domingo, 2 de outubro de 2022

CRIAÇÃO DO ASILO SÃO LUIZ, EM CURITIBA

 CRIAÇÃO DO ASILO SÃO LUIZ, EM CURITIBA

CRIAÇÃO DO ASILO SÃO LUIZ, EM CURITIBA
No dia 1º de Janeiro de 1919, a chegada do menor Luiz Antenor Lazzarotti, encaminhado pela Santa Casa de Misericórdia (depois de batizado pelo padre Mauricio Dumand), inaugura a ação das Irmãs da Congregação de São José, nessa direção.
Luiz, nome do primeiro menino asilado, será também o nome do Asilo. Luizinho, como era chamado pelas Irmãs, tinha apenas 2 anos de idade, foi deixado aos cuidados das Irmãs depois da morte dos pais por gripe espanhola.
Assim, a criação do Asilo São Luiz aconteceu devido a situação de abandono de vários menores que ficaram desamparados devido a epidemia da gripe espanhola de 1918. Meninos e jovens foram encaminhados para um local improvisado, em uma pequena casa anexa ao Colégio São José, que era administrado pelas Irmãs de São José de Chambéry. A criação do Asilo São Luiz foi oficializada por Dom João Francisco Braga seis meses depois, em 21 de junho de 1919.
As meninas órfãs eram encaminhadas para o Orfanato do Cajuru, que já existia há vários anos e era administrado pelas mesmas religiosas. A Congregação das Irmãs de São José estava no Paraná há mais de uma década e exercia atividades de assistência aos doentes e necessitados e ações educacionais.
A prática educativa, como complemento inseparável da educação religiosa, seria ação fundamental que as Irmãs desenvolveriam no Asilo São Luiz desde sua organização; educação primária e cursos profissionalizantes – uma tentativa de possibilitar para os menores uma inserção social digna, segundo padrões cristãos.
Em 1931, com 12 anos, Luiz, que havia feito curso de marcenaria é transferido para a Escola de Reforma do Estado, instituição destinada à regeneração de menores infratores.
(Compilado de gazetadopovo.com.br)
Paulo Grani.
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O grande grupo de meninos órfãos de Curitiba, em atendimento no ano de 1926.
Foto: Acervo Paulo José Costa.

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Oficina de Sapataria.
Foto: Acervo ASL

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Oficina de Marcenaria
Foto: Acervo ASL
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Predio do Asilo de Órfãos São Luiz, em 1923.
Arquivo ASL.

Oficina de Alfaiataria.
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Nesta quadra a fábrica de Pianos Essenfelder mantinha as madeiras que usava na fabricacão de seus afinadíssimos pianos.

 Nesta quadra a fábrica de Pianos Essenfelder mantinha as madeiras que usava na fabricacão de seus afinadíssimos pianos.

Nesta quadra a fábrica de Pianos Essenfelder mantinha as madeiras que usava na fabricacão de seus afinadíssimos pianos.
A foto, da década de 1960, mostra o conjunto de instalações que havia no Bacacheri, necessárias ao trato da madeira; desde estoques, serraria para cortes, gradeamento para secagem, colagem, prensa e outros processos até a madeira estar pronta para ser enviada à fábrica que ficava no bairro Juvevê.
(Foto: Acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani

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Antiga Escola Agronômica de Curitiba, anos 1920. Situava-se no bairro do Bacacheri, onde hoje é o Sindacta. (Foto: Acervo Wagner Wolf) Paulo Grani

 Antiga Escola Agronômica de Curitiba, anos 1920. Situava-se no bairro do Bacacheri, onde hoje é o Sindacta.
(Foto: Acervo Wagner Wolf)
Paulo Grani


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Esta foto fazia parte de uma coleção do sr. Eduardo Sallum que, de próprio punho, anotou no verso: "frente ao frigorífico Baggio". Portanto, esse caminho é a atual Av. Erasto Gaertner e, sob esta ponte passam as águas do rio Bacacheri.

 Esta foto fazia parte de uma coleção do sr. Eduardo Sallum que, de próprio punho, anotou no verso: "frente ao frigorífico Baggio". Portanto, esse caminho é a atual Av. Erasto Gaertner e, sob esta ponte passam as águas do rio Bacacheri.

O registro fotográfico é fundamental para podermos discernir um determinado local antes e após a intervenção humana.
A maioria dos curitibanos, hoje, sequer poderia imaginar que essa fenomenal paisagem dos anos 1920, com imensos pinheirais, nos mostra um dos caminhos que os tropeiros usavam para levar tropas e mercadorias descendo a serra do mar, até ao litoral.
Esta foto fazia parte de uma coleção do sr. Eduardo Sallum que, de próprio punho, anotou no verso: "frente ao frigorífico Baggio". Portanto, esse caminho é a atual Av. Erasto Gaertner e, sob esta ponte passam as águas do rio Bacacheri.
A sequência dessa estrada é hoje o início da rua Monteiro Tourinho e, portanto, o monte que se vê ao fundo são os altos da Vila Tinguí.
(Foto: Acervo Paulo José da Costa)
Paulo Grani

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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

***Serra do Mar ao fundo. Provavelmente seja a região onde hoje temos o Jardim Social. *** Ano 1942. Coleção de Arnaldo Lippmann.

