A conclusão da estação situada no prédio histórico, onde funciona hoje o Shopping Estação, ocorreu em fevereiro de 1885, aproximadamente um mês após a primeira viagem “oficial” da linha. Ela era uma reprodução de similares italianas de baixo custo: térrea, com linhas simples, três portas para acesso dos passageiros e um relógio no alto da fachada. Faziam parte da estação: oficinas de manutenção, abrigos para locomotivas e vagões e um reservatório de água para abastecer as marias-fumaças. No dia 1° de julho de 1913 a explosão de cerca de 730 quilos de pólvora carregadas em três carroças, que seriam utilizados em pedreiras na Serra do Mar, destruiu a estação e os danos atingiram todas as casas próximas. Utilizando as mesmas fundações e paredes, a estação foi reinaugurada em 1894 com dois pavimentos. Segundo o documento de tombamento do prédio pelo Patrimônio Estadual, o projeto da estação coube ao engenheiro de origem italiana Michelangelo Cuniberti. Com a transferência, em 1918, dos escritórios da companhia para outro local, o edifício passou por modificações que incluíam a criação de um salão nobre. A estação também oferecia serviços à população, como telégrafo, correio, transporte de valores, entre outros. Em 1949, as diversas instalações de manutenção foram transferidas para onde hoje é a Vila Oficinas, nas imediações do bairro Capão da Imbuia. A estação foi desativada com a inauguração da Rodoferroviária em 1972. Por fim, como havia sido cogitado no passado, a estação de Curitiba ocupou o antigo Campo dos Schmidlin.
Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/especiais/ferrovia-130-anos/estacao-de-curitiba.jpp. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/especiais/ferrovia-130-anos/estacao-de-curitiba.jpp. Acesso em: fev. 2016.
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