A CASA DO COMENDADOR MARIANO DE ALMEIDA TORRES

A citada casa com dois pavimentos foi construída pelos escravos. Suas paredes eram feitas de estuque, com espessura de 90 centímetros. A casa mede 14 metros de frente, 14 metros do lado esquerdo e 36 metros do lado direito. Uma simpática varanda se projeta para frente, no meio fica a porta de entrada principal, com 4 metros de altura por 3 metros de largura, a parte de cima forma uma meia lua; entalhada, com as iniciais do dono da casa “MT”.
Quando se entra na casa, depara-se com um grande hall, ornado de colunas de madeira e um chapeleiro. Para a direita há uma ampla sala, em que se abrem duas janelas, com vista para a rua. Aos fundos desta sala há um quarto não muito grande, sem janelas, onde costumavam ser colocadas as donzelas, por ser a peça de maior segurança da casa. Seguindo uma outra sala grande que servia de sala de jantar, em seguida vinha a cozinha bem ampla. Da sala de jantar subia uma escada para a parte superior, com cinco dormitórios. Hoje não mais existe a parte de cima. Do lado direito, em uma peça grande, funcionava uma casa de comércio que abastecia a região.
Atrás ficava o refeitório dos escravos com cozinha própria. O alimento principal era a feijoada feita com as sobras de porco, feijão, couve, mandioca e quibebe. Na parte dos fundos ficava a senzala principal e, no início desta, havia um quarto sem janelas; era o quarto do feitor. Bem atrás ficava a senzala de segunda categoria.
Fonte: Página Focalize.
Nenhum comentário:
Postar um comentário