Braga possui um vasto património cultural, cujo ex-líbris é o Santuário do Bom Jesus do Monte, Património Mundial da UNESCO. Em 2012 foi distinguida como Capital Europeia da Juventude e em 2018 foi Cidade Europeia do Desporto. Desde 2017 pertence à rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria Media Arts, e em 2021 foi eleita Melhor Destino Europeu do Ano, depois de ter ficado em 2º lugar em 2019.
Outras designações
Na gíria popular é conhecida como "Cidade dos Arcebispos". Durante séculos o seu Arcebispo foi o mais importante na Península Ibérica; é ainda detentor do título de Primaz das Espanhas. A ação dos arcebispos ao longo da história é, de longe, o maior factor no desenvolvimento da cidade e região. Conta com figuras como São Pedro de Rates, (? -45 d.C.), São Martinho de Dume, São Geraldo e São Frutuoso de Montélios (os patronos da cidade, assinalados a 5 de Dezembro, dia da cidade), os registos são mantidos fielmente a partir da reconquista em 1071 até hoje.
A "Roma Portuguesa": no século XVI o arcebispoD. Diogo de Sousa, influenciado pela sua visita à cidade de Roma, desenha uma nova cidade onde as praças e igrejas abundam tal como em Roma. A este título está também associado o facto de existirem inúmeras igrejas por km² em Braga. É, ainda, considerada como o maior centro de estudos religiosos em Portugal.
O "Paiz Bracarense":[5] assim chamada no século XVIII, devido a um particularismo legal remontando ás origens de Portugal sobre o domínio temporal da cidade de Braga. Na prática a cidade pertencia á Sé Primacial mas legalmente estava aberta a questão se a cidade estava ou não sujeita a correção régia até á 1º República.
A "CidadeBarroca": durante o século XVIII, com a investidura de D. José de Bragança, iniciou-se um processo de cosmopolitização para promover o estatuto da cidade.[5] Nesta renovação urbana destacou-se o arquitetoAndré Soares que transformou Braga no Ex-Libris do Barroco em Portugal.
A "Capital do Minho" ou o "Coração do Minho", por estar localizada no centro desta província. Braga reúne um pouco de todo o Minho e todo o Minho tem um pouco de Braga. A cidade está estreitamente ligada a todo o Minho: a Norte situa-se o tradicional Alto Minho, a Este o Parque Nacional da Peneda-Gerês, a Sul as terras senhoriais de Basto e o industrial Ave e a Oeste o litoral marítimo Minhoto.
A “cidade da Juventude", que apesar de ser das cidades mais antiga de Portugal (desde 32 a.C.) é um município com uma percentagem significativa de jovens. Em 2012, celebrou-se a "Braga 2012 - Capital Europeia da Juventude".
Braga - A Cidade Encantadora, foi eleita pelo jornal 'The Guardian' a "cidade mais encantadora" de Portugal. A cultura e a gastronomia estão entre as qualidades destacadas pela publicação britânica.[7]
Os vestígios da presença humana na região vêm de há milhares de anos, como comprovam vários achados. Um dos mais antigos é a Mamoa de Lamas, um monumento megalítico edificado no período Neolítico. No entanto, apenas se consegue provar a existência de aglomerados populacionais em Braga na Idade do Bronze. Caracterizam-se por fossas e cerâmicas encontradas em Alto da Cividade, local onde existiria uma povoação e por uma necrópole que terá existido na zona dos Granjinhos.[8]
Na Idade do Ferro, desenvolveram-se os chamados "castros". Estes eram próprios de povoações que ocupavam locais altos do relevo. Os celtas eram os seus habitantes e, nesta região em particular, habitavam os Brácaros (em latim: Bracari), que dariam nome à cidade, após a sua fundação e os romanos terem forçado as populações descerem ao vale.
No decurso do século II a.C., a região foi percorrida pelas legiões romanas. Após a conquista definitiva do noroeste peninsular pelo imperador Augusto, esse manda edificar a cidade de Braga em 16 a.C., com a designação de Bracara Augusta, em homenagem a aliança entre o imperador romanoAugusto(r. 27 a.C.–14 d.C.) e o povo indígena os Bracari.[8] A cidade tornar-se-ia capital da província da Galécia e integraria os três conventos do Noroeste peninsular e parte do Convento de Clúnia, com uma população de aproximadamente 285 000 tributários livre nas 24 cividade no ano 25.[9]
Desta época data também a criação do bispado de Bracara Augusta, segundo a lenda, São Pedro de Rates foi o primeiro bispo bracarense entre os anos 45 e 60, ordenado pelo apóstolo Santiago Maior que teria vindo da Terra Santa e foi martirizado quando convertia povos aderentes à religião romana no noroeste da Península Ibérica. Mas, só no ano 385 é que o papa Sirício faz referência à metropolitana de Bracara Augusta.
A cidade foi descrita como próspera pelo poeta Ausónio, no século IV.[10] Entre 402 e 470 ocorreram as Invasões Germânicas da Península Ibérica, e a área foi conquistada pelos Suevos, povo germânico da Europa Central. De acordo com os registros, a cidade foi protegida por uma muralha, em uso desde o século III, e o antigo anfiteatro romano foi reaproveitado para a construção de uma fortaleza.[10] Em 410, os suevos estabeleceram um reino que englobava a extinta região da Galécia (hoje Galiza, norte de Portugal, parte das Astúrias e das províncias de Leão e Zamora, e se prolongava até ao rio Tejo) e fizeram de Bracara capital. Este reino foi fundado por Hermerico e durou mais de 150 anos. No entanto, a partida dos Vândalos e a chegada dos Visigodos trouxeram uma nova instabilidade à região. Entre 419 e 422, Braga foi ameaçada pelos vândalos e começou a preparar-se para um cerco, fechando as suas portas e recusando-se a abri-las; isso levou à destruição dos campos circundantes.[10] No entanto, entre 429 e 455, os suevos recuperaram a sua força militar, reforçando o seu domínio na Galécia e na Lusitânia. Em 455, enquanto o rei visigodo Teodorico II saqueava Braga, destruindo por completo muitos registos históricos e arqueológicos,[10] o rei suevo Requiário I escapava da cidade, ferido, para o Porto.[11] Ainda temos registos de uma lista de dioceses e paróquias de Braga, feita em 570, no entanto.[10] Por volta de 584, os visigodos assumiram o controlo permanente da Galécia dos suevos, e Braga tornou-se somente uma capital de província, sendo dominada pelo Reino Visigótico durante 130 anos.
A Península Ibérica no século V
Os registos históricos mostram, até agora, que o primeiro bispo conhecido de Braga se chamava Paternus, que viveu no final do século IV,[10] e temos também registos de um bispo chamado Balconius (415-447), que esteve presente quando o clero ibérico recebeu, em 435, um padre germânico da Arábia Petreia acompanhado de vários gregos com notícias do Concílio de Éfeso (431).[10]Balconius também foi contemporâneo e correspondente do Papa Leão I.[10] A tradição, no entanto, afirma que São Pedro de Rates foi o primeiro bispo de Braga.
