
Olá, Curiosos,
Para começar a semana sobre a Escócia, temos que falar primeiramente da sua História. Em 1286, o Rei Alexandre III da Escócia morreu após uma queda de cavalo. Ele não tinha filhos para sua sucessão, mas tinha uma neta de três anos que se chamava Margareth, que vivia na Noruega.
A Escócia tinha um Clã de Lords que se denominavam os "Guardiões", que protegiam os Reis e os Reinos e a ordem do Rei naquele momento era garantir que sua neta tomasse o poder em seu lugar e foi dada a esses guardiões a obrigação de protegê-la. Para que a menina fosse protegida, fizeram um Tratado de Casamento dela com o Príncipe Eduardo, que era vizinho, ali na Inglaterra, mas isso não unia os Reinos, mas, tornava-os mais seguros, ou seja,
"Cada um na sua onda
Cada um na sua prancha
Eu não vou lá no seu barco
Tu não vem na minha lancha"
Eu não te invado e você não me penetra.
O tratado de casamento garantia que as Leis da Escócia seriam preservadas perpetuamente. Mas, a menina morre quatro anos depois, a caminho do casamento, aos sete anos. Só pra constar, quando os monarcas casavam crianças, eles não iam lá pra transar sendo crianças, não. Eles iam para já serem criados no lugar onde reinariam, para evitar choques culturais. Mas, as núpcias de fato eram somente após a menstruação, nas meninas, ou aos primeiros sinais de amadurecimento genital no caso dos meninos.
A menina vem de barco para a Escócia e morre de "enjôo do mar" mas, há controvérsias que teria tido uma desinteria intestinal. Teria comido jujubas envenenadas? Tudo era possivel nesse tempo.
Então apareceram Treze Clãs para assumirem o trono. Vendo que o pau ia comer feio entre as famílias, resolveram convidar um mediador. Ingenuamente, convidaram o Rei Eduardo I, que respondia pela alcunha de "Pernas Longas" devido a altura exagerada pra época. Eduardo vai lá e arma pra se dar bem.
Pega as treze famílias, faz elas assinarem lealdade a ele, se declara Lord Escocês, descarta todas as famílias que não conseguem provar sua autêntica linhagem e declara o mais "controlável" Rei da Escócia, assim, Rei João Balliol, que já tinha lhe jurado lealdade, assume o trono. Eduardo estava em Guerra com a França (Muito normal ter guerra com a França naquela época), e obriga Balliol a mandar todos os Escoceses para lutar pela Grã-Bretanha. Os escoceses acham estranha a ordem:
- Pera aí? Todo mundo? Vai geral de lá também?
- Não, de lá só meia dúzia.
- Tá de brincadeira né, Eduardo?
Os Guardiões entram em cena e não aceitam as ordens do bobão do Balliol.
Eduardo fica puto e decide invadir a Escócia.
Ele vai e toma posse, afinal todas as famílias lhe juraram Lealdade, inclusive o Rei.
Assim começa a Guerra da Independência Escocesa, afinal, eles queriam de volta a autonomia que o vizinho ladrão havia tirado.
A Escócia parte pra briga.
Muitos foram os heróis da independência Escocesa, que só aconteceu mais de trinta anos depois, em 1326, mas como sempre tem uns que aparecem mais que os outros, destacaram-se bravamente Robert e Eduardo de Bruce (Pai e filho) e William Wallace, que é retratado no filme fictício de Mel Gibson, que usa alguns fatos reais e muitos outros fictícios, "por exemplo", para os Escoceses quem realmente responde por Coração Valente é o Robert de Bruce e não usavan Kilt naquela época, somente um século depois. Uma curiosidade cada Clã usa um Xadrez diferente e muito menos pintavam a cara de azul, que era uma tradição Celta de mais de mil anos antes. Mas a história não é assim tão facinha e a vida não era um morango.Muitos foram os conflitos e milhares de pessoas morreram nessas guerras. A Inglaterra queria aquelas terras a todo custo. Diversos tratados de casamentos, rainhas decaptadas, assassinatos e muita confusão.
O conflito com a Inglaterra continuou por mais de duzentos e cinquenta anos. Pense num povo insistente.

