sábado, 12 de novembro de 2022

— Praça Rui Barbosa, com destaque para o Antigo Quartel do 15º Batalhão do Exército, (Atual Rua da Cidadania Matriz), visto do Edifício Presidente, no ano de 1968

  Praça Rui Barbosa, com destaque para o Antigo Quartel do 15º Batalhão do Exército, (Atual Rua da Cidadania Matriz), visto do Edifício Presidente, no ano de 1968


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— A primeira quadra da “Rua XV de Novembro”, nos anos 40

  A primeira quadra da “Rua XV de Novembro”, nos anos 40


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UM TRIBUTO AO RIO IGUAÇU

 UM TRIBUTO AO RIO IGUAÇU

O rio Iguaçu é o maior rio do estado do Paraná, seu nome deriva da língua Guarani cujo termo "Iguaçu" significa "rio grande", pela junção de "y" = água ou rio + "guasu” = grande.
A primeira expedição oficial que desceu o rio Iguaçu foi comandada por Domingos Lopes Cascaes, que adentrou o rio Iguaçu no dia 05/12/1768, com trinta camaradas, todos voluntários, sem receber soldo algum.
Em 1769, o capitão Antonio da Silveira Peixoto empreendeu outra expedição exploratória para desbravar a região, singrando as águas do rio Iguaçu, tendo fundado um arraial, que recebeu a denominação de Entreposto Nossa Senhora das Vitórias, onde hoje se encontra o município de Porto Vitória.
Poucos quilômetros dali, tropeiros liderados por Pedro Siqueira Côrtes, provavelmente aproveitando-se de antigos caminhos indígenas descobriu, em 1842, uma parte mais rasa do rio, denominada de vau, na qual era possível atravessar com as tropas de gado e muares, diminuindo em meses o transporte desse tipo de carga entre as pastagens rio-grandenses e o mercado de Sorocaba, que abasteciam as regiões mineiras.
É afluente do rio Paraná e é o maior rio do Paraná. É formado pelo encontro dos rios Iraí e Atuba na parte leste de Curitiba, junto à divisa deste com os municípios de Pinhais e São José dos Pinhais.
O curso do rio segue o sentido geral leste a oeste com algumas partes servindo de divisa natural entre o Paraná e Santa Catarina, bem como em certo trecho do seu baixo curso faz a fronteira entre o Brasil e Argentina.
No planalto de Guarapuava, o Iguaçu aparece como um rio consequente, influenciado pela formação geológica, onde o mergulho dos derrames de basalto fazem ele apresentar-se com trechos encaixados, como seus afluentes, com vales estreitos e profundos, com corredeiras (rápidos), ilhas rochosas e quedas de água, que são conhecidos pelo nome de "saltos": Grande, Santiago, Osório, Caxias, Sampaio, Faraday e as cataratas do Iguaçu.
Os desníveis que fizeram aparecer este grande número de quedas d'água fizeram este rio ser um dos maiores rio brasileiros na contribuição da geração de energia elétrica. Existem no seu percurso cinco represas para aproveitamento hidroelétrico, sendo elas: Usina Hidrelétrica de Foz do Areia; Usina Hidrelétrica Governador Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo); Usina Hidrelétrica de Salto Santiago; Usina Hidrelétrica de Salto Osório; Usina Hidrelétrica de Salto Caxias e Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu. Tendo capacidade energética de 7.000.000 kw.
A vazão média anual do rio Iguaçu, no município de Foz do Iguaçu, na área das cataratas do Iguaçu é de 1 413,50 m³/s. Em julho de 1983, numa grande cheia ele apresentou uma vazão de 35 600m3/s. Em 1978, sua estiagem mais crítica foi 89,92 m³/s d'água.
No quilômetro 889 desde sua nascente, na região em que ele faz a divisa entre o Brasil e a Argentina, após uma curva e uma corredeira, ele apresenta os saltos de Santa Maria, nome original dado por Álvar Núñez Cabeza de Vaca às hoje conhecidas como Cataratas do Iguaçu, que se constituem nas maiores quedas em volume d’água do planeta, sendo as águas precipitadas lateralmente em uma profunda fenda de erosão retrocedente, formando 272 saltos com um desnível médio de 72m.
Antes das cataratas, o rio Iguaçu mede 1 200 metros de largura, após as suas quedas este rio apresenta uma fenda tectônica que forma o canyon de aproximadamente 65 metros de largura.
A área das Cataratas do Iguaçu apresentam uma forma semicircular de saltos (em forma de ferradura) com um comprimento total de 800 metros em território brasileiro e de 1 900 metros, no lado argentino, resultando um total de 2 700 metros.
Após as cataratas, o rio Iguaçu percorre por mais 23 km de extensão, fazendo a divisa entre o Brasil e a Argentina, em um vale encaixado numa falha tectônica, com largura variável entre 65 a 100 metros. Tem a sua foz no rio Paraná, na região conhecida como a Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai.
Paulo Grani média anual do rio Iguaçu, no município de Foz do Iguaçu, na área das cataratas do Iguaçu é de 1 413,50 m³/s. Em julho de 1983, numa grande cheia ele apresentou uma vazão de 35 600m3/s. Em 1978, sua estiagem mais crítica foi 89,92 m³/s d'água.
No quilômetro 889 desde sua nascente, na região em que ele faz a divisa entre o Brasil e a Argentina, após uma curva e uma corredeira, ele apresenta os saltos de Santa Maria, nome original dado por Álvar Núñez Cabeza de Vaca às hoje conhecidas como Cataratas do Iguaçu, que se constituem nas maiores quedas em volume d’água do planeta, sendo as águas precipitadas lateralmente em uma profunda fenda de erosão retrocedente, formando 272 saltos com um desnível médio de 72m.
Antes das cataratas, o rio Iguaçu mede 1 200 metros de largura, após as suas quedas este rio apresenta uma fenda tectônica que forma o canyon de aproximadamente 65 metros de largura.
A área das Cataratas do Iguaçu apresentam uma forma semicircular de saltos (em forma de ferradura) com um comprimento total de 800 metros em território brasileiro e de 1 900 metros, no lado argentino, resultando um total de 2 700 metros.
Após as cataratas, o rio Iguaçu percorre por mais 23 km de extensão, fazendo a divisa entre o Brasil e a Argentina, em um vale encaixado numa falha tectônica, com largura variável entre 65 a 100 metros. Tem a sua foz no rio Paraná, na região conhecida como a Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai.
Paulo Grani