Braga teve um papel importante na cristianização da Península Ibérica. No início do século V, Paulus Orosius (amigo de Agostinho de Hipona) escreveu várias obras teológicas que expunham a fé cristã. Enquanto graças à obra de São Martinho de Braga, os suevos da Península Ibérica renunciaram às heresias arianas e priscilianas durante dois sínodos aqui realizados no século VI.[10] Também vale a pena notar que Requiário, o rei suevo, também foi o primeiro rei germânico na Europa a se converter ao cristianismo calcedônio, anterior à conversão de Clóvis dos Francos. Outras tentativas de elevar o estatuto religioso de Braga fora realizadas, nomeadamente a tentativa de levar relíquias de S. Estevão, da Terra Santa até Braga, por Avito de Braga e Paulus Orosius.[12] Por ordem do rei Ariamiro foi realizado o concílio de Braga, entre 1 de Maio de 561 a 563, tendo sido presidido por Lucrécio,[13]bispo titular de Bracara. Seguido em 572, no reino de Miro, pelo segundo concílio de Braga, presidido por São Martinho de Dume, bispo de Dume e de Braga.[13] Destes concílios resultaram grandes reformas, principalmente no mundo eclesiástico e linguístico, destacando-se a criação do ritual bracarense e a abolição de elementos linguísticos pagãos, como os dias da semanaLunae dies, Martis dies, Mercurii dies, Jovis dies, Veneris dies, Saturni dies e Solis dies, por Feria secunda, Feria tertia, Feria quarta, Feria quinta, Feria sexta, Sabbatum, Dominica Dies, donde derivam os modernos dias em língua portuguesa e galega.
A transição dos reinados visigóticos para a conquista muçulmana da Península Ibérica foi muito obscura, representando um período de declínio para a cidade. Os mouros capturaram brevemente Braga no início do século VIII, mas foram repelidos pelas forças cristãs sob Alfonso III das Astúrias em 868 com ataques intermitentes até 1040, quando foram definitivamente expulsos por Fernando I de Leão e Castela. Como consequência, o bispado foi restaurado em 1070: o primeiro novo bispo Pedro, começou a reconstruir a Catedral (que foi modificada muitas vezes durante os séculos seguintes).
Da Islamização à Reconquista (século VIII a X)
Califado Omíada em 716
A entrada dos mouros na Península ocorreu com o desembarque em Gibraltar a 27 de abril de 711 de Tárique - general do governador de Tánger (Muça ibne Noçáir) - liderando um exército de 9 000 homens. Quatro anos depois, em 715, os mouros atingem e tomam Braga provocando grande destruição, dada a sua importância religiosa.[carece de fontes] Segundo o estudioso Adalberto Alves, provavelmente o nome árabe de Braga era Saquiate (em árabe: ساقية; romaniz.: Sâqiyât).[14] Após alguns avanços e recuos, a diocese bracarense foi transferida para Lugo. A resistência cristã recuou de forma mais permanente até ficar confinada numa pequena zona montanhosa das Astúrias.
No ano 868, com o rei das AstúriasAfonso III, o processo da reconquista cristã ganha novo ímpeto e a cidade de Braga é integrada durante alguns anos no Reino das Astúrias, tal como o Porto e mais tarde - em 878 - Coimbra. Quando, após a sua morte, Afonso III o Grande do Reino das Astúrias dividiu o seu reino entre os seus filhos em 908, ele atribuiu o Reino da Galiza a Ordonho da Galiza, que estabeleceu a sua capital em Braga.[15] O século seguinte é marcado, após um período de paz, por diversas destruições sangrentas de Almançor, governador mouro de Córdova, para tentar inverter o avanço da reconquista cristã até Coimbra e Toledo. Verifica-se uma vasta destruição muçulmana, em 985, por Almançor e seu exército, que arrasou até às fundações e saqueou as cidades, e outros territórios, do Porto e Braga,[16] retirando para sul do Douro nesse ano, uma razia semelhante às realizadas em todo o norte da Península, e que incluiu a destruição e ocupação por vários meses de Barcelona, Leon, Astorga, e depois Santiago de Compostela em 997, esta com milhares de escravos, obrigados a carregar a pé os grandes sinos da basílica demolida, colocados depois como candeeiros na mesquita de Córdova. É nesta época que o domínio cristão se torna mais permanente no norte do actual território português, fechando a página da islamização.
No século XI a cidade é reorganizada, provavelmente com a nova designação de "Braga". É iniciada a construção da muralha citadina e da Sé, por ordem do bispo D. Pedro de Braga, sobre restos de um antigo templo romano dedicado à deusaÍsis, que teria mais tarde sido convertido numa igreja cristã. A cidade desenvolve-se em torno da Sé, ficando restringida ao perímetro amuralhado.
Deste modo, o novo rei concedeu grandes privilégios à cidade de Braga entregando-a ao controlo direto da Igreja, tornando-a basicamente num feudo pessoal do Arcebispo.[5] Este particularismo legal dava grande independência á cidade, sendo que, na prática, a cidade pertencia á Sé Primacial mas legalmente a questão se a cidade estava ou não sujeita a correção régia ficou sem resolução até á 1º República. Por exemplo, quando as Ordenações Filipinas aboliram o ofício de Tabeliães Gerais, ficou explicito que havia a exceção de Braga[17] deixando o notariado de Braga sobe o controlo do Arcebispado.
Com a elevação do bispado bracarense a arcebispado, a cidade readquire uma enorme importância a nível Ibérico. O arcebispo Diego Gelmírez de Santiago de Compostela, com medo da ascensão da Sé de Braga, rouba as relíquias dos santos bracarenses, incluindo o corpo de S. Frutuoso,[18] na tentativa de diminuir a importância religiosa da cidade, as relíquias só retornaram a Braga no século XX. Tradição oral remete que Gelmírez saiu da cidade de noite numa carroça conduzida por um burro.
Sob o reinado de D. Dinis, a muralha citadina é requalificada, começando a construção da torre de menagem. Mais tarde, foram adicionadas nove torres, de planta quadrangular, à muralha existente, concluindo-se também o Castelo de Braga em torno da torre de menagem existente. Já no reinado de D. João I foi realizada na cidade uma reunião das Cortes Gerais do Reino, em 1387, onde são instituídas sisas gerais em todo o reino para cobrir as despesas com a guerra contra Castela e explicita a forma de pagamento do imposto. Este monarca foi o último a requalificar a muralha, apesar de ainda haver várias modificações ao longo dos tempos, nomeadamente quando se rasgou várias novas portas para dentro da cidade culminando com a 7 portas que subsistiram até a muralha ser demolida.
No século XVI, o Arcebispo de BragaD. Diogo de Sousa modifica a cidade profundamente, introduzindo-lhe ruas, praças, novos edifícios, provocando-lhe também o crescimento para além do perímetro amuralhado. Do século XVI ao XVIII, por intermédio de vários arcebispos, os edifícios de traça medieval vão sendo apagados e substituídos por edifícios de arquitetura religiosa da época. D. Luís de Sousa foi outro principal arcebispo que, entre outros méritos, mandou reconstruir a Igreja da Paróquia de São Victor, mandou ampliar o Campo de S. Ana, a reconstruir a Igreja de S. Vicente, reedificar a Capela de S. Sebastião e, por ultimo, construir da Igreja dos Congregados que seria mais tarde monumentalizada para a versão atual da Basílica dos Congregados. Igualmente, sobre os seus auspícios deste arcebispo diplomata, o cónego do Cabido de Braga, João Meira Carrilho, mandou construir a Capela da Congregação do Oratório que existia dentro do Campo de S. Ana[19]. Esta antiga capela seria de particular interesse, não só pela sua planta arquitetónica (seria totalmente circular), mas também por possuir toda uma arcada circundante cujas colunas seriam de origem romana [19]. A antiga fortaleza construída no topo do anfiteatro romano ainda existia no século XVIII (uma descrição deste foi feita no reinado de D. Maria I), na parte sul de Maximinos,[10] mas o tempo cobrou o seu preço e os vestígios acima do solo foram desaparecendo e agora é um sítio arqueológico.
