1855, é criado a freguesia de Porto de Cima e anexado a vila de Nhundiaquara. Elevado à condição de cidade, pela lei provincial n.º 188, de 24-05-1869. Pela lei provincial n.º 227, de 07-04-1870, o município de Nhundiaquara passou a denominar-se Morretes. Pela lei provincial n.º 294, de 07-03-1872, desmembra da vila de Morretes a freguesia de Porto de Cima. Elevado à categoria de vila. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto n.º 2439, de 05-12-1931, o município de Porto de Cima é extinto, sendo seu território anexado do município de Morretes.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 2 distritos: Morretes e Porto de Cima.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Morretes e Porto de Cima. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.
Alteração Toponímica Municipal: Nhundiaquara para Morretes alterado, pela lei provincial n.º 227, de 07-04-1870.
Fonte: IBGE - PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRETES.
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HISTÓRIA
Pesquisa 5
Apreciado e visitado por turistas, Morretes é um município tranquilo e excelente para pessoas que gostam de relaxar e apreciar belas paisagens e construções históricas. Muita cultura, belezas naturais e tradição estão reunidos em um único lugar, que também possui casarões antigos onde o Imperador Dom Pedro II já pernoitou.
Morretes é considerada uma das cidades mais antigas do Paraná e possui muita história para contar. Sua fundação teve início no ano de 1721, quando o Ouvidor Rafael Pires Pardinho determinou à Câmara Municipal de Paranaguá que demarcasse 300 braças (antiga medida de comprimento que equivalente a 2,2 m) onde seria a futura povoação de Morretes.
O primeiro morador da região foi João de Almeida, em meados do século XVIII, se o Capitão Antônio Rodrigues de Carvalho mudou-se para o povoado com sua esposa, Dona Maria Gomes Setúbal e construiu uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos três Morretes, nome que se originou por causa do relevo geográfico constituído de morros.
Pela lei provincial Nº 016, de 1º de março de 1841, Morretes foi elevada à categoria de município sendo desmembrada de Antonina e instalada em 05 de julho do mesmo ano. Em 24 de maio de 1869, pela Lei Provincial Nº 188, passou a ser denominada Nhundiaquara e pela Lei Nº 227 de 07 de abril de 1870 voltou a ser chamada Morretes, atual denominação oficial do município. O Porto de Cima, situado ao pé da serra do mar, passou a ter grande importância econômica como entreposto comercial do litoral e do planalto. Teve o seu apogeu em decorrência dos engenhos da erva-mate, mas chegou a quase desaparecer com o crescimento político e econômico do interior do Paraná, no final do século passado.
Os caminhos coloniais eram a única ligação entre o litoral e o planalto paranaense, em meados do século XVII, por eles subiram os predadores de índios, os faiscadores de ouro e os homens que povoaram os Campos de Curitiba e os Campos Gerais. O caminho da Graciosa teve sua construção em duas etapas, a primeira da Serra do Mar, entre 1646 e 1653, e a segunda até o bairro do Atuba em Curitiba, entre 1848 e 1870.
Vale lembrar que o caminho de Itupava, totalmente restaurado, é num grande atrativo da região e que a saborosa gastronomia, que oferece o famoso barreado, é parte integrante da cultura do município de Morretes.
Vale lembrar que o caminho de Itupava, totalmente restaurado, é num grande atrativo da região e que a saborosa gastronomia, que oferece o famoso barreado, é parte integrante da cultura do município de Morretes.
Fonte: Portal online Prefeitura Municipal de Morretes.
Guia Turístico do Litoral.
Revista Litoral do Paraná – Brasil.
Trilha do Brasil.
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_________________________Morretes - Pontos Turísticos
Situada aos pés da Serra do Mar, Morretes encanta por sua Natureza preservada, seu clima agradável, a saborosa gastronomia que oferece o famoso Barreado e suas charmosas pousadas.
ONDE FICA?
Vista aérea da cidade de Morretes |
Vista aérea do Rio Nhundiaquara |
Rio Nhundiaquara |
Desfile escolar - 276 anos de Morretes. 1733 - 2009 Rua XV de Novembro |
ONDE FICA?
Basta digitar as coordenadas geográficas Long.: 48:49:35.17 e Lat.: 25:29:14.55, no seu GPS e localizará Morretes que é uma pequena, pacata e bela cidade situada no litoral do Paraná, rodeada por montanhas é banhada por vários rios entre eles o imponente Rio Nhundiaquara que corta a cidade tornando-a ainda mais atraente.
Seu casario em estilo colonial conta um pouco de sua história que contrasta com os dias de hoje, repleta de rotas de aventuras. Além do aconchego que a cidade oferece a quem nela chega, oferece também matas com trilhas, cachoeiras de águas geladas e cristalinas, o Pico do Marumbi com seus 1539 metros de altura, adorado pelos morretenses, alpinistas e montanhistas. Você vai curtir o ecoturismo, praticar esportes radicais como o rafting e o famoso bóia cross e se deliciar com o que Morretes tem de melhor descobrindo porque ela é “cidade de encanto e beleza”.
Ao descer a Serra da Graciosa, estrada histórica, sinuosa e linda, a surpresa já começa a dar seu indício do que virá pela frente, lhe dando o prazer de sentir o perfume de jasmim e orquídeas que decoram a estrada e a cidade nos meses de março e abril. É uma visão de arrancar suspiros provocados pelas hortênsias, em meados de dezembro e janeiro.
Venha conhecer Morretes, você se surpreenderá e terá belos e prazerosos momentos de lazer.