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A área das Cataratas do Iguaçu apresentam uma forma semicircular de saltos (em forma de ferradura) com um comprimento total de 800 metros em território brasileiro e de 1 900 metros, no lado argentino, resultando um total de 2 700 metros.

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A vazão média anual do rio Iguaçu, no município de Foz do Iguaçu, na área das cataratas do Iguaçu é de 1 413,50 m³/s. Em julho de 1983, numa grande cheia ele apresentou uma vazão de 35 600m3/s. Em 1978, sua estiagem mais crítica foi 89,92 m³/s d'água.

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Antes das cataratas, o rio Iguaçu mede 1 200 metros de largura, após as suas quedas este rio apresenta uma fenda tectônica que forma o canyon de aproximadamente 65 metros de largura.

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O curso do rio segue o sentido geral leste a oeste com algumas partes servindo de divisa natural entre o Paraná e Santa Catarina, bem como em certo trecho do seu baixo curso faz a fronteira entre o Brasil e Argentina.

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No planalto de Guarapuava, o Iguaçu aparece como um rio consequente, influenciado pela formação geológica, onde o mergulho dos derrames de basalto fazem ele apresentar-se com trechos encaixados, como seus afluentes, com vales estreitos e profundos, com corredeiras (rápidos), ilhas rochosas e quedas de água, que são conhecidos pelo nome de "saltos":

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Um vapor desliza em suas águas, década de 1910, símbolo de importante ciclo econômico paranaense viabilizado em seus trechos navegáveis.
Foto: Arquivo Público do Paraná.

