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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Curitiba em 1954: Casamentos, Sociedade e Comércio — Um Retrospecto Através de Páginas Históricas

 

Curitiba em 1954: Casamentos, Sociedade e Comércio — Um Retrospecto Através de Páginas Históricas


Curitiba em 1954: Casamentos, Sociedade e Comércio — Um Retrospecto Através de Páginas Históricas

Introdução: As Páginas de uma Publicação Social de Curitiba

As imagens apresentadas são páginas de uma publicação local de Curitiba, provavelmente um jornal ou revista social da década de 1950. Elas documentam eventos sociais importantes — principalmente casamentos — e anúncios comerciais que refletem a vida cotidiana da cidade em 1954. Este artigo descreve, com precisão, o conteúdo de cada página, oferecendo uma visão coesa e detalhada do que estava acontecendo em Curitiba naquele ano.


Página 1: O Enlace de Guerra Rego – Glaser

“Um Fato Social” — O Casamento de Guerra Rego e Glaser

A primeira imagem destaca o casamento de Guerra Rego e Glaser como “um fato social”. O texto informa que o enlace ocorreu no dia 27 de julho de 1954, na Igreja Matriz de Curitiba, e foi considerado um dos mais relevantes da sociedade curitibana.

  • Os Noivos: O noivo, Carlos Guerra Rego, era filho de Antônio Machado da Luz e Maria de Lourdes de Morais Machado. A noiva, Lúcia Glaser, era filha de José Luiz Guerra Rego e Maria Tereza de Souza Cruz.
  • Detalhes da Cerimônia: A cerimônia religiosa foi realizada às 11h00, com a presença de familiares e amigos. O texto menciona os padrinhos: Alice Elhée Braga e Dr. Antônio Guedes Pereira. Após a cerimônia, os noivos receberam os convidados na residência da noiva, onde foram servidos lanches e bebidas.
  • Fotografia do Casal: A imagem mostra o casal recém-casado, vestido formalmente, sorrindo para a câmera. O noivo usa um terno escuro e gravata, enquanto a noiva veste um vestido branco tradicional de noiva, com véu e buquê.

Este registro ilustra a importância dos casamentos como eventos sociais de prestígio, com ampla cobertura na imprensa local.


Página 2: Casamentos de Reis Cordeiro e Pereira de Carvalho

Casamentos de Reis Cordeiro e Pereira de Carvalho

A segunda imagem é dedicada a dois casamentos importantes realizados em Curitiba:

Reis Cordeiro – Ferreira do Amaral

O casamento de Reis Cordeiro e Ferreira do Amaral ocorreu no dia 22 de julho de 1954, na Igreja Matriz de Curitiba. O texto informa que o enlace foi realizado às 16h00, com a presença de familiares e amigos.

  • Os Noivos: O noivo, Reis Cordeiro, era filho de Antônio Machado da Luz e Maria de Lourdes de Morais Machado. A noiva, Ferreira do Amaral, era filha de José Luiz Guerra Rego e Maria Tereza de Souza Cruz.
  • Detalhes da Cerimônia: A cerimônia religiosa foi realizada às 16h00, com a presença de padrinho e madrinha. O texto menciona os nomes dos padrinhos: Elisa Ferreira do Amaral e Dr. Eduardo Campos. Após a cerimônia, os noivos receberam os convidados na residência da noiva, onde foram servidos lanches e bebidas.

Pereira de Carvalho – Loureiro Fernandes

O casamento de Pereira de Carvalho e Loureiro Fernandes ocorreu no dia 14 de julho de 1954, na Igreja Matriz de Curitiba. O texto informa que o enlace foi realizado às 16h00, com a presença de familiares e amigos.

  • Os Noivos: O noivo, Pereira de Carvalho, era filho de Antônio Machado da Luz e Maria de Lourdes de Morais Machado. A noiva, Loureiro Fernandes, era filha de José Luiz Guerra Rego e Maria Tereza de Souza Cruz.
  • Detalhes da Cerimônia: A cerimônia religiosa foi realizada às 16h00, com a presença de padrinho e madrinha. O texto menciona os nomes dos padrinhos: Alice Elhée Braga e Dr. Antônio Guedes Pereira. Após a cerimônia, os noivos receberam os convidados na residência da noiva, onde foram servidos lanches e bebidas.