COMO CHEGAR?
Opção 1: Pela BR 277, depois da descida da serra, no km 29, seguir pela PR 408;
Opção 2: Pela Estrada da Graciosa a partir da BR 116 e, no Portal da Graciosa pegar a PR 410.
Opção 3: Pela Ferrovia, trecho> Curitiba-Morretes.
Distância da capital paranaense: 68 km de Curitiba.
Infraestrutura de acesso
BR 277 - Curitiba - Paranaguá |
BR 277 |
BR 277 - Chegando próximo à entrada de acesso para Morretes. |
BR 116 - Curitiba - São Paulo |
Portal da Estrada da Graciosa - PR 410 |
ESTRADA DE FERRO
CURITIBA - MORRETES
Estação Ferroviária de Morretes |
Estação Ferroviária de Morretes |
Estação Ferroviária de Morretes |
RODOVIÁRIA DE MORRETES
Terminal Rodoviário Brasílio Carlos Jorge Buffara.
Rua Ricardo de Lemos, s/nº esquina com a Rua Odilon Negrão Teixeira.
O QUE VISITAR?
Igreja de São Sebastião do Porto de Cima.
Devoção de origem portuguesa, a igreja foi construída na primeira metade do século XIX e inaugurada em 1850. A arquitetura externa, com características coloniais, foi bastante modificada. Internamente, sua arquitetura é rica. Foi tombada e restaurada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1963.
Localiza-se no povoado de Porto de Cima.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto.
No alto das paredes, Via-Sacra a óleo, executada pelo famoso artista plástico, o morretense, Theodoro De Bona. |
Inaugurada em 1850, possui em seu interior uma Via-Sacra a óleo executada pelo famoso pintor morretense Theodoro De Bona.
Em frente à igreja está instalado um sino, vindo de Portugal, com o brasão do Império, fundido no ano de 1854, além de uma cruz que data da passagem do século e um relógio em sua torre que funciona desde a fundação da igreja. Localiza-se no Largo da Matriz.
Igreja de São Benedito.
Seu estilo arquitetônico é colonial, os dados históricos referentes a esta igreja apresentam controvérsias. Consta como construída por escravos em 1765 ou que a data de sua fundação foi em 1863, com sua torre edificada somente 53 anos depois, segundo o senhor Roberto França; ou ainda que foi inaugurada em 01 de janeiro de 1884 e, anos mais tarde, em 1916, por iniciativa do provedor e tesoureiro Capitão Renta, em 7 de setembro do mesmo ano.
Seu acervo artístico e histórico permanece bem conservado.
É tombada pelo Patrimônio Histórico do Paraná.
Localiza-se na confluência das Ruas Conselheiro Sinimbu e Fernando Amaro.
Localiza-se na confluência das Ruas Conselheiro Sinimbu e Fernando Amaro.
Capela Santo Antônio - América de Cima.
Na comemoração do primeiro centenário desta igreja no ano de l970 foi colocada, na frente da igreja, uma placa como homenagem do povo da América de Cima aos seus fundadores: Pio Manozzo, Toni Nogarolo, Toni Carollo, Giuseppe Garetta, Giovani B. Fumaneri, Giuseppe Gioppo, Toni Dal’ Negro. Possui as mesmas características da Igreja de Santo Antonio da América de Baixo em se tratando de comemoração ao padroeiro.
A comemoração do dia do padroeiro é feita num final de semana antes ou depois da Igreja da América de Baixo e recebe tantos visitantes quanto àquela. Antigamente, seu acesso se dava pela estrada de ferro e os festeiros desciam na Estação Engenheiro Roberto Costa, e também através do prolongamento da Rua Marcos Malucelli onde ao chegar na bifurcação onde está a Igreja de Santo Antonio da Américo de Baixo seguia-se à direita.
Trajeto este feito até os dias de hoje. Estrada de terra e em boas condições.
A comunidade religiosa da América de Cima participa e assiste a missa celebrada às 19h30 minutos de toda 4ª sexta-feira do mês.
Capela Santo Antônio da América de Baixo.
Pequena igreja situada no bairro América de Baixo, numa bifurcação no prolongamento da Rua Marcos Malucelli. Tem a comemoração de seu padroeiro anualmente nos mês de junho, ocasião em que a igreja recebe inúmeros devotos e festeiros com forró, churrasco e outras especiarias noite adentro. Estrada de terra, porém em boas condições.
A comunidade religiosa da América de Baixo participa e assiste a missa celebrada às 15 horas de todo 4º sábado do mês.
Capela São João Batista da Graciosa.
Na Vila de São João da Graciosa, é uma pequena Igreja que tem a comemoração de seu padroeiro no mês de junho de cada ano. Cercada de rica vegetação e outras belezas naturais é uma boa oportunidade para conhecê-la.
A comunidade religiosa de São João Batista da Graciosa participa e assiste a missa celebrada às 19 horas de toda 3ª sexta-feira do mês.
Capela São João Batista da Ponte Alta.
Localizada num lugar privilegiado pela natureza, pois fica aos pés do Pico do Marumbi. Chega-se até ela através de uma estrada de terra, passando em alguns pontos, pelo meio dos bananais. Acesso pela Reta do Porto. Uma curiosidade desta festa é o banho dado na estátua de seu padroeiro num riacho próximo à Igreja à zero hora do dia 25 de junho de cada ano.
A comunidade religiosa da Ponte Alta participa e assiste a missa celebrada às 19 horas de toda 2ª sexta-feira do mês.
Capela São Pedro.
