sábado, 29 de janeiro de 2022

Revendedora Chevrolet de Freitas & Filhos, em 1926, na Av. Vicente Machado esquina Cel. Pedro Ferreira, no município de Palmeiras, Paraná. (Foto: Acervo I.H.G. de Palmeira) Paulo Grani

 Revendedora Chevrolet de Freitas & Filhos, em 1926, na Av. Vicente Machado esquina Cel. Pedro Ferreira, no município de Palmeiras, Paraná.
(Foto: Acervo I.H.G. de Palmeira)
Paulo Grani


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A EPIDEMIA PÔS FORA DE SERVIÇO MAIS DE 100 TRABALHADORES

 A EPIDEMIA PÔS FORA DE SERVIÇO MAIS DE 100 TRABALHADORES


Nenhuma descrição de foto disponível." Essa foto de José Juliani nos obriga a pensar no destino desses trabalhadores, homens e crianças, que rasgaram a estrada de ferro em meio a selva paranaense - escura, úmida e densa.
Eles abriram o caminho no "inferno verde" no início dos anos 30; caíram de cabeça nesse "caldeirão da malária" que fervia por aqui.
É estranho que hoje saibamos tão pouco sobre esses homens e sobre a aventura que viveram. Aqui, de fato, uma história épica que não conhecemos.
Gastamos tempo, dinheiro e pesquisa para restaurar uma locomotiva que nem passou por aqui. Mas sobre a vida dos operários que assentaram os trilhos e dormentes pouco se sabe. É assim mesmo: a produção de conhecimento também está a serviço da mitificação de realidades que não existiram.
Adiante, transcrevo um pequeno episódio desse épico narrado pelo engenheiro Arthur Rangel Christoffer, responsável pela administração da construção da estrada de ferro Paraná-São Paulo:
' Desde o dia 1º do corrente ano [1935] que está correndo o trem de passageiros até Londrina e, si dentro dos precisos termos do contracto não foi concluída a obra, foi porque houve o imperioso motivo de força maior ― a epidemia da maleita ― que assolou Jatahy, mas, dentro dos precisos termos contractuaes ella esteve terminada, tanto que a sua digna directoria prorrogou o prazo e, sua expectativa foi mesmo excedida, pois quando julgava que só em agosto estaria terminada, já nos últimos dias de junho trafegavam sobre a ponte os trens de carga e por isso porque, cedida a epidemia, pudemos obter o rendimento de mão de obra em condições normais. Essa verdadeira calamidade pública, que este anno se manifestou com singular violência em Jatahy, a ponto de o governo do Paraná enviar para ahi uma missão médica, causou também a nós não pequenos prejuízos, pondo fora de serviço mais de uma centena de operários e obrigando-nos a manter serviços médicos e hospitalares aqui em Londrina e em São Paulo, além de soccorros às famílias dos operários doentes, que por dever de humanidade lhes prestamos '. "
Trecho do discurso do engenheiro construtor da estrada de ferro São Paulo-Paraná, Arthur Rangel Christoffer. Publicado no Correio Paulistano, 1º de agosto de 1935.
(Texto e foto etraídos de doclondrina.blogspot.com).
Paulo Grani

