Mostrando postagens com marcador (Joaquim Ventura de Almeida Torres Coronel) Nascido a 6 de julho de 1842 - Curitba-Pr-Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador (Joaquim Ventura de Almeida Torres Coronel) Nascido a 6 de julho de 1842 - Curitba-Pr-Brasil. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

(Joaquim Ventura de Almeida Torres Coronel) Nascido a 6 de julho de 1842 - Curitba-Pr-Brasil

 (Joaquim Ventura de Almeida Torres Coronel)

M  Joaquim Ventura de Almeida Torres

  • (Joaquim Ventura de Almeida Torres Coronel)

    • Nascido a 6 de julho de 1842 - Curitba-Pr-Brasil
    • Baptizado a 24 de julho de 1842 - Curitiba
    • Falecido a 21 de março de 1910 - Curitiba-PR-Brasil, com a idade de 67 anos
    • Enterrado - Cemitério Municipal São Francisco de Paula em Curitiba.

 Pais

 Irmãos

 Meios irmãos e meias irmãs

 Notas

Notas individuais

  • JOAQUIM VENTURA DE ALMEIDA TORRES


    Ventura Torres (nome militar) era Coronel da Guarda Nacional, e foi Comandante Superior da Guarda nacional no Paraná. Industrial possuidor de engenho de erva mate, serraria e cortumes. Quando jovem transportava tropas de mulas com cargas de erva mate da sua fazenda no município de Campo Largo para o engenho do Visconde de Nácar em Paranaguá. construiu em Curitiba o engenho de erva mate, construído com as águas do Rio Belém, desviando um canal para o Largo do Ventura Torres, hoje praça Senador Corrêa, homenagem sugerida e defendida por Ventura junto à Câmara Municipal de Curitiba. O segundo engenho foi construído onde hoje é a Intendência da 5a. Região Militar localizada na Rua João Negrão. Construiu em Campo Magro uma serraria para beneficiamento de madeira.


    Foi Juiz substituto em Curitiba, Delegado de Polícia e Juiz Distrital. Na política foi vereador da Câmara Municipal de Curitiba, Deputado Estadual nos anos de 1881-1897 e 1898, político de prestígio no partido Republicano Paranaense, Juiz Distrital.


    Em 1906 elaborou vários projetos, entre eles pedindo uma linha de bondes a vapor ligando Curitiba a Campo Largo, baseado na lei 257 de 1899.


     


    Um causo interessante:


    Em meio a minha pesquisa encontrei uma matéria feita pelo saudoso Cid Destefani, na conhecida Coluna Nostalgia do Jornal Gazeta do Povo, publicada em 09/06/2013. Destefaniconhecido como um jornalista à moda antiga. ... Ele resgata durante anos a história de famílias e de pessoas que fizeram essa cidade. Então vamos a ela:  


    Muita história já ouvi nessas mais de sete décadas de existência. No meu tempo de piá era comum ouvir as nomenclaturas antigas de certas ruas da cidade, assim como fatos ocorridos com gente importante da sociedade local. Uma tia-avó que foi babá dos filhos do Francisco Serrador, no começo do século passado e mais tarde exerceu funções domésticas para a família Gomm, tinha muitas narrativas interessantes.


    Em serões ao pé de fogão a lenha em noites de inverno, escutei muita história e muitos causos. Soube, por exemplo, que meu avô Jerônimo, o polaco, havia por um tempo morado na chácara de Francisco Torres filho de Mariano Torres. Esta chácara ficava onde hoje está o Teatro Guaíra. A família Torres possuía diversas propriedades na região ocasionando que tanto Francisco como Mariano Torres tem seus nomes batizando ruas naquele espaço.


    Os carroceiros fretistas faziam seu ponto no antigo Largo do Ventura, já então conhecido como Praça Senador Correia.


    O que me intrigava, no entanto, era o fato dos meus pais se referirem, por exemplo, aos nomes antigos ou populares para certos logradouros como a Praça Ouvidor Pardinho a qual se referiam como o Campo da Cruz. Tal denominação se dava ao fato da comemoração dos 400 anos da descoberta do Brasil, isto em 1900, ali ter sido comemorado com uma missa realizada abaixo de uma enorme cruz de madeira. A tal cruz ficou ali por largo tempo e granjeou o batismo popular para o aludido campo.


    Outra denominação usada quando se referiam a Praça Senador Correia, onde hoje está instalada a Rodoviária Velha e a Igreja de Guadalupe, era como sendo o Largo do Ventura. Nome esquisito para a compreensão infantil, o que era o tal de Ventura? Quem procura acha, diz o ditado. O Ventura era mais um personagem da família Torres.


    Joaquim Ventura de Almeida Torres, nascido em Paranaguá em 1831. Foi coronel da guarda nacional e apesar de ser dono de grande espaço de terrenos na região da atual Praça Senador Correia, sua moradia na maior parte da vida foi no Rio de Janeiro, onde morreu em 1905. Seu nome aparece na negociação de um lote de terra que vendeu, seguido pelo apelido de Juca Tamanqueiro. Seria ele fabricante de tamancos? Mais um mistério na história curitibana.


    Largo do Ventura foi por muito tempo um espaço abandonado entre as ruas João Negrão, André de Barros e Pedro Ivo. Durante a prefeitura de Ney Braga, em 1956 ali foi construída a primeira Estação Rodoviária de Curitiba, tendo o seu entorno sofrido os melhoramentos necessários. Da Praça Senador Correia não resta praticamente nada, além do nome. E o velho Largo do Ventura será lembrado como mais uma das histórias lendárias da velha Curitiba. 


    Gazeta do Povo - Coluna Nostalgia - Publicado em 09/06/2013 - CID DESTEFANI -cid.destefani.fotos a gmail.com

Baptismo

  • Godparents:Sr. Antônio de Paula Correa e a Sra. Maria Angélica de Sá Soto Maior.

 Fontes

    • Pessoa: Luiz Sérgio - Sérgio Web Site

      Árvore genealógica da MyHeritage

      Site de família: Sérgio Web Site

      Árvore genealógica:860682691-1 - Discovery - 860682691-1 - Joaquim Ventura de Almeida Torres, Coronel - 21 SEP 2022 - Adicionado via Person Discovery - Discovery

 Ver árvore