O município da Lapa teve entre os desbravadores o pioneiro Aleixo Garcia, que explorou toda a região dos Campos Gerais, em 1526. Na sequência, vieram os bandeirantes Pedro Lobo e Francisco Chagas, em 1531, e Alvar Nuñez Cabeza de Vacca, (1541) governador da província da época. As atividades da mineração da região do litoral e Curitiba exigiam o abastecimento do local com carne de gado e couro.

Lapa

O município da Lapa teve entre os desbravadores o pioneiro Aleixo Garcia, que explorou toda a região dos Campos Gerais, em 1526. Na sequência, vieram os bandeirantes Pedro Lobo e Francisco Chagas, em 1531, e Alvar Nuñez Cabeza de Vacca, (1541) governador da província da época. As atividades da mineração da região do litoral e Curitiba exigiam o abastecimento do local com carne de gado e couro.

Abriu-se uma estrada para ligar Viamão, no Rio Grande do Sul, até Sorocaba, em São Paulo, chamada primeiramente de Estrada do Mota e, posteriormente de Caminho do Viamão (1708). O povoamento da cidade da Lapa ocorreu aproximadamente em 1731, fruto da atividade do tropeirismo.A Lapa primeiramente foi chamada de Campos de Vera, em homenagem ao avô do governador da Prata. Depois recebeu outras denominações, evoluindo para Freguesia de Santo Antônio da Lapa (1797), Vila Nova do Príncipe (1806) e cidade da Lapa (1872) (KERSTEN, 2006). Seu nome vem do latim lapis e quer dizer pedra grande. Sua população foi formada por imigrantes que vieram da Europa, no período de 1877 a 1895, oriundos da Itália, Alemanha, Áustria, Polônia e Rússia. Na Colônia Mariental, instalaram-se colonos russos e alemães; na Colônia Johanesdorf, russos, alemães e austríacos; na Colônia Antônio Olinto, os de origem polonesa, e, na Colônia São Carlos, imigrantes italianos.

A Lapa tem também importância cívica, pois esteve envolvida na Guerra do Contestado e no Cerco da Lapa. A primeira ocorreu de 1912 a 1916 e foi uma revolução agrária que teve a participação de camponeses liderados por um “monge” chamado José Maria. Outro fato que contribuiu para o estabelecimento da república foi o episódio do Cerco da Lapa (1894), um confronto entre os rio-grandenses que eram federalistas, e estavam descontentes com o governo; contra os republicanos que eram a favor da política de Marechal Deodoro da Fonseca. Os rio-grandenses vieram marchando e lutando em direção à sede do governo da república e sitiaram a Lapa onde travaram batalha contra os republicanos, deixando um marco significativo no município, no Paraná e na história do Brasil.

A sua importância para a ferrovia foi no transporte de mulas, cargas de madeira e erva-mate e na Revolução do Contestado. Já a importância hidroviária está na presença do Rio Iguaçu delimitando os municípios de Lapa e Porto Amazonas.

O patrimônio cultural da Lapa tem importância arquitetônica, com seu sítio histórico tombado pelo IPHAN em 1989 e também em nível estadual, pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, com 235 casarões tombados nos graus de proteção 1, 2, 3 e 4.

As principais edificações tombadas abordadas pelo atlas são: Casa Lacerda, Casa da Memória, Casa de Câmera e Cadeia, Matriz de Santo Antonio, Memorial Ney Braga, Museu Histórico da Lapa, Museu do Tropeiro, Panteon dos Heroes e Teatro São João.

 

Museu Casa Lacerda

 

Casa da Memória

Casa da Memória
Autoria: Burda, N. (2016).

 

Casa de Câmera e Cadeia

Casa de Câmera e Cadeia
Autoria: Burda, N. (2016).

 

Igreja Matriz de Santo Antonio

Igreja Matriz de Santo Antônio
Autoria: Burda, N. (2016).

Memorial Ney Braga

Memorial Ney Braga
Autoria: Burda, N. (2016).

Museu Histórico da Lapa

Museu Histórico da Lapa
Autoria: Burda, N. (2016).

