segunda-feira, 3 de outubro de 2022

"Em primeiro Plano, a Praça Zacarias, com vista parcial da Cidade¨, nos ano 40

 "Em primeiro Plano, a Praça Zacarias, com vista parcial da Cidade¨, nos ano 40


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—"Biblioteca Pública do Paraná¨, na década de 1950. — Foto: Jesus Santoro/MIS-PR

 "Biblioteca Pública do Paraná¨, na década de 1950.
— Foto: Jesus Santoro/MIS-PR


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FLORIANO ESSENFELDER E A PRIMEIRA HÉLICE DE AVIÃO DO BRASIL

 FLORIANO ESSENFELDER E A PRIMEIRA HÉLICE DE AVIÃO DO BRASIL

FLORIANO ESSENFELDER E A PRIMEIRA HÉLICE DE AVIÃO DO BRASIL
"Esse fato aconteceu em 1916, época em que chegara a Curitiba o primeiro avião, pilotado por Cícero Marques, transformando-se logo em novidade geral. Como não havia campo de aviação , foi utilizada a pista de corrida do Prado Velho para que o avião pudesse aterrissar.
Apresentando-se ao público nesse local, Cícero Marques fez uma série de evoluções com o avião e, ao final de uma delas, quando empreendia nova aterrissagem , teve quebrada a hélice do aparelho ao tocar o solo. Na ocasião, não existia outra hélice no Brasil. Para vir da Europa, de navio, a peça levaria cerca de três meses. Foi ai que Jorge Leitner, conhecedor da capacidade artesanal dos Essenfelder, teve a idéia de procurá-los, expondo-lhes o problema. Em companhia do piloto do avião, vieram à Fábrica Essenfelder, mostrando-lhes a hélice quebrada e perguntando-lhes se eram capazes de fazer outra igual. Mesmo não dispondo de tempo suficiente, face ao trabalho na fábrica, Floriano foi quem aceitou o desafio e, depois de examinar detalhadamente a hélice quebrada, reuniu a madeira adequada e começou logo a trabalhar. Entusiasmou-se tanto pelo serviço que passou a executá-lo durante a noite, para ganhar tempo.
Antes que estivesse totalmente pronta, Floriano não deixou que ninguém visse a nova peça, terminando-a em tempo recorde, pouco mais de vinte dias. Para surpresa de todos, aquela hélice aqui construída era mais leve e mais resistente que a original. Aplicada ao avião, a peça foi posta a funcionar, atendendo plenamente às exigências. A tarefa estava cumprida.
Mais tarde, o Governo do Estado fazia igual pedido de outra hélice e Floriano fabricou-a, igual à primeira, tendo sido levada ao Uruguai, onde fez parte da mostra industrial do Paraná, na Exposição Sul-Americana. Em conseqüência dessas exposição, Floriano ganhou um diploma e uma medalha de ouro. O mais importante é que alguns observadores franceses viram o trabalho e, sem muito tardar, chegou uma proposta do Governo Francês, vinda de Paris, pedindo-lhe que construísse um número expressivo de hélices. Ao receber a noticia por telegrama , ponderou e resolveu não atender à solicitação, justificando, segundo palavras de sua esposa, três motivos principais:
1 — Sendo alemão de nascimento, não poderia fabricar hélices para a França, que estava em guerra contra a Alemanha;
2 — 0 Brasil não participava da guerra;
3 — Seu pai não queria que se descuidasse dos afazeres próprios e ele mesmo não admitia se afastar da fábrica de piano, pois nas horas difíceis Floriano era um incansável lutador. A ele se deve grande parcela do sucesso de F. Essenfelder & Cia.
Durante a guerra de 1945, realizou importante trabalho: projetou várias máquinas para produção de pianos, principalmente aquelas destinadas à elaboração de peças dos mecanismos, uma vez que a época não permitia a importação e era de vital importância possuí-las.
O seu grande espírito humanitário fez dele um participante de diversas sociedades filantrópicas, tendo recebido, no dia 06 de maio de 1958, o titulo de "Cidadão Honorário de Curitiba ". Foi agraciado com a "Medalha de Mérito de Santos-Dumont", concedida pelo Ministério da Aeronáutica em 1961. Como desportista, praticou vários esportes e foi um dos atletas do Coritiba Foot Bali Club, destacando-se também em competições de tiro ao alvo e caça.
Nessa época, a imprensa curitibana enalteceu-lhe a personalidade enfocando o fato que lhe proporcionou tão excelso merecimento: "Um dia, quando se compuser devidamente a história do progresso industrial de nossa terra, o nome Essenfelder refulgirá em lugar de honra. [...]" - Texto de Cezar Azevedo (bisneto de Floriano Essenfelder), Solange Essenfelder de Azevedo e outros).
Paulo Grani

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Piloto Cícero Marques e seu aeroplano, com a nova hélice.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.

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Interior da sala de montagem da antiga fábrica, década de 1910.
Foto: Acervo família Essenfelder

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Visita do Presidente do Paraná, Dr. Carlos Cavalcanti, acompanhado por escolta montada, à antiga fábrica de Pianos Essenfelder, década de 1910, sita à antiga Estrada da Graciosa.
(Acervo família Essenfelder)

domingo, 2 de outubro de 2022

Foto do Centro Cívico, feita a partir da rua David Carneiro. A casa a esquerda era de Arthur Franco e ainda existe. A igreja marcada ao fundo é a igreja do Cabral. Década de 20. Curitiba - PR

 Foto do Centro Cívico, feita a partir da rua David Carneiro.
A casa a esquerda era de Arthur Franco e ainda existe.
A igreja marcada ao fundo é a igreja do Cabral.
Década de 20. Curitiba - PR


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Av Cândido de Abreu, em frente ao Shopping Mueller Curitiba. Década de 20. Curitiba PR

 Av Cândido de Abreu, em frente ao Shopping Mueller Curitiba. Década de 20. Curitiba PR


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***Fachada da primeira edificação da Fábrica de Pianos Essenfelder, em Curitiba. *** Por volta da década de 1910.

