Bonnie e Clyde, entre beijos e mortes, o casal mais bafônico da década de 30.









Olá Curiosos, vocês certamente já ouviram falar de Bonie e Clyde, mas não será a primeira e nem a última vez que romantizam casais de criminosos, colocando-os em uma posição Shakesperiana como Romeu e Julieta dos tablóides policiais para a vida dos crimes na vida real, no verdadeiro sentido do até que a morte nos separe. Vimos isso acontecer aqui no Brasil com Lampião e Maria Bonita.
No século 20, Bonnie e Clyde, eram aquele tipo de casal bafônico e causaram muita dor de cabeça as autoridades dos Estados Unidos. Na época, pertenciam a uma Gangue que aprontava todas e pareciam estar bezuntados em óleo, ninguém conseguia pegá-los.
Em muito pouco tempo tornaram-se os bandidos mais procurados dos Estados Unidos. Roubavam de chicletes à velhinhas, assaltos a bancos e assassinatos de civis e autoridades, mas sempre conseguiam escapar.
Suas violações repercutiram tanto que Bonnie e Clyde tiveram até mesmo que abandonar a Gangue Barrow e, em 1934, quando enfim foram mortos.
O período em que viviam, chamado grande Depressão colaborou para a entrada do casal no crime.
Clyde Barrow, nasceu no Texas, era filho de uma família de sete irmãos. Devido a forte seca, mudaram-se vivendo em uma carroça como nômades, a vida definitivamente não era um morango 

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Mesmo assim ele estudava e tinha muita vontade de ser músico.
Começou os crimes na adolescência junto com um irmão.
Roubavam desde roupas no varal a galinhas no quintal.
Bonnie também era Texana e ficou órfã de pai aos quatro anos de idade, indo morar em Dallas com a família de sua mãe. Conheceu aos quinze anos de idade o primeiro amor bandido, Roy Thornton e casaram-se logo em seguida. Não deu muito certo. Ela voltou pra casa da mãe e começou a trabalhar em uma lanchonete.
Os pombinhos se conheceram quando visitavam uma amiga em comum que se recuperava de um acidente e a relação logo começou.
Ma, como nem tudo são flores. Clyde foi preso por Roubo de carros e isso mudou a rotina do casal que passou a se comunicar por cartas.
Ela conseguiu levar uma arma para Clyde dentro da prisão, ele fugiu, mas logo foi recapturado, aumentando sua pena e sendo enviado para uma prisão mais afastada.
Após sofrer abusos sexuais, matou um dos seus abusadores com um cano. Outro detento que já estava condenado a prisão perpétua decidiu assumir o crime, sua vida não iria mudar em nada mesmo, mas Clyde passou a viver uma eterna paranóia e tornou-se violento. Na prisão com medo de ser assassinado, arrancou o próprio dedão com um machado, para tentar ir pra outra instituição, mas nem precisava, sua mãe já tinha conseguido um Habeas Corpus para soltá-lo na condicional. Mas, não tem dedo que volte, saiu traumatizado, sem dedo, manco e mais violento que entrou.
Em 1929, houve o Crash da Bolsa o que transformou os Estados Unidos em um grande cenário de fome e violência, além de espalhar ações da máfia por todos os lados.
Eles tornaram-se inimigos públicos, pois começaram a ganhar as manchetes com tentativas de roubos e assaltos que acabavam seguidos de violência e mortes.
Em 1930 já eram procurados por treze mortes.
Nesse período até Tempestades de areia que duravam semanas aconteceram nos Estados Unidos. Muitas pessoas desabrigadas e o PIB havia caído em 50%. Tava osso viver ali. 



E Bonnie e Clyde eram sobreviventes, estavam para o que desse e viesse.
Muitos migraram para as cidades e outros ficaram vagando. O crime aumentou nos Estados Unidos e o cenário nômade acabava trazendo uma fantasia de heroísmo a quem burlava as leis e conseguia assaltar bancos. Que era o caso dos dois personagens. Então suas fotos icônicas eram garantia de venda dos jornais.
E muitas notícias eram falsas e até fotos fakes eram forjadas.
Bonnie não atirava e não fumava, como aparecia com charutos em algumas imagens.
Clyde decidiu invadir a prisão fazenda em que havia assassinado o homem que o violentara e soltar todo mundo.
Muita gente fugiu, até o amigo que assumiu o crime. Isso virou uma vergonha nacional.
E Clyde montou sua Gangue, a Gangue Barrow.
Então nomearam o maior esquadrão de busca americana, com os melhores homens da Federal para caçar o casalzinho rebelde.
Aí deu treta!
Eles eram os mais procurados do país.
Uniram-se ao casal alguns bandidos libertados por eles na Gangue e fizeram miséria.
Em abril de 1934, Clyde e Henry Methvin, assassinam cruelmente dois policiais rodoviários em uma Blitz, era um domingo de Páscoa e a notícia caiu ao público como uma bomba.
A noiva de um desses policiais usou o vestido de seu casamento que se aproximava no funeral do noivo e a opinião pública mudou drásticamente. Viram que eles não tinham limites.
As autoridades conseguiram pegar primeiro o Henry que fazia parte da Gangue e fizeram um convite de delação premiada, caso o homem os ajudasse a capturá-los, teria o perdão de todos os crimes que havia cometido. Sem pensar duas vezes, contou que os bandidos costumavam viajar e sempre faziam o mesmo caminho entre o Texas e Louisiana. Armou com seu pai que estava com o grupo.
Uma emboscada para o casal foi preparada na estrada em Lousiana.
Alguns policiais os achavam de alta periculosidade e queriam matá-los logo de cara, outros queriam dar-lhes a chance de se render. Mas o lider Hamer, que se orgulhava de já ter matado mais de cinquenta criminosos, estava com sangue nos olhos pra pegar o casal e encerrar sua carreira com chave de ouro.
Primeiramente, os policiais pararam o carro do pai de Henry Methvin, que sabia da emboscada, que estava a poucos metros à frente do veículo dos infratores. Em poucos minutos puderam ver que o plano havia sido bem executado: Bonnie e Clyde não desconfiaram, nem por um momento, do que estava prestes a acontecer: ela comia um sanduíche enquanto ele dirigia descalço e despreocupado. Nenhum deles estavam armados.
Centenas de Tiros foram dados contra o veículo. Clyde foi o primeiro a ser atingido com um tiro na cabeça que resultou em sua morte, mas Bonnie ainda continuava viva.
Ao se aproximar do carro, Frank Hamer percebeu que Bonnie gritava de dor e deu mais dois tiros, matando-a aos trinta e quatro anos de idade.
Havia recompensas para a morte deles, mas rentável mesmo, foi o Tour do carro todo furado de balas pelo país, quando mesmo em meio a grande crise americana, todo mundo pagava pra tirar uma foto no interior do famosos veículo.
Os policiais puderam ficar com suas armas e o saxofone de Clyde como prêmio de consolação.
Bonnie e Clyde viraram o casal mais famoso de Hibristofilia que é a atração por criminosos.
No Brasil nas comunidades vemos isso todos os dias.
Os dois não deixaram nada em dinheiro, gastavam tudo o que roubavam.
Izabelle valladares -
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