terça-feira, 27 de março de 2018

Esquina entre a Marechal Deodoro (com seu alinhamento original) e a Rua Barão do Rio Branco. Data: início dos anos 60. Acervo: Cid Destefani. Foto: autor desconhecido. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (17/05/1998)




O leito da rua ainda era de paralelepípedos e as calçadas de lajotas de cimento. O alargamento atingiu a face esquerda da rua, numa faixa de largura equivalente a do estacionamento mostrado na foto.

Rua São Francisco, a antiga Rua do Fogo. Data: 1923. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (17/05/1992)





Rua São Francisco, a antiga Rua do Fogo. Data: 1923. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 17/05/1992)

"A Rua do Fogo não nominava toda a extensão da atual São Francisco, pois esta, em outros trechos, possuía outros nomes como Rua do Hospício e Rua do Terço. Por Rua do Fogo era denominada a parte que hoje vai da Presidente Faria até a Barão do Serro Azul. Somente em novembro de 1867 ela passou a ser chamada de Rua São Francisco.

Na foto, é possível observar à direita o prédio da Delegacia Fiscal. Neste local funcionou durante o século XIX a primeira sede do Clube Coritibano. O prédio foi demolido no início da década de 40 para dar lugar ao alargamento da Barão do Serro Azul.

Vindo lá de baixo, passamos pelo consultório dentário de Eduardo P. Reginato seguido da alfaiataria de Hugo Momoli, do escritório de representações de Pedro Kneib e a casa onde residia o italiano Domingos Fucci, excelente artista de teatro amador. O HOTEL Palácio Riachuelo ficava na esquina desta rua. Continuando, passamos pela fábrica de chapéus para senhoras de Santo Gussi, tendo em frente a tinturaria São Francisco. O consultório do odontólogo Ewaldo Schiebler professor da UFPR e excelente fotografo amador. O Salão São Francisco e a floricultura A Orquídea. A Casa de Saúde São Francisco dirigida pelo famoso médico Dr. Jorge Meyer, o doutor 'Maia'. 

Em frente ficava a Foto progresso de Augusto Weiss, um dos pioneiros da arte em Curitiba. No outro lado, no mesmo endereço, funcionavam a fábrica de carimbos e gravações de medalhas de Frederico Tod e a vidraçaria dos irmãos Castro. A papelaria e livraria de Max Roesner, em frente as conjugadas Flora Crisântemo e Funerária São Francisco. A loja de materiais elétricos e utilidades de Botelho de Souza, a casa de sabão e cera de assoalho pertencente a Mariano Campos Hidalgo, a Relojoaria Suiça, ao lado da Litografia Progresso de Rômulo César Alves, que fazia rótulos para barricas de erva-mate, cartazes e reclames em qualquer dimensão. O atacadista Guisardo Pilati, Mansur N. Mansur, a papelaria de João Haupt e finalmente a Farmácia Moderna".

Avenida Vicente Machado entre as ruas Jerônimo Durski e Francisco Rocha, em direção ao Centro. Região conhecida como "Bragalândia". Data: setembro de 1950. Foto: Arthur Wischral. Acervo Cid Destefani. Gazeta do Povo, Nostalgia (22/06/1997)

Rua Nilo Cairo, quase na esquina com a Mariano Torres. Data: 1956. Foto: Arthur Wischral. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (17/01/1999)


Correios, Rua Presidente Faria Data: 19/07/1940. Foto: Domingos Foggiatto. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (12/05/1991)






"No começo do século a rua presidente Faria se chamava rua Garibaldi, e a atual praça Garibaldi era o Largo Dr. Faria. Houve, portanto, uma permuta. É possível ver as pilastras do muro que cercava o prédio da UFPR. Ao fundo o prédio dos Correios e Telégrafos, construído em 1935 no terreno onde antes funcionara a segunda sede do Tiro Rio Branco".



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Inauguração do prédio em 1935 (Gazeta do Povo, 31/08/2014)


"Durante o Estado Novo, conceitos como funcionalidade, eficiência e economia foram aplicados na arquitetura de obras públicas de todo o país. Linhas geometrizantes passaram a caracterizar os edifícios escolares da época e um projeto nacional de padronização arquitetônica foi posto em prática nos prédios que compunham o então Departamento de 
Correios e Telégrafos. 














Fonte da Imagem 

 
Curitiba teve construída sua sede dos Correios, em 1934, dentro das concepções propostas por arquitetos cariocas, contratados para idealizarem os projetos. Em  suas criações, os prédios se concentravam estrategicamente nas esquinas e se caracterizavam  por acessos independentes entre si, segundo uma hierarquia funcional. 

















 
Planta baixa do pavimento Térreo 


Amplos salões de atendimento ao público, executados com grandes vãos e despidos de ornamentos, localizavam-se no interior da obra".


Bahls, Aparecida Vaz da Silva. A busca de valores identitários: a memória histórica paranaense. Tese de doutorado em História pela UFPR. Curitiba, 2007 

Citando 

SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil, 1900-1990. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999, p. 66-71



 Vista noturna

quinta-feira, 22 de março de 2018

Estrada da Graciosa Década de 40.

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Estrada da Graciosa Década de 40

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MATINHOS MEADOS DE 30

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CENTRO DE MATINHOS

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