Fica na localidade denominada Anhaia, local onde se pode deliciar com o Rio do Pinto em vários pontos da estrada, outrora Caminho do Arraial.
Seguindo por ele pode-se alcançar a BR 277. Seguindo-se a Rua XV de Novembro até a Rodoviária com a Rua Marcos Luis De Bona, segue-se à direita da bifurcação, chegando à Igreja de São Pedro, onde se comemora o dia de seu padroeiro no mês de junho de cada ano, levando à sua festa muitos visitantes e devotos. A estrada é de terra e em boas condições.
A comunidade religiosa do Anhaia, participa e assiste a missa celebrada às 17h30 minutos do 2º sábado do mês.
Capela São Sebastião da Comunidade do Rodeio.
Depois de chegar à Igreja de São Pedro do Anhaia, siga alguns quilômetros à frente e não deixe de conhecer a Igreja de São Sebastião do Rodeio no local do mesmo nome, curtindo um pouco mais do que a região lhe oferece da natureza local.
A comunidade religiosa do Rodeio do Anhaia participa e assiste a missa celebrada às 16 horas de todo 2º sábado do mês.
Capela São José Operário.
A comunidade religiosa do Mundo Novo do Saquarema participa e assiste a missa celebrada às 15 horas de toda 1ª quinta-feira do mês.
Capela São Manoel.
A comunidade religiosa do Rio Sagrado de Baixo participa e assiste a missa celebrada às 11 horas de todo 1ª domingo do mês.
Capela Sagrado Coração de Jesus e Maria.
A comunidade religiosa do Rio Sagrado de Cima participa e assiste a missa celebrada às 19 horas de todo 4ª quinta-feira do mês.
Esta capela está localizada na BR 277 - sentido Curitiba-Paranaguá no Km 32.
Capela São Cristóvão.
A comunidade religiosa da localidade de Itaperuçu participa e assiste a missa celebrada às 19 horas de toda 2ª quinta do mês.
Capela Nossa Senhora da Glória.
A comunidade religiosa da localidade do Sambaqui participa e assiste a missa celebrada às 11 horas de todo 3º domingo do mês.
Capela Nossa Senhora Aparecida da comunidade de Barreiros.
A comunidade religiosa da localidade de Barreiros participa e assiste a missa celebrada às 19 horas de toda 2ª terça-feira do mês.
Capela Nossa Senhora Aparecida.
BR 277 - Km 37
A comunidade religiosa da localidade do Rio Sagrado de Cima participa e assiste a missa celebrada às 20 horas de todo 3ª quinta-feira do mês.
Capela Santa Luzia.
A comunidade religiosa da localidade do Central participa e assiste a missa celebrada às 20 horas de toda 1ª sexta-feira do mês.
Capela Bom Pastor - Desaparecida no dia 11 de março de 2011.
A comunidade religiosa da localidade da Floresta participa e assiste a missa celebrada às 16 horas de todo 1º sábado do mês.
Capela Santa Bárbara.
A comunidade religiosa da localidade do Pindaúva participa e assiste a missa celebrada às 17 horas de todo 3º sábado do mês.
Capela São José e Nossa Senhora De Salete.
A comunidade religiosa da localidade do Marumbi - Cascatinha, participa e assiste a missa celebrada às 20 horas de toda 1ª quinta-feira do mês.
CAPELAS COM AUSÊNCIA DE IMAGENS:
Capela Fartura.
A comunidade religiosa da localidade da Fartura participa e assiste a missa celebrada às 10 horas de todo 1º sábado do mês.
Capela Pantanal.
A comunidade religiosa da localidade do Pantanal participa e assiste a missa celebrada às 10 horas de todo 2º sábado do mês.
Capela Sesmaria.
A comunidade religiosa da localidade de Sesmaria participa e assiste a missa celebrada às 19 horas de toda 4ª terça-feira do mês.
Capela São Francisco.
A comunidade religiosa da localidade do Candonga participa e assiste a missa celebrada às 10 horas de todo 3º sábado do mês.
Capela Santa Rita.
A comunidade religiosa do Jardim das Palmeiras participa e assiste a missa celebrada às 16 horas de toda 1ª terça-feira às 16 horas e 3º domingo do mês às 18h.
Capela São Sebastião da Comunidade de Santa Fé.
A comunidade religiosa de Santa Fé participa e assiste a missa celebrada às 16 horas de toda 4ª domingo do mês.
IGREJA - TEMPLO BATISTA
Localiza-se na Praça Rocha Pombo
FRUTOS GERANDO FRUTOS: A EXPANSÃO DO EVANGELHO EM MORRETES. |
Muitos dos membros que passaram pela Primeira Igreja Batista de Morretes foram importantes para o crescimento da igreja evangélica na Cidade. Dentre eles destacam-se alguns membros ilustres como Manoel Assunção (ou Ascensão) Gonçalves, que chegou à igreja ainda na primeira década de organização e foi muito ativo por cerca de 30 anos. Posteriormente transferiu-se para a Igreja do Evangelho Quadrangular, sendo pastor naquela denominação por um longo período.
Outro membro que se destaca é Narcizo Mendes, que fez parte do grupo, que reunido no dia 24 de setembro de 1922 organizou a PIB. Congregou na igreja até a década de 50. Seus filhos e netos seguiram os passos do patriarca e foram importantes para o desenvolvimento da igreja e anos mais tarde seriam úteis no fortalecimento da congregação que originaria a igreja Metodista de Morretes.