Museu do Tropeiro

Museu do Tropeiro
Autoria: Burda, N. (2016).

Panteon dos Heroes

Panteon dos Heroes
Autoria: Burda, N. (2016).

Teatro São João

 

Teatro São João Autoria: Burda, N. (2016).

 O povoamento dos Campos Gerais de Curitiba, por volta de 1660, teve sua origem nos trabalhos de mineração – garimpos realizados pelos bandeirantes, vicentistas e portugueses. Arraial Grande foi um dos núcleos iniciais, do qual se originaram o povoamento efetivo de Curitiba, o atual Município de São José dos Pinhais e, a partir deste, o de Piraquara. Por volta de 1700, de uma fazenda surgiu um pequeno arraial de mineração no local onde hoje se encontra o Município de Piraquara.

Piraquara

O povoamento dos Campos Gerais de Curitiba, por volta de 1660, teve sua origem nos trabalhos de mineração – garimpos realizados pelos bandeirantes, vicentistas e portugueses. Arraial Grande foi um dos núcleos iniciais, do qual se originaram o povoamento efetivo de Curitiba, o atual Município de São José dos Pinhais e, a partir deste, o de Piraquara. Por volta de 1700, de uma fazenda surgiu um pequeno arraial de mineração no local onde hoje se encontra o Município de Piraquara. Seu progresso, especialmente nos setores da agricultura e da pecuária, iniciou com a vinda de imigrantes europeus, principalmente italianos (1878). Outro fator de progresso ocorreu em 1885 com a inauguração da Estrada de Ferro do Paraná, ligando o litoral paranaense à Curitiba. Em 1885 a povoação foi elevada a freguesia, com a denominação de Senhor Bom Jesus de Piraquara. Em 1890, passou à condição de vila, desmembrada de São José dos Pinhais. O topônimo, de origem indígena, significa: Pira = peixe e Coara = buraco, cova. É também o nome dado a um dos rios que banham o município.

Estação Ferroviária de Banhado

Como várias estações ferroviárias de sua época, foi construída de madeira e inaugurada em 1885. Na década de 1940, a Estação antiga foi demolida e a Estação de Banhado ganhou um novo prédio de alvenaria que permanece até os dias de hoje. Localizada na Região da Serra do Mar o seu acesso é somente através da ferrovia. O seu estado de conservação apresenta-se bom e não apresenta nenhuma proteção legal pelo Poder Público. Importante salientar que o conjunto de edificações no entorno da estação estão em péssimo estado de conservação.

Estação Ferroviária de Banhado
Autoria: Araújo, R. M. (2010)
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br

Estação Ferroviária de Roça Nova

A Estação de Roça Nova está localizada no início do primeiro planalto paranaense. Foi inaugurada 1885 como parada de serviços para atender passageiros e cargas, em uma construção de madeira. O seu acesso pode ser feito através da ferrovia ou pelas estradas rurais de Piraquara. Em 2000, a área em que a estação se localizava foi vendida pela RFFSA. O empresário Ari Portugal reformou a estação e nela funciona o restaurante Cave Colina de Pedra.

Estação de Roça Nova
Autoria: Colombelli, V.
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br

Restaurante e Túnel-Cave Coluna de Pedras

Em 1999, foi adquirida uma área de 45 hectares localizada nos fundos da Estação Ferroviária de Roça Nova, no município de Piraquara – Paraná, a fim de construir uma pousada ecológica. No ano seguinte, foram adquiridos em leilão público, da extinta Rede Ferroviária Federal S. A, a estação, o túnel ferroviário desativado – localizado a 140 metros da estação – e uma litorina sucateada. Todos foram arrematados com a intenção de integrar o projeto da pousada. As reformas começaram em 2007.No entanto, surgiu a ideia de viabilizar a adaptação do túnel em cave de maturação de espumantes. A partir de então, o túnel foi fechado nas duas bocas e com temperatura que varia apenas 1°C constatou-se a excepcionalidade de condições adequadas para a maturação de vinhos espumantes.

