quinta-feira, 1 de abril de 2021

Estátua de Tarás Chevtchenko Praça da Ucrânia

 


Tarás Chevtechenko nasceu no dia 09 de março de 1814, na Europa Oriental - ao norte do Mar Negro - quase na região central da Ucrânia, na aldeia de Morentsi. Era filho de camponeses pobres - o pai Hrehórii e mãe Katerena, sendo o terceiro de um total de 6 filhos. Passou a infância, a partir dos dois anos, na "aldeia vizinha, Kerelivka, onde já morava seu avô Ivan Chevtchenko e seus tios", local de "ambiente rústico e bucólico", no qual "a casa era pequena; a vida apertada". Perdeu a mãe, aos 9 anos de idade, devido ao trabalho cansativo nas terras, o que o abalou fortemente, sofria excessivos castigos pelo professor sacristão da aldeia. Fugia frequentemente de casa após o casamento de seu pai com uma viúva, com a qual não se dava bem. Ficou órfão de pai, aos 11 anos, após uma jornada extenuante a serviço do senhor das terras. Para fugir da madrastra, foi morar com o novo sacristão da aldeia ajudando-lhe nas tarefas escolares e nos ofícios fúnebres reitava os salmos. Essa experiência permitiu-lhe se familiarizar "com a palavra escrita, com a linguagem poética dos salmos, com as gravuras das ilustrações". Pelos trabalhos realizados não era pago e , aos 13 anos, "revoltado com os maus tratos" surrou o professor-sacristão bêbado, abandonou a casa e fugiu para longe levando consigo apenas um "livrinho com ilustrações". Era introvertido e isolava-se frequentemente para "chorar, rabiscar figuras e cantalorar canções que aprendera na infância, em casa, principalmente com sua mãe". Revoltava-se com sua condição de servo e com a paisagem miserável, explorada e sofrida de sua aldeia. Lembrava-se da leitura da "Meneia" (livro que contava as histórias dos santos) realizada aos domingos por seu pai e das "narrativas de seu avô Ivan, um velho cossaco, que participara das recentes revoltas dos camponeses liderados pelos 'Haidamake', líderes sociais revolucionários, contra os latifundiários e senhores, que os exploravam e maltravam sem dó, nem piedade". Tais revoltas eram cruelmente reprimidas pelos senhores e em uma delas "inúmeros camponses e seus líderes foram trucidados e sepultados num vasto cemitério, perto de um mosteiro", local que tornou-se um centro de peregrinação. Taras tinha gosto por cantos populares e era estimulado fortemente "pela poesia natural, autenticamente humanística e patriótica, contida nesses cantos" e nessa época sonhava em ser pintor, mas não consegue de início aprender devido a exploração de seu mestre e depois insiste com outros pintores que comprovam "sua queda e seu seu talento para a arte". Mas para pintar ele precisava da autorização de seu senhor. Depois da morte de seu senhor, o filho - Pavló Engelhardt - do mesmo modifica a administração e solicita a Taras "para ser um dos novos serviçais do palácio", o que lhe proporciona o aprendizado de boas maneiras pelo trabalho na cozinha e depois como pajem, porém ele não podia fugir ou sofreria consequências trágicas, mas começa a copiar as decorações do palácio.Com as constantes viagens de seu patrão, que era oficial do exército russo, precisou aprender as línguas russa e polonesa. Numa dessas viagens Tarás ficou muito tempo com a vela acesa enquanto desenhava o que lhe fez sofrer severa surra a vara de seu patrão, que ao chegar em casa fê-lo estudar pintura - em Varsóvia - com Lampi, um popular pintor de retratos, provavelmente pensando em ter um artista para "uso próprio". Nesse período vestia-se bem e frequentava aulas de pintura. Mas sua amizade com uma jovem polonesa fez com que ele questionasse sua condição servil maltratada, desrespeitada e não paga. A revolta dos poloneses contra o domínio russo, em 29 de novembro de 1830, obrigou o exército russo a retirar seu destacamento militar para São Petersburgo. Depois disso, Tarás passa a ser explorado pelo pintor de paredes e decorador Cheriáiev, o qual fora obrigado a pagar por seu serviços a Pavló Engelhardt. Ia de madrugada às missas, devido a sua falta de tempo, e na volta "aproveitava para ir a um grande par

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