Dentre muitos outros membros que foram importantes para o reino também podemos destacar Ursolina Gonçalves, Santo Possiede, Cândido Lopes de Araújo, Antenor dos Santos, Raquel Porcides Pires, etc. Seus filhos, netos, bisnetos e tetranetos podem ser encontrados hoje cooperando na Primeira Igreja Batista de Morretes, em outras igrejas da cidade, do país e até do exterior.
Igreja Metodista de Morretes |
Igreja do Evangelho Quadrangular |
Hospital Municipal Dr. Alcídio Bortolin |
ESTÁDIOS DE FUTEBOL
Estádio Sebastião Cavagnolli - Cruzeiro Sport Club. |
Operário Futebol Clube |
Ferroviário Atlético Clube |
Clube Social
Clube Social do Cruzeiro. |
Instituições Filantrópicas
AMAS - Associação Metodista de Assistência Social. |
Galeria de Arte Mirtillo Trombini.
Galeria de Arte e Biblioteca do Instituto Mirtillo Trombini. Espaço cultural de relevância na acolhedora Morretes. |
Inaugurada em 26 de maio de 1995, faz parte do Instituto Mirtillo Trombini.
Espaço filantrópico que realiza exposições permanentes retratando a história do Município através das pinturas do artista plástico e fundador Mirtillo Trombini. Possui salas expositivas, espaço de convivência, biblioteca (Cantinho da Leitura). No projeto ”Do Brasil para o Nosso Cantinho” o turista pode participar enviando um livro possibilitando uma integração entre turismo e comunidade local.
Tel. (41) 3462-1325
Localiza-se na Alameda João de Almeida, 20.
Visitação: terça-feira a domingo das 9h às 16h.
Iate Clube de Morretes
Localização: Estrada de Barreiros s/nº
Iate Clube |
Marco Zero
Em 31 de dezembro de 1733, fixou-se o Marco Zero, quando o Ouvidor Rafael Pires Pardinho determinou aos oficiais da Câmara Municipal da Vila de Paranaguá, que demarcassem 300 braças para delimitação do município.
Localiza-se às margens do Rio Nhundiaquara, na Rua General Carneiro.
Estação Ferroviária
Automotriz MAN |
Datada de 1885, o antigo prédio deu lugar a uma estação com características modernas que possui lanchonetes, sanitários e barracas com produtos artesanais.
Dela têm-se uma bonita visão das montanhas da Serra do Mar.
Localiza-se na Praça Rocha Pombo.
Theatro Municipal
Cine Teatro Morretes
Porto de Cima
Prainha - Porto de Cima. |
Ponte sobre o rio Nhundiaquara - Porto de Cima. |
Boia cross. |
Aluguel de boias. |
Boia cross - Porto de Cima. |
Prainha - Rio Nhundiaquara - Porto de Cima. |
Prainha - Rio Nhundiaquara - Porto de Cima. |
Prainha - Rio Nhundiaquara - Porto de Cima. |
Prainha - Rio Nhundiaquara - Porto de Cima.
Povoado situado ao pé da Serra do Mar teve seu apogeu em decorrência dos engenhos da erva mate e, nas últimas décadas do século XVIII, passou a ter grande importância econômica como entreposto comercial entre o litoral e o planalto. Guarda ainda vestígios de seu passado retratado pelas ruínas de engenhos, casarões e calçadas de pedras. Atualmente possui praia fluvial, áreas para acampamentos e pousadas.
O nome de Porto de Cima caracterizava sua posição topográfica, sendo o último ponto viável a navegação das pequenas canoas que subiam o Rio Nundiaquara.
É bem provável que antes da chegada do europeu já era usado pelos índios para esta mesma finalidade e passou a ser permanentemente habitado no período da extração do ouro.
Durante séculos foi o local de união do caminho terrestre do Itupava com o fluvial do Cubatão e por ali passava toda a riqueza produzida no planalto.
Em 1723 começou a vigorar o Contrato das Canoas que concedia a um arrendatário o monopólio da navegação comercial até Paranaguá.
Em 1723 começou a vigorar o Contrato das Canoas que concedia a um arrendatário o monopólio da navegação comercial até Paranaguá.
Morretes e Porto de Cima atingiram o auge de prosperidade econômica e política entre os anos de 1820 e 1880 quando toda a erva-mate extraída no planalto passava por seus engenhos de soque movidos pela força dos rios antes de serem exportados por Paranaguá. A decadência se iniciou com a chegada da estrada da Graciosa e tornou-se irreversível com a inauguração da ferrovia que tornou mais vantajoso beneficiar o mate em Curitiba.
Hoje sobrevive basicamente do turismo.
Hoje sobrevive basicamente do turismo.
Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi.
Criada com o objetivo de disciplinar e controlar a ocupação do solo, proteger os recursos naturais renováveis, as paisagens, as localidades e os acidentes geográficos naturais adequados ao repouso e a prática de atividades recreativas, desportivas ou de lazer. Compreende grande parte da Serra do Mar, abriga um elenco de atrações como: Estrada da Graciosa; Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá; Mananciais da Serra; Caminhos da Graciosa, do Arraial, do Itupava e da Cachoeira; e parte da represa do Capivari, numa área que abrange outros municípios do Litoral e Região Metropolitana de Curitiba.
Localiza-se no Parque Estadual do Marumbi.
Parque Estadual do Pau Oco.
Salto do Fortuna. |
Criado em 1994, com o objetivo de proteger em seus 905,58 hectares, remanescentes da Floresta Atlântica, cachoeiras como o Salto do Fortuna com 40 metros de queda, que forma em sua base uma grande piscina natural, o Caminho Colonial do Arraial, antiga ligação entre o Litoral e Curitiba (aberto entre os anos de 1586 e 1590) e uma antiga capela utilizada pelos faiscadores da época para pedir proteção nas expedições em meio a Serra do Mar.
