A Guerra do Pente em Curitiba:
a briga que transformou a capital em campo de batalha
https://www.turistoria.com.br/a-guerra-do-pente-em-curitiba
A Guerra do Ponte foi uma revolta ocorrida em Curitiba no ano de 1959. Leva esse nome porque o acontecimento que serviu como estopim para o conflito envolvia a venda de um pente por parte de um comerciante libanês. Antes de falar sobre a Guerra em si traremos um pouco do contexto da época, para melhor compreender a situação.
Contextualização histórica: da insatisfação popular à xenofobia
Era 1959. O Brasil vivia uma grave crise inflacionária e econômica no mandato do Presidente da República Juscelino Kubitschek. A população estava insatisfeita com o desemprego, com o aumento do preço da cesta básica, com a estagnação dos salários e com as notícias de corrupção que envolviam a construção da cidade de Brasília.
No Paraná, os habitantes questionavam o governo de Moysés Lupion, que estava em seu segundo mandato (1955 - 1960) e orquestrava escusos negócios. Comprovadamente, o governador se valia de seu cargo público para obter vantagens econômicas junto às companhias de terra do interior do Estado.
Lupion era parte envolvida na Revolta dos Posseiros, de 1957, no Sudoeste do Estado, como sócio de umas companhias que tentavam vender terras aos colonos por meio de contratos ilegais, além de ser o governador do Estado e ter a responsabilidade de resolver a questão. O lado que estava contra Lupion - o dos posseiros - saiu vitorioso da Revolta. Com isso, o episódio causou desgaste político para o governador. Não era surpresa, portanto, que os curitibanos estivessem insatisfeitos. As greves eram frequentes, como a dos ferroviários e a dos industriais, o crescimento dos subúrbios despoletava, e a desigualdade social se tornava acachapante na capital.
A “Guerra do Pente” em fatos
Praça Tiradentes, Curitiba. Terça feira, dia 8 de dezembro de 1959, fim de tarde.
Os pontos de ônibus abarrotados de trabalhadores voltando para casa. Os bares, lotados. Os comércios, fechando-se. No Bazar Centenário, uma loja de utensílios e demais bugigangas que ficava ao lado da Pernambucanas, bem em frente à Praça, entrou Antônio Tavares, subtenente da Polícia Militar do Paraná. Ao comprar um pente simples para uso próprio (daqueles que os homens do século passado sempre tinham em seu bolso), ele requisitou a nota fiscal. Mas Ahmed Najar, dono da loja, se recusou a dá-la, provavelmente pelo valor ínfimo do produto, 15 cruzeiros, sendo que o valor mínimo para emitir a nota era 50 cruzeiros. [1]
[1] Na época, o governador Moisés Lupion criou a campanha “Seu Talão Vale 1 Milhão”, para aumentar a arrecadação de impostos. Aquele que reunisse 3 mil cruzeiros em notas ficais poderia trocá-las por um cupom e assim concorrer ao sorteio de 1 milhão de cruzeiros. O primeiro sorteio foi no dia 1 de dezembro daquele ano.
Foi aí que começou o tumulto. Frente à recusa de Najar, Tavares proferiu uma série de insultos ao imigrante libanês, e ambos iniciaram uma briga. Logo em seguida, o subtenente foi arremessado para fora da loja e teve a sua perna quebrada. Vendo o ato, muitos homens que estavam no bar ao lado, o “Bar Rei”, e outros que estavam perto do Bazar, invadiram o estabelecimento e o depredaram por completo. Ahmed Najar, apesar da ajuda de outros comerciantes árabes, foi agredido. Em meio ao caos, as lojas vizinhas, de sírios e libaneses, também foram invadidas e saqueadas.