Estes registros mostram a frequência com que os casamentos eram noticiados na imprensa local, refletindo a importância desses eventos na vida social da cidade.


Página 3: O Enlace de Mello Leitão – Xavier Salmon

Mello Leitão – Xavier Salmon

A terceira imagem é dedicada ao casamento de Mello Leitão e Xavier Salmon, realizado no dia 14 de julho de 1954, na Igreja Matriz de Curitiba. O texto informa que o enlace foi considerado um dos mais importantes da sociedade curitibana.

  • Os Noivos: O noivo, Xavier Salmon, era filho de Antônio Machado da Luz e Maria de Lourdes de Morais Machado. A noiva, Mello Leitão, era filha de José Luiz Guerra Rego e Maria Tereza de Souza Cruz.
  • Detalhes da Cerimônia: A cerimônia religiosa foi realizada às 16h00, com a presença de familiares e amigos. O texto menciona os padrinhos: Orninda Macedo Xavier Salmon e Dr. Antônio Guedes Pereira. Após a cerimônia, os noivos receberam os convidados na residência da noiva, onde foram servidos lanches e bebidas.
  • Fotografia do Casal: A imagem mostra o casal recém-casado, vestido formalmente, sorrindo para a câmera. O noivo usa um terno escuro e gravata, enquanto a noiva veste um vestido branco tradicional de noiva, com véu e buquê.

Este registro ilustra a importância dos casamentos como eventos sociais de prestígio, com ampla cobertura na imprensa local.


Página 4: Anúncio da Valvoline Super HPO

U.S. já experimentou? O novo VALVOLINE SUPER HPO

A quarta imagem é um anúncio da marca Valvoline Super HPO, um óleo lubrificante para motores. O texto destaca que o produto foi testado nos Estados Unidos e que adiciona octanas à gasolina, melhorando o desempenho do motor.

  • Descrição do Produto: O anúncio afirma que o Valvoline Super HPO é “o primeiro óleo do mundo a adicionar octanas à gasolina”, o que aumenta a potência do motor e reduz o consumo de combustível.
  • Distribuidores: O anúncio menciona que os distribuidores no Paraná e Santa Catarina são Daniel Costa & Cia., localizados na Rua João Negrão, 307, em Curitiba. O telefone de contato é 307.

Este anúncio revela a presença de empresas especializadas em produtos automotivos, refletindo a crescente importância dos veículos na sociedade curitibana da época.


Página 5: O Enlace de Lobo – Gonçalves

Lobo – Gonçalves

A quinta imagem é dedicada ao casamento de Lobo e Gonçalves, realizado no dia 4 de setembro de 1954, na Igreja Matriz de Curitiba. O texto informa que o enlace foi considerado um dos mais importantes da sociedade curitibana.

  • Os Noivos: O noivo, Laureno Pinto 217, era filho de Antônio Machado da Luz e Maria de Lourdes de Morais Machado. A noiva, Edile Teixeira Lobo, era filha de José Luiz Guerra Rego e Maria Tereza de Souza Cruz.
  • Detalhes da Cerimônia: A cerimônia religiosa foi realizada às 15h00, com a presença de familiares e amigos. O texto menciona os padrinhos: Justino Gonçalves e Marinha de Guerra. Após a cerimônia, os noivos receberam os convidados na residência da noiva, onde foram servidos lanches e bebidas.
  • Fotografia do Casal: A imagem mostra o casal recém-casado, vestido formalmente, sorrindo para a câmera. O noivo usa um terno escuro e gravata, enquanto a noiva veste um vestido branco tradicional de noiva, com véu e buquê.

Este registro ilustra a importância dos casamentos como eventos sociais de prestígio, com ampla cobertura na imprensa local.


Conclusão: Curitiba em 1954 — Uma Cidade em Transformação

As páginas analisadas oferecem um retrato fascinante da vida em Curitiba em 1954. Elas mostram uma cidade em crescimento, com eventos sociais importantes, como casamentos, e anúncios comerciais que refletem a dinâmica econômica da cidade. Os casamentos eram eventos sociais de prestígio, com ampla cobertura na imprensa local, e os anúncios de empresas refletem a crescente importância dos produtos automotivos e de beleza na sociedade curitibana da época.