O túnel possui extensão de 429 metros, com 5 metros de altura e 3,5 metros de largura. As duas portas internas, no espaço da cave, são portas tipo “cofre forte”, ambas de alta resistência. A capacidade de armazenamento é de 50.000 garrafas, porém existe uma cave reserva que pode elevar esse número para 500.000 garrafas.

A Cave Colinas de Pedra faz a guarda, maturação e processos finais do vinho espumante, pelo método de elaboração Champenoise, que compreende a rèmuage, dégorgement, adição do licor de expedição, rolha, gaiola e rotulagem. A primeira fase de elaboração do espumante é feita pela vinícola brasileira Cave Geisse, localizada em Pinto Bandeira, Rio Grande do Sul.

Estação/Restaurante Cave Colina de Pedra
Autoria: ND
Fonte: http://wikimapia.org/21226127/pt/Esta%C3%A7%C3%A3o-Ferrovi%C3%A1ria-de-Ro%C3%A7a-Nova

Estação Ferroviária de Piraquara

A Estação de Piraquara está localizada na área urbana do município. Foi um dos principais equipamentos urbanos desde o surgimento da cidade. A estação hoje é propriedade particular, foi vendida pela RFFSA através de leilão público. O seu estado de conservação é ruim, pois perdeu algumas de suas características originais, sendo acrescida de novas janelas e portas e sua pintura acinzentada acabou por não valorizar a arquitetura da edificação. É importante destacar que juntamente com a estação há um conjunto de bens ferroviários, casas e um armazém, que abrigam diferentes funções: moradia, restaurante, centro de informações turísticas e um museu com peças da antiga RFFSA.

Paraíso das Trutas

O Paraíso da Trutas é uma reserva inteiramente preservada, situada na Serra do Mar, a 8 km de Piraquara e a 27 km de Curitiba e com 1000 metros de altitude. A área é adequada ao turismo ecológico: espaço com criação de trutas, restaurante e trilhas para ecoturismo, com remanescentes de mata nativa de uma das mais belas reservas da Mata Atlântica do Brasil.Lá se localiza o Mirante do Alto da Serra que, em dias de céu limpo, é possível observar no horizonte oito cidades da região e o Oceano Atlântico – esta atração fica a 1.250m de altitude em relação ao nível do mar. Outra atração é uma das nascentes do Rio Iguaçu (dentre muitas da região). Segundo o proprietário (Heitor Slomp), as nascentes do Iguaçu, com água limpa e fria, são ideais para a criação de trutas.

Igreja Colônia Santa Maria do Novo Tirol

A igreja foi construída em 1878 com o intuito de abrigar a imagem de Nossa Senhora da Assunção, trazida pelos imigrantes italianos. A primeira edificação foi feita de madeira e hoje encontra-se restaurada.

Igreja Colônia Santa Maria do Novo Tirol
Autoria: ND
Fonte: http://cicloturismobaixada.blogspot.com.br/2012/07/roca-nova-piraquara-pr.html

REFERÊNCIASCASTRO, Willian Ricardo de. As ações das instituições públicas e privadas sobre o patrimônio cultural ferroviário da linha Paranaguá-Curitiba (Estrada de Ferro do Paraná). 2014. 258 f. Dissertação (Mestrado em Gestão do Território) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa – PR.

GIESBRECHT, R. M. Estações ferroviárias do Brasil. Disponível em: < http://www.estacoesferroviarias.com.br >.

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL SOCIEDADE ANÔNIMA. Estrada de ferro Paranaguá-Curitiba: uma viagem de 100 anos. Curitiba: Superintendência Regional de Curitiba, 1985.

 O enfermeiro Valdomiro Ferrero, mais conhecido em Antonina por Miro Vassorito, morador da Penha, é um exímio degustador da aguardente, daqueles apaixonados pela caninha.

MIRO VASSORITO, O PÉ DE CANA

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v O enfermeiro Valdomiro Ferrero, mais conhecido em Antonina por Miro Vassorito, morador da Penha, é um exímio degustador da aguardente, daqueles apaixonados pela caninha.

- Muié, cadê meu saco? - assim perguntou o bêbado Vassorito.

