O que fazer na Praia do Rosa: Imbituba – Santa Catarina By FABIO PASTORELLO
Se você busca o que fazer em Santa Catarina, além de Florianópolis, as opções de viagem são inúmeras. Que as praias de Santa Catarina são lindas, a gente já sabia. Mas, até então, a gente só tinha conferido mesmo as praias de Florianópolis.
Por isso, achamos que já era hora de expandir nosso conhecimento sobre a região. Mas, como estávamos planejando uma viagem fora da temporada do verão, ficamos na dúvida se valeria a pena.
A Praia do Rosa faz parte do munícipio de Imbituba, no sul de Santa Catarina, em uma região chamada Encantos do Sul, que envolve localidades como Garopaba e Jaguaruna, no litoral, e Tubarão e Criciúma, no interior.
Praia ou montanha? Quem nunca se viu nesse dilema na hora de programar uma viagem. Na Praia do Rosa tem os dois. E, se você, como nós, ficou na dúvida se vale a pena conferir o lugar na baixa temporada, mire no Rosa porque de uma forma ou de outra, você vai acertar. Pelo menos, nós acertamos em cheio.
O que fazer na Praia do Rosa – Os Encantos do Sul de Santa Catarina
Praia ou Montanha? Porque escolher se você pode ter os dois
Há muito tempo eu vinha paquerando a ideia de conhecer a Praia do Rosa. Principalmente, depois que a Tatiana Dorneles, do blog Destino Mundo Afora, organizou uma blogtrip para lá, o projeto Santa Catarina na Bagagem.
Mas, porque exatamente ficar na Praia do Rosa? Se você nunca tinha ouvido falar da Praia do Rosa, atualize-se. Em abril de 2015, o The Guardian publicou uma lista das 10 melhores praias do mundo que você nunca ouviu falar. Adivinha qual praia entrou nessa lista?
Como Chegar na Praia do Rosa
Engana-se quem pensa que o acesso para a Praia do Rosa é complicado. Chegamos no Aeroporto de Florianópolis, alugamos um carro e em menos de 1h30 (90 km) já tínhamos chegado por lá. Foi só colocar o nome da Hospedaria das Brisas e o Waze nos levou até ela. Olhe no mapa abaixo o nosso percurso.
A estrada segue para o sul do país pela BR-101 e depois nós pegamos a saída 273, que é o acesso para a SC-434, rumo à Garopaba. Esse acesso é um trevo com inúmeras curvas.
Quando alcançamos finalmente a SC-434, o Waze nos orientou para entrar à direita logo no início, mas seguimos nela por mais uns 10 minutos até a localidade chamada Campo Duna (logo após um posto Ipiranga e o Supermercado Silveira), onde aí sim viramos à direita para a Estrada Geral do Rosa.
De transfer ou de ônibus
Outras alternativas são o transfer de Florianópolis (cerca de R$ 200,00, consulte na sua pousada) ou para quem vai de ônibus, o negócio é viajar com a Paulotur de Florianópolis até Garopaba ou com a Santo Anjo ou Eucatur até Imbituba e descer na SC-434. Só que da SC-434 ainda tem muito chão até a praia, então peça na sua pousada o telefone de um taxista para buscar você. Consulte também na empresa de ônibus onde você pode desembarcar.
A Praia do Rosa não é tão pequena quanto eu imaginava, então para quem vai sem carro, verifique bem a localização da sua pousada e, se possível, escolha alguma próxima da praia para não ter que caminhar muito. A maior parte das ruas são estreitas e não têm calçada, então andar a pé por longas distâncias acaba não sendo muito legal.
Rústica e charmosa ao mesmo tempo, a Praia do Rosa é assim
Quanto mais próximo da praia, menos asfalto você irá encontrar nas ruas estreitas da Praia do Rosa. Os caminhos vão se estreitando como se preservassem o acesso da civilização às belezas naturais do Rosa.
