segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Ponta Grossa – Acervo Fotográfico do Antigo Barracão de Cargas

 

Ponta Grossa – Acervo Fotográfico do Antigo Barracão de Cargas


O Acervo Fotográfico do Antigo Barracão de Cargas, em Ponta Grossa-PR, foi tombado por sua importância histórica.

Prefeitura Municipal Ponta Grossa-PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Acervo Fotográfico do Antigo Barracão de Cargas
Localização: Casa da Memória Paraná – R. Benjamin Constant – Ponta Grossa-PR

Descrição: Por Volta do ano de 1896, foi construído, em madeira, O Armazém da Estrada de Ferro do Paraná, local que serviu para estocagem de diversos produtos agrícolas e extrativista, sendo também depósito de materiais importados (através do Porto de Paranaguá). O imóvel foi ocupado pela Viação Férrea Paraná – Santa Catarina até janeiro de 1920, quando o armazém incendiou-se. Em 1920 a VFPSC solicitou a Prefeitura um projeto para a construção de um novo armazém de cargas em substituição ao incendiado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Ponta Grossa – Casa da Memória Paraná

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:

Quem foi Tereza da Silva Ramos?

 

Quem foi Tereza da Silva Ramos?


Tereza da Silva Ramos foi uma das primeiras professoras do Município de Matinhos. Nasceu no dia 19 de Junho de 1927 em Matinhos e começou a lecionar com 17 anos em uma escola improvisada no bairro do Sertãozinho, onde  alunos de 1ª a 4ª séries em uma única sala de aula (sala seriada). Em 1950 a professora é enquadrada no quadro próprio do Magistério de Paranaguá, município no qual Matinhos pertencia, em 1952 foi transferida para recém construída Escola Matinhos (local hoje da Câmara Municipal), e em 1957 atua na Escola Sertãozinho (atual 8 de maio). Após emancipação política e administrativa de Matinhos, os funcionários públicos fizeram opção para permanecer em Matinhos ou voltar para Paranaguá. E no ano de 1969 Tereza retorna a Paranaguá e assume sua função no Grupo Escolar Municipal do Rocio, escola hoje conhecida por "Costa e Silva". Em 10 de outubro de 1979, a Professora Tereza da Silva Ramos aos 52 anos se aposenta, tendo prestado mais de trinta e três anos a serviço da Educação do Litoral Paranaense. Após a aposentadoria a família volta a residir em Matinhos e em 22 de setembro de 1988, aos 61 anos de idade ela falece. Uma observação interessante é que Tereza da Silva Ramos foi tia da Professora Narcinda da Silva Ramos, que por sua vez é mãe do atual Diretor de Cultura, Professor Delcio Ramos.


A Saga da Caetana

 