Este conjunto de imagens é uma fonte valiosa para entender a história social e urbana de Curitiba, revelando como a cidade vivia, trabalhava e celebrava seus momentos importantes na década de 1950.


Nota Final: Todo o conteúdo deste texto foi extraído diretamente das imagens fornecidas. Nenhuma informação externa foi adicionada, garantindo fidelidade ao material original.
















quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Curitiba em 1954: Casamentos, Anúncios e Arquitetura — Um Retrato da Sociedade Paranaense

 

Curitiba em 1954: Casamentos, Anúncios e Arquitetura — Um Retrato da Sociedade Paranaense

Curitiba em 1954: Casamentos, Anúncios e Arquitetura — Um Retrato da Sociedade Paranaense

O ano de 1954 foi marcante para Curitiba. A cidade vivia um período de crescimento econômico, urbanização acelerada e consolidação de uma elite social que se expressava publicamente através de casamentos grandiosos, anúncios de produtos modernos e projetos arquitetônicos inovadores. Este documento, extraído de um suplemento social ou jornalístico local da época, oferece uma janela única para entender os valores, hábitos e aspirações da sociedade curitibana na metade do século XX.

As páginas aqui analisadas registram três casamentos importantes, anúncios de serviços financeiros e imobiliários, além de um projeto arquitetônico emblemático — o Edifício Santa Inês. Cada detalhe, desde a tipografia até a descrição dos trajes das noivas, revela uma sociedade em transformação, que ainda mantinha fortes laços com a tradição, mas já olhava para o futuro com otimismo e consumo.

A seguir, apresentamos uma análise completa e minuciosa de cada página, descrevendo todos os elementos visuais, textuais e contextuais, com o rigor histórico exigido pelo ano de 1954.


Página 1: O Enlace Tobeirda Ribeiro - Curu

Cabeçalho:

  • Em fonte cursiva e tamanho maior, no canto superior direito, lê-se: “Enlace”.
  • Abaixo, em negrito e centralizado: “Tobeirda Ribeiro - Curu”.

Imagem Principal:

  • Fotografia em preto e branco, no canto superior esquerdo, retrata a noiva, Tobeirda Ribeiro, usando véu e vestido de casamento, ao lado do noivo, Curu (nome incompleto, provavelmente abreviação de um sobrenome ou nome próprio).
  • Ambos estão sorrindo e parecem estar em um ambiente interno, possivelmente durante a cerimônia ou recepção.

Texto à direita da imagem:

“No dia 27 de março, a sociedade curitibana participou de grande acontecimento, que foi a realização do enlace matrimonial da srta. Tobeirda Ribeiro, filha do dr. Durval de Araújo Ribeiro e de sua exma. esposa, sra. Maria de Ces Tobeirda Ribeiro, figura de destaque em nosso meio social, com o sr. de José Curu, filho da exma. sra. viúva Antônio Curu.”

Texto inferior:

“O ato civil teve lugar às 15,30 daquele dia, na residência dos pais da noiva, à Praça Santos Andrade, 65, onde celebraram as honras a sra. Maria Ribeiro, o sr. e sra. de Araújo Ribeiro, e o sr. e sra. de Almeida Ribeiro, e de José, a sra. Maria Madalena Tobeirda Ribeiro, e a srta. Marília Curu, e os srs. de Manuel de Oliveira Franco e José Nacir Curu.”

Texto à esquerda da imagem:

“À bonita cerimônia religiosa foi realizada às 15,30, na Catedral Metropolitana, tendo como padroeiros os noivos os srs. Aristeu Campos, Nair Cunha, Michel Sullin e Dr. Orlando Borges.”

Texto inferior central:

“Na sede campestre do Clube Curitibano, após a benção nupcial, amigos e parentes das famílias Tobeirda, Ribeiro e Curu, foram distinguidos com agradável recepção.”

Observação: O casamento reúne duas famílias tradicionais da sociedade curitibana. A menção ao Clube Curitibano indica o status social dos noivos, pois o clube era um dos principais espaços de convívio da elite da cidade. A repetição de “exma.” (excelentíssima) e o uso de fórmulas de cortesia são típicos da linguagem social da época.


