O HOMEM DO QUADRO PEDE SOCORRO
25 de maio de 1880, residência do Coronel Líbero Guimarães, abastado exportador de erva mate, e prefeito de Antonina.

O HOMEM DO QUADRO PEDE SOCORRO

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25 de maio de 1880, residência do Coronel Líbero Guimarães, abastado exportador de erva mate, e prefeito de Antonina.

No interior da residência do magnata antoninense, destacam-se as bonitas pinturas a óleo, entre as quais, uma paisagem da baía de Antonina. A residência tem dois pavimentos e uma escada de dois patamares em madeira de acácia, que liga um pavimento a outro.

Dentro do casarão do Coronel Líbero estão, além dele, o Imperador do Brasil Dom Pedro II, Tereza Cristina, esposa do Imperador, Vitorino Paraguaçu, carroceiro, e o homem do quadro, Dr. Chaves, amigo pessoal e médico do Coronel Líbero.

Chaves, que fora prefeito da cidade entre 1868 e 1871, ficara louco. Muitas vezes, ouvia a voz de um homem gritando por socorro. Quando ele ouvia essa voz, saia correndo para tentar encontrar quem estava falando. Costumava chamar a voz de Coscopeta.

Nesse dia, em que o casal imperial brasileiro esteve na residência do Coronel, Dr. Chaves escutou a voz do Coscopeta. Então, imediatamente saiu correndo, subindo às escadas e indo para a sacada da residência, que dava defronte para a rua XV de Novembro. Chegando lá, ele começa a conversar com a voz.

"Não posso pular, Coscopeta", respondia o homem louco para a voz.

Coronel Líbero foi obrigado a deixar o casal imperial na sala de estar, sozinho, para verificar o que estava acontecendo com seu amigo Chaves.

Ao subir às escadas, o Coronel vê Dr. Chaves de pé em cima do parapeito do pavimento superior, próximo às escadas. Então, Líbero diz:

- Chaves, o que estás a fazer?

Ao que, o homem doido responde:

- Coscopeta manda! Coscopeta manda!

Logo, o próprio Pedro II, ouvindo as falarias, subiu até o local onde os dois homens estavam.

"Que é isso, amigos?", perguntou Dom Pedro.

Dr. Chaves responde:

- Coscopeta manda! Coscopeta manda!

Após dar um grito dizendo "eternidade", o homem se joga de costas de uma altura de 6 metros e morre.

O quadro com a imagem do Dr. Chaves está, ainda hoje, nas dependências da prefeitura.

Dizem que quem vai até a prefeitura, à noite, e olha para o quadro do homem, consegue ouvir pedidos de socorro, ao mesmo tempo em que a imagem desaparece do quadro.

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- Por Jhonny Arconi

A CATACUMBA DO SÃO MANOEL ••• Era o ano de 1966, sepultamento de Amélia Mendes, 52 anos, que morrera de tuberculose.

 A CATACUMBA DO SÃO MANOEL
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Era o ano de 1966, sepultamento de Amélia Mendes, 52 anos, que morrera de tuberculose.

A CATACUMBA DO SÃO MANOEL

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Era o ano de 1966, sepultamento de Amélia Mendes, 52 anos, que morrera de tuberculose.

Amelinha era muito querida na cidade. Trabalhava na Casa Brasileira.

Era inverno... muito, muito frio. Final da tarde. Tinha muita gente no cemitério.

O corpo da senhora é levado e colocado sobre a catacumba, onde estivera até então, os restos mortais de Patrícia Mendes, filha da Amélia, que morrera em 1947, quando adolescente. Os familiares, amigos e conhecidos fazem a última homenagem a Amelinha.

"Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus. Pois ela, ela te sustentará..."
Todos cantavam esse lindo cântico.

Depois de prestadas as últimas homenagens, o caixão é colocado dentro da catacumba. Ninguém mais além do coveiro percebe, mas entre todos os enlutados estava uma menina de aproximadamente 14 anos, que chorava muito atrás de uma árvore.

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- Por Jhonny Arconi

 

Eleições na Morretes antiga

https://debonatenhodito.blogspot.com/2010/09/eleicoes-na-morretes-antiga.html

Em tempo de eleição sempre recordo Morretes com os comícios muito concorridos, o gostoso barreado distribuído abundantemente e animadas festas, seguidos do importante acontecimento: o voto obrigatório no Brasil. 