SALTO DO ROSÁRIO |
SALTO DO ROSÁRIO
É um local fantástico. Suas águas são muito escuras e também muito frias. Localizado na Serra do Mar, o Salto do Rosário é formado pelo rio do Véu de Noiva, já mencionado no caminho do Itupava. A melhor referência para se chegar neste lindo Santuário é a Usina Hidrelétrica Marumbi (Copel), localizada no caminho do Itupava (denominada Estrada das Prainhas), próximo da estação ferroviária Engenheiro Lange. O visitante deve estar bem informado sobre o seu caminho. Não é recomendável aventurar-se sozinho, pois a região é muito isolada e a sinalização da trilha deixa a desejar. Evite poluir o meio ambiente, leve sempre o lixo de volta, reciclar é preciso, para conservar o que a natureza nos oferece.
Fonte> Nosso litoral do Paraná - Achei Morretes - Vem pra Morretes.
O Parque foi criado em 1990, abriga o Pico Marumbi, também conhecido como Olimpo, com 1539 metros, é o ponto preferido para a prática do montanhismo, por proporcionar escaladas em todas as modalidades e graus de dificuldade.
No caminho entre a estação e o Pico Marumbi, situa-se a cascata dos marumbinistas, uma queda d’água quase vertical, com uma altura de aproximadamente 50 metros. O acesso se dá pela Estação do Marumbi, da Ferrovia Paranaguá - Curitiba ou pela Estrada das Prainhas partindo de Porto de Cima.
Estrada da Graciosa
Mirante da Estrada da Graciosa |
A Estrada da Graciosa, um percurso diverso do Caminho da Graciosa, teve sua construção iniciada no governo do Presidente da Província Zacarias de Góes e Vasconcelos, não se sabendo exatamente quando foram concluídas suas obras (acredita-se que tenha sido por volta de 1873). É hoje um local de lazer, com churrasqueiras, sanitários, quiosques para venda de produtos típicos, mirantes, a ponte de ferro sobre o Rio Mãe Catira e o Portal da Graciosa.
Caminhos Coloniais
Os caminhos coloniais eram as únicas ligações entre o litoral e o planalto paranaense, em meados do século XVII. Por eles subiram os predadores de índios, os faiscadores de ouro e os homens que povoaram os Campos de Curitiba e os Campos Gerais. Os caminhos surgidos espontaneamente, de acordo com a necessidade no início da colonização, hoje são percorridos pelos que buscam o naturalismo e o turismo ecológico, que pode ser desenvolvido nos Caminhos da Graciosa e do Itupava.
Caminho da Graciosa (mais tarde foi substituído pelo caminho do Itupava).
Teve sua construção em duas etapas: a da Serra do Mar, entre 1646 e 1653 e até o Atuba, entre 1848 e 1870. Este caminho foi trilha dos indígenas, que desciam a serra para mariscar no litoral e depois subiam na época do pinhão. Em 1653 o caminho foi abandonado (sendo substituído pelo Caminho do Itupava), a abertura definitiva só foi possível após a Emancipação da Província, em 1872.
Caminho do Itupava
Morretes - Caminho do Itupava. Ponte sobre o rio Taquaral - Serra do Mar |
Aberto a partir de uma trilha indígena do período pré-colonial e calçado com pedras irregulares no século XIX, o Caminho do Itupava liga os municípios de Morretes e Quatro Barras. Com 22 quilômetros, totalmente restaurado, com recuperação do piso, limpeza e construção de sete passarelas e três pontes semi pênseis, o caminho cruza três unidades de conservação: a AEIT do Marumbi e os Parques Estaduais do Pico do Marumbi e Serra da Baitaca, atraindo aventureiros de várias regiões do Brasil e atingindo até o público internacional, mostrando a grande beleza cênica da mais rica floresta tropical úmida do mundo.
Salto dos Macacos / Salto Redondo
O Rio dos Macacos cai de uma altura de 70 metros, sobre uma laje granítica, formando uma piscina natural. Em seguida, como um degrau, forma outro salto, o Redondo, com aproximadamente 40 metros de queda livre e 20 metros de largura, proporcionando um espetáculo, que pode ser avistado ao longe, durante a viagem de trem ou litorina. Para admirar de perto a beleza cênica do conjunto, dois são os caminhos de acesso: por ferrovia, desembarcando na Estação do Marumbi, ou via Porto de Cima pela Estrada de Prainhas.
É na verdade um trecho do antigo Caminho Colonial do Itupava, que liga Porto de Cima à Estação de Engenheiro Lange. Corre paralela ao rio Ipiranga, que deságua no Nhundiaquara. Este trecho do rio é o mais procurado por quem deseja descer o rio de boia. Acesso ao Salto dos Macacos, ao Caminho do Itupava, ao Conjunto Marumbi e à Usina Hidrelétrica do Marumbi.
Rio Nhundiaquara
Ponte metálica - 1912 |
O famoso gondoleiro "Magal" no rio mais famoso do Brasil - "Nhundiaquara". Conforme informação do amigo Daniel Conrade, os créditos da imagem são do grande fotógrafo paranaense Nego Miranda. |
O rio que serviu como primeira via natural de ligação entre o litoral e o planalto, sendo navegado pelos descobridores já em 1560, permite a prática de esportes como canoagem, boia cross e pescarias. Como atrações destacam-se a Ponte Velha, sobre o rio no centro da cidade, considerada uma obra de arte com portais rebuscados, inaugurada em 1912 e recuperada em 1975, por ser uma importante via de comunicação da cidade e por sua importância histórica e turística no contexto de Morretes.
