terça-feira, 18 de outubro de 2022

Guaratuba – Casa Abage

 

Guaratuba – Casa Abage


A Casa Abage, à Av. Coronel Afonso Botelho, em Guaratuba-PR, foi construída entre o final do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Prédio na Av. Coronel Afonso Botelho esquina com R. Prof. Gratulino
Outros Nomes: Casa Abage
Localização: R. Coronel Afonso Botelho, esquina com R. Prof. Gratulino de Freitas – Guaratuba-PR
Número do Processo: 17/66
Livro do Tombo: Inscr. Nº 17-II
Uso Atual: Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo (2019)

Descrição: Não existe documentação a respeito do imóvel, um dos últimos remanescentes do período colonial, embora em termos iconográficos esteja registrado numa aquarela de Debret, de 1827, o que permite situar sua construção entre o final do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX. Trata-se de sobrado de planta quadrada, construído em alvenaria mista, pedra e tijolos, cobertura em telhado de quatro águas, telhas canal, arrematado por beira-seveira. Aberturas com requadros em cantaria, na fachada principal; nas laterais, em madeira, encimados por vergas curvas no primeiro e segundos pisos. Janelas em guilhotina, divididas em quadrículos, e divisórias internas em sistema de pau-a-pique com os vãos preenchidos com barro. Constitui-se, sem dúvida, em significativo exemplar da linhagem de sobrados edificados consoante o partido colonial espalhados pelo país.
O imóvel era utilizado para comércio e moradia. Abandonado em meados da década de 70, rapidamente se deteriorou. Em 1994 foi recuperado e adaptado para restaurante.
Fonte: CPC.

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CPC
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A PRAÇA CARLOS GOMES, em 1918

 A PRAÇA CARLOS GOMES, em 1918


Pode ser uma imagem de 1 pessoa, monumento e ao ar livre

Trevo do Atuba, nos anos 90, em destaque a Antiga Garagem de Ônibus da Penha.

 Trevo do Atuba, nos anos 90, em destaque a Antiga Garagem de Ônibus da Penha.


Pode ser uma imagem de 2 pessoas e estrada

***Um dia calmo na 𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐. Poucos pedestres, apenas um carro estacionado, nenhum Bonde à vista. *** Década de 1920.

 ***Um dia calmo na 𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐. Poucos pedestres, apenas um carro estacionado, nenhum Bonde à vista. ***
Década de 1920.


Pode ser uma imagem de 12 pessoas e ao ar livre

𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐, nos anos 40

 𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐, nos anos 40


Pode ser uma imagem de 4 pessoas, rua e estrada

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Guaratuba – Igreja Matriz de Guaratuba

 

Guaratuba – Igreja Matriz de Guaratuba

A Igreja Matriz de Guaratuba, em Guaratuba-PR, foi tombada por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja Matriz de Guaratuba
Cidade: Guaratuba-PR
Número do Processo: 21-T-1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 13, de 01/04/1938

Descrição: Pequena e singela Igreja Matriz da segunda metade do século XVIII. Nave única e Capela-mor com sacristia lateral e torre sineira construída sobre o corpo desta.
Fonte: Iphan.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome atribuído:
 Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso – Matriz de Guaratuba
Número do Processo: 35/72
Inscrição Tombo: 34-II, de 29/02/1972
Cidade: Guaratuba-PR
Localização:  Praça da Matriz – Paranaguá-PR

Descrição: Em 27 de abril de 1771 o tenente-coronel Afonso Botelho Sampaio de Souza erigiu solenemente a vila nova de São Luiz de Guaratuba como sede do novo termo desmembrado do de Paranaguá. No dia seguinte foi benta a igreja matriz e nela celebrada a primeira missa, pelo padre Bento Gonçalves Cordeiro.
De linhas coloniais muito simples, foi edificada em alvenaria de pedra argamassada e atualmente dividi-se em quatro corpos: nave, capela-mor, sineira, e sacristia. Enquadrada por cunhais, arrematados por coruchéus, ambos em cantaria, a fachada principal é rasgada por portada e das janelas à altura do coro. Todos os requadros da fachada são também em cantaria, vergas e sobrevergas arqueadas. O frontão é movimentado por graciosas curvas e contracurvas e vazado por óculos polilobulado. Encima a cruz também lavrada em cantaria.
Diferente do partido quase sempre adotado na região, a torre sineira, obra do século XIX, se fixa recuada, diante da sacristia, à qual dá aceso através de porta emoldurada por requadro em cantaria com verga e sobreverga arqueadas. Coroando a construção, dois coruchéus em cantaria arrematando empena, emoldurada em pedra lavrada, a qual, de certa forma, repete o motivo ornamental do frontão. ( Aquarela de Debret, feita em 1827, mostra a matriz ainda sem a atual sineira, o que comprova sua posterior edificação).
Nas fachadas laterais, três janelas altas e uma porta central. O interior da igreja é bastante simples, com o piso de tabuado e a nave, em abóbada de berço, tem forro de tábuas corridas, arrematado por cimalha. A igreja, coberta por telhado em duas águas, telha capa-e-canal, apresenta beiral em beira-seveira. Toda a cantaria utilizada na edificação foi trazida, já lavrada, da Ilha do Mel, onde na ocasião estava sendo construída a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, o que faz supor tenha sido o templo projetado pelo tenente-coronel Afonso Botelho Sampaio de Souza.
Fonte: Coordenação do Patrimônio Cultural.

