RUA PROFESSORA OLGA BALSTER
Olga Pamphilo da Silva Balster nasceu no dia 31 de janeiro de 1893 em Antonina PR e faleceu no dia 25 de junho de 1955 em Curitiba PR.

Foi professora normalista, funcionaria estadual, educadora, diretora, examinadora e presidente do departamento feminino de Curitiba. Foi considerada uma distinta dama paranaense e virtuosa professora com o título de Maria Montessori do Paraná. Foi casada com Lee Ernest Balster alto funcionário da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (RVPSC).
Olga Pamphilo da Silva, após ter suas simples, distintas e plenas aprovações entre 1908 e 1912 no Gymnásio Paranaense e na Escola Normal e após sua formatura e licenciatura, teve o início de sua carreira em Faisqueira / Antonina PR como professora estadual em certo período e diretora em outro período.
22/04/1912 No requerimento da professora normalista Olga Pamphilo da Silva pedindo nomeação para a cadeira míscua de Antonina, foi exarado pelo presidente do Estado o despacho.
Em algum dia dos primeiros meses de 1912, o Diretor da Instrução Pública comunicou ter, a d. Maria Catharina de Macedo Souza, assumido ultimamente a regência da escola de S. João do Triumpho. – ao mesmo comunicando ter, a professora Olga Balster, assumido o exercício de seu cargo.
Em 1920 a Inspetoria Geral do Ensino Público determinou que as Escolas do Boulevard Carneiro e Vila Mimosa em Curitiba fossem respectivamente regidas pela d. Olga da Silva Balster e d. Julia Adolphina Gomes.
Em torno do ano de 1924 Olga Balster foi professora no grupo escolar Barão do Rio Branco e Diretora no grupo escolar Professor Brandão em Curitiba......
COMPRA DA RESIDÊNCIA NA VILLA DOS FUNCCIONÁRIOS
Na data 31/12/1927, a professora Olga da Silva Balster, apresentou requerimento solicitando uma casa na Vila dos Funcionários Públicos do Estado que nesse dia foi inaugurada no bairro Bacacheri, já considerado um dos bairros mais prósperos da capital.
ALGUNS DOS DECRETOS FEDERAIS PARA A PROFESSORA OLGA BALSTER
Na data 05/08/1929 o presidente Affonso Camargo assinou o decreto que nomeou a professora normalista Olga Balster para reger uma das classes do grupo escolar noturno para operários situado no grupo escolar Dr. Xavier da Silva em Curitiba.
17/11/1934 O Sr. Interventor federal assinou um decreto elevando, a 3 classe, de acordo com o disposto na letra C, do art. 117 do Código do Ensino, a contar de 17 de maio do ano (...), a professora normalista Olga da Silva Balster como regente da escola mista da Federação Espírita dessa capital.
CASA DO PROFESSOR PRIMÁRIO
15/12/1934 surgiu, na primeira assembleia dos pioneiros da Associação dos Professores do Paraná, a ideia da fundação da Casa do Professor Primário. Olga Balster, a inolvidável educadora que bem mereceu o título de Maria Montessori do Paraná, representado o magistério primário, conclamou: “Sem uma nossa Casa nunca haverá união e coesão da nossa classe tão sacrificada!”
Em 1938, após árduas batalhas e perseguições contra producentes, a Casa do Professor Primário foi solenemente inaugurada na Praça Ruy Barbosa, mais de 2000 associados de capital e do interior, usufruíram das vantagens intelectuais e materiais da casa que representou o triunfo definitivo das aspirações do professorado do paraná.
CRIAÇÃO DO DEPARTAMENTO FEMININO DE CURITIBA
Em 27/03/1946 foi criado o Departamento Feminino do Partido Trabalhista Brasileiro em Curitiba cuja direção foi entregue à professora Olga Balster que já era uma educadora muito conhecida em toda a cidade. Ela atuou fortemente na organização deste órgão trabalhista.