Em 1758, Braga, como muitos outros lugares, foi incluída no censo solicitado pela monarquia, sob o 1º Marquês de Pombal. Esses registros são conhecidos como Memórias Paroquiais que podem ser consultadas através de várias fontes[21].
Rua Júlio Lima, a 3 de abril de 1937, na inauguração da luz elétrica
Nos cem anos que se seguem, irrompem conflitos devidos às invasões francesas e lutas liberais. Em 20 de março de 1809 a cidade é palco da Batalha do Carvalho d'Este e vítima de vários saques realizados pelas tropas napoleónicas. A cidade viria a ser reocupada a 5 de abril pelo general José António Botelho de Sousa, comandante das forças portuguesas no Minho. Em 1834, com o fim das lutas liberais, são expulsas várias ordens religiosas de Braga, deixando o seu espólio para a cidade. Em consequência da Revolta da Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso, área sob jurisdição do quartel militar bracarense, a cidade é palco de importantes confrontos entre o povo e as autoridades. No final do século XIX, o centro da cidade deixa a área da Sé de Braga e passa para a Avenida Central. Em 1875, é inaugurado pelo rei D. Luís a linha e estação dos comboios de Braga.
No século XX, dá-se a revolução dos transportes e das infraestruturas básicas, reformula-se a Avenida da Liberdade, de onde se destaca o Theatro Circo e os edifícios do lado nascente. Em 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa inicia nesta cidade a Revolução de 28 de Maio de 1926. Por fim, no final deste século, Braga sofre um grande desenvolvimento e cresce a um ritmo bastante elevado. É também conhecida por muitos por Capital do Minho.
Situada no coração do Minho, a cidade de Braga encontra-se numa região de transições de Este para Oeste, entre serras, florestas e leiras aos grandes vales, planícies e campos verdejantes. Terras construídas pela natureza e moldadas pelo Homem.
O território bracarense pertence a duas bacias hidrográficas, a bacia hidrográfica do rio Cávado a Norte e a bacia hidrográfica do rio Ave a Sul. O rio Cávado, de caudal médio, é o elemento hidrográfico predominante a Norte, existindo também diversas ribeiras que desaguam neste. O território a Sul é marcado pelo rio Este e seus diversos afluentes, como o rio Veiga, todos de pequeno caudal. O solo, dado pertencer ao sistema montanhoso do Gerês e a sua proximidade ao Oceano Atlântico, é bastante rico em água.
O município é predominantemente urbano,[23] principalmente em torno da cidade. As áreas rurais que outrora predominavam, hoje, confinam-se aos limites do município. É ainda de salientar que as colinas de maior cota e as montanhas encontram-se cobertas por manchas florestais, apesar da pressão urbana e dos fogos florestais que sucederam nos últimos anos.
Clima
O clima em Braga, pelo facto de se situar entre serras e o Oceano Atlântico, é tipicamente atlântico temperado,[24] ou seja, com quatro estações bem definidas. Os Invernos são amenos e pluviosos , e geralmente com ventos moderados de Sudoeste. O vento pode também soprar do Norte, normalmente forte, o que geralmente provoca uma grande descida da temperatura, estes ventos são designados como Nortadas. Em anos frios ocorre a queda de neve, havendo temperaturas mínimas médias de -3 °C. O último nevão na cidade foi em 9 de Janeiro de 2009. As Primaveras são tipicamente amenas, com grandes aberturas e ventos suaves. As brisas matinais ocorrem com maior frequência, principalmente nas maiores altitudes. No vale do Cávado, a baixa altitude, é normal existirem os nevoeiros matinais. De salientar o mês de Maio que é bastante propício às trovoadas, devido ao aquecimento do ar húmido com a chegada do Verão. Os verões são quentes e soalheiros com ventos suaves d'Este. Nos dias mais frescos, podem ocorrer espontaneamente chuvas de curta duração, estas chuvas são bastante importantes para a vegetação da região, pois reabastece os lençóis de água o que torna a região rica em vegetação durante o ano inteiro, pela qual é conhecida por Verde Minho. Os Outonos são amenos e pluviosos, geralmente com ventos moderados. As maior e menor temperaturas registadas em Braga no período 1971-2000 foram 39,4 °C e -4,1 °C. Porém, há registos de -6,3 °C em 2001 e 41,3 °C em 1943 (fonte: Instituto de Meteorologia). Enquanto a temperatura desce, aumenta a pluviosidade. Existe uma maior frequência de nevoeiros, principalmente no vale do Cávado onde ocorrem os nevoeiros matinais mais densos.
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população presente no município à data em que eles se realizaram Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
População estrangeira (2021) no município de Braga: 12 718 (6,57% da população).
Paises de origem: Brasil: 7 773; Itália: 980; Ucrânia: 443.[27]
O município é densamente povoado, com 989,6 hab/km² e 193349 habitantes (2021), é um dos mais populosos de Portugal e é um dos mais jovens da Europa. A maioria da população concentra-se na área urbana, onde a densidade atinge cerca de 10 000 hab/km².
A população bracarense é constituída por 78 954 indivíduos do sexo masculino e 85 238 indivíduos do sexo feminino. O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava 35% da população total, enquanto 54% da população tinha entre 26 a 64 anos, o grupo etário dos idosos representava 11%. A população é maioritariamente portuguesa, mas existem também comunidades imigrantes, nomeadamente brasileiros, africanos principalmente oriundos das antigas colónias portuguesas, chineses e europeus de leste.
No que diz respeito a habitação, em Braga há 70 268 alojamentos (Censos de 2001), valor excedentário se tivermos em consideração o conceito clássico de família (51 173 agregados).
No entanto, estas 19 095 habitações sobrantes não estão todas em excesso na realidade, muitas delas destinam-se a residência temporária, normalmente associadas a estudantes, a trabalhadores temporários e a estrangeiros que exercem a sua actividade profissional na cidade. Existe também um grande número de habitações que pertencem a cidadãos residentes no estrangeiro que as utilizam quando regressam periodicamente a Portugal. O constante crescimento populacional e o aumento da habitação individual associado à não constituição de uma família clássica são também realidades que justificam este facto na sociedade bracarense.
As 19 095 habitações atrás referidas, representam em média uma capacidade para 60 000 indivíduos, o que faz com que a população real de Braga esteja próxima de um valor intermédio situado entre os 174 000 indivíduos e os 230 000 indivíduos.
O município cresceu 16,2% entre 1991 a 2001, o maior crescimento registou-se nas antigas freguesias suburbanas (hoje urbanas), por exemplo: Nogueira 124,6%, Frossos 68,4%, Real 59,8%, Lamaçães 50,9%. As previsões apontam para que Braga seja um dos municípios com maior crescimento nos próximos anos.
Possui uma Câmara Municipal, presidida por Ricardo Rio desde 2013. A Câmara Municipal é composta, para além do presidente, por nove vereadores. Existe uma Assembleia Municipal que é o órgão legislativo do município, constituída por um presidente e dois secretários, sessenta e três deputados e os Presidentes de junta de freguesia.
Freguesias
O Município de Braga está subdividido em 37 freguesias:
Astorga, Castela e Leão, Espanha. A cidade de Braga possui laços com Astorga há mais de dois mil anos, como evidencia a construção da Geira para encurtar distâncias entre estas.