 ***Serra do Mar ao fundo. Provavelmente seja a região onde hoje temos o Jardim Social. ***
Ano 1942.
Coleção de Arnaldo Lippmann.


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— Praça Eufrásio Correia, com vista para os belos Quiosques que existiam na Cidade para venda de doces, tabaco e também para efetuar jogos. Década de 1920

 — Praça Eufrásio Correia, com vista para os belos Quiosques que existiam na Cidade para venda de doces, tabaco e também para efetuar jogos. Década de 1920


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Etapa final da construção do Colégio Estadual do Paraná, em março de 1948. O entorno do prédio ainda mantinha as características primitivas do terreno. (Foto: Acervo CEP) Paulo Grani

 Etapa final da construção do Colégio Estadual do Paraná, em março de 1948. O entorno do prédio ainda mantinha as características primitivas do terreno.
(Foto: Acervo CEP)
Paulo Grani


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INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA LINHA DE BONDES DE CURITIBA Em 08/11/1887

 INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA LINHA DE BONDES DE CURITIBA
Em 08/11/1887

INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA LINHA DE BONDES DE CURITIBA
Em 08/11/1887, após laborioso trabalho de implantação dos trilhos, aparelhamento dos vagões, contratação de funcionários e treinamento das mulas e burros, a cidade engalanou-se para desfrutar o primeiro serviço de transporte coletivo de Curitiba.
Adiante a histórica descrição dos acontecimentos, registrada nas páginas da Gazeta Paranaense, daquele dia:
"Com notável esplendor e majestosa imponência, teve lugar ante-ontem a inauguração da linha de bonde desta capital. Pouco depois das 11 horas da manhã partiram da estação central da empresa quatro wagons de passageiros e um adrede preparado para música, que era ocupado pela excelente banda do 2º Corpo de Cavalaria.
No primeiro carro iam o presidente da província, o chefe da polícia e o tenente ajudante de ordens e os representantes dos jornais Dezenove de Dezembro, Diário Popular, República e Gazeta Paranaense. Diversas casas da rua Trajano (B.do Rio Branco) estavam embandeiradas. Chegados os wagons à porta do grande salão, ficaram repletos de convidados e acionistas, em cujo número estão incluídas distintíssimas senhoras de nossa sociedade.
Daí dirigiram-se para o boulevard 2 de julho, onde reside o inteligente e laborioso industrial, o sr. Comendador Francisco Fontana, que preparou uma recepção condigna do acontecimento. Da ponte que fronteia o passeio público até a casa desse distinto cavalheiro, estava a rua adornada de arcos, bandeiras, galhardetes e flores. Tocava aí a banda do 3º Regimento. foi servido um copo d'água, findo o qual Sua Excia. o Presidente da Província, em conciso e patriótico discurso, declarou inaugurada a linha de bondes desta capital, por cujo motivo se congratulava com a população curitibana e com o digno incorporador e gerente da empresa, o sr. Boaventura Fernandes Clapp, a quem por sua atividade extraordinária, lúcida inteligência e admirável tino, mais que a ninguém se deve a realidade desse civilizador melhoramento.
Falou depois o sr. Antonio Ricardo do Nascimento que, com os senhores Antônio Augusto Ferreira de Moura e José Carvalho de Oliveira formavam a comissão nomeada pela Câmara Municipal para representá-la nesse festim do progresso e da civilização. Em seguida o Sr. Clapp, visivelmente comovido, justamente emocionado, agradeceu o significativo e distinto concurso de senhoras e cavalheiros que abrilhantaram a festa, animando-o a continuar a servir esta bela província, à qual já deu seu coração, e declarou manis que aquele de grata satisfação apagava os dissabores que lhe custou a realização de seu desideratum.
Coincidência digna de nota: foi inaugurada a linha de bonds, que representa o progresso, em frente à casa de um estrangeiro que foi há pouco tempo galardoado pelo Governo Imperial, por serviços prestados a nossa província.
Dai seguiram os bonds para o Batel, sendo nesse trajeto, nomeadamente na rua do Mato Grosso em diante, entusiasticamente aclamados. Das janelas e das portas de diversas casas foram jogadas, em profusão, flores sobre os bondes. Por quase toda a parte subiam ao ar girândolas e foguetes. Pouco antes de chegar à chácara do Dr. Muricy foram os bonds recebidos por uma vistosa cavalaria , comandada pelo sr William Withers, o operoso industrial que tanto tem trabalhado pelo progresso de nossa província.