O conflito durou até a uma da madrugada e se espalhou pela Praça Tiradentes. Centenas de pessoas se revoltavam e atacavam as lojas, até que as tropas da polícia e dos bombeiros chegaram para contê-los, com armas de choque, cavalaria e gás lacrimogêneo. A revolta então se esvaiu. No dia seguinte, porém, ela retomou a todo vapor. Quem nos dá uma panorama da tragédia é o professor Jamil Zugueib Neto:
“Em torno das 9 horas, ouviu-se um grito de “quebra” na praça, e repentinamente a turba explodiu reiniciando as depredações. Cenas bárbaras aconteceram, como o libanês que em frente de sua loja atirou ao chão na tentativa de fazer recuar a horda. O efeito foi o contrário, e este acabou por ser arrastado pela turba por mais de uma quadra a socos e pontapés. Foi internado em estado grave no hospital. Todo o centro da cidade foi tomado pela confusão: pedras, correrias, apupos e busca-pés espocavam na cidade.”
Por conta disso, o governador do Estado, Moisés Lupion, pediu a intervenção do Exército para conter a revolta. Até tanques foram utilizados, embora um deles, já avariado, tenha sido empurrado pelos próprios manifestantes.
O retorno à "normalidade" não foi pacífico, como era de se esperar. Jornais da capital, como o Diário do Paraná, denunciaram a ação violenta das forças policiais na tentativa de conter a guerra. Foram vítimas da repressão tanto comerciantes que tentavam defender suas lojas quanto jornalistas que exerciam seu trabalho noticiando o acontecimento.
Apesar do imprevisto uso dos tanques, o efeito foi imediato. À tarde, o tumulto já estava contido, mas os militares permaneceram na Praça até o dia seguinte, quando finalmente a paz foi restaurada. O motivo de retorno à calmaria foi incerto, mas uma das possibilidades é a de que a morte do provável sucessor de Lupion, o senador do PTB Abilon de Sousa Naves, tenha causado comoção geral e arrefecido as tensões.
O saldo negativo desse embate foi inegável. Cerca de duas mil pessoas se revoltaram. Centenas de casas comerciais (maioria árabe) foram depredadas, saqueadas e até queimadas (número que varia de 12 a 181, de acordo com os testemunhos). Dezenas de pessoas, incluindo Ahmed Najar, foram detidas, e outras tantas hospitalizadas, como o subtenente Antônio Tavares. Assim, a “Guerra do Pente”, como ficou popularmente conhecida, transformou-se num dos principais causos curitibanos de violência civil.
Análise das motivações da Guerra
Tendo em vista o contexto citado de insatisfação popular e instabilidade econômica, muitos pesquisadores, como o professor Carlos Alberto Antunes, explicam que a “Guerra do Pente”, na verdade, foi uma válvula de escape social. A violência nela observada teria sido uma oportunidade da classe trabalhadora exprimir com veemência a sua revolta reprimida.
Mas acreditamos que só isso não dá conta de justificar o fenômeno do pente. Segundo Zugueib e o pesquisador João Bosco de Oliveira Borges, houve um forte caráter xenofóbico nas ações vistas na Praça Tiradentes. E, para isso, eles se valem de fontes jornalísticas de época e testemunhos de pessoas que vivenciaram a guerra. De acordo com eles, os revoltosos gritavam “O Brasil é de brasileiro, não de estrangeiro” e “Viva o Brasil”.
Diz Zugueib:
“Além de gritos e xingamentos explícitos à colônia árabe, ouviram-se refrões: ‘Queremos justiça: o Brasil é de brasileiros, não de estrangeiros’. E também: ‘Queremos justiça. Quem manda nesta terra somos nós’. Em certo momento do quebra-quebra, um grupo virou uma carrocinha de verduras, mas a colocaram de pé novamente quando gritaram que a carroça não era de ‘turco’”.