Rio Mãe Catira
Atravessa a Estrada da Graciosa na região ao pé da Serra e logo abaixo se conflui com o rio São João para formar o rio Nhundiaquara. O acesso pode ser feito pelo Recanto Mãe Catira, na Estrada da Graciosa.
Véu de Noiva
Cachoeira do rio Ipiranga com aproximadamente 70 metros, que pode ser apreciada da Estrada de Ferro, próxima à Estação Véu de Noiva.
Morro do Sete
Porção oriental do conjunto Marumbi de aproximadamente 1450 metros, de difícil acesso (5 horas de subida) propício para montanhistas, com visão de grande parte da planície litorânea. Acesso pela Estrada da Graciosa.
Estrada do Central
Ligação alternativa por estrada (não pavimentada) entre Morretes e Porto de Cima, a qual atravessa o leito do rio Nhundiaquara. No local podem ser visualizadas ruínas de antigas construções e da Usina de Açúcar.
Estrada do Anhaia
Caminho do Arraial |
Toneis de cachaça desativados - Estrada do Anhaia. |
Tonel de Cachaça - Estrada do Anhaia. |
Comércio de Cachaça - Estrada do Anhaia. |
A Estrada do Anhaia, a partir da ponte do rio do Pinto (primeiro Porto Real de Morretes) é na verdade a remanescente do Caminho do Arraial, primeira ligação entre o litoral e o planalto, aberto entre 1586 e 1590. Com alambiques (dois ativos e vários desativados).
Curva da Preguiça
Curva do rio São João acompanhada pela Estrada da Graciosa, procurada por banhistas e visitantes que buscam um local para lazer. Um dos pontos de partida para o Salto do Tombo d’Água, cachoeira de aproximadamente 15 metros, de fácil acesso, em um percurso de 45 minutos. No local podem ser vistas ruínas das comportas de engenho. Possui lanchonetes e aluguel de churrasqueiras.
São João da Graciosa
Lugarejo situado aos pés da Serra do Mar com vários rios de água cristalina e venda de produtos artesanais. Localiza-se a 13 km do município de Morretes, bifurcação da Estrada da Graciosa.
Rua das Flores
De outro ângulo: Casario (com a lanterna) onde pernoitou Dom Pedro II. |
Calçadão às margens do rio Nhundiaquara com seus casarios históricos como a casa onde pernoitou D. Pedro II, o Marco Zero, chafariz, coretos, restaurantes e o primeiro telégrafo da cidade.
Recanto Cascatinha Marumbi
Engenho da Serra - Família Gnatta - Marumbi - Cascatinha. |
Engenho da Serra - Família Gnatta |
Casa da família Gnatta. Marumbi - Cascatinha. |
Roda d'água - Marumbi - Cascatinha. |
Recanto formado por um bosque às margens do rio Marumbi que após uma pequena corredeira forma uma grande piscina natural, propício para banhos e mergulhos. Um imponente paredão de pedras acompanha o rio por longo percurso à direita podendo ser contemplado na Ponte Pênsil.
Possui infraestrutura básica de camping, churrasqueiras, lanchonete, sanitários e vestiários. No entorno funcionam ainda, uma fábrica de farinha de mandioca e de balas, além do primeiro alambique do Brasil a produzir a cachaça de Banana.
Tel. (41) 3462-1343 e 3462-1812.
Recanto Nova Itália
Recanto às margens do rio Nhundiaquara, que após uma pequena corredeira forma uma piscina natural, local propício para banhos e mergulhos.
Possui camping, churrasqueiras, lanchonete, sanitários e vestiários.
Santuário Nhundiaquara
Parque ecológico, com 400 hectares, possuindo piscina infantil, piscina natural, toboágua de 140 metros de comprimento que corta a vegetação e desemboca nas águas do rio Nhundiaquara, cachoeiras, cascatas e trilhas. Eco Park com área coberta de 1000 m² com completa infraestrutura de alimentação, vestiários, guarda-volumes, local para eventos e estacionamento.
Tel. (41) 3462-1938
Localiza-se na Estrada das Prainhas, km 2 - Porto de Cima.
Visitação: terça-feira a domingo das 10h às 18h.
FÁBRICA DE EVENTOS
ANTIGA FÁBRICA DE PAPEL SÃO MARCOS.
Passeio de Trem (Curitiba - Morretes).
Chegando em Morretes - à esquerda: Raia Velha - à direita: Vila Ferroviária. |
Ponte São João |
Gruta de Nossa Senhora do Cadeado. |
Pela Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, obra prima da engenharia, inaugurada em 1885, cortando a Serra do Mar por dezenas de pontes e túneis esculpidos em rocha. Informações com Serra Verde Express.
Tel. (41) 3462-1265 / 3462-2600 ou 3888-3488 (Curitiba).
Origem texto: Governo do Estado do Paraná - Secretaria de Turismo.
Fotos: Arquivo de Marcos Pereira
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TRADICIONAL FESTA FEIRA AGRÍCOLA E ARTESANAL DE MORRETES.
O município de Morretes, na região litorânea do estado, promove todo ano a Festa Feira Agrícola e Artesanal. O tradicional evento reúne barracas de artesanato e produtos agrícolas produzidos na região, além de apresentações culturais, artistas nacionais e com o fandango, dança típica da região.
