terça-feira, 16 de novembro de 2021

INSTITUTO NEO PITAGÓRICO (Templo das Musas) - Vila Izabel. Levantado em 1918, o templo é o centro de estudos e confraternização do Instituto Neo-Pitagórico, uma espécie de confraria que se dedica ao desenvolvimento do ser humano por meio do estudo e da meditação, com base nos versos de ouro de Pitágoras para cultura, verdade, justiça, liberdade, paz, fraternidade e harmonia, como consta em seu próprio estatuto. Antes disso, a área do templo era apenas a chácara de seu fundador, o carioca de São Cristóvão, poeta e professor de história do Ginásio Paranaense, Dario Vellozo. Junto de Júlio Perneta, Silveira Neto e Antonio Braga, Vellozo formou o grupo “O Cenáculo”, que editou uma revista simbolista de mesmo nome entre 1895 e 1897. Sempre no primeiro domingo de cada mês, ocorrem encontros públicos que seguem a tradição. No século passado, como descreve a escritora Alice Ruiz no livro Brasil Imperdível, os participantes das reuniões trajavam túnicas gregas, usavam codinomes e se reuniam para trocar ideias e fazer leituras. Com o passar dos anos, o instituto reuniu uma biblioteca de cair o queixo. Entre as raridades, constava até um exemplar original da enciclopédia de Diderot e d’Alembert, datada de 1750. Mas, infelizmente, um incêndio ocasionado por um curto circuito em uma madrugada de agosto de 1987 consumiu quase tudo. Por meio de doações anônimas, o restauro do templo foi possível e hoje ele continua a instigar a imaginação de quem passa pela região. Copyright 2021, Gazeta do Povo. https://www.gazetadopovo.com.br/haus/estilo-cultura/onde-as-musas-ainda-dancam-2/?ref=botao-fechar-sticky

 INSTITUTO NEO PITAGÓRICO (Templo das Musas) - Vila Izabel.
Levantado em 1918, o templo é o centro de estudos e confraternização do Instituto Neo-Pitagórico, uma espécie de confraria que se dedica ao desenvolvimento do ser humano por meio do estudo e da meditação, com base nos versos de ouro de Pitágoras para cultura, verdade, justiça, liberdade, paz, fraternidade e harmonia, como consta em seu próprio estatuto. Antes disso, a área do templo era apenas a chácara de seu fundador, o carioca de São Cristóvão, poeta e professor de história do Ginásio Paranaense, Dario Vellozo. Junto de Júlio Perneta, Silveira Neto e Antonio Braga, Vellozo formou o grupo “O Cenáculo”, que editou uma revista simbolista de mesmo nome entre 1895 e 1897.
Sempre no primeiro domingo de cada mês, ocorrem encontros públicos que seguem a tradição. No século passado, como descreve a escritora Alice Ruiz no livro Brasil Imperdível, os participantes das reuniões trajavam túnicas gregas, usavam codinomes e se reuniam para trocar ideias e fazer leituras. Com o passar dos anos, o instituto reuniu uma biblioteca de cair o queixo. Entre as raridades, constava até um exemplar original da enciclopédia de Diderot e d’Alembert, datada de 1750. Mas, infelizmente, um incêndio ocasionado por um curto circuito em uma madrugada de agosto de 1987 consumiu quase tudo. Por meio de doações anônimas, o restauro do templo foi possível e hoje ele continua a instigar a imaginação de quem passa pela região.
Copyright 2021, Gazeta do Povo.
https://www.gazetadopovo.com.br/haus/estilo-cultura/onde-as-musas-ainda-dancam-2/?ref=botao-fechar-sticky


Pode ser uma imagem de ao ar livre e árvore

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