ENTRANDO NO ANTIGO "THEATRO SÃO THEODORO"

 ENTRANDO NO ANTIGO "THEATRO SÃO THEODORO"

Esta histórica foto de 19/12/1927, registrou a realização da 1ª Conferência Nacional de Educação realizada em Curitiba, nas dependências do antigo "Theatro Guayra", antes "Theatro São Theodoro", sito à Rua Doutor Muricy.
O teatro funcionava em um edifício cujo interior foi adequado especificamente para essa função, com ricos detalhes arquitetônicos em seus balcões, camarotes, auditório e palco, como se constata na foto.
O imóvel situava-se no local onde hoje está o prédio da Biblioteca Pública do Paraná, na Rua Dr. Muricy, quase esquina com Rua Cândido Lopes, e sua abertura estava marcada para o dia 28/09/1884, com o nome de "Theatro São Theodoro", em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, fundador de Curitiba.
A inauguração foi cancelada pela eclosão da Revolução Federalista, que utilizou o prédio como prisão política. Somente dezesseis anos mais tarde, em 03/11/1900, após obras de reforma, ampliação e instalação de iluminação elétrica, o teatro foi finalmente inaugurado, recebendo o nome de Theatro Guayra.
As instalações foram redecoradas e ampliadas em 1915. O prefeito Aluízio França ordenou a demolição da edificação em 1937, alegando perigo de desabamento.
(Fonte: IHGP / Foto: Acervo Paulo José da Costa)
Paulo Grani

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No guarda-corpo entalhado em madeira, uma sequência de lindas harpas, um dos ícones representativos das artes.

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A primeira fachada do Theatro São Theodoro.
Foto: Curitiba.pr.gov.br

Nenhuma descrição de foto disponível. Com sua fachada já reformada, na década de 1930, agora funcionava o Teatro Guairá.
Foto: gazetadopovo.com.br

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Foto-composição feita por Marcos Nogueira, mostrando o exato local onde o teatro ficava na rua Dr. Muricy.

ENTRANDO NA "WENCESLAU GLASER, SECOS E MOLHADOS"

 ENTRANDO NA "WENCESLAU GLASER, SECOS E MOLHADOS"

Nascido na Áustria, em 10/08/1863, o imigrante Wenceslau Glaser chegou ao Brasil, junto com seus pais, com apenas sete anos de idade.
Seu neto Mario Fernando Glaser, conta “Meu avô partiu da Áustria com seus pais, com destino a São Francisco, na Califórnia. Por um acaso do destino, o navio à vapor que embarcaram trouxe-os a São Francisco do Sul, em Santa Catarina”.
Após o desembarque, seus pais tomaram conhecimento da existência de uma comunidade de imigrantes alemães em Curitiba e resolveram seguir adiante e se instalarem serra acima, na Capital do Paraná.
Logo cedo, começou a trabalhar como operário e, depois, como empregado no comércio. Com muito esforço e dedicação, aos 27 anos de idade, fundou a loja "Wenceslau Glaser - Secos e Molhados”.
A loja foi construída na então Rua Mato Grosso (atual Comendador Araujo), que era a principal saída/entrada de Curitiba com o interior do Estado. Com grande intuição, percebeu que a rua tinha um ótimo trânsito de pessoas que, logo paravam naquela confluência para trazer insumos e também se abastecer com outros produtos.
Perspicaz, o sr. Glaser criou um sistema inteligente de vendas, semelhante ao delivery de hoje, segundo seu neto Mario Fernando, “Pela manhã, um funcionário visitava a casa dos clientes para saber do que cada um precisava naquele dia. Os pacotes, então, eram preparados e entregues durante a tarde. As contas eram anotadas em uma caderneta e os pagamentos eram mensais."
Em uma edição do jornal 'A República ', encontramos esta propaganda: "Ferragens, louças, porcellanas, lampeões, óleo, querosene, verniz, tintas, vidros para vidraças, mobílias austríacas. Com depósito de sal, assucar, café, farinha de trigo, bebidas finas, milho, alfafa, feno, farello, aveia, kerozene, etc, etc, etc." Também constavam na lista de produtos comercializados na loja, que no início do século 20 passou a oferecer também os cristais importados da Áustria, pelo senhor Wenceslau.
Com a prosperidade do negócio, em 1914 o sr Wenceslau pôs abaixo a antiga construção que abrigava a loja e ergueu o atual edifício de dois pavimentos com ares neoclássicos. O andar superior passou a ser a casa da família e a loja foi mantida na parte de baixo.
O falecimento do senhor Wenceslau, em 1936, e a inclusão de seus filhos e netos no negócio fizeram com que o nome da loja fosse modificado por diversas vezes ao longo dos anos, mas sem que o comércio perdesse sua essência, caracterizada especialmente pela venda de peças de cristal.
Com o passar dos anos também houve a cisão da antiga Glaser Ferragens e Cristais Ltda., então administrada pelos irmãos Mario Fernando e José Haroldo Glaser, netos do senhor Wenceslau. O comércio de ferragens, então, foi fechado, sendo mantida somente a loja de presentes e utilidades para o lar.
Em 2001, no imóvel da empresa, teve início a construção do Centro Empresarial Glaser, obra com 15 mil m2 destinada a escritórios comerciais. O Centro Comercial Glaser e a Galeria Glaser são interligados, com estacionamento coberto, oferecendo aos visitantes e profissionais que trabalham na estrutura o máximo em conforto e segurança.
Mesmo com todas as recentes mudanças, a Glaser Presentes não deixou de lado a tradição na oferta de produtos e utensílios finos para a casa. Nas prateleiras, é possível encontrar de porta-retratos e panelas a aparelhos de jantar, além dos delicados cristais. A loja ainda trabalha com listas de casamento, chá de panela e chá bar, e atende clientes corporativos.
(Compilado do livro História, Tradição & Trabalho, de Niroá Zuleika Glaser e Bianca Emanuelle Glaser Vidal Pinto)
Paulo Grani