Onde Ficar na Praia do Rosa
Na chegada na Praia do Rosa, após uma viagem tranquila de 1h30 de carro desde o Aeroporto de Florianópolis, nós nos instalamos na deliciosa Pousada Hospedaria das Brisas.
Leia nosso review sobre a estadia na Hospedaria das Brisas – Onde Ficar na Praia do Rosa
Nessa matéria também contamos e mostramos mais sobre o excelente café da manhã, um primor. Mas, por hora, o que nos encantou mesmo foi a rede na varanda, com uma vista deliciosa para o verde da região. Do interior da suíte de 2 andares, a lareira já antecipa alguns momentos gostosos de quem se hospeda no inverno.
Deixamos o carro no estacionamento da pousada e fomos a pé para a praia, cerca de 400 metros da pousada.
No caminho estreito até a Rosa Norte (a Praia do Rosa está dividida em duas áreas principais, Rosa Norte e Rosa Sul), onde já não circulam carros, as passagens estão cercadas de flores e eis que afinal chegamos em um deck de madeira, com alguns restaurantes bem encantadores de frente para o mar.
O sol estava brilhando e todas as nossas preocupações sobre visitar Santa Catarina fora do verão foram para o primeiro buraco na areia.
Lógico, não esperávamos calor de rachar, nem água do mar quentinha. Aliás, água do mar quentinha acho que não rola em Santa Catarina nem no verão (em 2014, fomos para Florianópolis em janeiro e constatamos isso).
Os surfistas dominam a área, mas mesmo quem não é surfista, como nós, consegue aproveitar muito bem o estilo hippie-chique do lugar.
Quando a montanha encontra o mar
A Praia do Rosa é linda e selvagem, cercada de montanhas. O legal é que existem trilhas para explorar as montanhas e os visuais são cinematográficos! Fique de olho que em breve divulgaremos os posts dos trekkings que fizemos por lá.
Praia do Portinho (Rosa Sul)
Para chegar no Portinho do Rosa, não é preciso caminhar muito (aliás, há acesso de carro até lá). E, foi um dos visuais mais espetaculares que conhecemos na Praia do Rosa, no canto direito da praia.
Foi nosso primeiro contato com os barracos de pesca, típicos da região. Não obstante o movimento de turistas, e até mesmo de casais que vão até lá para ensaios fotográficos, os pescadores permanecem em suas casas. Eles passam momentos manuseando as redes para o trabalho que está por vir.
As casas e a praia ficam bem na encosta de uma montanha, formando um cenário bucólico e cinematográfico.
Nas casas, eu e alguns pescadores conversamos, cheguei a entrar em uma delas, mas como de costume fiquei com um pouco de vergonha de interagir ou de conversar um pouco mais com eles. O curioso é que eu entrei, eu saí, e eles nem se abalaram, continuaram sua prosa tranquilamente ao som do mar.
É daqui que também saem passeios de barco, entre eles o passeio para ver as baleias, que infelizmente encontra-se proibido.
Aqui no Portinho, a gente se confundiu um pouco. Falaram para gente que daqui partia uma trilha para a Praia do Luz e a gente foi andando pelo morro até o finalzinho da praia. O caminho tinha vários trechos de lama e era bem escorregadio. No final, encontramos mais algumas casas e alguns pescadores. Mas, achamos que ia demorar muito contornar a costa até chegar do outro lado e desistimos.
Mas, na realidade, a trilha certa seria atravessar uma porteira e subir o morro.
Confira como foi a trilha com o pessoal do My Destination Anywhere ou no Nerds Viajantes.
Não sugerimos vir de carro até o Portinho. A rua é de terra, esburacada (alguns buracos bem grandes), estreita e bem movimentada. Aliás, não recomendamos vir de carro até a praia, se possível deixe o carro na pousada e caminhe a pé. É difícil estacionar.
Praia do Luz ou Barra de Ibiraquera? Eis a questão
Voltamos até a pousada e pegamos o carro. Já tinham recomendado o pôr do sol na Lagoa de Ibiraquera ou na Praia do Luz e lá fomos nós.