Até que finalmente, depois de muita tramóia,
em 1603, Escócia e Inglaterra se uniram sob um só rei. Filho de umas dessas rainhas decaptadas na Idade Média, Rei Jaime I.
Sua mãe, Mary Stuart que é de quem vamos falar nesse Post.
Ufa... Segue comigo, tive que dar essa volta pra vocês não ficarem boiando.
Para falar sobre Mary Stuart, Rainha da Escócia, inevitavelmente terei que falar sobre sua prima Elizabeth da Inglaterra.
Sabe aquela prima falsiane? Pois bem, essa era Elizabeth.
Elizabeth nutria uma inveja incontrolável de Mary, elas estavam em uma disputa acirrada e não era por qualquer coisa, era pelo trono da Inglaterra. Como comecei o Post falando sobre Eduardo I, ter ido lá e usurpado o Trono Escocês, depois disso, muita água passou embaixo da ponte, aliás, muito sangue também, mas é aquela velha pergunta.
"Nunca se deram bem, tão brigando agora por causa de quê?”, enfim, sempre houve uma disputa, hora explícita e hora embutida entre os dois Reinos. Só que essa disputa ficou feia quando entraram na jogada duas mulheres empoderadas e perigosas.
Mary era filha única de Jaime V, da Escócia, em pleno século XVI, os países ainda não tinham seus limites e legislações definidas. Somente Portugal, como eu explico no Post do Descobrimento do Brasil. Seu pai morre jovem aos trinta anos, e já estava prestes a dar o último suspiro quando lhe deram a notícia que ao invés do herdeiro macho esperado, havia nascido uma princesinha linda de cabelos castanhos avermelhados. Foi a gota que faltava. Papai morreu. DEUS O TENHA.
Mary foi nomeada recém-nata herdeira do Trono e assumiu aos nove meses. Uma bebê ainda e já era Rainha da Escócia e pra não perder tempo já casaram ela com o Príncipe da França, Francisco II.
Então a pequena Mary, separa-se de sua mãe e vai ser criada na Corte Francesa ao lado se seu futuro marido.
O ambiente político caótico que levou à sua deposição envolvia uma disputa entre os cristãos da Santa Sé e os reformados, pois os primeiros nunca reconheceram o casamento de Henrique VIII com Ana Bolena e, portanto, consideravam Elizabeth uma monarca ilegítima. Por isso, desde cedo, Mary requisitava o trono inglês, gerando grande atrito entre o país e a Escócia.
Mary tinha alguns acordos assinados com o Ex-Sogro, um deles era que em Caso da Inglaterra entrar em Guerra com a Escócia, eles bancariam a Guerra, mas na verdade nada disso estava bem fechado e Mary mostrou sua inabilidade em governar quando constatou que esses documentos não a protegiam em nada. Muito pelo contrário.
Mary confiava no sogro e não imaginava que seria traída.
Quando Mary tinha quinze anos se casou com Francisco, de catorze, e já estava doida pra casar, tiveram um casamento luxuoso na Catedral de Notre-Dame.
Francisco ascendeu ao Trono aos quinze anos quando já estava casado com Mary há um ano. Mas, meses depois de tornar-se Rei, tem uma Otite que o leva à morte.
Após a morte do marido sua sogra, Catarina de Médice que a criou como filha, começou a mostrar a que veio, cortou os benefícios de Mary na Corte e proibiu que ela se casasse com o próximo Rei na sucessão, além de recolher todas as joias que ela havia recebido da Corte Francesa.
Mary Stuart retorna à Escócia, onde passou a governar de fato, aos dezenove anos de idade.
Mary foi criada no Catolicismo, assim como seu primeiro marido, e isso era um grande problema entre as duas rainhas. Por quê, gente?
Elizabeth era filha de Ana Bolena, a causadora do rompimento da União de vinte e três anos de Henrique VIII, com Catarina de Aragão. Como não conseguia se livrar de Catarina e a igreja não aceitava o divórcio, rompeu com a Igreja, fundou o que depois seria a atual Igreja Anglicana, para se unir à Amante Ana, que exigiu que só dormiria com ele casando-se e dessa união nasceu Elizabeth.