MARIA BUENO

 MARIA BUENO


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“ Maria da Conceição Bueno (Morretes, 8 de dezembro de 1854 - Curitiba, 29 de janeiro de 1893) é considerada uma "santa popular" no Estado do Paraná. Maria Bueno foi brutalmente assassinada por um soldado em um local próximo a atual Rua Vicente Machado, no centro de Curitiba.
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Conta-se que no local de sua morte foi colocada uma cruz de madeira, tornando-se um lugar de preces onde devotos afirmavam ter seus pedidos atendidos por Maria. A sua sepultura, no Cemitério São Francisco de Paula, recebe um grande número de visitantes, no feriado de Finados (2 de novembro).
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Assassinato de Maria Bueno
Sua história é cercada de lendas e mitos e foi, recentemente, contada numa minissérie de quatro capítulos da Rede Paranaense de Comunicação.
Maria Bueno gostava de dançar e frequentar bailes. E em um desses bailes conheceu Inácio Diniz, anspeçada do Exército, com quem passou a viver em concubinato.
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Em um certo dia haveria um grande baile na cidade e ela queria participar. Porém, Diniz não queria permitir, pois na ocasião ele estaria em serviço no quartel. Os dois discutiram fortemente e Diniz foi para o aquartelamento.
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Mais tarde, contrariando Diniz, Maria Bueno foi ao baile. E de madrugada, desconfiado, Diniz saiu escondido do quartel e foi espionar se Maria Bueno realmente havia ido ao baile; permanecendo de tocaia no caminho que ela teria de fazer para voltar para casa. Quando Maria Bueno passou, matou-a com um punhal desferindo-lhe grande quantidade de golpes pelo corpo.
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O crime abalou a pequena Curitiba da época. Diniz foi preso e levado a julgamento, mas foi absolvido devido seu álibi, por constar como em serviço no quartel e ninguém ter testemunhado sua ausência. O que então gerou grande indignação popular.
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Durante a Revolução Federalista, Diniz, então fora do Exército, foi apanhado com algumas mulas roubadas. Preso, foi sumariamente fuzilado pelos federalistas. O que na voz do povo passou a representar como um castigo divino.
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Referências
↑ Maria Bueno, história de sua vida, fotos As Novidade - acessado em novembro de 2014
↑ Maria Bueno[ligação inativa] Matéria do Jornal Gazeta do Povo, Curitiba 12/02/2008 - acessado em novembro de 2014
↑ Maria Bueno Casa Maria Bueno - acessado em novembro de 2014
↑ Maria, a santinha de Curitiba Jornal Gazeta do Povo - acessado em novembro de 2014
↑ Santos Populares atraem fieis Matéria do Jornal Gazeta do Povo, Curitiba 31/10/2008 - acessado em novembro de 2014
↑ Pesquisa Laurice Salomão de Bona, com dados fornecidos pelo cineasta Paulo de Alencar “
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Fonte (texto): Google, Wikipédia, a enciclopédia livre.
Foto: Google, “curitiba.pr.gov.br”

CAPELINHA DO BAIRRO DA ÁGUA VERDE, de ontem e de hoje...

 CAPELINHA DO BAIRRO DA ÁGUA VERDE, de ontem e de hoje...


Pode ser uma imagem de ao ar livrePode ser uma imagem de ao ar livre e texto que diz "AVE AVE MARIA"“ A Capelinha do Água Verde, ou Capela Imaculada Conceição (este é o nome oficial dela), na Avenida República Argentina, esquina com a Avenida Água Verde, é uma Unidade de Interesse de Preservação.
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A capelinha foi construída em 1879 por Luiz e Ana Moletta, quando imagino que era apenas uma capelinha ao lado de um caminho da então Colônia Dantas. Ela foi reconstruída em 1891 por Sebastião e Maria Moletta.
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Por volta de 1950 foi reconstruída novamente, desta vez mais afastada, dando espaço para o alargamento da Av. República Argentina. Mais tarde foi construído nos fundos da capelinha uma capela maior.
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A Colônia Dantas foi criada em 1878 por Manuel Pinto de Souza Dantas Filho, então presidente da província e a colonização inicial foi feita por 36 famílias italianas.
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A colônia deu origem aos atuais bairros do Água Verde, Vila Isabel e Guaíra.
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O pessoal da cidade costumava caçar e pescar na região, que tinha mata fechada e riacho com muitos peixes
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Dizem que o nome do Rio Água Verde, que nasce e cruza o bairro, indo desaguar no Rio Belém; deve-se a existência de algas que davam uma coloração esverdeada à água.
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Em 1880, quando da visita de D. Pedro II a província do Paraná ele esteve na Colônia Dantas. No dia 23 de maio daquele ano, depois de visitar a cadeia, o mercado, o quartel de polícia, o depósito de artigos bélicos e almoçar (por volta das nove e meia); partiu para a Colônia Santa Cândida. Na volta passou pela Colônia Argelina e foi visitar a Colônia Dantas.
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No seu diário não fez menção a capelinha ou ao rio. Fica difícil saber em que região da colônia ele esteve. Pode bem ter sido em um local antes do rio (isso é apenas especulação de minha parte).
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O que ele escreveu no diário sobre a visita à Colônia Dantas foi o seguinte:
“… Enfim fui a um prazo dos da nova colônia Senador Dantas. O sítio é muito bonito. Terras, como quase todas carecendo de adubo tendo alguns dos colonos suas vacas ou cavalos, mas os da colônia Dantas aproveitam o esterco de uma cocheira vizinha. Muitos dos colonos preferem serviços na cidade e a indústria de transporte. ”
Depois da visita o imperador ainda teve diversos compromissos, até a meia noite, quando voltou para a casa onde estava hospedado. “
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Referências:
D. PEDRO II. Diários. Maço 37, Doc. 1057, Vol. 23. Arquivo da Casa Imperial do Brasil - POB. Transcrições gentilmente fornecidas pelo Museu Imperial/IBRAM/MinC.
DESTEFANI, Cid. Tempo de Colônia. Gazeta do Povo, Curitiba, 25 out. 2008. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/.../tempo-de-colonia.../>. Acesso em: 8 set. 2018.
Postado por Flavio Antonio Ortolan às 06:00 “
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Fonte: Google
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Foto 1: Capelinha nos idos de 1940, localizada à Avenida Água Verde com República Argentina, em frente ao Angeloni, em Curitiba.
Foto 2: Capelinha (colorida) já nos anos 2018, do site “fotografandocuritiba.com.br/2018/09...”, postado por “Flávio Antonio Ortolan”.