A Saga da Caetana


Quando de boca em boca as historias são contadas, ao pé do fogo, na quentura do fogão a lenha, elas se tornam mais que historias, com o passar dos anos, elas tomam corpo e forma de lendas, todo povo tem as lendas passadas de pai para filho e assim seguidamente. Contam os mais antigos que quando em Matinhos tudo ainda era mato, quando tudo ainda era verde, o mar era para pesca e os rios pra matar a sede das pessoas, que pras bandas de Caiobá, morava uma professora de nome Caetana, que vinha todos os dias dar aula onde hoje é o centro de Matinhos, para sua locomoção, se utilizava de um cavalo, não muito veloz nem muito forte, mas que atendia aos anseios da jovem professora, levando e a trazendo nas aulas diárias. Era meados de 1900, a cidade como a conhecemos hoje nem passava na mente dos moradores, não havia estradas regulares, os trajetos eram feitos a beira mar e quando muito, por pequenos caminhos traçados pelo uso diário do caboclo.
Dona Caetana como era conhecida dentre todos, fazia esse trajeto diário, quase sempre solitária, uma vez que o único perigo que se tinha de morte violenta era cair do cavalo ou mesmo se afogar no mar, dessa forma, dia após dia, Professora Caetana montada em seu cavalo e com seu material a tira colo, ia e vinha de Matinhos com a naturalidade de que vai ao mercado comprar pão.
Numa dessas vindas, dona Caetana já chegava perto da sua casa, pelo avançar da hora deveria ser umas 8 da noite, o céu estrelado e quente, mostravam que o verão já estava a porta tomando lugar de mais um frio inverno que se passara.
Havia ali um riacho, onde vez ou outra dona Caetana parava para dar de beber o animal, sedento devido ao longo percurso e a noite quente que fazia, então ao se aproximar das águas puras do riacho, o cavalo para de imediato como que assombrado, dona Caetana ainda esporeia o animal que não sai do lugar, mau dizendo o animal, que mantinha pernas presas ao chão como que encantado, nesse instante, como que brotada da terra, uma onça da o bote no cavalo jogando Caetana longe, com a queda ela fica jogada ao chão como se a queda lhe tivesse tirado a vida.
A onça, querendo se aproveitar da ocasião, se lança na direção de dona Caetana que se tornara presa fácil ao animal em busca de alimento, quando estava a um passo da vitima, o cavalo, fiel companheiro se lança contra o animal num gesto heróico para salvar sua dona, dizem que o relincho do cavalo era semelhante a uma voz humana que no momento de medo e pavor gritava o nome da sua dona, “Caetana, Caetana”.
Ouvindo aqueles berros a onça de imediato sai em disparada, sem ao menos olhar para trás, deixando atrás de si um rastro de folhas e galhos erguidos com a sua fuga.
Dona Caetana, recobra os sentidos e não vendo mais a onça, monta em seu protetor e parte rumo a sua casa.
Dizem que Caetana no dialeto dos animais significa onça, e que para os caçadores Caetana também é onça, então, ao ouvir alguém gritar “Caetana” a onça se afastava, pois temia o assedio dos caçadores, e que foi isso que aconteceu, mas cavalo não fala, isso todos se perguntam ainda hoje, bem, como um milagre de Deus, dizem os mais crentes, que foi Deus que deu o poder da fala para que o animal pudesse falar, e salvar a vida da sua dona.
Pode ser que isso nem tenha realmente acontecido, que o cavalo assustado tenha derrubado sua dona, que não houvesse onça, nem perigo algum, mas o que torna a historia uma lenda é o fato de fascinar as pessoas com a facilidade que se fascina uma criança pelo brinquedo novo.
Já se passaram mais de 100 anos desde o fato com Dona Caetana, historia que foi passada de boca em boca, que foi passada de geração em geração, que se torna a cada vez que é falada, uma lenda ainda mais forte e presente na vida das pessoas, no coração dos Matinhenses.
Dizem que em certas noites de verão, quando se silencia o barulho dos carros, se ficar quietinho, só ouvindo, ainda pode-se ouvir a onça correndo desvairada, o cavalo que ainda sussurra em meio ao choro do mar, CAETANA, CAETANA!


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/53032/1/A-saga-da-Caetana/pagina1.html#ixzz1K5v4iYXP

— Ônibus transitando pela Rua Comendador Araújo, em frente ao Nro 343, nos anos 40.

 — Ônibus transitando pela Rua Comendador Araújo, em frente ao Nro 343, nos anos 40.


Pode ser uma imagem em preto e branco de 2 pessoas, rua e estrada

— ***Avenida República Argentina em Março de 1958 ***

 — ***Avenida República Argentina em Março de 1958 ***


Pode ser uma imagem em preto e branco de 1 pessoa, árvore e estrada

domingo, 16 de outubro de 2022

Corpo de Bombeiros em Matinhos

 

Corpo de Bombeiros em Matinhos



As atividades de bombeiro em Matinhos teve início em Fevereiro de 1954 com a nomeação de guarda-vidas civis nomeados pelo então Governador do Estado Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto e pelo Secretário do Interior e Justiça Dr. Renato Valente. O encarregado de fiscalizar os trabalhos foi o Sr. Alabo Muller, Juiz de Paz de Matinhos, cargo não remunerado e que providenciava os meios para o bom andamento da missão de guarda-vidas. Foram acionados, na época, os postos de Matinhos e Caiobá, sendo o pessoal assim distribuídos:

Matinhos:
Sr. João Júlio Viana
Sr. Florisvaldo da Silva
Sr. Alexandre Leocádio Santana

Caiobá:
Sr. Máximo Ricardo da Silva
Sr. Cesário da Silva
Sr. Francisco Inácio Moreira
Sr. Orlando Ferreira

Mais tarde o Sr. Cesário da Silva foi deslocado para a Praia Mansa devido ao aumento de movimento de banhistas. os Srs. Francisco Inácio Moreira e Orlando Ferreira trabalharam poucos meses e, não de adaptando ao serviço, pediram demissão. O Pessoal Civil trabalhou por cerca de seis anos. Só em 1960 e 1961 que vieram o Sargento Nelson Cordeiro, Cabo Frorzico e o Soldado Otacílio, bombeiros militares que haviam feito curso de guarda-vidas no Rio de Janeiro. Ficaram hospedados no hotel São José sendo, posteriormente, recolhidos. No verão de 62/63 e 63/64 o Corpo de Bombeiros começou a fazer o serviço de guarda-vidas de temporada, não mais deixando o litoral desguarnecido. A partir de 1964 ficou um efetivo destacado em Matinhos tendo como atividade fim o serviço de guarda-vidas e com moradias fixas. A primeira temporada foi comandada pelo então Tenente Almir Moreira e teve como integrantes os seguintes militares: 

Sub Ten Alceu Gonçalves
Sgt. Nelson Cordeiro
Sgt. Aldonir Célio Soares 
Sgt. Muniz Rosa Cardoso
Cb. Vicente Carvalho
Sd. Izaul de Camargo
Sd. Pedro Pacheco
Sd. Idevaldo de Paula Cunha
Sd. Leonel dos Santos Vaz.

Esse pessoal ficou alojado em uma escola municipal onde hoje se encontra a Câmara Municipal. O Serviço de guarda-vidas tomou maior corpo com a construção do posto de guarda-vidas nº 7, inaugurado em 1966. Nesta época os militares destacados ficaram residindo em suas próprias residências, exceto dois soldaos: Luiz Carlos Micalhoski e Francisco de Souza.

Nomes de Escolas: Quem foi Pastor Elias Abrahão?

 

Nomes de Escolas: Quem foi Pastor Elias Abrahão?



Natural de Franca Estado de São Paulo, nascido em 28 de Maio de 1941 Líder estudantil atuante, tendo sido presidente do "Centro Acadêmico Oito de setembro" da Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana do Brasil em Campinas, São Paulo, onde se graduou em 1965; e membro da diretoria da UEE paulista (1964). Casou-se com Magali Sahn em 1966, de cuja união teve três: filhos Luciana, Paula e Ricardo. Cursou Pó-graduação (mestrado) em teologia no Piptsburgh Theological Seminary Pennsylvania, EEUU (1966-1968). Cursou também extensão em Psicologia e História. Exerceu o pastorado na Igreja Presbiteriana de Weirton USA (1967 1971). Em 1972 fez defesa de tese em nível de doutorado no campo de Teologia Moral sobre o tema “Ética Cristã e Violência", um estudo sobre o uso dos meios de força (guerras e revoluções) como meio de resolver conflitos nacionais e internacionais. Em 1973, cursou complementação Filosófica em Florianópolis-SC. Lecionou História (Brasil - PR), inglês, sociologia e psicologia na escola normal do Colégio Americano em 1973. Lecionou Inglês de 1973 - 1990 no (curso positivo preparatório para o vestibular). Cursou administração de Empresa na FACE, 1975 - 1976. Exerceu a Presidência do Presbítero de Curitiba, anos 1975, 1976, 1982 e 1986, tendo sido Presidente do Sínodo meridional da Igreja do Brasil, 1977 - 1979. Elegeu-se Pastor efetivo da Igreja de Curitiba de 1974 - 1990. Presidiu a sociedade Evangélica Beneficente mantedora ao Hospital Evangélico de Curitiba da faculdade Evangélica de Medicina e Colégio de Enfermagem 1980 - 1982. Foi um dos fundadores e presidente da ASSINTEC, 1973, órgão interconfecional que coordena o ensino religioso nas escolas públicas de Curitiba e após 1985 em todo o estado do Paraná. Em 1985 fez curso de Extensão em Bioenergética - Núcleo de Curitiba. Teve vários artigos publicados sobre Teologia, Filosofia, Ecologia, Política e Educação. Manteve uma coluna dominical no Diário do Paraná, no ano de 1977 e um programa diário na rádio Ouro Verde, 1984 - 1985. Foi secretário executivo da FEARAB - Federação Árabe de Curitiba. Exerceu como secretario do meio ambiente da Prefeitura Municipal de Curitiba de 1986 - 1988, e como coordenador da Secretaria do Estado de desenvolvimento urbano e meio ambiente, 1989 - 1990. Foi secretario do estado da Educação do Paraná de 1991 - 1994. Elegeu-se Deputado federal em 1994, cujo cargo exerceu até 1996, quando faleceu num acidente automobilístico. 