Ana não engravidou de um menino, Henrique já sabia o caminho das Pedras e divorciou-se e acusando-a de adultério, aceitou após um julgamento fajuto, decaptá-la. Casando-se dez dias depois com uma das damas de companhia de Ana, Jane Seymor, com quem tem seu primeiro filho homem e com quem tenta a todo custo fazer um casamento com Mary. Mas, para azar o dele, quem chega ao trono é a filha de Ana: Elizabeth. Que a Inglaterra considerava bastarda.
Henrique VIII, havia tentado um contrato com o tutor da Mary, dando em troca sua filha Elizabeth para se casar com o filho dele, no acordo Ana casaria com Eduardo e Elizabeth com o filho do Conde de Arran.
Mas a mãe de Mary, Marrie de Guise prefere fazer o contrato com a França, sua terra natal.
Ao contrário de Mary, Elizabeth é criada presa, sob ameaça constante de ser assassinada antes de assumir o Trono, então o medo pairava no ar. Foi criada como uma empregada que fazia serviços domésticos impostos pela madrasta Catarina Parr, última esposa de Henrique.
Aí você pensou... ah foi nela que se inspiraram pra escrever Cinderela? Nananinanão, ela Não ia a bailes e nem tinha interesse em homens e ainda tinha que aturar brincadeiras libidinosas do "padrasto" que invadia constantemente seus aposentos e batia em sua bunda de "brincadeirinha" e rasgava suas camisolas de "brincadeirinha", só que a madrasta um dia deu uma crise de ciúmes e mandou Elizabeth embora e depois da morte de Catarina, o abusador tentou casar-se com ela e tudo isso veio à tona. Os meio-irmãos de Elizabeth ficaram putos da vida, Elizabeth foi confrontada, mas mediante o ódio estampado em sua cara, foi declarada inocente e ele foi decaptado.
Então a inimiga de Mary, não tinha tantos motivos quanto Mary para sorrir.
Então ganhou a fama de ter um mau humor lascivo, ser explosiva, metódica, sistemática, como toda virginiana, mas, o pior era que além de Virginiana, era Virgem. Resolveu que não ia dar pra ninguém e pronto. O cara tinha traumatizado ela.
Mary já era uma mulher alegre, sedutora, espalhava aos quatro cantos do mundo que adorava sexo e isso incomodava muito Elizabeth. Em cartas trocadas ela dizia à prima que não podia continuar se comportando daquela maneira.
Mary e Elizabeth, aproximavam-se.
Elas trocavam cartas direto, nas cartas se tratavam como irmãs, mas Elizabeth achava uma afronta, pois constantemente Mary dava uma jogada na cara de Elizabeth que ela não deveria "estar" Rainha.
Mary foi criada em uma Corte com muita força e tinha como suas "tutoras" duas mulheres fortes e ambiciosas que influenciaram muito em sua personalidade, mas deixaram a desejar no quesito governar.
Catarina de Médice e a amante do Rei Diana de Poitiers.
Mary casou-se a primeira vez por contrato e não queria repetir o feito.
Influenciada por sua mãe e pelo Rei da França, Mary não mede o poder de Elizabeth e reinvidica a Coroa da Inglaterra, tratando a mãe de Elizabeth como Prostituta destruidora de casamentos e Elizabeth como bastarda. Mexeu com fogo.
Várias revoltas Protestantes aconteceram na França e na Escócia ao mesmo tempo, a França não pode dar atenção ao fato, tinha que resolver seus próprios problemas e a mãe de Mary, sozinha na Escócia, perde o direito de Mary à sucessão do Trono Inglês e Mary não fica nada satisfeita com isso.
Quando seu marido morreu, a Prima Elizabeth propôs uma aliança através de um casamento arranjado, mas essa disse que não aceitava mais alianças e iria se casar com quem amasse.
Isso ferrou a vida de Mary e poderia ter evitado tudo isso, mas, Mary era leonina, não gostava de ser manipulada.
Elizabeth propôs que Mary casasse com Conde Robert Dudley, com quem na boca pequena diziam ter um caso. Mas, Mary não aceitou de jeito algum. Temendo justamente que poderia estar tratando com um traidor.
As duas nunca se viram e todo o relacionamento delas era por meio de cartas, talvez isso tenha agravado a amizade das duas, a falta de contato humano.