Oartesanatobracarense há muito que ultrapassou as fronteiras do país. Na música, oscavaquinhos,violas,guitarras(nomeadamente aViola Braguesa). É interessante notar que será este instrumento a dar origem ao famosoukeleleao ser levado por emigrantes portugueses para o Hawai. Na Arte Sacra as representações bíblicas e aVela Votiva de Bragasão os ex-libris. Embora estes quatro sejam famosos, o artesanato Bracarense é mais diversificado, os artigos delinho(panos, colchas, cortinados…), osbordados, a cestaria, miniaturas emmadeira, farricocos [(também em cêra)], bijuteria,ferroforjado (sinos, miniaturas, material para agricultura…), as louças típicas de Braga coloridas e de forma atractiva, entre outros, são artigos tradicionais que facilmente se encontram nas ruas, ruelas ou nas zonas rurais nas imediações.
Gastronomia
Braga, como o resto do Minho tem umagastronomiariquíssima. Obacalhauassume-se como o prato depeixefavorito, a cidade é famosa pelas suas inúmeras receitas de bacalhau (bacalhau à Narcisa,[34]bacalhau à Minhota (Braga), bacalhau à moda de Braga…). O arroz de Pato, as papas de sarrabulho com rojões, a tripa enfarinhada, os farinhotes, os enchidos de sangue, ocabritoà moda de Braga, as frigideiras do Cantinho ou as da Sé, os rojões à moda do Minho, o frango "pica no chão", ovinho verde, oPudim Abade de Priscos, o toucinho do céu, o bolo rei escangalhado, fidalguinhos, pederneiras, suplícios, paciências, entre muitos outros, fazem de Braga uma cidade de sabores.
Tradições e Festividades
Iluminação da Arcada durante as festividades do S. João
Festa de São João em Braga[35][36]— Os primeiros registos do S. João de Braga datam de 1515, data que pela primeira vez a Câmara Municipal assume a sua realização, mas que agregam muitos elementos comprovadamente mais antigos, como por exemplo a Procissão dos Santos do Mês de Junho, onde tradicionalmente aparece o carro com aDança do Rei David, que apesar do nome, é de inspiraçãomoçárabe. De salientar também, a presença de "lavradeiras" ostentando asVelas Votivas de Braga(cumprindo a tradição de a oferecer ao São João pela graça concedida). Estasfestasrepetem-se anualmente no mês de Junho.
Semana Santa—Páscoa[35]— Durante toda essa semana osaltaresdasIgrejas, cada um invocando uma cena daPaixão de Cristo, encontram-se decorados comfloresevelas. Esta semana atrai muitosturistasà cidade. Os visitantes procuram essencialmente as grandes procissõesnocturnasque se caracterizam pelas centenas defigurantes. Na quarta-feira realiza-se a tradicionalProcissão da burrinha, na quinta-feira a procissão deEcce Homoe, na Sexta-feira Santa, a soleneProcissão Teofórica do Enterro do Senhor. Em todas elas se recriam quadros da história religiosa. No sábado à noite, é habitual uma sessão defogo-de-artifício, onde rebenta uma figura dehomem, simbolizando o suicidaJudas, que traíraJesus. Após aVigília Pascalda madrugada de Domingo de Páscoa, conjuntos de pessoas saem de todas asigrejasda cidade para anunciarem a todas as casas a Ressurreição deJesus, dando umaCruzespecialmente decorada a beijar aos residentes.
Dia da Cidade— Celebra-se no dia deSão Geraldo,padroeiroda cidade de Braga, a 5 de Dezembro. É uma celebração de cariz oficial, com sessão solene e entrega de medalhas da cidade, não havendo festa popular. De salientar ainda a especial decoração da Capela de São Geraldo naSé Catedral, que neste dia é enfeitada comfruta.
Festas dos Patronos— Por toda a cidade, cada paróquia celebra a festa do seu patrono. São particularmente conhecidas as deSão Vicentee da 'Cónega' (nome dado à zona ao fundo do Campo da Vinha e Rua da Boavista), bem como as de Nogueiró e Nogueira, com festividades e costumes significativos, como por exemplo os “moletinhos” no dia de São Vicente e São José (de São Lázaro), a 22 de janeiro e 19 de março, respetivamente.
Festas Académicas do Enterro da Gata— A primeira referência naimprensarelativamente ao "Enterro da Gata" reenvia-nos ao distante ano de 1889 e vem publicada nojornal"Aurora do Minho" com o título pomposo de "Enterro Xistoso". Lá se conta como um grupo deestudantes"para festejar o fim do ano e enterrar agata" fizeram um "enterro xistoso e novo na espécie". A academia bracarense era então representada pelos estudantes doLiceuNacional (hojeEscola Secundária Sá de Miranda), que estava sediado noConvento dos Congregados. No estudo solicitado em 1989 pela Associação Académica da Universidade do Minho ao director daBiblioteca Pública de Braga, Dr. Henrique Barreto Nunes, concluiu-se que o 1.º Enterro da Gata se havia realizado em Maio de 1889. Assim, e passados exactamente 100 anos sobre o seu nascimento, era retomada atradição, agora nas mãos dosestudantesda jovemUniversidade do Minho. A "gata" representa o indesejado insucesso escolar. É feito um velório em que a "Gata" é transportada pelas artérias da cidade seguida por um séquito que não pára de chorar a "finada". As festas têm a duração de uma semana e realizam-se todos os anos no início do mês de Maio.
Festas Académicas do 1.º de Dezembro— osEstudantesda Cidade de Braga no ano de 1640, com o intuito de comemorar arestauração da independência, saíram à rua. No meio da folia, estes jovens assaltaram galinheiros e celebraram o acontecimento bebendo e comendo um prato típico de frango, o “Pica No Chão" (vulgo, cabidela). A tradição do jantar do 1.º de Dezembro é ainda seguida pelos estudantes da cidade, juntamente com uma Récita que conta com a participação dos Grupos Culturais daUniversidade do Minho.
Procissão dos Passos—A Procissão dos Passos, organizada anualmente no Domingo de Ramos pela Irmandade de Santa Cruz, é o primeiro grande cerimonial da Semana Santa de Braga. Instituída no ano de 1597 pelo Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus, é plausivelmente a segunda mais antiga do género em Portugal. O objetivo desta procissão é reconstituir o caminho (os passos) de Jesus Cristo desde o Pretório até ao Calvário. Por isso mesmo, ainda hoje, a procissão cumpre o itinerário dos Passos (calvários) espalhados no centro histórico. O ponto alto ocorre quando o préstito atinge o largo Carlos Amarante, defronte da igreja de Santa Cruz, onde é pronunciado o sermão do Encontro, momento catequético-devocional introduzido em 1946. Após esta encenação, a procissão prossegue a sua marcha, agora com o andor de Nossa Senhora da Soledade incorporado. Num passado não muito distante, a procissão era antecedida por grupos de farricocos, vestidos de túnicas roxas, e hordas de penitentes que se flagelavam em público. Em memória destas figuras, abre a procissão um farricoco, carregando uma trompeta.[1]Realiza-se em:Real(terceiro Domingo antes daPáscoa),Celeirós(segundo Domingo antes da Páscoa),Cabreiros(terceiro Domingo de Quaresma) e Braga (Domingo de Ramos).