Isso fica ainda mais explícito em dois casos ocorrido nos mesmos dias da “Guerra do Pente”. O primeiro foi no meio da noite do dia 8. Nesta ocasião, numa casa afastada do centro, a família libanesa Kaluf comemorava o ordenamento de Emir, filho do patriarca e rico comerciante Kaluf. De rompante, vários revoltosos chegaram ao local e depredaram os carros, proferindo xingamentos xenófobos.
O segundo diz respeito aos atos na Tiradentes. Apesar do conflito iniciar numa loja árabe, mais de 100 lojas foram atacadas sem motivo algum, sendo a maioria de descendentes ou de imigrantes sírios e libaneses. A esses árabes, o motim chamava de “turcos”, nome com sentido generalizante e pejorativo, e que era repetido pelos próprios jornais da época.
Por isso, a revolta dos habitantes de Curitiba pode ter expressado um descontentamento político reprimido, mas também representou um sentimento de ódio aos imigrantes árabes e muçulmanos, que estavam em Curitiba desde, pelo menos, a década de 1930.
Texto de Gustavo Pitz e Gabriel Brum Perin
Referências
Jamil Zugueib Neto. "Libaneses na “Guerra do Pente” em Curitiba - Sofrimento étnico e integração cultural". Instituto da Cultura Árabe, 2010.
Disponível em:
https://icarabe.org/artigos/libaneses-na-guerra-do-pente-em-curitiba-sofrimento-etnico-e
João Bosco de Oliveira Borges. "QUANDO CURITIBA PERDEU A CABEÇA: UMA ETNOGRAFIA DA CONTROVÉRSIA EM TORNO DA “GUERRA DO PENTE". Dissertação de mestrado em Antropologia Social, UFPR, 2014.
https://www.youtube.com/watch?v=X6RyaRiKJFw
Diário da Tarde, ed. 20.225, 9 de dez. de 1959. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=800074&Pesq=%22pente%22&pagfis=95285
Diário do Paraná, ed. 1.426, 9 de dez. de 1959. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=761672&pasta=ano%20195&pesq=&pagfis=30284
Diário do Paraná, ed. 1.427, 10 de dez. de 1959. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=761672&pasta=ano%20195&pesq=&pagfis=30308
A Guerra do Ponte foi uma revolta ocorrida em Curitiba no ano de 1959. Leva esse nome porque o acontecimento que serviu como estopim para o conflito envolvia a venda de um pente por parte de um comerciante libanês. Antes de falar sobre a Guerra em si traremos um pouco do contexto da época, para melhor compreender a situação.
Contextualização histórica: da insatisfação popular à xenofobia
Era 1959. O Brasil vivia uma grave crise inflacionária e econômica no mandato do Presidente da República Juscelino Kubitschek. A população estava insatisfeita com o desemprego, com o aumento do preço da cesta básica, com a estagnação dos salários e com as notícias de corrupção que envolviam a construção da cidade de Brasília.
No Paraná, os habitantes questionavam o governo de Moysés Lupion, que estava em seu segundo mandato (1955 - 1960) e orquestrava escusos negócios. Comprovadamente, o governador se valia de seu cargo público para obter vantagens econômicas junto às companhias de terra do interior do Estado.
Lupion era parte envolvida na Revolta dos Posseiros, de 1957, no Sudoeste do Estado, como sócio de umas companhias que tentavam vender terras aos colonos por meio de contratos ilegais, além de ser o governador do Estado e ter a responsabilidade de resolver a questão. O lado que estava contra Lupion - o dos posseiros - saiu vitorioso da Revolta. Com isso, o episódio causou desgaste político para o governador. Não era surpresa, portanto, que os curitibanos estivessem insatisfeitos. As greves eram frequentes, como a dos ferroviários e a dos industriais, o crescimento dos subúrbios despoletava, e a desigualdade social se tornava acachapante na capital.
A “Guerra do Pente” em fatos
Praça Tiradentes, Curitiba. Terça feira, dia 8 de dezembro de 1959, fim de tarde.