Mary era linda, poliglota, inteligente, alegre e uma excelente Amazonas.
Na volta à Escócia, Mary é comparada constantemente com o comportamento perfeito da prima e isso começa a gerar um desconforto.
Mary se apaixona e casa-se novamente, com Lord Danrley que era um cara pouco aceito na Escócia. Pra começar ele era Bissexual em um país protestante e isso ficava explícito quando estava bêbado.
Esse foi um passo errado.
Depois disso, a Escócia começou a se virar contra Mary, vendo Elizabeth como um exemplo de mulher que era casada com seus deveres e com seu país. Já Mary tida como uma sedutora.
Até mesmo seus irmãos se voltaram contra ela e tentaram tirá-la do Trono em favor de Elizabeth, perdendo as batalhas e ela mandou que os exilassem até a morte.
A Escócia era uma terra de homens rudes e o Lord Danrley, um homem até afeminado, casou-se com a Rainha, então havia um preconceito rolando.
Mary engravida do seu primeiro filho.Como esse comportamento dissoante do marido começou a aparecer depois da gravidez de Mary confessava ao amigo Rizzio suas insatisfações e que dizia que o cara não mais comparecia, ela decidiu que não iria dar a Coroa matrimonial ao marido, que passaria a ele o direito de sucessão ao trono, em caso de morte dela sem herdeiros. Um grupo começou a botar pilha em Lord Danrley que resolve se aliar a eles e uma noite em que Mary jantava com Rizzio e outros amigos, invadiram e assassinaram Rizzio. Mary foi considerada adúltera e ficou presa.
Logo em seguida Lord Danrley e Mary fazem as pazes. Ela percebe que não poderia mais contrariar os Lords da Corte.
Junto a Danrlay resolve perdoar todos eles.
Mary tenta novamente se aproximar de Elizabeth. Oferecendo a ela o filho como afilhado.
O Bebê nasce. É um menino e Mary cumpre seu compromisso com o seu Reino.
Logo em seguida Lord Danrley e Mary fazem as pazes. Ela percebe que não poderia mais contrariar os Lords da Corte.
Junto a Danrlay resolve perdoar todos eles.
Mary tenta novamente se aproximar de Elizabeth.
Danrley começa a agir estranhamente com Mary. Essa desconfia, mas nao sabe que o traíra estava mandando cartas ao exterior difamando-a e dizendo que tinha um caso com outro secretário da Corte, o Conde de Bothwell.
Ela pensou em um divórcio, mas isso atrapalharia sua imagem de Rainha Católica que era sua maior força contra Elizabeth.
Em uma noite, Edimburgo é acordado por uma explosão.
Lord Danrley foi assassinado.
Elizabeth manda uma carta para Mary se afastar do Conde de Bothwell. Pensou que isso era armação da prima. Ela estava sozinha e sentia -se forte ao lado de Bothwell que foi acusado de tramar a morte de Danrley e depois considerado inocente.
Começaram a desconfiar que ela tinha assassinado o marido e tudo piorou.
Mas... de inocente O Conde Bothwell não tinha nada, fez com que os Lords assinassem um papel autorizando sua união com Mary, depois arquitetou um plano, sequestrou o bebê de Mary e levou para o Castelo de Dumbarton acompanhada de quatrocentos homens, sendo obrigada a casar-se com ele na presença daquelas testemunhas, ou seu herdeiro seria morto. Eles se casaram e ela foi estuprada para consumação.
Mary tinha vinte e quatro anos e tentou pedir ajuda por cartas para Catarina de Médice e Elizabeth. Estas negadas.
Bothwell acabou mexendo com Mary no que ela mais gostava: Sexo de qualidade.
Ele começou a dominá-la e os dois apresentavam vários surtos de ciúmes.
Baixavam o barraco na frente de todo mundo. Mostrando fragilidade e seus irmãos se aproveitaram mais uma vez para tentar tomar o trono de volta, pois quem passou a mandar era o Bothwell.
Mary estava em sua segunda gravidez e começaram os rumores que os dois já se relacionavam antes devido ao tamanho da barriga, sendo descartada tal possibilidade depois, quando descobriram que eram gêmeos.