Nomes de Rua: Quem foi Dr. ROQUE VERNALHA??

 

Nomes de Rua: Quem foi Dr. ROQUE VERNALHA??



Dr. Roque Vernalha, nasceu em São Roque, Estado de São Paulo, a 12 de outubro de 1894, filho de Domingos Vernalha e de D. Rosália Vernalha. Fez os estudos primários e secundário no Colégio Arquidiocesano de São Paulo e o superior na Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná, diplomando-se a 19 de dezembro de 1921, porém o Dr. Roque havia iniciado o curso superior em São Paulo. Exerceu os seguintes cargos: médico da Profilaxia Rural do Estado do Paraná (1922), tendo sob a sua responsabilidade todo o litoral paranaense, vereador à câmara Municipal de Paranaguá, de cuja Casa foi seu presidente; prefeito de Paranaguá por duas vezes. A primeira por nomeação e a segunda por eleição (1952), quando Matinhos ainda pertencia à Paranguá. Pela sua prolícua gestão e considerado um dos grandes prefeitos de nossa terra. Durante quase 40 (quarenta) anos exerceu a medicina servindo-a com honra e dignidade. Grande era o seu coração bem formado. A pobreza ainda chora a sua falta pelos bens que recebeu de suas mãos. Caridoso, todo o bem que fazia, conservava-o no íntimo de sua alma, sem dêle fazer alarde. O Dr. Roque “fez de sua vida um apostolado, da ciência um sacerdócio e, da sua bolsa uma sacola com a qual minorava o sofrimento dos desaventurados”. Paulista de nascimento, era paranaense de coração e paranaense e parnaguara. Honesto e probo, amigo de todos que o estimavam e respeitavam pelas suas qualidades morais. Faleceu em Curitiba, a 28 de janeiro de 1956, porém os seus despojos foram inhumados no Cemitério Nossa Senhora do Carmo de Paranaguá, conforme o seu desejo.

Nomes de Escolas: Quem foi Mustafá Salomão?

 

Nomes de Escolas: Quem foi Mustafá Salomão?