Não comentamos ainda, mas essa foi nossa primeira viagem de carro. Então, ainda estávamos um pouco atrapalhados. Ao invés de colocarmos no Waze a Barra de Ibiraquera, que era o ponto com melhor acesso de carro, coloquei a Praia do Luz.
Conclusão: fomos parar num caminho horrível de terra, cheio de lombadas e pelo interior da Praia do Rosa. Sorte que não tinha chovido. Demoramos um tempão para chegar. Veja abaixo no mapa o caminho mais adequado.
Agora, se a maré estiver cheia e você quiser conhecer a Praia do Luz, acho que não tem escapatória: ou vai de trilha ou faz esse caminho por dentro.
Enfim, quando chegamos, já estava entardecendo, mas ainda deu para curtir o pôr do sol. A Praia do Luz e a Praia da Barra de Ibiraquera teoricamente não teriam ligação, mas como a maré estava baixa, elas não só estavam interligadas, como tinham vários carros andando na praia.
Depois de percorrer aquele caminho triste até a Praia do Luz, eu não resisti e em sua primeira viagem dirigindo, pedi ao Cleber para entrarmos na praia com o carro. Coisa aliás que eu acho bem inconveniente, então não façam o que eu fiz.
Você pode ver o nosso trajeto de carro pela praia todo no vídeo no YouTube. As imagens estão incríveis.
Mas, o melhor mesmo foi o pôr do sol na Lagoa da Ibiraquera.
Um dos finais de tarde mais lindos que eu já vi. Fique até o finalzinho, após o pôr do sol mesmo, o céu ganha cores de tirar o fôlego. Uma revoada de pássaros na lagoa ainda completava o ambiente.
Jantar no Refúgio do Pescador
Na própria pousada onde estávamos hospedados, a Hospedaria das Brisas, fica o restaurante Refúgio do Pescador.
A comida está a cargo do chef paulista Luciano Franco Miranda e a especialidade são os frutos do mar e a comida mediterrânea. A paella costuma ser uma ótima pedida.
O ambiente também é super agradável, e chama a atenção por criar uma atmosfera aconchegante e sofisticada. A iluminação estava toda a luz de velas e vale a pena prestar atenção em alguns quadros da decoração, que contam a história da Praia do Rosa. Portanto, é imperdível, mesmo para quem não está hospedado por lá.
Caminhada da Praia do Rosa até Garopaba
Outras paisagens e trilhas imperdíveis estão no canto esquerdo da praia, onde começa a trilha para a Praia Vermelha (ainda em Imbituba).
O caminho segue para a Praia do Ouvidor, Praia da Barra e Praia da Ferrugem (já em Garopaba). A trilha é extensa e envolve atravessar 3 morros e quase 1 dia completo de viagem, mas vale muito a pena.
É desses trajetos que encantam não somente nos destinos, mas também durante o caminho. Novamente, visuais cinematográficos e as paisagens da montanha e praias perfeitamente harmonizadas.
Nossa caminhada começou na Praia do Rosa. Antes de sair, comemos um café da manhã super caprichado na Hospedaria das Brisas. Com direito a suco verde e produtos integrais (e deliciosos), o café da manhã da Hospedaria é fantástico.
Parte 1: Da Rosa Norte até a Praia Vermelha
Começamos a trilha um pouco tarde, enrolamos no café da manhã, depois ainda fizemos algumas fotos e vídeos na própria Praia do Rosa. Eram 11h da manhã quando de fato chegamos ao início da trilha.
No canto norte da Praia do Rosa (lado esquerdo da praia), encontramos algumas rochas na base do morro e depois delas, uma trilha suspensa de madeira. Adoramos a trilha suspensa de madeira e aproveitamos para tirar várias fotos de lá.
É tudo muito bem sinalizado, não há o menor risco de se perder nesse trecho. O problema ficava um pouco mais além.