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A loja instalada na rua Mato Grosso nº 29 (atual Comendador Araujo nº 241, em foto da primeira década de 1900.
Foto: Acervo família Glaser.

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A loja instalada na rua Mato Grosso nº 29 (atual Comendador Araujo nº 241), em foto da primeira década de 1900.
Foto: Acervo família Glaser.

Nenhuma descrição de foto disponível. Nesta foto da primeira década de 1900, vemos o grande sortimento de ferramentas, máquinas, utensílios, cristais, porcelanas, loucas, etc., expostos no requintado interior da loja.
Foto: Acervo família Glaser.

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Colono preparando-se para descarregar suas mercadorias no depósito da loja Wenceslau Glaser - Secos e Molhados.
Foto: Dado Lupion via Pinterest

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Família Glaser reunida na casa do sr. Wenceslau, em 1928.
Foto: Acervo família Glaser.

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Fachada do predinho após após a reforma havida em 1914.
Foto: Arquivo Público do Paraná

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Casa da família Glaser na rua Comendador Araújo esquina com Coronel Dulcidio.
Foto: Acervo família Glaser.

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Casa da família Glaser na rua Comendador Araújo esquina com Coronel Dulcidio.
Foto: Acervo família Glaser.

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Publicidade feita em períódico da época.

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Sr. Wenceslau Glaser, em foto da década de 1940.

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Alvará concedido a Wenceslau Glaser pela municipalidade, em 27/12/1893, para o funcionamento de sua loja para o "comércio de ferragens, secos e molhados por atacado e varejo".

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Publicado na revista Paraná Mercantil, nota de "preito de saudades" após a morte do sr. Wenceslau Glaser.
Foto: Acervo família Glaser.

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Fachada do edifício nos anos 2000.
Foto: Pinterest.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Em 1937, aconteceu o Grande Raid Motocyclistico Curitiba - Ponta Grossa promovido pelo Jornal Correio do Paraná.

 Em 1937, aconteceu o Grande Raid Motocyclistico Curitiba - Ponta Grossa promovido pelo Jornal Correio do Paraná.

Partida de Curitiba, as 8 horas da manhã, defronte ao Teatro Avenida.
O raid teve a participação do Moto Clube Paranaense, no comando Alfredo Berndt. Com a saída de Alfredo Berndt, a direção do clube foi assumida por Guilherme Matter, dono da Alfaiataria Riachuelo.

Pode ser uma imagem de 4 pessoas, motocicleta, ao ar livre e texto que diz "OTEL ENTRAL VENSKE"

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