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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Sensacional foto de um navio cargueiro estaleirado no antigo Porto D'Água (foto 1), em Paranaguá, em 1912, publicada na revista curitibana "Olho da Rua"

 Sensacional foto de um navio cargueiro estaleirado no antigo Porto D'Água (foto 1), em Paranaguá, em 1912, publicada na revista curitibana "Olho da Rua"


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Foto 1. - O antigo Porto D'Água que, mais tarde, torna-se o atual Porto de Paranaguá.

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Foto 2. - Local do antigo Porto de Nossa Senhora do Rosário, frontal ao velho Mercado de Paranaguá.
Foto: Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá.

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Foto 3. - Algum tempo depois, o Porto foi mudado de lugar, para onde hoje está instalado o guincho, no Rio Itiberê.
Foto: Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá.

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Foto: 4. - O antigo Porto D'Água, na Baía de Paranaguá, agora ampliado, em 1935, recebe o nome Porto Dom Pedro II. O navio Almirante Saldanha atracado no dia da sua inauguração.
Sensacional foto de um navio cargueiro estaleirado no antigo Porto D'Água (foto 1), em Paranaguá, em 1912, publicada na revista curitibana "Olho da Rua".
O extenso trapiche de madeira, bem como a lama visível em suas proximidades, revelam a falta de calado para o atraque, exigindo dos marinheiros grande habilidade e dependência das marés. Da mesma forma, a falta de equipamentos apropriados para o embarque e desembarque de mercadorias, mostra o grande esforço despendido pelo pessoal de capatazia que carregava a maioria das cargas em seus lombos.
O porto começou sua história nos fins do século 16, em um primeiro e modesto atracadouro que foi construído pelos primeiros colonizadores no Rio Itiberê, chamado Porto de Nossa Senhora do Rosário. (foto 2)
Em 1872, ainda no Rio Itiberê, seu atracadouro foi mudado de local e inaugurado com o nome de Dom Pedro II, administrado por particulares. (foto 3)
Mais tarde as atividades passaram para o outro lado da cidade, na Baía de Paranaguá, no lugar então conhecido como Porto dos Gatos (ou Enseada dos Gatos), visto o terreno ter pertencido a Manoel Borba Gato, descendente do Bandeirante José Borba Gato, porém prevaleceu o nome Porto D'Água.
Em 1917, o Governo do Paraná passou a administrar o Local que foi rebatizado de Dom Pedro II, e recebeu melhorias que possibilitaram sua ascensão a maior Porto sul-brasileiro. Sua inauguração aconteceu em 17 de março de 1935, com a atracação do Navio “Almirante Saldanha” (foto 4).
Provavelmente as pessoas presentes naquele bonito domingo de 1935 não imaginariam que o navio-escola Almirante Saldanha, primeira embarcação a lançar suas escadas no novo Porto, seria apenas o marco inicial de uma história de superação e da grande importância dele para o desenvolvimento do Estado do Paraná.

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domingo, 26 de março de 2023

1934. O terminal do SYNDICATO CONDOR, em Paranaguá, já usando hidro aviões trimotores JUNKERS JU-52.

 1934. O terminal do SYNDICATO CONDOR, em Paranaguá, já usando hidro aviões trimotores JUNKERS JU-52.

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Em baixo, as instalações da empresa aérea SYNDICATO CONDOR, em PARANAGUÁ, cuja linha costeira fez escala na cidade de 1928 a 1938, ligando-a a SANTOS, RIO DE JANEIRO e restante de sua malha aérea.

 Em baixo, as instalações da empresa aérea SYNDICATO CONDOR, em PARANAGUÁ, cuja linha costeira fez escala na cidade de 1928 a 1938, ligando-a a SANTOS, RIO DE JANEIRO e restante de sua malha aérea.


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quarta-feira, 22 de março de 2023

Quando criança, morava na rua Domingos Peneda, em Paranaguá, e quase no final dela, havia uma fábrica de lápis da Fritz Johansen, Inaugurada em 1951, cujo local era chamado de "Casqueiro",

 Quando criança, morava na rua Domingos Peneda, em Paranaguá, e quase no final dela, havia uma fábrica de lápis da Fritz Johansen, Inaugurada em 1951, cujo local era chamado de "Casqueiro",