Bento João de Albuquerque Mossurunga, conhecido como Bento Moçurunga

 Bento João de Albuquerque Mossurunga, conhecido como Bento Moçurunga


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*06.05.1879, Castro, Paraná
+23.10.1970, Curitiba, Paraná
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“ Bento João de Albuquerque Mossurunga, conhecido como Bento Moçurunga (Castro, 6 de maio de 1879 — Curitiba, 23 de outubro de 1970) foi um maestro, pianista, violinista, regente de música e compositor brasileiro.
Iniciação musical
Bento era filho do tabelião João Bernardes de Albuquerque e de Graciliana Reis de Albuquerque. Foi registrado com um acréscimo em seu sobrenome: 'Mossurunga' (um simples apelido). Em casa, o ambiente era muito musical, pois seu pai e seu irmão tocavam viola e violão, enquanto suas irmãs tocavam órgão. Ainda pequeno aprendeu a tocar violinha sertaneja, tendo crescido entre violeiros populares e ouvindo música produzida por ex-escravos libertos que moravam numa colônia próxima à sua casa.
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Em 1895 foi para Curitiba estudar piano e violino no Conservatório de Belas Artes. Além de estudar, trabalhava numa loja de chapéus e freqüentava o Grêmio Musical Carlos Gomes, tendo convivido com os compositores e músicos da época. Após um período de volta à terra natal (1897 - 1902), retornou a Curitiba e retomou seus estudos musicais, enquanto lecionava piano e apresentava-se num café-concerto.
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No Rio de Janeiro
Em 1905, a revista carioca O Malho publicou sua valsa Bela morena, o que o incentivou a mudar-se para o Rio de Janeiro, onde começou a atuar como violinista no teatro de variedades Guarda Velha. Prosseguiu seus estudos no Instituto Nacional de Música, passando a integrar em 1907 a orquestra do Centro Musical, regida por Antônio Francisco Braga, como primeiro violino.
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Sua carreira como maestro se iniciou em 1916 na companhia do Teatro São José, onde foi auxiliar do maestro José Nunes até a morte deste, quando então assumiu o cargo de diretor do teatro. No período de 1918 a 1922, Bento Mossurunga dirigiu ensaios, fez instrumentações e musicou operetas, revistas e burletas, de autores como Cardoso de Meneses, Viriato Correia e Gastão Tojeiro.
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Depois dessa fase, foi regente em diversos teatros cariocas, como o Lírico, o Apolo, o Carlos Gomes e o Recreio Dramático.
Ainda morando no Rio de Janeiro, casou-se com Belosina Lima em 21 de setembro de 1924.
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De volta a Curitiba
Em 1930 voltou a Curitiba para dirigir um curso de música e trabalhar na Sociedade Musical Renascença. Fundou a Sociedade Orquestral Paranaense e passou a produzir para o teatro musicado e a compor hinos, canções e obras para orquestra. Em 1946 organizou, com um grupo de estudantes e músicos, a Orquestra Estudantil de Concertos, que em 1958 se transformaria na Orquestra Sinfônica da Universidade do Paraná.
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Em 1947, seu Hino do Paraná, composto em 1903, tornou-se o hino oficial do Estado. Foi professor de canto orfeônico no Colégio Estadual do Paraná e de instrumentação na Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
Sua obra popular, que inclui numerosos sambas, tangos, choros, marchas carnavalescas, valsas e mazurcas perdeu-se em grande parte.
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Musicou, entre outras, as seguintes peças.
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Gato, baeta, carapicu, revista de Cardoso de Meneses (em colaboração com Bernardo Vivas) (1920)
Reco-reco, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses (1921)
Olelê olalá, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses (em colaboração com Freire Júnior (1922)
Segura o boi, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses (1921)
Meu bem, não chora!, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses (em colaboração com Assis Pacheco) (1922)
Florzinha, opereta de Ivete Ribeiro (em colaboração com Henrique Vogeler) (1927)
Boas falas, revista de Bastos Tigre (1927)
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Obras do autor
Música orquestral
Bucólica paranaense (s.d.)
Dezenove de Dezembro (hino militar) (1904)
Guaicará (s.d.)
Hino do Paraná (1903)
Ingrata (mazurca) (1904)
Marcha da cidade de Curitiba (s.d.)
Ondas do Iapó (s.d.)
Pintassilgo dos pinheirais (s.d.)
Rincão (s.d.)
Sapecada (s.d.)
Hino do Município de Telêmaco Borba (s.d.)
Hino do Colégio Estadual do Paraná.
Música instrumental
Doce reminiscência (para piano) (s.d.)
Fantasia romântica (para violino e piano) (s.d.)
Serenata (para piano) (s.d.)
Serenata rústica (para celo e piano) (s.d.)
Música vocal
Bandeira do Brasil (para quatro vozes) (s.d.)
Berceuse (para canto e piano) (s.d.)
Canções paranaenses (para canto e piano) (s.d.)
Luar no mato (para canto e piano) (s.d.)
Nosso Brasil (para canto e piano) (s.d.)
Ondas do Iapó (para soprano e orquestra)
Só (para canto e piano) (s.d.)
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Referências
↑ «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 11 de julho de 2013
↑ Ir para:a b c d e f g h i j k Governo do Paraná (8 de setembro de 2011). «Biografia». Paraná Turismo. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Consultado em 11 de agosto de 2021. "
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FONTE do texto: Wikipédia, enciclopédia livre
Foto 1: Bento Mossurunga – Google: (“bravíssimo.art.br”)
Foto 2: Praça Bento Mossurunga, no Jardim das Américas, em Curitiba, Paraná - (reposição fotográfica correta, conforme Jéssica Pertile).
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Dentre tantas homenagens, a Bento Mossurunga, pelo que fez pela arte e cultura no Estado do Paraná e no Brasil, Curitiba atribuiu seu nome a uma das praças de nossa cidade - no Jardim das Américas - e a uma Escola de Ensino Fundamental no Alto Boqueirão.

