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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Jaguariaíva – Igreja do Bom Jesus da Pedra Fria

 

Jaguariaíva – Igreja do Bom Jesus da Pedra Fria


A Igreja do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria foi construída entre 1869 e 1870. Foi matriz da cidade até 1954, quando foi fechada. Em 1964 foi reaberta.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Igreja do Bom Jesus da Pedra Fria
Localização: Praça Dona Izabel Branco, s/n – Jaguariaíva-PR
Número do Processo: 04/87
Livro do Tombo: Inscr. Nº 89-II

Descrição: Por essa região passava o “caminho das tropas”, ligando Viamão, no Rio Grande do Sul, a Sorocaba, em São Paulo, sendo paulistas e curitibanos seus primeiros povoadores brancos. Em 1726 e feito o primeiro registro de propriedade de terra, sendo paulatinamente ocupada a região por fazendeiros de criação de gado. Como centro do comércio à beira da estrada, desenvolveu-se um povoado que no século seguinte (1823) é levado à categoria de freguesia e, em 1875, à categoria de município.
A Igreja do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria teve sua construção iniciada em 1869 e concluída no ano seguinte. Funcionou como matriz da cidade até 1954, quando essa função foi atribuída à Igreja de São Francisco das Chagas, construída na parte de baixo da cidade, área para qual se deslocara o centro social e econômico. A perda da sua função de matriz provocou a sua desativação por alguns anos. Em 1964, porém, foi reaberta por força da pressão da comunidade e reação das autoridades eclesiásticas locais, que procederam à sua reforma e ampliação.
Segue o programa arquitetônico tradicional de nave, duas torres, capela-mor e sacristia. A composição plástica revela o confronto entre um arcabouço luso-brasileiro com um vocabulário neogótico, em voga na arquitetura religiosa da Segunda metade do século XIX, notadamente no estado do Paraná, por influência do clero de origem alemã. Contrapõe-se, assim, nessa igreja, uma volumetria e uma disposição de cheios e vazios típica da tradição lusitana, com as vazaduras ogivais e os zimbórios delgrados das torres, característicos da contribuição do imigrante do Norte da Europa.
ARANTES, Aimoré, SHUNEMANN, Jarbas, ZUCCHERELLI, Moara.
Fonte: CPC.

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