Procissão do Corpo de Deus— A primeira "manifestação" pública, é uma forma de afirmarem publicamente a sua crença no Santíssimo Sacramento da Eucaristia, isto é, que opãoevinhose transubstancian efectivamente no Corpo e Sangue deCristo. É, por isso, uma procissão diferente das restantes: aqui não há quadros explicativos da história religiosa, apenas a expressão do culto ao Santíssimo Sacramento, transportado peloArcebispo. Foi nesta procissão em Braga que, em 1923, pela primeira vez se mostraram ao público osEscuteirosdo Corpo Nacional de Escutas, pelo que é tradicional que nesta procissão osEscuteirosapenas constituam corpo participativo, ao invés de apenas contribuírem para a sua organização como naSemana Santa.
Braga Romana—Guarda prétoriana de patrulha na Braga RomanaNestas festividades, inventadas já no século XXI, que decorrem anualmente no início do mês de Junho, são recriados alguns aspetos da vida no tempo da República Romana, com representações e simulações variadas.
Peregrinações aoSameiro— Realizam-se no primeiro Domingo de Junho, último Domingo de Agosto e 8 de Dezembro.
Festa em Honra do Divino Espírito Santo- Uma das festas mais antigas da cidade de Braga, realizada na freguesia de Nogueira.
Peregrinação à Sra. da Cabeça—Mire de Tibães(segundo Domingo de Julho)
Romaria de Santa Marta— Realiza-se nos Montes da Falperra e Santa Marta, dia vinte e nove de Julho.
As festas e eventos culturais são uma constante quase semanal por toda a região e Braga não escapa a isso, com o barulho de sinos, foguetes e música a sinalizar a festa mais próxima.
Música
Ao longo dos séculos amúsicaem Braga foi profundamente marcada pelamúsica popular,folcloree música religiosa ou Sacra. Em 1961, a instalação do Conservatório de MúsicaCalouste Gulbenkianabre os horizontes musicais da cidade. Nas décadas seguintes assiste-se a uma expansão musical, que continua a crescer nos nossos dias com o surgimento da Licenciatura em Música naUniversidade do Minho. Na cidade existem ainda várias instituições de referência nomeadamente a Orquestra Câmara do Minho, Orquestra Câmara de Braga, aOrquestra Filarmónica de Braga, o Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga, o Orfeão de Braga, o Coro da Sé de Braga, o Coro de Pais do Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga, o Coro Gregoriano de Braga, a Banda de Musical de S. Miguel deCabreiros, oCoro Académico da Universidade do Minho, a escola de músicaConservatório Bomfim, cerca de 23 ranchos folclóricos, entre outros.
Braga, tem-se também afirmado no panorama da música moderna portuguesa com o surgimento desde os anos 1980 de várias bandas de referência. Como incentivo a este tipo de música, a Câmara Municipal de Braga criou noestádio 1.º de Maiovárias salas de ensaio. Simultâneamente existem também inúmeros concursos musicais dos quais se destaca por exemplo o "Concurso de Bandas Amadoras" doBraga Parque.
Património imóvel
No município de Braga existem 15 imóveis classificados como Monumentos Nacionais, 33 como Edifícios de interesse público e 20 em vias de classificação.
Via Romana XVII— com origem no limite leste da cidade e, atravessando o Barroso, passa em Acquae Flaviae (Chaves), de onde prossegue para Astorga — Em fase de classificação pelo IPPAR
Via Romana XVIIIou Via Nova (Geira) — localizada a nordeste da cidade, fazendo a ligação mais directa com Asturica Augusta (Astorga). Monumento nacional e em fase de preparação de candidatura a Património da Humanidade pela UNESCO
Via Romana XIX- unia as cidades de Braga, Ponte de Lima, Tude (Tui), Turoqua (Pontevedra), Aquis Celenis (Caldas de Reis), Iria, Martiae, Lucus Augusti (Lugo) e Asturica Augusta (Astorga).
Dos grandes artistas bracarenses de arte religiosa, destaca-seJosé de Santo António Vilaça, grande mestre da talha dourada. A sua obra é marcada por traços pessoais e decorada aouro. Grande parte dos ornamentos em talha que se encontram nasigrejas bracarensessão da sua autoria. Dada a importância da sua obra, certas figuras ligadas àartedefendem a candidatura da sua obra apatrimónio da humanidade. EMarceliano de Araújoque trabalhou tanto a madeira como a pedra (Fonte do Pelicano), sendo conhecido pelo seu trabalho em talha dourada daIgreja da Penha, famosa também pelos seus azulejos do século XVIII da autoria dePolicarpo de Oliveira Bernardes.
Castelo da D. Chica. O imóvel encontra-se num estado de abandono e degradação
OCastelo de Bragae as muralhas medievais, são as maiores expressões arquitectónicas militares da cidade. A Torre de menagem do antigoCastelo de Braga, que foiingloriamentedemolido em 1906, é o principal remanescente desta construção erguida sob o reinado deD. Dinis. De planta quadrada, esta torre emestilo gótico, ergue-se a aproximadamente trinta metros de altura, dividida internamente em três pavimentos. No alto, umajanelageminada e matacães nos vértices. No topo uma coroa deameias. Na torre e no alçado oeste, as pedras-de-armas de D. Dinis. Destaca-se ainda a enorme quantidade de símbolos inscritos nas faces das paredes internas e externas. Estes símbolos, segundo o povo medieval, protegeria a cidade de invasores. Da muralha medieval constituída por nove torres, subsistem ainda três torres, a Torre de Santiago, a Torre de São Sebastião e a Torre da Porta Nova.
A cidade bimilenar de Braga, que atravessouépocasdistintas, é detentora de umpatrimóniorico e variado detradiçõese costumes seculares, deartesantigas, marcadas profundamente pela presença doclero. Parte deste acervo está exposta nosmuseus, e é fruto de anos investigação e preservação.
OPalácio dos Biscaínhosconvertido emmuseu, é um espaço onde se pode apreciar o quotidiano da nobreza setecentista.
Asartes, ao longo das últimas décadas, foram o tema principal para abertura de novos museus na cidade. OMuseu Nogueira da Silva, gerido pelaUniversidade do Minho, detém variadas colecções de arte. OMuseu Medinaexpõe a maior colecção de obras, mais de uma centena, deHenrique Medina. OMuseu dos Cordofonesestá ligado à arte doscordofones. Na área dafotografia, oMuseu da Imagemreúne uma vasto espólio herdado das antigas casas fotográficas da cidade sobre Braga e tem exposições regulares de fotógrafos conceituados. OTheatro Circo, reconstruído recentemente, possui também uma zona museológica.
A cidade de Braga possui um património de valor incalculável, mas só parte deste se encontra nos seus museus. Durante oséculo XX, com a extinção de váriosconventos, casas senhoriais, entre outros por parte do governo da época, deu-se a deslocalização deste espólio bracarense para vários museus deLisboa. Segundo o governo de então: "Braga não tinha condições para acolher e preservar este legado, mas se num futuro as possuísse, este seria devolvido à cidade". Actualmente a cidade já possui equipamentos para o seu acolhimento e é unânime entre os bracarenses que o mesmo deverá retornar a Braga.
OTheatro Circo, inaugurado em 1911, é a mais prestigiada sala de espectáculos bracarense. A sala principal doTheatro Circo, de estilo italiano, possui mil lugares e um dos melhores sistemas de som daEuropa.[37]OEspaço Alternativo,teatrodaPortugal Telecom, e o Teatro de bolso do TUM (Teatro daUniversidade do Minho) são também salas de espectáculos ligadas aoteatro.
