O Farol das Conchas na Ilha do Mel, 1919.
O primeiro projeto para a construção de um farol no Morro das Conchas, na Ilha do Mel, foi elaborado pelo engenheiro Emilio Gengembre, em 1854. Zacarias de Góes e Vasconcellos, primeiro presidente da província, entregou o projeto ao governo imperial, mas não teve andamento. Em 1857, Victor Tiago Subrá, capitão do porto de Paranaguá, alertou sobre a necessidade do farol, mas foi só em 1860 que o Ministério da Marinha autorizou a realização dos estudos oficiais para a colocação do farol. Esses estudos foram realizados, em 1861, por uma comissão formada pelo engenheiro Marine Chandler, e pelos capitães Gabriel Ferreira da Cruz e Tiago Agnesse. A comissão legitimou a escolha do Morro das Conchas não só pela sua elevação acima do nível do Mar e posição estratégica, mas também por haver, nas proximidades, os materiais necessários para a sua construção.
A obra demorou a se concretizar. Em 1864, o governo provincial cobrava soluções do governo imperial, alegando que a construção do farol era uma questão humanitária “porque poupará muitas vidas que podem perecer por falta desta providência”. Novos estudos e orçamentos foram realizados em 1867, pois o governo provincial tinha urgência do farol para “evitar que os navios, durante a noite, larguem ferro no lugar onde o cabo do telégrafo atravessa a barra”.
Em 1868, quando o vapor São Paulo, conduzindo 200 feridos da Guerra do Paraguai, naufragou na Baía de Guaratuba, quando o seu destino era a Baía de Paranaguá, a necessidade do farol se tornou mais evidente, pois à noite era muito difícil se orientar na costa. Em 1870, o engenheiro Zozimo Barroso foi incumbido, pelo governo imperial, de adquirir, na Escócia, vários faróis para serem instalados no litoral brasileiro, dentre eles o farol da Ilha do Mel, que seria idêntico ao farol de Itapuã (Bahia), ambos fabricados pela empresa P & W MacLellan.
As peças do farol chegaram em Paranaguá em 1871 e as obras de instalação ficaram a cargo do 1º tenente José Maria do Nascimento e o engenheiro civil Júlio Álvaro Teixeira de Macedo. Para transportar as peças para o alto do Morro das Conchas, o engenheiro solicitou ao Ministério da Marinha o fornecimento de trilhos e de uma máquina a vapor. O farol foi inaugurado em 1872.
A foto abaixo é de 1919, quando a Ilha do Mel já era considerada o primeiro recanto turístico do estado do Paraná, frequentado, principalmente, pela elite curitibana.
A obra demorou a se concretizar. Em 1864, o governo provincial cobrava soluções do governo imperial, alegando que a construção do farol era uma questão humanitária “porque poupará muitas vidas que podem perecer por falta desta providência”. Novos estudos e orçamentos foram realizados em 1867, pois o governo provincial tinha urgência do farol para “evitar que os navios, durante a noite, larguem ferro no lugar onde o cabo do telégrafo atravessa a barra”.
Em 1868, quando o vapor São Paulo, conduzindo 200 feridos da Guerra do Paraguai, naufragou na Baía de Guaratuba, quando o seu destino era a Baía de Paranaguá, a necessidade do farol se tornou mais evidente, pois à noite era muito difícil se orientar na costa. Em 1870, o engenheiro Zozimo Barroso foi incumbido, pelo governo imperial, de adquirir, na Escócia, vários faróis para serem instalados no litoral brasileiro, dentre eles o farol da Ilha do Mel, que seria idêntico ao farol de Itapuã (Bahia), ambos fabricados pela empresa P & W MacLellan.
As peças do farol chegaram em Paranaguá em 1871 e as obras de instalação ficaram a cargo do 1º tenente José Maria do Nascimento e o engenheiro civil Júlio Álvaro Teixeira de Macedo. Para transportar as peças para o alto do Morro das Conchas, o engenheiro solicitou ao Ministério da Marinha o fornecimento de trilhos e de uma máquina a vapor. O farol foi inaugurado em 1872.
A foto abaixo é de 1919, quando a Ilha do Mel já era considerada o primeiro recanto turístico do estado do Paraná, frequentado, principalmente, pela elite curitibana.
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