Ela foi levada pelos Lords e presa em outro lado da Ilha. Perdeu os gêmeos e foi obrigada a assinar a abdicação do Trono para seu filho Jaime que ainda tinha a alcunha de ser " O filho feio de um casal bonito".
Enquanto isso os rumores de que ela havia assassinado o ex marido só aumentava.
Foi quando através de prováveis falsificações surgiram cartas com algumas palavras adicionadas de Mary para Bothwell que a incriminavam por adultério antes da morte de Danrley. Mas as cartas originais foram queimadas por Jaime I tentando limpar o nome da mãe.
A inocência de Mary só foi provada quatro séculos depois, em 2015.
Segundo Caroline Bingham, biógrafa de Lorde Darnley, “na noite de sua morte, ele foi acordado por pessoas de fora de sua hospedagem, que temiam por sua vida”. “Não parando para se vestir, ele e seu servo tentaram fugir, usando lençóis para descer de uma janela”. “Quando eles chegaram ao jardim, foram cercados e estrangulados ou sufocados, e depois removidos para o pomar onde os corpos foram encontrados.” Com efeito, acredita-se que a explosão fora detonada após o assassinato, para despistar a verdadeira causa da morte.
Foi o gancho que Elizabeth precisava para tirar Mary do seu caminho.
Começou a jogar sujo com cartas falsas, panfletos com imagens de levianismo da Prima, com imagens dela transando com o Conde sendo casada ainda com Darnley, imagens dela como uma sereia e ele como uma lebre, Este cartaz foi um d⁷os muitos impressos em Edimburgo durante a primavera de 1567. Na cultura popular elisabetana, a sereia simbolizava uma prostituta e a lebre era a insígnia de Bothwell. As iniciais ‘IH’ se referem ao seu nome completo ‘James Hepburn’. ‘MR’, é claro, é de ‘Maria Regina’, ou seja, Rainha Maria. Ela ficou devastada por esta calúnia, e sua reputação na Escócia nunca se recuperou.
Mary começou a tramar para tomar o trono, mas se deu mal.
Logo depois, sem um julgamento de verdade (apesar de um de fachada), Stuart foi declarada culpada e condenada à morte. Sabendo de sua sentença, ela passou seus dias finais com orações e a redação de cartas de despedida.
Em janeiro de 1570 o irmão de Mary morre e ela tenta um acordo que deixaria seu filho ser criado por Elizabeth e ela voltaria a Escócia e após sua morte, o reino seria unificado.
Mary continuou presa, mas mediante cartas tentava se aproximar do filho na esperança dele a libertar.
Mas Jaime, também desejava o Trono e se uniu a Elizabeth para ser seu sucessor legítimo, uma vez que Elizabeth não tinha herdeiros.
Muitas intrigas aconteciam quando surgiam revoltas e essas caíam na conta de Mary.
Elizabeth decidiu que iria perdoá-la caso se torna-se protestante e abdicasse de vez a ideia de assumir o trono Inglês. Mas, Mary decidiu armar sua própria defesa confiando que a Igreja Católica era mais forte e que teria aliados. Se ferrou.
Em 25 de outubro, foi condenada à morte por traição e conspiração contra a Rainha.
Foi construído um andaime no Grande Salão do Castelo de Fotheringhay, onde ela seria decapitada no dia seguinte. Com um vestido vermelho, a cor do martírio, ela entrou de cabeça erguida no salão. Empunhando uma bíblia e um terço.
Após dizer ao Carrasco que o perdoava pelo que sabia que ele era obrigado a fazer, o carrasco consternado com o pedido, errou o golpe, pegando ao lado do crânio, não matando Mary, o que levou a plateia ao pânico, como se fosse algo errado o que estariam fazendo, o carrasco deu o segundo golpe e a cabeça de Mary caiu ao chão e para pavor de todos o corpo continuou se movendo como se tivesse vida, a plateia se desesperou, mas era seu cãozinho inseparável que estava embaixo de seus trajes e esse levou o terceiro golpe.
Segundo relatos, em seu leito de morte Elizabeth teve visões de Maria e chorou de arrependimento pela execução da prima. E, ironicamente, ela acabou sendo substituída pelo filho de Maria, Jaime, que governou Inglaterra e Escócia até sua morte em 1625.