Os pontos de ônibus abarrotados de trabalhadores voltando para casa. Os bares, lotados. Os comércios, fechando-se. No Bazar Centenário, uma loja de utensílios e demais bugigangas que ficava ao lado da Pernambucanas, bem em frente à Praça, entrou Antônio Tavares, subtenente da Polícia Militar do Paraná. Ao comprar um pente simples para uso próprio (daqueles que os homens do século passado sempre tinham em seu bolso), ele requisitou a nota fiscal. Mas Ahmed Najar, dono da loja, se recusou a dá-la, provavelmente pelo valor ínfimo do produto, 15 cruzeiros, sendo que o valor mínimo para emitir a nota era 50 cruzeiros. [1]
[1] Na época, o governador Moisés Lupion criou a campanha “Seu Talão Vale 1 Milhão”, para aumentar a arrecadação de impostos. Aquele que reunisse 3 mil cruzeiros em notas ficais poderia trocá-las por um cupom e assim concorrer ao sorteio de 1 milhão de cruzeiros. O primeiro sorteio foi no dia 1 de dezembro daquele ano.
Foi aí que começou o tumulto. Frente à recusa de Najar, Tavares proferiu uma série de insultos ao imigrante libanês, e ambos iniciaram uma briga. Logo em seguida, o subtenente foi arremessado para fora da loja e teve a sua perna quebrada. Vendo o ato, muitos homens que estavam no bar ao lado, o “Bar Rei”, e outros que estavam perto do Bazar, invadiram o estabelecimento e o depredaram por completo. Ahmed Najar, apesar da ajuda de outros comerciantes árabes, foi agredido. Em meio ao caos, as lojas vizinhas, de sírios e libaneses, também foram invadidas e saqueadas.
O conflito durou até a uma da madrugada e se espalhou pela Praça Tiradentes. Centenas de pessoas se revoltavam e atacavam as lojas, até que as tropas da polícia e dos bombeiros chegaram para contê-los, com armas de choque, cavalaria e gás lacrimogêneo. A revolta então se esvaiu. No dia seguinte, porém, ela retomou a todo vapor. Quem nos dá uma panorama da tragédia é o professor Jamil Zugueib Neto:
“Em torno das 9 horas, ouviu-se um grito de “quebra” na praça, e repentinamente a turba explodiu reiniciando as depredações. Cenas bárbaras aconteceram, como o libanês que em frente de sua loja atirou ao chão na tentativa de fazer recuar a horda. O efeito foi o contrário, e este acabou por ser arrastado pela turba por mais de uma quadra a socos e pontapés. Foi internado em estado grave no hospital. Todo o centro da cidade foi tomado pela confusão: pedras, correrias, apupos e busca-pés espocavam na cidade.”
Por conta disso, o governador do Estado, Moisés Lupion, pediu a intervenção do Exército para conter a revolta. Até tanques foram utilizados, embora um deles, já avariado, tenha sido empurrado pelos próprios manifestantes.
O retorno à "normalidade" não foi pacífico, como era de se esperar. Jornais da capital, como o Diário do Paraná, denunciaram a ação violenta das forças policiais na tentativa de conter a guerra. Foram vítimas da repressão tanto comerciantes que tentavam defender suas lojas quanto jornalistas que exerciam seu trabalho noticiando o acontecimento.
Apesar do imprevisto uso dos tanques, o efeito foi imediato. À tarde, o tumulto já estava contido, mas os militares permaneceram na Praça até o dia seguinte, quando finalmente a paz foi restaurada. O motivo de retorno à calmaria foi incerto, mas uma das possibilidades é a de que a morte do provável sucessor de Lupion, o senador do PTB Abilon de Sousa Naves, tenha causado comoção geral e arrefecido as tensões.