Mais de 100 mil pessoas são esperadas.
A festa acontece há 29 anos e, é o principal evento da cidade fora da temporada de verão. São dez dias de exposição de produtos da terra, comidas típicas e apresentações artísticas da cultura local e dos indefectíveis sertanejos universitários.
Acontece também, apresentações do Coral Mirtillo Trombini, que desenvolve projetos artísticos e sociais na cidade, de grupos de fandango, capoeira, o Dueto de la Curva, que mistura circo com teatro, e as bandas “A Chave” e “Blindagem”.
A Festa Feira também conta com as oficinas “Turismo Rural”, “Biodiversidade na Produção de Aves e Suínos na Agricultura Familiar” e “Tecnologia na Aplicação de Defensivos Agrícolas”. Algumas apresentações acontecem na Praça dos Imigrantes e as oficinas no Teatro Municipal. Shows e a feira de produtos derivados da banana, a tradicional cachaça de Morretes e artesanato com fibras de bananeira, cipó e imbé, entre outros, são na praça Coronel Rômulo Pereira.
O destaque para a gastronomia vai para o barreado, prato típico da cidade. A feira começou há 29 anos porque agricultores da região se reuniram e decidiram que seria uma boa opção para comercializar seus produtos.
A cidade conseguiu preservar o setor histórico, mesmo com os desastres de 2011, e oferece todas as condições de segurança para receber visitantes.
Mais de 30 atrações entre shows, eventos culturais e esportivos, atividades para as crianças entre outros.
Conservas e compotas |
Farinha de mandioca |
8000 motociclistas invadem a cidade de Morretes. Festa Feira - 2013 |
ARTESANATOS
Artesanatos de Morretes |
Alambique de cachaça artesanal |
Alambique de cachaça artesanal |
Alambique de cachaça artesanal |
Alambique de cachaça artesanal |
Antigas cachaças morretianas |
Festa Feira de 2014 - Marcos Pereira e Walter Carneiro. |
SHOW DE ENCERRAMENTO
FESTA FEIRA - 2013
Festa Feira - Show com a dupla Willian & Renan. |
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PROGRAMAÇÃO DE OUTROS
EVENTOS DURANTE O ANO.
JANEIRO
FESTA DA CACHAÇA
Os tradicionais alambiques do município mostram sua produção com muita festa. Venda de produtos típicos além de outros derivados de cana-de-açúcar, são comercializados diretamente do produtor ao consumidor.
Local: Setor Histórico.
Os tradicionais alambiques do município mostram sua produção com muita festa. Venda de produtos típicos além de outros derivados de cana-de-açúcar, são comercializados diretamente do produtor ao consumidor.
Local: Setor Histórico.
FEVEREIRO
PASSEIO CICLÍSTICO
Com saída em Morretes e chegada em Antonina, com participação de cerca de 2000 pessoas, têm como objetivo a divulgação das duas cidades e seus atrativos.
MAIO
FESTA FEIRA AGRÍCOLA E ARTESANAL
Reúne expositores, agropecuaristas e artesãos, com objetivo de mostrar os produtos naturais e artesanais da região. Muita comida típica como o barreado e churrasco de búfalo, além de shows musicais e folclóricos.
Local: Setor histórico.
JUNHO
FESTA DE SÃO JOÃO BATISTA
Festa religiosa onde a comunidade angaria fundos para a Igreja.
Local: Ponte Alta.
SETEMBRO
FESTA DO BARREADO
Festa gastronômica em que o município mostra e comercializa a produção regional da cachaça, doces de banana, geleias, além do barreado, saboroso prato típico do Litoral.
Local: Setor Histórico.
Dia 08 – FESTA DA PADROEIRA NOSSA
SENHORA DO PORTO
Festa tradicional que tem início com novenas, missas e procissões pelas ruas da cidade, almoço típico com barreado e churrasco de búfalo, venda de artesanato e outras diversões, fazem parte da programação popular.
Local: Igreja Matriz Nossa Senhora do Porto.
OUTUBRO
Dia 31 – ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO
Comemorações cívicas, inauguração de obras, fazem parte das programações de aniversário do município.
Local: Rua XV de Novembro e vários outros locais.
MAIORES INFORMAÇÕES NA SECRETARIA DE TURISMO DA PREFEITURA DE MORRETES.
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GASTRONOMIA
BARREADO: Prato principal - típico da região.
Resumo: Descrito muitas vezes como símbolo de festa e fartura no litoral paranaense, o Barreado consiste em uma inusitada iguaria feita à base de carne, que é cozida exaustivamente junto com alguns temperos.
De sabor forte, considerado por muitos exótico, o prato está presente nas casas, festas comunitárias e também nos restaurantes, tendo seu consumo associado diretamente com o Fandango e o Carnaval, sendo também objeto de folclórica discussão entre parnanguaras, morretenses e antoninenses. Nas últimas décadas, porém, a tradição do Barreado transcendeu seu uso doméstico, tornando-se um elemento estratégico para o desenvolvimento de alguns municípios litorâneos, principalmente Antonina e Morretes. A partir daí foi concebida esta pesquisa, que têm como tese central de trabalho a percepção de que a tradição da degustação do Barreado no litoral paranaense se dá por conta de sua íntima relação com o contexto cultural local, mas também em virtude de estratégias políticas e econômicas que transformam, a partir da década de 1970, a produção e comercialização do prato em uma ferramenta de desenvolvimento regional.