Subindo e descendo morros
Já comentamos aqui que um dos grandes encantos da região são os morros que emolduram as praias, formando ao mesmo tempo paisagens de praia e de montanha. Mas, o que era cartão postal, agora virou obstáculo.
E, o obstáculo são justamente esses morros que temos que subir e descer no trajeto entre as praias. São 3 morros para ultrapassar. É verdade que não são muito íngremes e as trilhas são relativamente tranquilas, mas subida sempre cansa e descida sempre força o joelho.
Chegada na Praia Vermelha
Cerca de 30 minutos nos separavam da primeira praia do percurso, a Praia Vermelha. Ainda estamos no município da Imbituba (o mesmo da Praia do Rosa), mas aqui o sinal do celular já não pega e a praia estava praticamente deserta.
Esqueça infraestrutura de barracas ou vendedores ambulantes. Talvez no verão tenha alguma coisa, mas no final de abril, quando visitamos a Praia do Rosa, não tinha nada mesmo.
A gente prefere muito mais assim. Chegamos na Praia Vermelha, despejamos nossas coisas na areia e corremos para o mar. A areia da praia lembra um pouco a de Santos, minha terra natal. Não é uma areia clarinha, na verdade, é até um pouco escura (parece que acabou de chover) e mais plana, fácil de caminhar.
O mar alterna tons de azul e verde e possui uma transparência e limpidez surpreendentes. Sim, a água do mar estava gelada. Não era mais verão, mas mesmo que fosse, estamos em Santa Catarina. Ainda assim, deu para entrar no mar pois o sol brilhava a pino.
Nisso já era 12h30 quando fomos pisar no mar. Você deve estar se perguntando: mas ele não disse que era meia hora de trilha? E, é, mas nós paramos muito e tiramos muuuuuuuitas fotos. Isso atrasa bastante nossa vida.
Parte 2: Da Praia Vermelha até a Praia do Ouvidor
Novamente, uma escadaria de madeira bem arrumadinha indicava o acesso para a próxima praia do percurso, a Praia do Ouvidor (já em Garopaba).
Esse é provavelmente o trecho melhor sinalizado de todo o caminho e também um dos mais bonitos.
Um dos trechos que mais nos encantou foi uma planície verde que desembocava no mar, com um caminho de pedras que dava uma vontade de louca de seguir, mas um totem com uma setinha indicava outro caminho.
Mas, mesmo assim, fomos até a prainha para dar uma olhada.
No caminho também são encontrados vários cestos de lixo, o que garante um pouco da limpeza da trilha.
Praia do Ouvidor
Passamos por cercas, porteiras e, quando estávamos chegando, encontramos uma dezena de árvores muito belas. Ali já estávamos pertinho da Praia do Ouvidor.
E, chegando lá no Ouvidor, a praia embora quase deserta, já tinha carros e motos circulando na areia, o que já indicava que tínhamos deixado o terreno selvagem da Praia Vermelha e tínhamos chegado em um ponto onde também é possível chegar de carro.
Apesar da trilha ter sido tão linda, a praia em si é OK, nada demais e não nos detivemos muito tempo nela, pois estávamos ansiosos para chegar na próxima!
Parte 3: Da Praia do Ouvidor até a Praia da Ferrugem
Esse é o trecho mais confuso. Ficamos algum tempo procurando onde seria a entrada para a trilha, até imaginamos que fosse pelas pedras, na beira do mar, mas depois descobrimos que tínhamos que passar mesmo por uma entrada que dizia que era propriedade particular.
Quase desistimos de prosseguir, pois não queríamos entrar numa propriedade particular, mas depois você começa a ver algumas pessoas entrando ou saindo, então se anima.
A confusão não termina por aí, existem bons trechos em que não há trilha delimitada, apenas um gramado bem verde (e lindo) com muitas vacas e bostas de vacas que parecem pedras (cuidado!)
Nisso já era 14h e estávamos ficando preocupados em conseguir cumprir a volta em tempo. Era mês de abril e por volta das 18h já seria noite.