Ao longo das últimas décadas, face ao crescimento de cidade, foram construídos váriosauditórios. Estes teatros multiusos modernos têm um grande impacto nasociedadebracarense, não só como espaços culturais, mas também como espaços aptos para a realização de conferências, congressos, palestras e apresentações. Dos grandesauditóriosbracarenses, destaca-se o Grande Auditório do PEB (Parque de Exposições de Braga) com 1200 lugares, o Auditório deEstádio Municipal de Bragae o Auditório A1 daUniversidade do Minho. Existem também outrosauditóriosna cidade, que embora de menor dimensão têm grande actividade ao nível cultural, destes destaca-se oauditóriodaBiblioteca Lúcio Craveiro da Silva, o Auditório Municipal Galécia, o Auditório Instituto Português da Juventude, o Auditório Adelina Caravana do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, o Auditório do Museu D. Diogo de Sousa e os vários auditórios daUniversidade do Minhoe daUniversidade Católica.
OcinemaSão Geraldo, inaugurado em 1 de junho de 1950, uma das primeiras salas do país, com vocação exclusiva para a projeção de filmes, foi ao longo de décadas a sala decinemados bracarenses. Estamíticasala está fechada. O antigo cinema vai ser requalificado. As obras devem começar em Abril de 2016 e o espaço vai passar a contar com um mercado urbano, um hotel e uma zona que poderá acolher os serviços da Junta de Freguesia de São Lázaro.
Hoje em dia, os espaços a funcionar na cidade são oscinemasCinemaxcom sete salas de projecção e os cinemasLusomundocom nove. Existe também o cinema GoldCenter, mas possui apenas uma sala.
Irmãos Roby— Monumento Comemorativo emgranitoda autoria do escultor Zeferino Couto (com a forma do mapa de África) com altos relevos em bronze dos dois irmãos, na Avenida Central, inaugurado no dia 3 de Julho de 1955.
João Penha— Monumento Comemorativo com busto, no Largo João Penha (Largo do Rechicho).
Monumento evocativo à SantidadePapa João Paulo II— Situado na avenida Central, assinala a vinda do Papa a Braga em 1982. É constituído por três elementos: uma placa circular, um muro que significa a linha do olhar, e a cripta constituída por três pirâmides que significa os três sacro-montes de Braga (Bom Jesus,Sameiroe Falperra).
Monumento bimilenário de Braga — Comemoração dos dois mil anos da cidade de Braga.
Monumento a Santa Maria de Braga — Situa-se na avenida Porfírio da Silva, o monumento é constituído pela imagem embutida numa espécie de capela, e os brasões dos concelhos daArquidiocese de Braga.
Monumento aos Arcebispos de Braga — Localiza-se no Rossio da Sé.
Monumento evocativo àForça Aérea Portuguesa— Monumento oferecido pelaForça Aérea Portuguesaà cidade de Braga, nas comemorações dos 54 anos da instituição realizadas em Braga (2006). O monumento foi concebido sobre o lema "O querer voar", e simbolicamente "águia institucional e os três eixos fundamentais da vida:céu,mareterra". Localiza-se na avenida General Carrilho da Silva Pinto, o General Carrilho da Silva Pinto foi um militar bracarense de grande honra naForça Aérea Portuguesa.
Monumento evocativo das seis vias romanas que saíam da Bracara Augusta - Localizado na praça de Santiago, junto aoMuseu Pio XII. Inaugurado em 30 de Maio de 2008. O monumento é uma réplica de ummarco miliário, emaço corten, produzida pelo arquitecto Pedro Nogueira.
Transportes
Vista do Elevador do Bom Jesus
Braga no tempo dosromanosera conhecida por ser a cidade com mais estradas na Península. Nessa época possuía uma via com características de auto-estrada, aGeira, projectada para ser um percurso rápido e sem grandes desníveis, tinha várias portagens ao longo do trajecto,alberguese troca decavalos(verdadeiras estações de serviço).[38]Muitos séculos mais tarde, a cidade volta a estar na vanguarda com a inauguração em 1875, peloRei D. Luís, dalinha e estação dos caminhos de ferro de Braga. Sete anos depois, em 25 de Março de 1882, é inaugurado também oElevador do Bom Jesusque juntamente com uma linha de um pequenocomboio a vaporligava o elevador à avenida Central na cidade. Nessa época foi também introduzido oCarro Americano. Mais tarde, em 5 de Outubro de 1914, tanto a linha do pequenocomboio a vaporcomo oCarro Americanoforam substituídos pelosElétricos de Braga.
Hoje a nível rodoviário a cidade possui um conjunto de largas avenidas que diluem o trânsito nas várias direcções, é de salientar a Rodovia (Praça do Condestável, avenida da Imaculada Conceição, avenida João XXI, avenida João Paulo II) que atravessa a cidade de Oeste para Este. Braga possui também uma circular importante que distribui o trânsito citadino. A circular conecta importantes vias: a via-rápida dePrado(variante àEN101) liga as populações a norte,PradoeVila Verde, a variante do Fojo liga a zona Este e posteriormente pelaEN103àPóvoa de Lanhosoe aVieira do Minho, a sul conecta a variante àEN14que liga àA11paraGuimarães(e posteriormente todo o vale do Ave, vale do Sousa e Terras de Basto) e àA3paraVila Nova de FamalicãoePorto, a Oeste liga aA11paraBarceloseApúlia(Esposende) e àA3paraValençae Galiza. Está igualmente projectada a variante do Cávado que ligará as populações do Noroeste eAmares, e a variante deGualtarque ligará o novo hospital da cidade à zona Este ePóvoa de Lanhoso. Diariamente circulam milhares deautomóveisna circular urbana e variantes de acesso à cidade, o que resulta em alguns congestionamentos principalmente nas horas de ponta.
Na área dos transportes em massa, o município é servido pelos transportes públicosTUB. A TUB possui uma frota de 116 viaturas, de cor azul e branca. A rede cobre todo o município com 1553 paragens, e 277,6 km em 76 linhas onde anualmente se percorre 5.089 milhões de quilómetros com 22.556 milhões de passageiros.[39]Está previsto a curto prazo o alargamento desta rede aos municípios vizinhos deVila VerdeeAmares.[40]Braga possui também uma central de camionagem junto à circular urbana, onde existem ligações regionais diárias para todoMinho, ocidente deTrás-os-Montes e Alto Douro, eDouro Litoral. Na central podem também ser encontradas ligações diárias pela rede Expresso e Renex para todo país e semanais para aEuropa.
A população economicamente activa em 2001 foi 51,9%, ou seja, 85 194 indivíduos. Distribuído nos seguintes sectores: 893 indivíduos nosector primário, 31 374sector secundário, 47 031sector terciáriodos quais 24655 indivíduos estavam ligadas a actividades económicas.
Osector primário, tem vindo a diminuir gradualmente devido à expansão urbana. Hoje subsistem asviniculturas,floricultura, empresas ligadas àflorestaeextracção de pedra, aagriculturatradicional é algo em vias de extinção, uma vez que se limita a ser uma actividade caseira e é mantida essencialmente por pessoas de idade avançada.
Osector secundárioé bastante diversificado, mas é marcado por empresas ligadas àtecnologia, à indústriametalúrgica, àconstrução civile à transformação demadeira. A indústria dosoftwareé a nova força industrial Bracarense, considerada por muitos aSilicon ValleyPortuguesa. Este sucesso deve-se especialmente àUniversidade do Minho, que desde 1976 forma profissionais nesta área. Também são importantes as indústrias ligadas àreligião, Braga é um importante centro produtor de imagens de santos, paramentaria e sinos. Os sinos de Braga estão espalhados um pouco por todo o mundo, de todos esses locais destaca-se, por exemplo, aCatedral de Notre-Dame de Paris.