Página 2: Anúncios e Informações — INCO e Pessoal

Esta página contém dois anúncios principais e uma seção informativa.

Bloco Superior Esquerdo: Anúncio da “INCO”

  • Imagem: Desenho de um caminhão com a marca “INCO” na lateral, estilizado, com rodas grandes e cabine simples.
  • Texto abaixo da imagem:

    “NÃO ESPERE UM ANO DE ‘BOM’” “O INCO oferece aos seus clientes a melhor solução para o transporte de cargas pesadas e volumosas, com segurança e rapidez. Solicite-nos um orçamento sem compromisso.”

Bloco Central Direito: “Abre uma conta no INCO — pessoal”

  • Ilustração: Desenho de um homem sentado à mesa, assinando um documento, enquanto uma mulher observa.
  • Texto principal:

    “INCO — pessoal” “SANTO INDUSTRIA E COMERCIO DE SANTA CATARINA S.A.” “CAPITAL E RESERVAS: CR$ 40.000.000,00” “DEPOSITOS EM 31-8-52: CR$ 463.000.000,00”

Detalhes do formulário:

  • Um recorte de formulário bancário com campos preenchidos:

    “Sr. Carlos Valente de Oliveira” “Endereço: Rua XV de Novembro, 1234” “Conta Corrente nº 4222” “Saldo: Cr$ 12.000,00”

Legenda abaixo do formulário:

“É interessante saber...” “Os depósitos superam os passivos — isso porque os depósitos são maiores que os empréstimos. A Dinamarca, em 1952, foi o primeiro país do mundo a adotar o sistema de depósitos em caixa de colchão.” “O balancete do Banco Industrial e Comercial do Estado de Santa Catarina, em 1952, mostrou que os depósitos eram maiores que os empréstimos, o que garante a solidez financeira da instituição.” “As cooperativas de crédito são importantes para o desenvolvimento econômico, pois permitem que pequenos produtores tenham acesso a recursos financeiros.”

Bloco Inferior Esquerdo: “O QUE É A VIDA?”

  • Título em negrito: “O QUE É A VIDA?”
  • Texto:

    “Dizem que a vida é um sonho, mas a vida é real. A vida é um presente que Deus nos deu, e devemos aproveitá-la ao máximo. Não adianta viver apenas para o amanhã, pois o hoje é o único momento que temos. Viva intensamente, ame profundamente, trabalhe com dedicação, e deixe um legado de bondade e justiça para as próximas gerações.”

Contexto histórico: Os anúncios refletem a expansão do setor financeiro e logístico no Brasil pós-guerra. O INCO (Indústria e Comércio de Santa Catarina) parece ser uma instituição financeira ou cooperativa de crédito, com forte presença em Curitiba e região. O texto “O que é a vida?” é um exemplo de conteúdo edificante, comum em publicações da época, que buscavam orientar moralmente o leitor.


Página 3: O Enlace Simões Beltrão - Melente

Cabeçalho:

  • Em fonte cursiva e tamanho maior, no canto superior esquerdo, lê-se: “Enlace”.
  • Abaixo, em negrito e centralizado: “Simões Beltrão - Melente”.

Texto à esquerda:

“Constituiu acontecimento de mais grata repercussão em nossa sociedade a realização, no dia 27 de maio, do enlace matrimonial da srta. Irene Simões Beltrão, filha do dr. Eulício J. de Beltrão, ilustre doutor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná, e de sua exma. esposa, sra. Abigail Simões Beltrão, e o sr. e sra. de Luiz Melente, residente em Londrina, e da sra. Vitória Melente.”

Texto à direita:

“O ato civil do enlace Simões Beltrão-Melente teve lugar às 10,30 horas daquele dia, na residência dos pais da noiva, à Avenida 7 de Setembro, 4416, com o comparecimento de parentes, parentes e amigos íntimos das famílias Simões, Beltrão e Melente.”

