terça-feira, 28 de dezembro de 2021

JOAQUIM MIRÓ

 

JOAQUIM MIRÓ




JOAQUIM MIRÓ (1870-1950) Joaquim Miró nasceu na cidade de Paranaguá (PR), no dia 14 de abril de 1870. Era filho do político e industrial do mate, o Comendador Manoel Miró, e de Herminia Guimarães Miró. Iniciou seus estudos primários em Buenos Aires, onde residia com seus pais, devido à atividades industriais de seu pai. Concluiu seus estudos primários no colégio São José, em Curitiba, cursando os estudos preparatório nos colégios Partenon Paranaense e Instituto Paranaense. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1894. Exerceu o cargo de Promotor de Justiça na cidade de Paranaguá em 1894, sendo removido então para Curitiba neste mesmo ano. Foi nomeado Promotor Fiscal do Estado do Paraná em 1897. Exerceu a função de Inspetor escolar em Curitiba e a de Juiz substituto Federal na seção Paranaense em 1905. Exerceu outros cargos Procurador Fiscal do Estado, Inspetor Escolar, Juiz de Direitos. Joaquim Miró deixou sua contribuição intelectual em vários regulamentos do Estado. No ano seguinte ao último mandato legislativo de seu pai (1899), Joaquim Miró foi eleito Deputado Estadual (1900), pelo Partido Republicano Federal, no qual era representante do diretório do município de Ponta Grossa no ano de 1904. Foi Professor da Faculdade de Direito do Paraná, e diretor da Ordem dos Advogados do Paraná. Em novembro de 1935 voltou a ocupar cargo político quando foi nomeado membro do Conselho Consultivo do Estado e em 1936 foi eleito membro do Conselho do Estado, pela Assembleia Estadual, conforme acordo para eleição do Governador constitucional em janeiro do mesmo ano. Nesta agência exerceu a presidência nos 30 meses de sua vigência: maio de 1935 a novembro de 1937. Era casado com sua prima Porcia de Abreu Guimarães Miró. Publicou em 1910, em conjunto com outros autores : Apelação cível, acaso de reivindicação comarca de Campo Largo. Faleceu em junho de 1950.393 Mandatos eletivos: Deputado Estadual: 1900-01; 1902-03; 1904-5; 1907;1908-9 394 . 393 Referências: NEGRÃO, 1926; NEGRÃO, 1927; NICOLAS, 1984; OLIVEIRA, 2001. 394 NICOLAS, 1984.

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