Mirante para a Praia da Barra e da Ferrugem
Antes de chegar na Praia da Barra, fique atento para esse visual estonteante. Do meio da trilha, você avista a sequência das próximas praias. Uma das paisagens mais belas de todo o percurso.
Mas, finalmente chegamos na Praia da Barra, que vem antes da Praia da Ferrugem, mas dessa vez nada mais de trilha: as duas praias são separadas apenas por um riozinho.
O legal dessas duas praias é justamente esse rio que separa as duas e forma uma curva, além disso, é também uma área excelente para crianças e até para a prática de SUP. Entre as duas praias existe um morro e por mais que estivéssemos cansados e com pressa de voltar, não podíamos deixar de subir e contemplar a vista lá de cima. O visual é espetacular.
E, hoje, eu praticamente nem lembro da dor e do cansaço, mas a vista das duas praias do alto da montanha vai ficar para sempre na nossa memória.
Parte 4: A Volta
Sugestão: leve o telefone de um taxista e assim que chegar no final da trilha, peça um táxi e volte bonito de carro. A pé, o percurso pode durar de 2 a 3 horas. De carro, cerca de 30 minutos.
Como nós não fizemos isso, após percorrer toda a trilha, ainda tínhamos que fazer todo o percurso de volta. Essa volta foi bem cansativa. Era 16h e ainda estávamos na Praia da Ferrugem.
Cogitei seriamente de ir até a rua e pedir uma carona, mas não levo jeito para essas coisas.
Então, eu que estava com dor no joelho de tanta subida e descida, deixei a dor para lá e apertamos o passo para conseguir chegar antes das 18h na Praia do Rosa.
Chame um táxi
Nessas horas, um bom preparo ajuda, e mantivemos o pique da caminhada, com pouquíssimas paradas para fotos e muito foco na trilha.
Às 16h30 cumprimos a primeira parte da caminhada e chegamos na Praia da Ferrugem e às 17h15 chegamos na Praia Vermelha.
Mais 30 minutos de caminhada e chegamos na Praia do Rosa com tempo suficiente para fazer uma última gravação do final da trilha e ver o pôr do sol, que por ironia foi todo rosa como a cor da praia.
Dica imprescindível: capriche no repelente!
Super recomendamos a trilha. As praias são bonitas, mas o que compensa mesmo o passeio é o percurso entre elas. Só recomendamos, mais uma vez, fazer somente a ida ou a volta, e fazer o restante de carro, já que ir e voltar no mesmo dia é bastante cansativo.
A Gastronomia na Praia do Rosa
Anoitece e circulamos de carro novamente pelas ruas de terra da Praia do Rosa.
Em um lugar tão rústico, ninguém espera encontrar um restaurante de padrão internacional.
Mas, em poucos minutos estávamos no restaurante Tigre Asiático, com gastronomia de influência balinesa, japonesa e principalmente tailandesa, onde a proprietária passou 6 meses. Porém, não é o único restaurante de qualidade reconhecida da região.
Leia mais sobre o Restaurante Tigre Asiático – Onde Comer na Praia do Rosa
A região soma cerca de 25 restaurantes e mais de 100 opções de hospedagem.
Essa mistura do rústico e do charme é uma das principais características da Praia do Rosa.
Lá acontece esse encontro inusitado, porém super bem-vindo. As pessoas viajam procurando a natureza preservada da região. Uma deliciosa mistura de praia e montanha e, portanto o torna um destino de verão e de inverno. Mas, é um público que não abre mão de uma boa infraestrutura.
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Leia a seguir: Onde Ficar na Praia do Rosa
Nota: O Viagens Cinematográficas contou com o apoio da Faro Comunicação, da Pousada Hospedaria das Brisas e dos restaurantes Refúgio do Pescador e Tigre Asiático. Gostaríamos também de agradecer o carinho com que fomos recebidos pelo pessoal da Praia do Rosa, em particular pelo Emanuele do Village Praia do Rosa, da Márcia do Tigre Asiático e da Suzana da Pousada Solar Mirador.
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