Vou compartilhar com vocês algumas fotos e recortes de jornais daquela época.

Cidadãos que contribuíram para a história da política em Morretes 

No centro do palanque o Prefeito Cezar Alpendre ladeado de políticos da cidade e do Governador Moisés Lupion





Dr. Alcidio Bortolin





Arlindo de Castro



  

Sebastião Cavagnolli



Giocondo Dall Stella









Luiz Renato Malucelli



 

Pedro Zanikoski

 

Santos De Bona

Dr. Pedro Alves Barauna



 

PARQUE TEMÁTICO PARANÁ ENCANTADO HISGEOPAR

https://debonatenhodito.blogspot.com/2018/12/parque-tematico-parana-encantado.html

Recentemente foi inaugurado em Morretes mais um espaço sócio cultural com as imagens da história do Paraná em miniaturas. Conta a história do Estado em diversas maquetes. 
O idealizador e executor do Parque foi Rudi Haupt, oferendo assim mais um excelente local de visitação para os morretenses e turistas.


Essa foto de Paraná Encantado HISGEOPAR é cortesia do TripAdvisor


Essa foto de Paraná Encantado HISGEOPAR é cortesia do TripAdvisor


Essa foto de Paraná Encantado HISGEOPAR é cortesia do TripAdvisor



Essa foto de Paraná Encantado HISGEOPAR é cortesia do TripAdvisor


Essa foto de Paraná Encantado HISGEOPAR é cortesia do TripAdvisor

Todas as fotos têm direitos autorais e pertencem ao site TripAdvisor.

 30/05/1920 Inauguração do Novo Campanário do Rocio . (Revista “O Itiberê” – edição de Jul/1920)

30/05/1920 Inauguração do Novo Campanário do Rocio . (Revista “O Itiberê” – edição de Jul/1920)
Efetuou-se no dia 30 de maio, com todo brilhantismo, a inauguração da recém-construída torre da igreja de Nossa Senhora do Rocio.
A benção do campanário foi procedida por D. João Braga, Bispo de Curitiba, tendo-se revestido o ato de muita solenidade, achando-se presentes os membros da comissão encarregada das obras desse santuário, srs. João Guilherme Guimarães, Alberto Gomes Veiga, Sebastião S. Lobo, Elysio Pereira Alves, Dr. Belmiro S. Rocha, Antonio Carlos da Silva e Joaquim Soares Rodrigues.
Dentre as autoridades que assistiram a mesma solenidade, notamos os srs. José Gonçalves Lobo, Prefeito Municipal, Domingos Soriano da Costa, Presidente da Câmara, Luiz V. Picanço, Comissário de Polícia, além de outras pessoas gradas.
Foram padrinhos do campanário, a exma. sra. D. Joaquina Murinelly de Teffé e o sr. Manoel Gomes Veiga, respectivamente representados pela exma. sra. D. Narcinda C. Lobo e Rodolpho G. Veiga.

Texto atualizado por AlmirSS – Original: Revista “O Itiberê” – edição de Julho de 1920
Foto : Acervo do IHGP Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP.
Colorizada por Gabriel Soares
#ihgp2021 

 05/06/1880 - NESTA DATA D. PEDRO II ASSENTOU A PEDRA FUNDAMENTAL DA NOVA ESTAÇÃO FÉRREA DE PARANAGUÁ/PR.