O saldo negativo desse embate foi inegável. Cerca de duas mil pessoas se revoltaram. Centenas de casas comerciais (maioria árabe) foram depredadas, saqueadas e até queimadas (número que varia de 12 a 181, de acordo com os testemunhos). Dezenas de pessoas, incluindo Ahmed Najar, foram detidas, e outras tantas hospitalizadas, como o subtenente Antônio Tavares. Assim, a “Guerra do Pente”, como ficou popularmente conhecida, transformou-se num dos principais causos curitibanos de violência civil.
Análise das motivações da Guerra
Tendo em vista o contexto citado de insatisfação popular e instabilidade econômica, muitos pesquisadores, como o professor Carlos Alberto Antunes, explicam que a “Guerra do Pente”, na verdade, foi uma válvula de escape social. A violência nela observada teria sido uma oportunidade da classe trabalhadora exprimir com veemência a sua revolta reprimida.
Mas acreditamos que só isso não dá conta de justificar o fenômeno do pente. Segundo Zugueib e o pesquisador João Bosco de Oliveira Borges, houve um forte caráter xenofóbico nas ações vistas na Praça Tiradentes. E, para isso, eles se valem de fontes jornalísticas de época e testemunhos de pessoas que vivenciaram a guerra. De acordo com eles, os revoltosos gritavam “O Brasil é de brasileiro, não de estrangeiro” e “Viva o Brasil”.
Diz Zugueib:
“Além de gritos e xingamentos explícitos à colônia árabe, ouviram-se refrões: ‘Queremos justiça: o Brasil é de brasileiros, não de estrangeiros’. E também: ‘Queremos justiça. Quem manda nesta terra somos nós’. Em certo momento do quebra-quebra, um grupo virou uma carrocinha de verduras, mas a colocaram de pé novamente quando gritaram que a carroça não era de ‘turco’”.
Isso fica ainda mais explícito em dois casos ocorrido nos mesmos dias da “Guerra do Pente”. O primeiro foi no meio da noite do dia 8. Nesta ocasião, numa casa afastada do centro, a família libanesa Kaluf comemorava o ordenamento de Emir, filho do patriarca e rico comerciante Kaluf. De rompante, vários revoltosos chegaram ao local e depredaram os carros, proferindo xingamentos xenófobos.
O segundo diz respeito aos atos na Tiradentes. Apesar do conflito iniciar numa loja árabe, mais de 100 lojas foram atacadas sem motivo algum, sendo a maioria de descendentes ou de imigrantes sírios e libaneses. A esses árabes, o motim chamava de “turcos”, nome com sentido generalizante e pejorativo, e que era repetido pelos próprios jornais da época.
Por isso, a revolta dos habitantes de Curitiba pode ter expressado um descontentamento político reprimido, mas também representou um sentimento de ódio aos imigrantes árabes e muçulmanos, que estavam em Curitiba desde, pelo menos, a década de 1930.
Texto de Gustavo Pitz e Gabriel Brum Perin
Referências
Jamil Zugueib Neto. "Libaneses na “Guerra do Pente” em Curitiba - Sofrimento étnico e integração cultural". Instituto da Cultura Árabe, 2010.
Disponível em:
https://icarabe.org/artigos/libaneses-na-guerra-do-pente-em-curitiba-sofrimento-etnico-e
João Bosco de Oliveira Borges. "QUANDO CURITIBA PERDEU A CABEÇA: UMA ETNOGRAFIA DA CONTROVÉRSIA EM TORNO DA “GUERRA DO PENTE". Dissertação de mestrado em Antropologia Social, UFPR, 2014.
https://www.youtube.com/watch?v=X6RyaRiKJFw
Diário da Tarde, ed. 20.225, 9 de dez. de 1959. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=800074&Pesq=%22pente%22&pagfis=95285
Diário do Paraná, ed. 1.426, 9 de dez. de 1959. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=761672&pasta=ano%20195&pesq=&pagfis=30284
Diário do Paraná, ed. 1.427, 10 de dez. de 1959. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=761672&pasta=ano%20195&pesq=&pagfis=30308
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