- Que saco, hóme? - respondeu Vanderleia, mulher de Miro.

- Meu saaaco de caçarrr mosquito - disse Miro, nervoso.

Quando Miro disse que o saco era de caçar mosquito, Vanderleia começou a rir e saiu de perto do marido, gargalhando. Enquanto isso, Miro pega uma sacola plástica e meio cambaleando sai de casa.

Agora, no meio da rua, na frente de sua casa, Vassorito começa a caçar o suposto mosquito.

- Entra aqui seu merdão! Entra aqui seu merdão! - dizia o pinguço para o suposto mosquito.

E lá estava um homem racional e pai de família conversando com um suposto mosquito.

Já era tarde da noite e Vassorito não tinha caçado nenhum bichinho.

Vanderleia o chama.

- Miro, venha pra dentro, hóme! Já é tarde e amanhã você tem que trabalhar cedo.

O homem entrou em sua casa e foi direto para cama.

Pela manhã, Vassorito, ainda bêbado, acorda. Sua mulher o lembra que ele deveria ir para o serviço.

Então, Vanderleia trata de ajudá-lo a se arrumar e depois o leva até o trabalho, no plantão do hospital.

Vassorito se esforça para demonstrar estar sóbrio, mas não consegue enganar seus companheiros. Então, o chefe do plantão diz para o enfermeiro ir descansar na salinha de descanso nos fundos do hospital.

Vassorito então não titubeia e logo vai andando para a salinha pensando em como ele iria caçar mosquito. Então, durante o trajeto, lhe veio a ideia de caçar o bichinho com uma vassoura.

E assim o cana-brava foi em direção à sala com o plano de caça aos mosquitos já pensado.

No corredor que dá acesso ao local de descanso, havia um espelho...

Miro Vassorito para na frente do espelho e diz:

- Ahaaã! Aí está você. É de você mesma que eu preciso para caçar mosquito.

Bom, já deu para entender o porquê de ele ser o famoso Miro Vassorito.

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- Por Jhonny Arconi

 O ROMANCE ENTRE CHICO TORÓ E LADY VAROEL NO CARNAVAL DE 2007

O ROMANCE ENTRE CHICO TORÓ E LADY VAROEL NO CARNAVAL DE 2007

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O então jovem Chico Toró, era, como dizem os gaúchos, "levado da casqueira", não que hoje ele não seja mais, mas pode-se dizer que deu uma pisada no freio da vergonha.

>No carnaval capelista de 2007, Francisco Moreno, o Chico Toró, após umas doses da marvada, foi para a zona, que se localizava ao lado do Posto do KM 4.

Bom, isso não foi o pior...

01h45min da madrugada.
Chico diz a Sandrinha, a cafetina:

- Me traz a Verônica!

"Aguarde 10 minutos que a Verônica já estará disponível", diz Sandrinha.

A Verônica era uma mulher atraente. Todos a queriam. Mas aquele dia seria marcado na vida de Chico por um romance proibido, que homem de verdade, não quer.

Verônica tem um mal-estar e não consegue atender Chico.

Sandrinha, aproveitando-se do estado de Chico Toró, resolve mandar para ele uma pessoa que tinha algo diferente.

- Toc toc toc... - Lady Varoel bate na porta.

"Quem é?", pergunta Toró.

- Kuuuu, é a Verô! - responde Lady.

Chico Toró pede para a Lady entrar no quarto, pensando ele que era a Verônica.

A "mulher" entra, olha para Chico e diz:

- Aaaadorooo!

O pior é que, mesmo reconhecendo quem realmente era a pessoa, Chico não se enfurece e resolve alimentar o papagaio com "ela" mesma.

Três horas depois, estando um pouco mais sóbrio, Chico acorda e quando olha para o lado, lá estava a insaciável Lady Varoel.

Todos os dias seus colegas o lembram desse romance. Chico Toró apenas diz:

- Pois é, colega, foi um momento de fraqueza, eu errei, mas hoje eu sou outra pessoa.

Por isso que eu digo: no carnaval, todo o cuidado é pouco!

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- Por Jhonny Arconi