Inesquecível Estação Ferroviária do Marumbi. Imagem de 1925.

 Inesquecível Estação Ferroviária do Marumbi.
Imagem de 1925.


Pode ser uma imagem de montanha

***Rua Engenheiros Rebouças nos anos 50 - Ao fundo o Estádio Durival Britto e Silva- *** ***Fonte - Salvabrani ***

 ***Rua Engenheiros Rebouças nos anos 50 - Ao fundo o Estádio Durival Britto e Silva- ***
***Fonte - Salvabrani ***


Pode ser uma imagem de estrada

***PRAÇA GENEROSO MARQUES - ANOS 1970. *** ACERVO IHGPR.

 

***PRAÇA GENEROSO MARQUES - ANOS 1970. ***
ACERVO IHGPR.


Pode ser uma imagem de ao ar livre

Circulando pela Avenida João Gualberto -Anos 1970. ***Fonte - Salvabrani ***

 Circulando pela Avenida João Gualberto -Anos 1970.
***Fonte - Salvabrani ***


Pode ser uma imagem de estrada e rua

Casa da família Schack, infelizmente demolida. Era onde hoje fica o estacionamento da Clínica CETAC no Batel. A imagem é provável década de 20 ***Fonte - Salvabrani ***

 Casa da família Schack, infelizmente demolida.
Era onde hoje fica o estacionamento da Clínica CETAC no Batel.
A imagem é provável década de 20
***Fonte - Salvabrani ***


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