A INVENÇÃO DO LÁPIS
Quando criança, morava na rua Domingos Peneda, em Paranaguá, e quase no final dela, havia uma fábrica de lápis da Fritz Johansen, Inaugurada em 1951, cujo local era chamado de "Casqueiro", devido à grande quantidade de resíduos de madeira que lá existia. O lápis era fabricado com a madeira das árvores de nome "Caixeta", então muito abundantes nas ilhas e costa litorânea do Paraná.
Os nativos, chamados "caiçaras", eram contratados para a extração da caixeta nos recônditos litorâneos onde moravam. Ela era extraída de locais próximos da beirada dos rios, cujas toras eram arrastadas e empilhadas junto a um ancoradouro improvisado, onde as grandes lanchas (chamadas de baleeiras) atracavam e eram carregadas com a nobre madeira. Alguns fornecedores/extrativistas mais evoluídos, estendiam trilhos em meio à Mata Atlântica costeira, pelos quais deslizavam um vagonete/caçamba, facilitando a extração dessa madeira de características especiais, de grande leveza, maciez e bela cor clara.
Nos fundos da nossa casa, havia um alto barranco que fazia divisa com o rio Itiberê, por onde passavam as lanchas da fábrica de lápis, carregadas com as toras de caixeta. Lá, do alto, ficava a apreciar aquela bucólica paisagem do rio, ladeado por seus manguezais, anotando o nome de cada lancha que passava em direção ao "Casqueiro".
A fábrica de lápis estava instalada próxima a margem do rio, e era composta de diversos barracões, só com telhados, sem paredes, tipo bangalôs, onde moças e senhoras executavam artesanalmente a seleção/montagem das tabuinhas cortadas, para formar o lápis.
Em outros bangalôs, homens operavam maquinários de serraria para desmembrar as toras, tirando suas costaneiras até chegar à etapa de formar as tabuinhas e palitos. Eu gostava de andar entre os bangalôs, excitado em ver acontecer como um pedaço de madeira bruta era transformada em lindos lápis com seus grafites.
Próximo da fábrica, havia um aterro de restos de madeiras rejeitadas que formavam uma alta montanha de serragem, tabuinhas e palitos rejeitados, que encontravam-se em meio à serragem que queimava dia-e-noite. Sorrateiramente, eu ia até lá e selecionava centenas de tabuinhas, palitos e outros tipos de madeira cortada, e levava-os para casa para fazer meus carrinhos, barquinhos e outras engenhocas. Fazia, também, revólverezinhos de madeira, para brincar parodiando os seriados faroestes Daniel Boone, Bonanza e outros.
Em 1977, a serraria foi vendida à um empresário parnanguara que manteve a produção das tabuinhas e fornecia à A.W. Faber-Castell.
Falando em lápis, vamos fazer uma breve viagem através da história do lápis:
Na antiguidade clássica, tanto gregos quanto romanos já utilizavam instrumentos parecidos com o lápis: eram barrinhas redondas de chumbo que serviam para traçar linhas, desenhar e escrever. No século 12, surgiu um lápis feito com a mistura de estanho e chumbo, conhecido como "lápis de prata" e depois foi muito usado por artistas como Albert Dürer, Jan Van Eyck e Leonardo da Vinci.
O lápis moderno apareceu no século 16, depois da descoberta das primeiras jazidas de grafite na Inglaterra. No entanto, até hoje em inglês o lápis grafite é chamado de "lead pencil" que quer dizer lápis de chumbo, provavelmente por causa da influência da cultura greco-latina.
Inicialmente as barras de grafite eram cortadas em pedaços e embrulhadas em cordões ou em pele de ovelha. Depois o grafite passou a ser encaixilhado e colado dentro de pequenas ripas de madeira, cujo formato final era moldado manualmente. No século17, carpinteiros da cidade alemã de Nuremberg começaram a produzir lápis, cujo monopólio foi desfeito no século seguinte por oficinas familiares como a de Kaspar Faber (1761), nome de fabricante de lápis que chegou até nossos dias.
Em 1795, o químico francês Nicholas Jacques Conté desenvolveu e patenteou o processo moderno de produção de lápis, misturando grafite em pó com argila que, depois de moldados eram endurecidos em alta temperatura, o que possibilitou o desenvolvimento de diversos graus de dureza do grafite. As inovações que se seguiram estão mais ligadas à industrialização da produção de lápis com a introdução de tornos e maquinários que aumentariam drasticamente a velocidade da produção e melhorariam a exatidão da forma (tubular ou hexagonal) e o acabamento.
"Os primeiros lápis, como são conhecidos hoje, vieram das montanhas de Cumberland (Inglaterra), onde foi encontrada a primeira mina de grafite. Em função da cor semelhante, acreditou-se ter encontrado chumbo. Somente no final do século 18, o químico Karl Wilhelm Scheele comprovou cientificamente, que o grafite era um elemento próprio (carbono) e não um derivado do chumbo.
O grafite da mina inglesa de Cumberland foi de tal forma explorado, que os ingleses passaram a proibir sua exploração sob ameaça de pena de morte. A qualidade do grafite inglês e os lápis com ele produzidos foram desvalorizando-se cada vez mais.
E somente por possuir o monopólio do mercado é que a Inglaterra conseguiu vender seus lápis de má qualidade por um preço ainda alto. Para fazer com que o grafite durasse mais, eles adicionavam a ele cola, borracha, cimento etc.