Existem vários parques industriais e centros empresariais na periferia da cidade, tais como Complexo Grundig/Blaupunkt, centro empresarial deFerreiros, centro empresarial e parque industrial deFrossos, centro empresarial e parque industrial deCeleiróse parque industrial deAdaúfe. Com a construção em Braga doLaboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia(INL) (ver Investigação & Tecnologia) e a implantação doInstituto de Desenvolvimento Empresarial do Atlântico, empreendimento daIdeia Atlântico, onde estão a instaladas várias dezenas empresas de base tecnológica, prevê-se um grande impulso no crescimento deste sector na economia bracarense.
Rua do Souto
Osector terciárioé o sector económico mais forte, razão pela qual Braga é designada como acapital do comércio em Portugal. Do seu Centro Histórico foi retirado o trânsito e pode desfrutar-se da maior área pedonal do país, onde convivem lado a lado as esplanadas, os serviços, o comércio local e as lojas das grandes cadeias internacionais, formando todo este conjunto um centro comercial gigante ao ar livre. Na periferia da cidade existe uma enorme variedade de superfícies comerciais, que vão desde os comuns hipermercados e lojas, às mega-lojas de música e filmes, electrodomésticos, bricolage e construção, entre outros. Está também implantado emCeleirósoMercado Abastecedor da Região de Braga(MARB).
AAssociação Comercial de BragaeAssociação Industrial do Minho(AIM) sedeadas em Braga, são órgãos relevantes no apoio e desenvolvimento das empresas Bracarenses e empresas da região doMinho. Já oPME Portugal(Associação das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Portugal) é uma associação, sedeada em Braga, de apoio às micro, pequenas e médias empresas, a nível nacional. OParque de Exposições de Braga(PEB) com 45 000 m² oferece infra-estruturas para feiras, exposições e congressos a nível nacional e internacional.[carece de fontes]
Investigação & Tecnologia
Ainvestigaçãoe atecnologiasão áreas em franco desenvolvimento na cidade de Braga. Desde a criação daUniversidade do Minho, instituição que se tem destacado pela sua juventude e inovação, a cidade de Braga passou de cidade conservadora, a cidade dinâmica, criativa e tecnologica. Tal facto obrigou à criação de grandes infraestruturas de suporte, nomeadamente redes defibra óptica(Braga possui actualmente a mais extensa rede defibra ópticado país[carece de fontes]) e parques tecnológicos. Estando em fase de implementação o projectoTechValley, que inclui a construção de um parque tecnológico de excelência para Braga, na região estão previstos ainda mais dois parques nas proximidades desta cidade, oParque da Inovação e Conhecimento[45][46][47](Vila Verde) a Norte, e oAvePark(Caldas das Taipas) a Sul, todos em parceria com aUniversidade do Minho.
Do projectoTechValley, destaca-se ainda oInstituto de Desenvolvimento Empresarial do Atlântico, empreendimento daIdeia Atlântico, localizado na Variante do Fojo, que contem várias valências, entre elas um Centro de Incubação, um Centro de Negócios, uma infra-estrutura de Escritório Virtual e um espaço onde estão alojadas várias dezenas de empresas de Base Tecnológica[carece de fontes]. A Agência Portuguesa de Investimento classificou-o como Projecto de Interesse Nacional (PIN), o primeiro da região[carece de fontes].
A cidade de Braga é considerada por muitos como aSilicon ValleyPortuguesa[48]devido às inúmeras empresas ligadas aosoftware, algumas delas de grande renome como aPrimavera Software(empresa portuguesa líder na produção de software em Portugal[49]e entre as 500 empresas europeias com maior potencial de crescimento[50][51]),Mobicomp(empresa portuguesa líder no desenvolvimento de soluções de negócio assentes em tecnologias de computação e comunicações móveis[52]) ou aEdigma(empresa portuguesa líder na gestão de projectos digitais e interactividade[53]). Existem também grandes centros tecnológicos e de investigação noutras áreas, aBOSCH CM Portugal, que é a maior fábrica de produção de auto-rádios, sistemas de navegação e derivados daEuropa, está nas dez maiores empresas exportadoras nacionais, é também um grande centro de investigação e desenvolvimento de engenharia electrónica. Esta unidade daBOSCH CMdesenvolve todos os seus produtos desde o protótipo até ao produto final, ou seja desde do layout da placa de circuito impresso (PCB) até ao design do produto. ACachapuz, do Grupo Bilanciai, é também uma empresa de excelência em termos de desenvolvimento e inovação. O Grupo Bilanciai é o maior grupo mundial de balanças e sistemas de pesagens. O maior grupo português dealumínios,[53]oGrupo Navarra, em homenagem àfreguesiaque viu crescer a empresa, é um importante grupo que aposta na investigação e no progresso tecnológico no seu sector. Estas empresas, como muitas outras, são omotorda tecnologia e investigação privada na cidade de Braga.
O mais recente investimento na área da investigação em Braga é oLaboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia(INL), também conhecido porInstituto Ibérico de Investigação e Desenvolvimento. A implantação deste mega instituto deveu-se às características singulares da cidade, atrás referidas, e é o resultado de um acordo de cooperação entre os governosportuguêseespanholna área de investigação e tecnologia[carece de fontes]. Com um investimento anual de 30 milhões de euros, esta estrutura irá dedicar-se à investigação na área dasnanotecnologiase possuirá várias oficinas,laboratórios, umabiblioteca, auditórios e um espaço para instalar visitantes de curta duração[carece de fontes]. Será também dotado com um centro de ciência viva para que seja mostrado à população o trabalho que lá será desenvolvido[carece de fontes].
Educação
Nível de escolaridade da população
A média do nível de ensino na cidade de Braga é superior ao nível nacional. Em 2001 44% da população tinha pelo menos o nono ano (escolaridade mínima obrigatória). Com o nível de ensino superior existiam 23 660 indivíduos (14%), com uma superioridade feminina. A percentagem com menos do nono de escolaridade era de 64%, é de relembrar que 19% da população tinha menos de catorze anos. O analfabetismo em 2001 foi de 5% (8 286 indivíduos), menos 1,9% que em 1991. O analfabetismo Bracarense é maioritariamente feminino, 6007 indivíduos.
Ao nível superior, a cidade possui duas grandes universidades:
Universidade Católica Portuguesa— Esta universidade nasceu em Braga em 1967 e foi a primeira Escola Superior não estatal a conferir graus Académicos de licenciatura e doutoramento em Portugal. Braga foi também a sede da primeira escola particular do território que havia de ser Portugal. Já em 1072, segundoAvelino de Jesus da Costa, havia um mestre-escola para ensinar os alunos que quisessem acorrer à Escola do Cabido que funcionava junto daSé de Braga. É nesta tradição que se coloca a mais prestigiada instituição privada de ensino superior em Portugal.[carece de fontes]
Seminário Arquidiocesano
Universidade do Minho— Foi fundada em Braga em 1973 e iniciou a sua actividade académica em 1975/76. É uma das então denominadas "Novas Universidades", que mudaram profundamente o cenário do ensino superior Português. Esta instituição, tem-se distinguido ao longo da sua História também pela singularidade das suas tradições académicas. Os estudantes desta universidade envergam um Traje Académico próprio, designado por "tricórnio" (nome que vem do chapéu que lhe pertence). De origem seiscentista, este traje encontra-se retratado em painéis de azulejos sobre a vida estudantil bracarense, no edifício que alberga actualmente a reitoria da UM, noLargo do Paçoem Braga. O privilégio do seu uso foi concedido na época pelo Rei, aos estudantes do extinto colégio S. Paulo de Braga. Estas vestes são compostas por sapatos pretos lisos, meias pretas, bermudas, camisa, casaco, capa e chapéu tricórnio.