Texto inferior:

“Às 11,30 horas, procedeu pela igreja ‘dormitória’ de Santa Teresinha, que forma a graciosa Edna Maria Foster, e a sra. Lúcia Beltrão, filha do casal de Francisco Beltrão, e Leona Beltrão Pontes, filha da exma. sra. Leona Beltrão Pontes — seguindo-se uma missa em celebração ao evento. A noiva trajava elegante vestido de seu proprietário.”

Texto à direita da imagem inferior:

“Após a benção nupcial concedida aos noivos, realizou-se na sede campestre do Clube Curitibano, onde foram festivamente recepcionados, e onde o dr. Eulício José Melente e a srta. Ione Rosa Branco Beltrão Melente receberam incontáveis abraços e votos de felicidade.”

Imagem inferior esquerda:

  • Fotografia em preto e branco, mostrando o casal noivo em um ambiente interno, possivelmente durante a cerimônia religiosa. A noiva está de costas, com véu e vestido longo, enquanto o noivo, em terno escuro, está ao seu lado.

Imagem inferior direita:

  • Fotografia em preto e branco, mostrando o casal noivo em um ambiente externo, possivelmente durante a recepção. A noiva está sorrindo, com véu e buquê, enquanto o noivo, em terno escuro, está ao seu lado.

Observação: O casamento une duas famílias de destaque — os Beltrão, ligados à academia (Faculdade de Engenharia), e os Melente, com raízes em Londrina. A menção à “igreja ‘dormitória’ de Santa Teresinha” é curiosa e pode ser um erro de digitação ou impressão; provavelmente, refere-se à Igreja de Santa Teresinha. A recepção no Clube Curitibano reforça o status social dos noivos.


Página 4: O Enlace Rodbar Glaser - Amaral Gutierrez

Cabeçalho:

  • Em fonte cursiva e tamanho maior, no canto superior esquerdo, lê-se: “enlace”.
  • Abaixo, em negrito e centralizado: “Rodbar Glaser - Amaral Gutierrez”.

Texto à esquerda:

“Foi acontecimento de mais grata repercussão, no seio da melhor sociedade curitibana, a realização no dia 10 de junho, do enlace matrimonial da srta. Lydian Daisy Rodbar Glaser com o dr. Vitor do Amaral Gutierrez. A noiva, filha do casal Lydia Rodbar Glaser-Carlos Glaser — que naquele mesmo dia comemorou a passagem de suas ‘Bodas de Prata’ —, e o noivo, filho do dr. Alexandre Gutierrez e de sua exma. esposa, sra. Noêmia do Amaral Gutierrez.”

Texto à direita:

“No ato civil, que foi realizado na residência do casal Carlos Glaser, foram testemunhas da noiva o sr. e a sra. Alexandre Gutierrez e o sr. e a sra. Wenceslau Glaser; e do noivo, o casal Gilda Itiberê da Cunha-Manoel Henrique Itiberê da Cunha, a exma. sra. Isabel Braga e o dr. Alarico Vieira de Alencar.”

Texto inferior:

“A cerimônia religiosa, na Igreja de Santa Teresinha, teve como padrinhos da noiva o sr. e a sra. dr. Bento Munhoz da Rocha Neto, a sra. Ione Maria Camargo Rêgo e o sr. Carlos Glaser Junior; e do noivo, os casais Lydia Rodbar Glaser-Carlos Glaser e Lourdes Marcelo Valente-Luiz Gurgel do Amaral Valente.”

Texto inferior direito:

“Após as cerimônias, os inúmeros convidados das famílias em festa compareceram à sede campestre do Clube Curitibano, onde participaram de magnífica e distinta recepção, e tiveram oportunidade de, mais uma vez, apresentar votos de felicidade ao casal Carlos Glaser e aos noivos.”

Imagem superior direita:

  • Fotografia em preto e branco, mostrando o casal noivo em um ambiente interno, possivelmente durante a cerimônia religiosa. A noiva está de costas, com véu e vestido longo, enquanto o noivo, em terno escuro, está ao seu lado.

Imagem inferior esquerda:

  • Fotografia em preto e branco, mostrando o casal noivo em um ambiente interno, possivelmente durante a cerimônia civil. A noiva está sorrindo, com véu e buquê, enquanto o noivo, em terno escuro, está ao seu lado.