O lápis surge na Alemanha pela primeira vez em 1644 na agenda de um Oficial de Artilharia. Em 1761 na aldeia de Stein, perto de Nuremberg, Kaspar Faber inicia sua própria fábrica de produção de lápis na Alemanha.
Decisivo para o desenvolvimento da indústria de lápis na Alemanha foi a ação revolucionária, para aquela época, de Lothar Von Faber - bisneto de Kaspar Faber, e que se tornaria conselheiro real no século 19. Através de Lothar Von Faber, a região de Nuremberg desenvolve-se como o centro da produção de lápis na Alemanha.
A partir de 1839 ocorre um aperfeiçoamento do chamado processo de fabricação do grafite, com a adição de argila; uma invenção quase paralela do francês Conté e do austríaco Hartmuth no final do século 18. A partir de então, argila e grafite moídos são misturados até formarem uma pequena vara e depois queimados.
Através da mistura de argila com grafite tornou-se então possível fabricar lápis com diferentes graus de dureza. Lothar Von Faber aumenta a capacidade de produção de sua fábrica. Após a construção de um moinho de água, a serragem e entalhamento da madeira passam a ser mecanizados e uma máquina a vapor torna a fabricação ainda mais racional. Desta forma está aberto o caminho para a indústria de grande porte.
Em 1856, Lothar adquire uma mina de grafite na Sibéria, não muito distante de Irkutsk, que produzia o melhor grafite da época. O "ouro negro", como o grafite era chamado, era transportado por terra nas costas de renas ao longo de caminhos inóspitos e acidentados. Somente ao chegar a cidade portuária, o material podia ser enviado de navio para locais mais distantes.
Lothar Von Faber realizou ainda mais uma proeza, bastante incomum para aquele tempo: ele manteve seu nome nos lápis que fabricava. Assim nascia na Alemanha os primeiros artigos de escrever com marca registrada. Lothar Von Faber é considerado o criador dos lápis hexagonais e, além disso, foi ele que estabeleceu as normas relativas ao comprimento, à grossura e ao grau de dureza destes artigos, as quais foram incorporadas por quase todos os outros fabricantes do mundo. Deste modo, os "lápis Faber", eram já na metade do século 19, sinônimo de qualidade por excelência. Ao mesmo tempo, já havia um igual cuidado em relação à alta qualidade das etiquetas, da apresentação dos catálogos e das embalagens.
Outras fábricas de lápis em Nuremberg seguiram o exemplo da Faber. Ao longo do século 19, foram fundadas empresas como a Staedler, a Schwan e a Lyra entre outras e, assim, Nuremberg passou a contar no final do século 19 com cerca de 25 fábricas de lápis, as quais produziam anualmente até 250 milhões de lápis no valor de 8,5 bilhões de marcos alemães. Somente a Faber, como o maior empresa do ramo, empregava 1.000 funcionários. Assim a liderança mundial na fabricação de lápis passou a ser inteiramente da Alemanha e concentrou-se em Nuremberg e seus arredores.
É interessante observar a precoce e imediata internacionalidade neste ramo de negócios: a partir de 1849, Faber fundou filiais em Nova York, Londres, Paris, Viena e São Petersburgo. Seu sucesso na comercialização destes produtos se estendeu até o Oriente Médio e mais tarde à China. Para se proteger das constantes tentativas de roubo de nome, ele entregou ao Parlamento alemão em 1874 uma petição para o registro de produtos de marca. Em 1875 esta lei foi sancionada, fazendo de Faber o pioneiro na uniformização da lei de registro de marcas na Alemanha.
Dos tempos pioneiros até os dias de hoje, tanto a qualidade quanto a forma de produção dos lápis de grafite e dos lápis de cor, foram sendo cada vez mais aprimoradas. Embora a forma e a aparência externa dos lápis tenham sido mantidas iguais até os nossos dias, não é possível comparar os lápis fabricados antigamente com a pureza e seriedade com que os artigos atuais são produzidos.
No entanto, com uma produção de mais de 1,8 bilhões de lápis de madeira por ano, a Faber-Castell continua sendo atualmente, a mais importante fabricante de lápis do mundo." (*)
* Extraído de: Faber Castell/Wikipédia / fotos, internet
Paulo Grani

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Nos fundos da nossa casa, havia um alto barranco que fazia divisa com o rio Itiberê, por onde passavam as lanchas da fábrica de lápis, carregadas com as toras de caixeta. Lá, do alto, ficava a apreciar aquela bucólica paisagem do rio, ladeado por seus manguezais, anotando o nome de cada lancha que passava em direção ao "Casqueiro".

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A fábrica de lápis estava instalada próxima a margem do rio, e era composta de diversos barracões, só com telhados, sem paredes, tipo bangalôs, onde moças e senhoras executavam artesanalmente a seleção/montagem das tabuinhas cortadas, para formar o lápis.

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Linha de produção, setor de lixamento

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Setor de secamento.

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Setor de montagem das caixas.