Escola Superior de Desporto de Braga— Aprovada dia 24 de Setembro de 2010 em Conselho de Ministros, a Escola Superior de Desporto de Braga era uma instituição privada, de "interesse público",[54]que iria funcionar no Parque Municipal de Exposições e Desportos de Braga e utilizará vários equipamentos municipais, designadamente o Estádio 1.º de Maio, a Pista Coberta de Atletismo, o Complexo de Piscinas, e o Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, entre outros.[55]A Declaração de interesse público aprovada pelo Conselho de Ministros não foi confirmada pelo Ministério do Ensino Superior, pelo que a escola não ai abrir.[56]
A cidade possuiu uma longa tradição na formação de pilotos de aeronaves. O Aero Club de Braga, desde a sua fundação em 1935, forma pilotos de aeronaves e pára-quedistas.[57]É uma instituição com uma longa história e com grande contributo para a aviação em Portugal. Em 2012 é criada a Aeronautical Sciences Academy daUniversidade do Minho(UMASA), uma academia de ensino superior, com reconhecimento internacional, que tem como objectivo a formação, investigação e desenvolvimento nas ciências aeronáuticas.[58]
Ao nível do ensino básico, secundário e profissional destacam-se também várias instituições de prestígio:
A Academia Bracarense é uma reputada escola de moda a nível nacional. A academia participa em várias feiras, campeonatos, salões de moda internacional, como oSalon Prêt a Porterde Paris (a maior e mais conceituada feira mundial de moda) ou oMondial Coiffure Beautéde Paris (maior campeonato mundial de cabeleireiros e estética).
OLiceu Nacional Sá de Miranda, que marcou o ensino secundário noséculo XX, designado hoje em dia comoEscola Secundária Sá de Miranda, foi durante grande parte dadécada de noventaa maior escola do país, com mais de seis mil alunos. A cidade tem no total sete escolas secundárias públicas e algumas escolas privadas.
Existem também várias Escolas Profissionais tuteladas pelo Ministério da Educação, a EsproMinho-Escola Profissional do Minho, a Escola Profissional Profitecla, a Escola Profissional Europeia e a Escola Profissional de Braga.
Ao nível de equipamentos tutelados pelo IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) destaca-se oCentro de Formação Profissional de Braga, mais conhecido por Mazagão.
Ao nível de equipamentos de ensino básico o município está também estrategicamente bem equipado. Conta com treze escolas EB 2,3, noventa e uma escolas do primeiro ciclo e sessenta e três estabelecimentos de ensino pré-escolar.
Em termos de ensino privado, as escolas mais conhecidas são o Colégio João Paulo II, Externato Infante D. Henrique, oColégio Dom Diogo de Sousa, o Colégio Luso-Internacional de Braga - CLIB e o Externato Paulo VI.
O Município de Braga tem também à disposição da população os seguintes equipamentos educativos:
Escola de Educação Rodoviária— A Escola Rodoviária de Braga foi criada com o objectivo de sensibilizar os mais jovens para os perigos da sinistralidade, nas vertentes preventiva e formativa.
Quinta Pedagógica de Braga— A Quinta Pedagógica de Braga é uma antiga quinta tradicional minhota, com cerca de dois hectares e meio, que foi reestruturada com o objectivo de reforçar a educação ambiental e o consequente contacto do Homem com a natureza. Esta estrutura tem equipamentos nas áreas dapecuária, agrícola tradicional e vitivínicola. Possui também umbosque, um parque de merendas, uma área de confecção alimentar e um laboratório de experiências ambientais.
Irmã Maria Estrela Divinafoi uma religiosa terciária, nasceu a 4 de Agosto de 1904 e faleceu a 5 de Outubro de 1961. Encontra-se sepultada naSé de Braga.
Irmãos Robyforam dois irmãos que morreram nas campanhas de pacificação deÁfricano início doséculo XX.
João Peres de Aboim,Aboim da Nóbrega,Vila Verde, trovador e uma das figuras de maior relevo político na época de D. Afonso III de quem foi seu valido. Foi sub-signifer de 1250 a 1255, mordomo da rainha em 1254 a 1259, mordomo-mor entre 1264 e 1279, tenente de Ponte de Lima em 1259, e de Évora ou do Alentejo de 1270 até 1284.
Gualdim Pais,Amares, Grão-Mestre da Ordem dos Templários em Portugal, no tempo de Afonso Henriques, fundou a cidade de Tomar, os Castelos de Almourol, de Idanha, de Monsanto e de Pombal.
Francisco de Campos de Azevedo Soares,Coucieiro,Vila Verde, foi um político e juiz português. Presidente da Câmara Municipal de Braga (1856 a 1857), Governador Civil do Distrito em 1862, Conselheiro de Sua Majestade foi elevado à Grandeza, como 1.º Conde de Carcavelos em 1889.
Não nascidos em Braga, mas com relevo na cidade de Braga
António Nogueira da Silva, comerciante filantrópico foi feito cidadão honorário da cidade. Entre outras coisas financiou a requalificação e o fim das obras daBasílica dos Congregadose foi co-fundador da Universidade Católica. Apos a sua morte a sua casa, juntamente com a sua vasta coleção de bens, tornou-se naCasa Museu Nogueira da Silva.
Alguns dos principais clubes desportivos de Braga são oSporting Clube de Braga, oHóquei Clube de Bragae oAcadémico Basket Clube. Internacionalmente, Braga é conhecido pela equipa de futebol do Sporting de Braga, devido às constantes participações da equipa nas competições europeias. Para além deste, Braga tem também outros clubes de futebol, mas de menor dimensão. A seleção amadora de futebol de Braga conquistou em 2011 aTaça das Regiões da UEFA, juntando-se assim àTaça Intertoto de 2007conquistada pelo Sporting de Braga no conjunto dos títulos internacionais conquistados pelas equipas de futebol do município. A cidade também possui aAssociação de Futebol de Braga.
Para além do futebol, Braga tem equipas e associações de outras modalidades como o hóquei, basquetebol, andebol, atletismo, entre outros.
Alves, Adalberto (2014).Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. Lisboa: Leya.ISBN9722721798
Silva, Libório Manuel (2016).Sé de Braga – Nove Séculos de História / Braga Cathedral – Nine Centuries of History. V. N. Famalicão: Centro Atlântico.ISBN9789896152017
Silva, Libório Manuel (2015).Azulejo em/in Braga – O Largo Tempo do Barroco / The Baroque Period. V. N. Famalicão: Centro Atlântico.ISBN9789896152116
Oliveira; Silva, Eduardo Pires de; Libório Manuel (2014).Braga de/by André Soares. V. N. Famalicão: Centro Atlântico.ISBN9789896151942
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↑Ir para:abJorge Alarcão, Professor Catedrático Aposentado da Faculdade de Letras de Coimbra. Membro do Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património (2015).«Os limites das dioceses suevas de Bracara e de Portucal». Portvgalia, Nova Série, vol. 36, Porto, DCTP-FLUP, pp. 36-37. Consultado em 4 de setembro de 2021