·          MUSTAF SALOMÃO- como consta em sua carteira de Identidade para estrangeiros.
·         MUSTAFÁ SALOMÃO- como em seu registro de Casamento.
·         MUSTAFA SALOMÃO- como em sua certidão de Óbito.
Ele era conhecido como “Seu Mustafá”, que nasceu em 16/03/1895 na Síria e se casou com Dona Orlandina Maria Negrélio em 18/12/1937 na Cidade de Curitiba-Paraná, que passou a ser chamada de Orlandina Maria Salomão, todos a conhecem e a tratam carinhosamente como “Dona Iolanda”. Desta união nasceram oito filhos: Jamil, Osmen, Azis, Abdo, Nain, Zaine, Zuleide e Zeneida. Em 1950 a família se transferiu para Matinhos como arrendatária da “Casa do Banhista”, iniciou sua vida de comerciante na cidade. Nesta época Matinhos/Caiobá era apenas uma praia deserta onde as famílias Curitibanas construíram suas casas à beira-mar perto do Pontão de Pedras de Matinhos, na “Casa do Banhista”, funcionava o bar, o cinema e o salão de bailes com “luz elétrica”, isto porque tinha gerador próprio. Em 1955, a família adquiriu o local e passou a explorar as instalações como “Pensão Sol Levante”. Atualmente no local ainda de propriedade da família funciona o “ RESTAURANTE MUSTAFÁ”, cujo endereço é Rua Primeiro de Maio nº 25, no centro de Matinhos. Comandado por Dona Iolanda e por suas filhas Zuleide e Zeneida. O “Seu Mustafa” sempre foi uma figura muito querida tanto por moradores como pelos veranistas, e desta convivência amistosa com seu jeito todo especial de ser, alguns fatos pitorescos sempre surgem em nossa mente quando recordamos de nosso querido “Guaratuba”, apelido que o acompanhou durante vários anos, e que lhe foi dado pelos amigos quando após uma travessia até a cidade de Guaratuba, ainda sem os serviços de Ferry-boat o motor de sua canoa o deixou à deriva na baia, claro que ele nunca gostava das brincadeiras que o relembravam do episódio. Outro fato pitoresco que consta dos anais da história da cidade que ele tanto gostava, foi o corte das gravatas, onde segundo consta, em plena cerimônia da visita de dois políticos (Ney Braga e Paulo Pimentel) à cidade por não admitir o uso de gravatas na praia, ele simplesmente passou a mão em uma tesoura e as cortou sem cerimonias. Algumas condecorações já foram dadas a este homem que tanto contribuiu para o desenvolvimento da cidade, dentre elas citamos aqui a condecoração com uma placa de prata, onde a comunidade Matinhense em 12 de junho de 1985 através da Prefeitura e câmara Municipal lhes agradeceram “Pelos relevantes serviços prestados à comunidade”. Nosso querido “Seu Mustafa” sempre foi um dos mais legítimos Embaixadores da Cidade, onde quer que ele estivesse, e com certeza, onde quer que esteja sempre continuará sendo.
MUSTAFÁ SALOMÃO - 16 de Março de 1895/ 04 de Setembro de 1988.

Nome da Biblioteca Municipal: Quem foi Darcy de Oliveira?

 

Nome da Biblioteca Municipal: Quem foi Darcy de Oliveira?



Sr. Darcy de Oliveira (1929-1996), formado em Odontologia, chegou em Matinhos em 1957 para exercer sua profissão em consultório anexo à Loja Capri e ao Cine Matinhos que eram propriedades dos sogros Francisco Brenner  e Valentina Barbé Brenner, que abriram o comércio em  1956.  A Partir de então começou a participar da atividade comercial, juntamente com sua esposa, Srª Dolores Brenner de Oliveira, gerenciando a Loja Capri onde tornaram-se sócios do estabelecimento em 1968. Participou ativamente de vários movimentos em prol de nossa cidade, como a reivindicação da emancipação política de Matinhos e a criação da Escola Estadual Gabriel de Lara, hoje Colégio, sendo seu primeiro diretor. Lá exerceu, por mais de 10 anos, a função de professor, ministrando as disciplinas de “Ciências” e de “Saúde e Higiene”. A biblioteca do município leva seu nome: ”Professor Darcy de Oliveira”. Foi vereador na primeira legislatura de Matinhos, de 1968 a 1971. Na Igreja Católica participou por vários anos da Comissão Organizadora da Festa de São Pedro para arrecadação de fundos para construção da Igreja Matriz, desde a instalação da Paróquia em 1968. Participou dos movimentos cristãos, sendo nomeado o primeiro Ministro Extraordinário de Eucaristia. Primou por conduzir sua vida profissional e particular com seriedade e determinação, deixando seu legado de conduta aos seus filhos Hélio Brenner de Oliveira (esposa Nelly), Rita de Cássia de Oliveira Braga (esposo: Olívio) e Elisabete de Oliveira feliz (esposo: Hamilton).