DEPARTAMENTO FEMININO DE ANTONINA
05/07/1946. A mulher antoninense aderiu em massa ao PTB em razão dos ideias considerados sanos e nobres que defende. Por esse motivo organizou-se ali o Departamento Feminino anexo ao Diretório Municipal que se desenvolveu de maneira impressionante de acordo com o jornalismo da época. A sua instalação oficial teve lugar no dia 14 com máxima solenidade. Nessa ocasião, seguiu para antonina uma brilhante comitiva, do PTB, integrada, entre outras pessoas, pela destacada professora Olga Balster, presidente do Departamento Feminino de Curitiba, e pelos líderes proletários José Joaquim Bertolini, presidente do Diretório Municipal de Curitiba, e João Tavares Sant’Ana, ardoroso ferroviário e figura muito reconhecida nas Sociedades Beneficentes Operárias.
DESPEDIDA DO MAGISTÉRIO
Em 03/08/1948 a professora Olga Balster se despediu do magistério que muito foi enobrecido por ela. Em sua casa na Rua Emiliano Perneta Nº 162, ela reuniu amigos para uma cordial despedida de suas árduas funções no exercício do magistério estadual, pois havia acabado de alcançar o meritoso prêmio de seu trabalho pela aposentadoria que lhe foi concedida. Nesse dia festivo a professora percebeu o quanto ela era estimada e apreciada no seio da nobre classe à qual por longos anos pertenceu. Olga Balster sempre constituiu um nobre exemplo do cumprimento de seu dever, sem jamais prejudicar a liberdade de seu espirito e a independência das suas atitudes.
FALECIMENTO DA PROFESSORA OLGA BALSTER
Na madrugada de 25/06/1955 faleceu a professora Olga Balster. No final da tarde, seu corpo foi levado, saindo de féretro de sua residência na Rua Emiliano Perneta Nº 162 (ap. 3), foi sepultada às 17 horas no Cemitério Municipal de Curitiba.
Olga da Silva Balster, era considerada uma das personalidades mais cativantes, fidalga no tratar, esposa e mãe carinhosa, espírito culto, antiga colaboradora do Diário da Tarde, a extinta, que integrava tradicional família, soubera granjear inúmeras amizades que hoje pranteiam sua morte.
DENOMINADA A RUA PROFESSORA OLGA BALSTER
10/12/1955 Na Camara Municipal de Curitiba o vereador Eladio Prados apresentou o projeto dando o nome da Professoara Olga Balster a uma das ruas do bairro Cajuru, homenagem mais do que justo, pois simplesmente ela soube honrar em longos anos de labor o nosso magistério sendo uma de suas figuras mais brilhantes e devotas.
26.12.1955.
Rua Professora Olga Balster
Lei 1215 de 26.12.1955 (Prefeito Ney Amintas de Barros Braga)
Denomina a rua nº 1 da planta V do Cajuru.
Lei 1703 de 09.12.1958 (Prefeito Iberê de Mattos)
Denomina a rua nº 10 da planta Vila do Cajuru, com início na rua São Felipe até a avenida Victor Ferreira do Amaral.
Capão da Imbuia
O SONHO DE OLGA BALSTER
16/01/1958 (publicação do periódico do link abaixo)
Outro:
FALECIMENTO DE LEE ERNEST BALSTER
04/09/1959. Faleceu após meia noite o Sr. Lee Ernest Balster, funcionário aposentado da RVPSC, viúvo da prof. Olga da Silva Balster. Ambos deixaram os filhos Wilson Balster (juiz de Direito da Comarca de Cornélio Procópio; casado com a d. Ione Lopes Balster), Newton Balster (solteiro na época), Zaira Balster Gradowski esposa do sr. Carlos Estanislau Gradowski (funcionário do Departamento Estadual de Estatísticas), May Elizabete Balster, (solteira na época, funcionário do Banco do Estado.
Compilado e organizado por Giuliano Fratin.
Fonte:
foto, textos e informações extraídos de antigas publicações nos periódicos históricos do Paraná.
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