 ***Fachada da primeira edificação da Fábrica de Pianos Essenfelder, em Curitiba. ***
Por volta da década de 1910.


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CRIAÇÃO DO ASILO SÃO LUIZ, EM CURITIBA

 CRIAÇÃO DO ASILO SÃO LUIZ, EM CURITIBA

CRIAÇÃO DO ASILO SÃO LUIZ, EM CURITIBA
No dia 1º de Janeiro de 1919, a chegada do menor Luiz Antenor Lazzarotti, encaminhado pela Santa Casa de Misericórdia (depois de batizado pelo padre Mauricio Dumand), inaugura a ação das Irmãs da Congregação de São José, nessa direção.
Luiz, nome do primeiro menino asilado, será também o nome do Asilo. Luizinho, como era chamado pelas Irmãs, tinha apenas 2 anos de idade, foi deixado aos cuidados das Irmãs depois da morte dos pais por gripe espanhola.
Assim, a criação do Asilo São Luiz aconteceu devido a situação de abandono de vários menores que ficaram desamparados devido a epidemia da gripe espanhola de 1918. Meninos e jovens foram encaminhados para um local improvisado, em uma pequena casa anexa ao Colégio São José, que era administrado pelas Irmãs de São José de Chambéry. A criação do Asilo São Luiz foi oficializada por Dom João Francisco Braga seis meses depois, em 21 de junho de 1919.
As meninas órfãs eram encaminhadas para o Orfanato do Cajuru, que já existia há vários anos e era administrado pelas mesmas religiosas. A Congregação das Irmãs de São José estava no Paraná há mais de uma década e exercia atividades de assistência aos doentes e necessitados e ações educacionais.
A prática educativa, como complemento inseparável da educação religiosa, seria ação fundamental que as Irmãs desenvolveriam no Asilo São Luiz desde sua organização; educação primária e cursos profissionalizantes – uma tentativa de possibilitar para os menores uma inserção social digna, segundo padrões cristãos.
Em 1931, com 12 anos, Luiz, que havia feito curso de marcenaria é transferido para a Escola de Reforma do Estado, instituição destinada à regeneração de menores infratores.
(Compilado de gazetadopovo.com.br)
Paulo Grani.
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O grande grupo de meninos órfãos de Curitiba, em atendimento no ano de 1926.
Foto: Acervo Paulo José Costa.

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Oficina de Sapataria.
Foto: Acervo ASL

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Oficina de Marcenaria
Foto: Acervo ASL
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Predio do Asilo de Órfãos São Luiz, em 1923.
Arquivo ASL.

Oficina de Alfaiataria.
Foto: Acervo ASL.Nenhuma descrição de foto disponível.

Nesta quadra a fábrica de Pianos Essenfelder mantinha as madeiras que usava na fabricacão de seus afinadíssimos pianos.

 Nesta quadra a fábrica de Pianos Essenfelder mantinha as madeiras que usava na fabricacão de seus afinadíssimos pianos.

Nesta quadra a fábrica de Pianos Essenfelder mantinha as madeiras que usava na fabricacão de seus afinadíssimos pianos.
A foto, da década de 1960, mostra o conjunto de instalações que havia no Bacacheri, necessárias ao trato da madeira; desde estoques, serraria para cortes, gradeamento para secagem, colagem, prensa e outros processos até a madeira estar pronta para ser enviada à fábrica que ficava no bairro Juvevê.
(Foto: Acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani

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Antiga Escola Agronômica de Curitiba, anos 1920. Situava-se no bairro do Bacacheri, onde hoje é o Sindacta. (Foto: Acervo Wagner Wolf) Paulo Grani

 Antiga Escola Agronômica de Curitiba, anos 1920. Situava-se no bairro do Bacacheri, onde hoje é o Sindacta.
(Foto: Acervo Wagner Wolf)
Paulo Grani


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Esta foto fazia parte de uma coleção do sr. Eduardo Sallum que, de próprio punho, anotou no verso: "frente ao frigorífico Baggio". Portanto, esse caminho é a atual Av. Erasto Gaertner e, sob esta ponte passam as águas do rio Bacacheri.

 Esta foto fazia parte de uma coleção do sr. Eduardo Sallum que, de próprio punho, anotou no verso: "frente ao frigorífico Baggio". Portanto, esse caminho é a atual Av. Erasto Gaertner e, sob esta ponte passam as águas do rio Bacacheri.

O registro fotográfico é fundamental para podermos discernir um determinado local antes e após a intervenção humana.
A maioria dos curitibanos, hoje, sequer poderia imaginar que essa fenomenal paisagem dos anos 1920, com imensos pinheirais, nos mostra um dos caminhos que os tropeiros usavam para levar tropas e mercadorias descendo a serra do mar, até ao litoral.
Esta foto fazia parte de uma coleção do sr. Eduardo Sallum que, de próprio punho, anotou no verso: "frente ao frigorífico Baggio". Portanto, esse caminho é a atual Av. Erasto Gaertner e, sob esta ponte passam as águas do rio Bacacheri.
A sequência dessa estrada é hoje o início da rua Monteiro Tourinho e, portanto, o monte que se vê ao fundo são os altos da Vila Tinguí.
(Foto: Acervo Paulo José da Costa)
Paulo Grani

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