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Coordenação do Patrimônio Cultural
Patrimônio de Influência Portuguesa


Paranaguá – Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

 

Paranaguá – Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas


A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas faz parte do Centro Histórico de Paranaguá-PR. Sua construção em alvenaria de pedra é em estilo barroco.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas
Localização: R. Quinze de Novembro, s/n – Paranaguá – PR
Número do Processo: 455-T-1951
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 391, de 27/02/1967
Descrição: Construção muito simples em alvenaria de pedra, característica da ocupação do litoral paranaense no século XVIII. Frontão curvilineo, cruzeiro encimando-o, óculo central e pináculos laterais. Entre as janelas do coro, tarja com as insígnias da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. A torre, à esquerda da fachada, é construção posterior, datada em 1841.
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.
Fonte: Iphan.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome atribuído:
 Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas
Número do Processo: 222-01/62
Inscrição Tombo: 01-II, de 04/11/1962
Localização: R. XV de Novembro (esquina com R. Presciliano Correa) – Paranaguá-PR

Descrição: A igreja faz parte do Centro Histórico de Paranaguá. Sua construção em alvenaria de pedra é em estilo barroco. Originalmente era composta pela nave, capela-mor, sacristia localizada nos fundos, um cemitério ao lado, possuindo locais para o claustro, para o noviciado e para a oficina. A fachada é enquadrada por cunhais e cimalha em cantaria tendo na altura do coro duas janelas em guilhotina que tem entre elas as insígnias da Ordem Terceira. Destacam-se a portada em pedra, o frontão curvilíneo com um óculo central, pináculos laterais e um cruzeiro encimando-o. A torre localizada à esquerda da fachada, data do primeiro quartel do séc. XIX, é enquadrada por cunhais em massa e base em cantaria, possui sineiras em arco pleno.
Embora a Ordem existisse desde o séc. XVIII, não possuía sede própria e utilizava a Ermida de Nossa Senhora das Mercês para seus ritos religiosos. Cabia a ela realizar a Procissão dos Passos e a Procissão da Penitência na Quarta-feira de Cinzas. Somente em 1764 foi proposta a construção de uma sede para a Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, mas somente após cinco anos as obras tiveram início e sua conclusão data de 1794 faltando ainda as tribunas instaladas em 1798. O templo sofreu obras de conservação durante o século XIX, a Ordem deixou de mantê-la, um incêndio que destruiu seu interior e a prefeitura municipal assumiu sua manutenção.
É o primeiro bem tombado no Livro do Tombo histórico em 1962, o que propiciou obras de restauro entre 1965 a 1968 e novamente entre 1983 e 1984.
Fonte: CPC.

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Rodrigo Sartori Jabur

Paranaguá – Colégio dos Jesuítas

 

Paranaguá – Colégio dos Jesuítas


O Colégio dos Jesuítas, em Paranaguá-PR, foi construído entre 1740/1755, e confiscada pela real fazenda em 1760 após a expulsão dos jesuítas do Brasil.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Colégio dos Jesuítas
Localização: R. Quinze de Novembro, nº 567 – Paranaguá – PR
Número do Processo: 101-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 59, de 24/05/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 105, de 24/05/1938
Uso Atual: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná

Descrição: Imponente construção em três pavimentos, ocupa ¾ de uma quadra às margens do Rio Itiberê no Centro Histórico de Paranaguá. Desenvolve-se em torno de um pátio central. Anexa ao Colégio existiu a igreja, da qual restam hoje as fundações da nave e torre e o arco cruzeiro inserido na parede que limita o atual auditório. Construída entre 1740/1755, foi confiscada pela real fazenda em 1760 após a expulsão dos jesuítas do Brasil. Abriga hoje o Museu de Arqueologia e Etnologia vinculado à Universidade Federal do Paraná.
Fonte: Iphan.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome atribuído:
 Antigo Colégio dos Jesuítas
Número do Processo: 38/72
Inscrição Tombo: 37-II, de 01/03/1972
Localização: R. XV de Novembro – Paranaguá-PR

Descrição: Em 1605, de acordo com Ermelino de Leão, “o Padre Fernão Cardim, superior da casa das Missões em Cananéia – a que mais próxima ficava dos índios carijós de Paranaguá -, enviou os padres João Lobato e Jerônimo Rodrigues para substituir outros missionários no trabalho de catequese no Sul do Brasil “. Entre 1606 e 1640 os jesuítas instalaram no Superagüi, junto ao Varadouro Velho, a primeira casa de missões no território do Paraná atual. Segundo todas as indicações, com o transcorrer do tempo, não satisfeitos com a “casa pobre de Superagüi”, desejaram fosse construído um colégio em Paranaguá.
Da influência desses catequistas iria resultar o estabelecimento dos primeiros templos e colégios católicos ao Sul de Cananéia. Cabe, entretanto, aos jesuítas a quase totalidade do esforço missionário desenvolvido, pelo que se infere da petição da Câmara Municipal de Paranaguá ao provincial da Companhia de Jesus, na qual é solicitada a indicação para aquela vila de seis padres da Ordem, “para que dessem aulas de ensino e latinidade, bem como dogmas de Religião”, em troca de numerário para a compra de escravos e doações de terras para seus estabelecimentos de agricultura e, também, “residência à custa do povo”. Esse “documento” data de 10 de setembro de 1682.
Ainda segundo Ermelino de Leão, “a Câmara de Paranaguá, em nome do povo, fez promessa aos missionários de erigir para a Companhia de Jesus um convento sob a égide de Nossa Senhora das Mercês (a santa da Ilha da Cotinga). A ilha, desde 1548 era motivo de agitada demanda entre a Câmara e o provedor Manoel Lemos Conde e seu filho e sucessor, Antônio Morato.
Fonte: CPC.

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PANORAMA 360 GRAUS

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Iphan
Iphan
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Espirais do Tempo
Rodrigo Sartori Jabur