Tal iniciativa de pesquisa se apoiou em fontes documentais e também orais, consideradas aqui essenciais para a compreensão do crescimento da comercialização da iguaria, bem como na leitura e discussão de alguns conceitos como memória, identidade, tradição e patrimônio, considerados fundamentais para o dimensionamento adequado do Barreado como iguaria culinária e também como uma manifestação cultural.
PELOS RESTAURANTES DE MORRETES.
Parati grelhado |
Batata Suiça |
Batata Suiça |
Caranguejo - Temporada - Final de novembro a fevereiro. |
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GALERIA DE IMAGENS ANTIGAS E RECENTES DE MORRETES.
Estrada velha da Graciosa |
Rio Nhundiaquara e o Hotel Nhundiaquara |
Igreja São Benedito |
Rua XV de Novembro - Antiga rodoviária |
Largo Dr. Rômulo José Pereira |
Estação Ferroviária de Morretes |
Rua XV de Novembro |
Rio Nhundiaquara e o Hotel Nhundiaquara |
Rio Nhundiaquara |
Rio Nhundiaquara, ao fundo: Casa Rocha Pombo. |
Rua XV de Novembro |
Grupo Escolar Miguel Schleder |
Rua Visconde do Rio Branco - à esquerda: Casa Paroquial. |
Rua José Moraes |
Casarios às margens do rio Nhundiaquara |
Colégio Estadual "Rocha Pombo" |
Rua XV de Novembro - enchente 1969 |
Ponte metálica sobre o rio Nhundiaquara |
Rio Nhundiaquara - gondoleiro de Morretes |
Fortaleza - antiga casa de Olindo Malucelli |
Fortaleza - antiga casa de Olindo Malucelli |
Rua do Colégio "Rocha Pombo" |
Rio Nhundiaquara - 13 de Julho de 1947 |
Rua do Colégio "Rocha Pombo" |
Ponte metálica - Rio Nhundiaquara - 1970 |
Praça Lamenha Lins |
Festa do Divino Espírito Santo-Visita casa de Roberto França. |
Rua Visconde do Rio Branco |
Ponte sobre o rio Nhundiaquara Porto de Cima - Morretes |
Rio Nhundiaquara - Centro |
Praça Lamenha Lins |
Praça Lamenha Lins |
Rio Nhundiaquara |
Cidade de Morretes |
Casa Rocha Pombo |
Casa Rocha Pombo |
Casa Rocha Pombo |
Casa Rocha Pombo |
Colégio Estadual "Rocha Pombo" |
Colégio Estadual "Rocha Pombo" |
Estação Ferroviária |
Foto tirada do interior do restaurante Nhundiaquara. |
Escola Municipal Miguel Schleder |
Largo Dr. Rômulo José Pereira |
Escola Municipal Miguel Schleder |
Vila Santo Antônio |
Colégio Estadual "Rocha Pombo" |
Praça Lamenha Lins |
Praça Lamenha Lins |
Largo Dr. Rômulo José Pereira |
Largo Dr. Rômulo José Pereira |
Rio Nhundiaquara - ao fundo: Igreja Nossa Senhora do Porto. |
Praça Lamenha Lins |
Rua das Flores |
Rua XV de Novembro |
São João da Graciosa |
Ponte sobre o rio Nhundiaquara- lado direito encontramos a Vila Santo Antônio. |
Rua XV de Novembro |
Banhistas no rio Nhundiaquara em dia de Festa Feira. |
Rua XV de Novembro |
Praça Lamenha Lins |
Rua das Flores |
Rua das Flores |
Degustando o delicioso barreado |
Largo Dr. Rômulo José Pereira |
Casa Rocha Pombo |
Casarios próximos a Estação Ferroviária na Praça Rocha Pombo. |
Igreja matriz Nossa Senhora do Porto |
Igreja São Benedito |
Largo Dr. Rômulo José Pereira |
Cemitério Municipal de Morretes |
Rio Nhundiaquara - Porto de Cima |
São João da Graciosa |
Rio Nhundiaquara |
Estrada da Raia Velha |
Praça Lamenha Lins |
Praça Lamenha Lins |
Praça Rocha Pombo |
Praça Rocha Pombo |
Busto de Rocha Pombo |
Praça Rocha Pombo |
Praça Rocha Pombo |
Prédio da família de Roberto França |
Rua XV de Novembro |
Largo Dr. Rômulo José Pereira |
Rua das Flores |
Rua XV de Novembro - domingo - turistas chegando para almoçar em Morretes. |
Rua Visconde do Rio Branco - Festa Feira |
Central - Vila Nova Itália |
Pico do Marumbi |
Praça Lamenha Lins |
Praça Rocha Pombo |
Central - sobrado dos Malucelli |
Central - sobrados da família Giovanni Malucelli. |
Rua das Flores |
Rua das Flores |
Coreto na Rua das Flores |
Coreto na rua das Flores |
Praça Rocha Pombo - Homenagem às Lavadeiras. |
Rua das Flores |
Rua das Flores |
Casarios às margens do Rio Nhundiaquara |
Praça Lamenha Lins |
Salão de Festas da Igreja Paroquial de Morretes |
Salão de Festas da Igreja Paroquial de Morretes |
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Pinturas - Quadros - Telas
Artistas plásticos morretenses: Theodoro De Bona, Mirtillo Trombini, entre outros.
Tela - Rua das Flores |
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Coletânea> Fotos de diversos autores, publicadas no facebook e na internet > Arquivo > Marcos Pereira.
História de Morretes.
Postado por Marcos Pereira.
em 06 de Julho de 2013.
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