Foi essa uma manifestação muitissimo significativa: eram operários que vinham com a alma sinceramente aberta saudar com eloquência dos homens do trabalho, que só conheciam as vozes do coração, os primeiros bonds que ali chegavam depois de inaugurada a linha, grato prenúncio de uma vida nova e fecunda em brilhantes resultados.
A recepção que tiveram os bonds no Batel foi grandiosa, soberba, digna e por isso a pena do escritor pode apenas esboçar palidamente toda a solene majestade do ato. Flores, bandeiras, arcos, música, foguetes e aclamações delirantes formavam um esplêndido concerto de alegrias. Em frente ao lado do importante estabelecimento do sr Withers erguiam-se arcos artisticamente trabalhados, onde estavam gravadas com flores frases simbólicas e nobres, dentre as quais nos recordamos das seguintes: Indústria e Progresso, Paciência e Perseverança, etc.
Parados os bonds no ponto terminal da linha, foram as pessoas presentes delicadamente convidadas pelo nosso amigo Victorino José Correia a entrarem na casa de sua residência. Serviu-se um profuso copo d'água, durante o qual oraram os senhores Leôncio correia e Jayme Ballão, em nome do povo batelense, aos quais agradeceu com frases elevadas e corretas o sr. Clapp. O nosso amigo, Sr victorino Correia e sua digna e exma. consorte, foram incansáveis em prodigalizar atenções, que a todos penhoraram.
Da casa desse nosso amigo, dirigiu-se a comitiva para a casa do sr Withers, onde teve lugar um suntuoso "lunch", animado por entusiasticos brindes. Falou em nome da imprensa o sr Rocha Pombo, ao qual agradeceu o Sr. Clapp, fazendo salientar a soma de força moral que no seu tempo adveio do auxílio generoso da imprensa e de sua atitude nesta questão.
Oraram mais os srs Leoncio Correia, Nivaldo Braga, Dr. Eduardo Gonçalves, Dr. Generoso Marques, Francisco Carvalho de Oliveira, Exmo Dr. Presidente da Província, Jayme Ballão,
Clapp e Antônio Ricardo do Nascimento, que levantou um brinde de honra a Sua Majestade, o Imperador.
Voltaram os bonds do Batel pouco depois das 2 horas da tarde, sendo precedidos pela garbosa cavalaria. No Batel o nosso amigo Sr. José Francisco Correia ofereceu um lauto e opíparo jantar em honra do grande acontecimento. No regresso dos bonds para a cidade foram dados, pelo povo, as mesmas demonstrações de júbilo. Das 4 horas da tarde em diante principiou a vigorar a tabela.
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Os bonds partiam da estação já repletos de povo e as pessoas que pelas ruas os esperavam não puderam ir ao Batel por falta de lugar.
Às 6 e meia da tarde partiu um bonde conduzindo a harmoniosa banda musical União dos Artistas, que foi entusiasticamente recebida naquelas poéticas e belas paisagens. Tocou na casa do Sr. Withers, que grandemente empenhou que a festa no Batel tivesse o brilho que todos notaram. Aí dansava-se animadamente.
Foi uma festa verdadeiramente soberba a da inauguração da linha de bonds desta capital, que perdurará gratamente por muito tempo na memória de quantos tiveram a oportunidade de assistir."
(Texto extraído da Gazeta Paranaense de 10/11/188).
Paulo Grani.

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Bondinho puxado por mulas, parado em frente a casa do Comendador Francisco Fontana, na Boulevard Dois de Julho, atual Av. João Gualberto.
Foto: Arquivo Público do Paraná.
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No dia da inauguração do serviço de transporte, os bondinhos puxados por mulas, partiam de frente à Estação Ferroviária de Curitiba em direção à Boulevard Dois de Julho e em direção ao Batel.
Foto: curitiba.pr.gov.br
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Aspecto das imediações do ponto final do Batel, da linha de bondinhos puxados por mulas.
Foto: Cartão Postal editado por Júlio Lange, em 1900. Acervo Paulo Jose Costa.

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No início, o serviço dos bondinhos puxados por mulas foi bem recebido pela população que, antes, dependia de andar nas ruas lamacentas de Curitiba.
Foto: Acervo PMC)

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A Universidade Federal do Paraná, pelas lentes de Synval Stocchero, nos anos 60

 Universidade Federal do Paraná, pelas lentes de Synval Stocchero, nos anos 60


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domingo, 25 de setembro de 2022

Em 1928 a neve foi forte em Curitiba. O inverno rigoroso de 1928 traz a neve, que só voltaria a Curitiba em 1975.

 Em 1928 a neve foi forte em Curitiba.
O inverno rigoroso de 1928 traz a neve, que só voltaria a Curitiba em 1975.


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