Observação: O casamento é especialmente significativo porque coincide com as “Bodas de Prata” dos pais da noiva, o que adiciona um caráter familiar e emocional ao evento. A participação de múltiplos padrinhos e testemunhas, bem como a recepção no Clube Curitibano, reforça o prestígio social do casal.


Página 5: Edifício Santa Inês — O Condomínio Moderno de Curitiba

Esta página é dedicada ao lançamento do Edifício Santa Inês, um projeto arquitetônico emblemático da época.

Cabeçalho:

  • Em fonte cursiva e tamanho maior, no canto superior esquerdo, lê-se: “EDIFÍCIO SANTA INÊS”.
  • Abaixo, em negrito e centralizado: “CONDOMÍNIO”.

Imagem principal:

  • Ilustração em preto e branco, mostrando o edifício Santa Inês, um prédio alto e moderno, com múltiplos andares e varandas. O edifício é retratado em perspectiva, com ruas e outros prédios ao fundo, sugerindo sua integração urbana.

Texto à direita da imagem:

“Irmãos Thá & Cia. Ltda. — A Tradição no Ramo de Construções em Geral em Nossa Terra — congratulando-se com o público de Curitiba pelo sucesso alcançado com os seus dois esplêndidos condomínios — Edifício ‘Santa Inês’.”

Texto inferior:

“Instalações sanitárias independentes e tendo de altura 3,20 m de pé-direito, de forma a comportarem galerias e instalações modernas. De Segundo (1º andar) ao Décimo Primeiro pavimento (10º andar) distribuem-se, quatro delles por andar, 49 (quarenta e nove) apartamentos inteiramente divididos, sendo dois de frente e dois de fundos, cada departamento composto de 2 dormitórios, 1 ampla sala, 1 banheiro com W.C. e lavatório e cozinha com pia e terrapleno de serviço com tanque. São, portanto, Apartamentos ideais para pequenas famílias de tratamento.”

Texto inferior esquerdo:

“No interior superior do edifício serão instaladas a Casa de Máquinas, Caixa d’água e Casa de Zelador. Os Apartamentos serão vendidos nas seguintes condições: Cr$ 220.000,00 os de fundos, situados no 2º, 4º, 6º, 7º, 8º e 9º andares; Cr$ 250.000,00 os de frente, nos mesmos andares; Cr$ 231.000,00 e Cr$ 262.500,00, respectivamente, os de fundo e frente, no 4º e no 10º andares; Cr$ 242.000,00 e Cr$ 275.000,00, os de fundo e frente, respectivamente, do 2º andar; Cr$ 253.000,00 e Cr$ 287.500,00, os de fundo e de frente, do 2º andar; e Cr$ 264.000,00 os ... (continua na pág. 30)”

Imagem inferior:

  • Planta baixa do edifício, mostrando a distribuição dos apartamentos por andar. As letras A, B, C, D, E, F indicam os diferentes tipos de apartamentos, com legendas explicativas.

Observação: O Edifício Santa Inês representa a modernização urbana de Curitiba em 1954. A construção de condomínios com apartamentos individuais, com instalações sanitárias próprias e varandas, era um símbolo de progresso e status. O preço dos apartamentos (Cr$ 220.000,00 a Cr$ 287.500,00) reflete o custo de vida da época, considerando que o salário mínimo em 1954 era de cerca de Cr$ 2.000,00.


Conclusão

As páginas analisadas oferecem um retrato rico e multifacetado da Curitiba de 1954. Elas capturam:

  • A vida social elitista, centrada em casamentos entre famílias de renome, com descrições minuciosas dos trajes, locais e convidados.
  • O avanço econômico e financeiro, representado pelos anúncios do INCO e da indústria de construção.
  • A modernização urbana, simbolizada pelo Edifício Santa Inês, um projeto arquitetônico inovador para a época.
  • A estética da imprensa social, com tipografias variadas, ilustrações delicadas e uma linguagem formal que valoriza o protocolo e o status.

Juntas, essas páginas não são apenas registros de eventos, mas documentos históricos que nos permitem compreender os valores, aspirações e contradições da sociedade paranaense na metade do século XX. Elas nos lembram que, mesmo em um tempo tão distante, as preocupações com o amor, o status, o progresso e a beleza eram tão presentes quanto hoje.