Em 1880 D. Pedro II veio da Corte do Rio de Janeiro para uma visita à Província do Paraná.
D. Pedro II esteve em Paranaguá duas vezes. A primeira, de 18 a 20 de maio de 1880 quando chegou ao Paraná e a segunda, dia 5 de junho do mesmo ano, de regresso do interior da Província, quando permaneceu em nossa cidade por algumas horas, antes de embarcar de volta para a Corte do Rio de Janeiro, ocasião em que inaugurou os serviços da construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, lançando a pedra fundamental de uma nova Estação Ferroviária em Paranaguá.
Essa memorável visita à Província do Paraná foi amplamente detalhada e divulgada pela "Gazeta de Notícias", pelo "Jornal do Comercio", pelo "Cruzeiro" e pela "Revista Ilustrada", na Corte do Rio de Janeiro. Pelo Jornal Dezenove de Dezembro" de Curitiba e pelo "Echo do Paraná " de Paranaguá, na Província.
Foram nove ao total, as cidades que tiveram o privilégio de receber e hospedar o imperador D. Pedro II, sendo que no litoral, as cidades de Paranaguá, Antonina e, Morretes.
O Barão de Nácar teve o privilégio de hospedar os imperiais visitantes. A Câmara Municipal, o clero, as autoridades e o povo, esmeraram-se em demonstrações de apreço e carinho, recebendo elogios por parte da "Gazeta de Notícias", do Rio de Janeiro, noticiando os acontecimentos na época:
" As festas preparadas em Paranaguá estiveram brilhantes como em parte alguma da província se fizeram melhores", — "A cidade de Paranaguá não poupou esforços para destacar-se de todas as outras localidades da província que foram honrados com a visita de SS. MM. II. Ali tudo foi feito pelo povo, o que faz subir de valor as deslumbrantes festas preparadas para a recepção dos Augustos Viajantes".
Pesquisa: Almir SS - IHGP.
Ref.: RIBEIRO, Annibal F - D. Pedro II em Paranaguá, Sesquicentenário do nascimento de D. Pedro, Conselho Mun. Cultura Paranaguá, 1975.
Foto: Detalhe de Caderno especial da Gazeta do Povo.

 CAMPO LARGO. HOTEL DO TITIU EM 1940

 Em 1961, um avião da Real Aerovias teve que fazer uma aterrissagem forçada em Campo Largo, no Paraná. Mas a habilidade do piloto salvou as 19 pessoas daquele voo, com um pouso forçado.

QUEDA DE AVIÃO EM CAMPO LARGO

Em 1961, um avião da Real Aerovias teve que fazer uma aterrissagem forçada em Campo Largo, no Paraná. Mas a habilidade do piloto salvou as 19 pessoas daquele voo, com um pouso forçado.

Conforme relatou o ex-comandante do avião da Real Aerovias, Décio Barreto de Camargo, "o avião saiu de Londrina para Ponta Grossa, decolando a seguir para Curitiba. Mas logo teve problemas com o mecanismo do motor direito, com o chamado 'disparo de hélice'. Por isso o avião não poderia ir até Curitiba, e nem poderia regressar a Ponta Grossa. Com a situação de emergência, a primeira ideia foi prosseguir até a fazenda do empresário Hermes Macedo, o que possibilitaria a aterrissagem. A fazenda ficava próxima, em uma região mais elevada da Serra de São Luiz do Purunã."

Mas o avião começou a perder altura, com só um motor em funcionamento. Desta forma, com a impossibilidade de continuar adiante, a única saída era desviar para a região mais baixa e próxima, no município de Campo Largo. Ali o piloto poderia tentar descer na rodovia principal, ou buscar alguma área de campo, propícia para uma aterrissagem forçada.

Ao avistar um banhado, o comandante Décio Barreto de Camargo começou a descer, conseguindo fazer um pouso forçado. Ele desligou a ignição dos motores, por segurança. A área era de banhado e vegetação baixa. Com isso todos os 19 ocupantes, entre passageiros e tripulantes, foram salvos, e o próprio avião foi recuperado posteriormente. O local do pouso era de acesso difícil, e só depois de duas horas chegaram uma ambulância, um veículo do Corpo de Bombeiros e uma Komby da própria Real Aerovias.

Para o piloto, diante da difícil situação, foi um pouso forçado bem sucedido, sem mortos ou feridos. Ele ainda continuou na aviação até dezembro de 1992, quando se aposentou. Na última fase profissional, pilotava Jumbos 747 do Brasil para Nova Iorque e para Frankfurt. Hoje está com 85 anos, residindo em São Paulo.

(Extraído de de: Portal Memória Brasileira / jws.com.br)

Paulo Grani

Post original de @paulograni

 — Ao centro a Antiga Casa Mila, que ficava na Rua Barão do Serro Azul 285, no início dos anos 80 —
(Em estado precário, a casa foi demolida em 1985, mesmo com o interesse do IPPUC em reformá-la. Por isso, para reparar esse erro da demolição e também para homenagear a imigração e Cultura Alemã, foi decidido pela reconstrução da fachada da Casa Mila no Bosque do Alemão).

 Antiga Igreja Presbiteriana construída na Avenida Silva Jardim em 1933.
Em homenagem a arquitetura Alemã, para a inauguração do Bosque do Alemão, foi erguida uma réplica dessa igreja, que leva o nome do compositor Alemão Johann Sebastian Bach. Encontra-se na entrada superior do parque.