fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
terça-feira, 20 de setembro de 2022
— Vista de Curitiba e adjacências, a partir da Praça Tiradentes, por volta da primeira década de 1900
— Vista de Curitiba e adjacências, a partir da Praça Tiradentes, por volta da primeira década de 1900
***Vista da ***𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 com Presidente Faria. ***Avista-se a Antiga sede da Associação Comercial do Paraná *** ***Anos 30 - *** Acervo IPPUC.
***Vista da ***𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 com Presidente Faria.
***Avista-se a Antiga sede da Associação Comercial do Paraná ***
***Anos 30 - ***
Acervo IPPUC.
CONHECENDO A ANTIGA "RUA DO COMMÉRCIO", DE CURITIBA
CONHECENDO A ANTIGA "RUA DO COMMÉRCIO", DE CURITIBA
CONHECENDO A ANTIGA "RUA DO COMMÉRCIO", DE CURITIBA
A então "Rua da Carioca" (hoje Riachuelo), era uma opção de acesso a ela para quem chegava vindo do leste e litoral. Inversamente, os que vinham da antiga estrada de Castro, chegavam pela "Rua da Entrada" (hoje Emiliano Perneta), levando, também, diretamente à ela. Com essa posição estratégica, cumpria sua função inicial de ligação da pequena vila com o exterior e, ainda beneficiada com as águas do Rio Ivo, consolida-se como importante logradouro reunindo imigrantes com seus produtos e serviços, tendo se consagrado ao final do século 19 como a "Rua do Commércio".
No final da década de 1920 a, agora, Rua Marechal Deodoro, resplandece sua vocação comercial e, cada vez mais, lojas, bancos e escritórios escolhem-na como seu endereço, fator que, aliado à sua localização central, faz com que receba continuamente melhorias em sua infraestrutura.
A partir do final da década de 1940, ela sofre um acentuado processo de verticalização, renovando sua paisagem.
São poucos edifícios remanescentes da passagem do século 19 para o 20. Os mais significativos são: a antiga casa da família Lustosa, de 1881, na esquina com a Rua Barão do Rio Branco; e a atual Capela Santa Maria (1939), espaço cultural dedicado à música erudita, pertencente à Fundação Cultural de Curitiba, localizado na esquina da Rua Conselheiro Laurindo.
Paulo Grani.
Rua Marechal Deodoro esquina com Rua Barão do Rio Branco, em 1904. Em primeiro plano o antigo bondinho puxado por mulas, em seu ponto aguardando os usuários. Ao fundo, a Praça Zacarias.
Foto: Curitiba.pr.gov.br
Foto: Curitiba.pr.gov.br
Planta do povoado de Curitiba, em 1857, com seus arruamentos.
Foto: Curitiba.pr.gov.br
Foto: Curitiba.pr.gov.br
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Planta de 1894.
Foto: Acervo Livraria Fígaro.
Foto: Acervo Livraria Fígaro.
Manuscrito feito com base na planta de 1857, descrevendo a sucessão de nomes dos antigos logradouros de Curitiba.
Foto: Pinterest.
Foto: Pinterest.
segunda-feira, 19 de setembro de 2022
PONTE SÃO JOÃO na ferrovia PARANAGUÁ - CURITIBA. Na foto inferior, recebendo reforço, nos anos 40, para suportar as composições com locomotivas diesel/elétricas.
PONTE SÃO JOÃO na ferrovia PARANAGUÁ - CURITIBA. Na foto inferior, recebendo reforço, nos anos 40, para suportar as composições com locomotivas diesel/elétricas.
"ESPECIALIDADE EM FAZENDAS PARA LUTO". Venda de "REPOSTEIROS". Rua JOSÉ BONIFÁCIO , esquina com SALDANHA MARINHO. 1918.
"ESPECIALIDADE EM FAZENDAS PARA LUTO". Venda de "REPOSTEIROS". Rua JOSÉ BONIFÁCIO , esquina com SALDANHA MARINHO. 1918.
sábado, 17 de setembro de 2022
O ÚLTIMO BONDE ELÉTRICO DE CURITIBA
O ÚLTIMO BONDE ELÉTRICO DE CURITIBA
O ÚLTIMO BONDE ELÉTRICO DE CURITIBA
O serviço de bondes elétricos de Curitiba foi inaugurado pela SBR - South Brazilian Railways, em Janeiro de 1913.
O município assumiu a SBR em 1924 e, em 1928, as concessões de energia elétrica e dos bondes passaram para a Companhia Força e Luz do Paraná, subsidiária do conglomerado norte-americano Electric Bond & Share. Ocasião em que novos proprietários colocaram números de identificação nos bondes pela primeira vez.
Em 1931 a CFLP importou 20 bondes "Birney" de Boston-EUA, usados, e que haviam sido construídos em 1920, na Philadelphia. Em 1937 foram transferidos 10 bondes Birney, da frota de Porto Alegre para Curitiba.
Em 1945 a CFLP vendeu seus 38 bondes de passageiros e 28 km de trilhos para uma nova agencia municipal, a Companhia Curitibana de Transportes Coletivos.
Curitiba cresceu rapidamente a partir das décadas de 1930 e 40, mas não modernizou seu sistema de bondes. Uma rede primitiva de trilhos de via única com carros de 2 eixos, todos envelhecidos por décadas, não era adequado e não se manteriam por muito mais tempo. A CCTC começou a trocar os bondes por ônibus durante a Segunda Guerra: primeiro na linha Batel, depois Bacacheri, depois Guabirotuba, depois Trajano Reis. Em 1952, restava somente a linha do Portão.
A linha Portão com os velhos e surrados Birney encerrou as atividades dos bondes elétricos de Curitiba em Junho de 1952, sendo a última viagem feita com o Birney Nº 105.
(Fotos: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani.
O bonde Birney nº 105, trafegando pela Av. República Argentina, tendo ao fundo a Igreja do Portão, pouco tempo antes de sua paralisação.
Foto: gazetadopovo.com.br
Foto: gazetadopovo.com.br
Outro bonde Birney, também da linha Portão, descarrilhado na rua Emiliano Perneta, em 1939.
Foto: gazetadopovo.com.br
Foto: gazetadopovo.com.br
Ao encerrar as atividades, os bondes foram sucateados e enviados aos depósitos de Francisco Barranco.
Foto: gazetadopovo.com.br
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quinta-feira, 15 de setembro de 2022
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