Registro nas atas, de 1855, revela quando a Câmara resolveu construir um chafariz no “Largo do Ivo”.
Em 1860, a fonte já precisava de consertos. A ata, de 10 de julho daquele ano, conta que havia sido aprovado pela Câmara o conserto da carioca. Um fiscal também ficava incumbido de proibir a lavagem de roupas na fonte, o que era praxe desde o início da colonização. Porém, era um costume difícil de se abandonar, já que água encanada não era algo nada popular.
Sempre foi rodeada por construções famosas, como o antigo Cine Luz, inaugurado em 1939 e destruído por um incêndio em 1961, e o Museu Paranaense, de 1876 (hoje no palácio São Francisco).
O primeiro Mercado Municipal de Curitiba também ficava na Zacarias. Registros revelam que, em 1856, a Câmara discutia a construção de um mercado. Foi lida uma portaria do presidente da província ordenando à Casa que encaminhasse uma remessa da planta e do orçamento aproximado da Praça de Mercado da capital para a Assembléia Provincial.
Em agosto de 1858, a Câmara lia outra portaria do governo da província avisando ter ordenado à tesouraria que pusesse à disposição da Casa a quantia de dois mil réis para a continuação das obras da Praça do Mercado.
Com o passar dos anos, a praça foi se transformando, devido às várias reformas que sofreu. Em 1915, foi toda reformada e batizada pela última vez, tendo recebido o monumento de Zacarias de Góes e Vasconcelos, em homenagem ao primeiro presidente da província do Paraná. Em 1960, outra reforma. Em 1976, foi totalmente repaginada, com ares modernistas que deram a ela a aparência que conserva até hoje.
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