Rua Ébano Pereira, em 1905, vista a partir do Alto São Francisco. Nota-se total ausência de prédios além da pouco ocupação humana dos arredores. (Foto: Arquivo Gazeta do Povo) Paulo Grani.

 Rua Ébano Pereira, em 1905, vista a partir do Alto São Francisco. Nota-se total ausência de prédios além da pouco ocupação humana dos arredores.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani.

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sábado, 15 de outubro de 2022

Antonina – Fonte da Carioca

 

Antonina – Fonte da Carioca


A Fonte da Carioca, em Antonina-PR, servia à população na pedreira onde se descia pela ladeira da Fonte, bem próxima ao quartel do Tiro de Guerra 186.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Fonte da Carioca
Localização: Largo da Carioca (R. Coronel João Gualberto, esquina com R. Padre Pinto) – Antonina-PR
Número do Processo: 22/69
Livro do Tombo: Inscr. Nº 22-II, de 23/04/1969

Descrição: A fonte que servia à população era a existente na pedreira, onde se descia pela ladeira da Fonte, bem próxima ao quartel do Tiro de Guerra 186.
Segundo consta no volume 1 página 373 do livro Memória Histórica de Paranaguá e seu Município, de Antonio Vieira dos Santos: “Em 2 de fevereiro de 1765, a Câmara mandou por em praça (sic.) (concorrência pública) A Obra da Fonte a qual foi arrematada por Mathias Gomes da Silva pela quantia de R$ 78.000 para fazer as paredes de cantaria para reparação dos lados que havia de passar por Cima do nível d’água, e todas as mais obras d’albanária, com uma bica de pedra coberta de lages largas e grossas tendo uma porta para que sendo preciso limpar-se esta seria de cantaria com meio fio, para ajustar a porta, com seu betume, e os dois olhos de água que se achavam desencaminhados se deveria manter dentro da mesma fonte ficando uma escada superior do assento para todos os lados”.
Devido à parca documentação, 1765 é a data que se dispõe sobre as melhorias da Fonte da Carioca, mas a existência desta fonte natural certamente influenciou décadas antes à demarcação da área onde a cidade deveria ser construída. O uso de suas águas dataria do início da ocupação de Antonina no final do século XVII e início do XVIII possibilitando o assentamento dos colonizadores europeus.
Fonte: CPC.

Descrição: Desconhece-se qualquer documentação a respeito da Fonte da Carioca, tal como ela hoje se apresenta, isto é, quando e por quem foram realizadas as obras de canalização e aproveitamento do manancial hídrico para fins de abastecimento da população, uma vez que sua existência é mencionada desde a primeira concessão de sesmarias, outorgada no ano de 1646 por Gabriel de Lara a Pedro de Uzeda, Manoel Duarte e Antônio de Leão, tidos como os iniciadores do povoamento das terras do litoral que hoje correspondem ao município de Antonina. Antônio Vieira dos Santos, em sua Memórias Históricas de Paranaguá, sobre ela tece comentário, dizendo ser “a fonte que vindo da pedreira servia à população da Vila”.
Atualmente, três bocas (torneiras) deitam água em tanque de forma quadrangular fechado em uma das extremidades por empena afetando forma barroca, arrematada por curvas e contracurvas, sobre a qual, no interior, de formato losangular, avultam as armas do Império, executadas em massa. (Havia, anteriormente, lajota de cerâmica, hoje pertencente a acervo particular, com data de 9 de novembro de 1865 nela incisa e que devia referir-se à conclusão de alguma obra então realizada na fonte). A empena é ornamentada por quatro coruchéus de inspiração oriental.
Da Fonte da Carioca existe excelente registro na forma de óleo sobre tela medindo 54 x 73 cm, pertencente ao acervo do Museu Nacional de Belas-Artes e executado pela artista Djanira da Motta e Silva no ano de 1973. (A propósito da incidência de “fontes”, ao longo da baía de Paranaguá, ver verbete “Fonte Velha”, cidade de Paranaguá).
Fonte: Espirais do Tempo.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
CPC
Espirais do Tempo
Prefeitura Municipal